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A liderança da categoria motos do Rally Dakar tem um novo nome. Neste domingo (6), o espanhol Joan Barreda Bort teve uma tranquila vitória na segunda etapa da competição e tomou a ponta que era do chileno, Francisco Lopez Contardo. Nos 242 km cronometrados de uma especial na cidade de Pisco, no Peru, o piloto de 29 anos cruzou a linha de chegada após 2h42min31s, pouco mais de três minutos à frente do compatriota, Juan Pedrero Garcia. Em terceiro ficou o australiano Matt Fish.

Na classificação geral, Bort tem 5min36s de vantagem para o português Ruben Faria. O francês Cyril Despres, um dos grandes favoritos ao título, teve uma atuação discreta neste domingo e ficou apenas na 12.ª colocação. Após duas etapas, está na quinta posição, com 8min50s de desvantagem para o líder. Único brasileiro entre as motos, Jean Azevedo foi o 36.º na etapa e no geral está em 37.º, a 25min06s de Bort.

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Entre os carros, o piloto francês Stéphane Peterhansel foi o vencedor da etapa deste domingo, com o tempo de 2h35min38s, e conseguiu assumir a liderança, enquanto que o espanhol Carlos Sainz, um dos favoritos, terminou na 11.ª colocação e agora está pouco na mesma colocação no geral, mais de 16 minutos atrás de Peterhansel. O sul-africano, Giniel De Villiers, foi o segundo na especial de Pisco e é o vice-líder do rali, a 2min38s do francês.

Entre os brasileiros, a melhor dupla neste domingo foi a formada por Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, que ficou com a 21.ª colocação, a 34min28s do líder. No geral, eles estão na mesma posição - 36min58s atrás de Stéphane Peterhansel.

A terceira etapa do Rally Dakar, nesta segunda-feira, será entre Pisco e Nazca, ainda no Peru. A especial terá 243 km cronometrados, representando um deslocamento total de 343 km.

Em um dia de muita festa com a largada promocional em Lima, na capital do Peru, e uma especial de apenas 13 km até a cidade de Pisco, também em território peruano, a 35.ª edição do Rally Dakar teve a sua primeira etapa neste sábado.

Entre as motos, o francês Cyril Despres, tetracampeão da competição, ficou apenas na quinta colocação a 13 segundos do líder, que foi o chileno Lopez Contardo com o tempo de 39min15s. O segundo colocado foi o holandês Frans Verhoeven, somente com cinco segundos a menos. Único representante brasileiro na categoria, Jean Azevedo terminou a especial em 48.º lugar, com o tempo de 1min18s pior que o vencedor da etapa.

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Nos carros, o favorito espanhol Carlos Sainz ficou com a liderança com o tempo exato de 23 minutos. Ele foi oito segundo melhor que o argentino Lúcio Ezequiel Álvarez, que cruzou a linha de chegada em segundo lugar. O francês Guerlain Chicherit ficou em terceiro, a 10 segundos do líder, e o príncipe catariano Nasser Al-Attiyah foi o quinto.

Dos brasileiros, a dupla Guilherme Spinelli e Youssef Haddad ficou em 33.º lugar, a 1min24s do líder. Marco Stroczynski e Kleber Cincea terminaram a especial em 38.º, enquanto que Bruno Sperancini e Thiago de Vargas fecharam na 104.ª colocação.

A organização do Rally Dakar divulgou nesta quarta-feira o percurso detalhado da próxima edição do evento, programada para acontecer entre os dias 5 e 20 de janeiro. Dessa vez, a principal prova off-road do mundo vai começar em Lima, no Peru, e terminará em Santiago, no Chile - além desses dois países, o trajeto de mais de 8,4 mil quilômetros passará pelo interior da Argentina.

Ao todo, 459 veículos estão inscritos para a disputa da próxima edição do Rally Dakar, sendo que são 189 motos, 155 carros, 75 caminhões e 40 quadriciclos - houve um crescimento em relação à prova de 2012, quando foram 443 participantes. E a expectativa dos pilotos é de que o trecho mais complicado do longo percurso seja a passagem pelo Deserto do Atacama, localizado no Chile.

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Criado em 1979, o Rally Dakar passou a ser disputado na América do Sul em 2009, depois que a edição de 2008 precisou ser cancelada por causa da ameaça de ataques terroristas durante o percurso que, até então, acontecia na África. E, segundo revelaram os organizadores nesta quarta-feira, a tendência é que a prova continue nos países sul-americanos nos próximos anos.

"Estamos muito bem no continente. Temos muitos projetos e voltar para a África continua sendo difícil. Atualmente, é impossível imaginar um retorno para a África", afirmou o diretor do Rally Dakar, Etienne Lavigne. Paraguai, Bolívia, Uruguai e Equador são alguns países que podem entrar no percurso futuramente, mas o Brasil, que também está nos planos, não seria no curto prazo.

A organização do Rally Dakar anunciou nesta quarta-feira que Peru, Argentina e Chile voltarão as ser as sedes da prova, que neste ano já foi disputada nos três países. A participação das nações na 35.ª edição da tradicional corrida, marcada para acontecer entre 5 e 20 de janeiro de 2013, foi confirmada pelo diretor do evento, Etienne Lavigne.

Lima, a capital peruana, será o ponto de partida do Rally Dakar de 2013, depois de ter sido a cidade que abrigou a chegada da última edição da prova. Já Santiago, no Chile, foi escolhida para desta vez contar com o encerramento da corrida. Com o anúncio, pela primeira vez a Argentina não abrigará nem a largada nem a chegada do rali. O país agora será palco de um trecho intermediário que passará por San Miguel de Tucumán.

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A América do Sul passou a receber o Rally Dakar em 2009, um ano depois de a edição de 2008 da competição ser cancelada por causa de ameaças terroristas no percurso realizado no noroeste da África. Após a saída da prova do continente africano, o Brasil chegou a ser cogitado como uma das sedes da disputa, mas ainda não será desta vez que o País contará com sua presença em uma fase do tradicional evento.

"A América do Sul voltou a receber um Dakar excepcional este ano e o próximo voltaremos aos três países onde estivemos em janeiro", afirmou Etienne Lavigne ao justificar a manutenção de Peru, Argentina e Chile como sedes do evento.

Lavigne destacou que uma novo percurso foi imaginado para o rali de 2013, depois de "intermináveis descobertas", e ele aposta no sucesso da próxima edição da prova. "Os três maiores países de língua espanhola no mundo serão visitados em uma nova ordem. Peru, Argentina e Chile, explorados em uma viagem de norte ao sul, vão dar ao Dakar um diferente ângulo de ataque na Costa do Pacífico, nas dunas do Atacama e na Cordilheira dos Andes", enfatizou.

Como esperado após a realização da etapa de sábado, dois competidores franceses se consagraram neste domingo como campeões entre as motos e carros da edição de 2012 do Rally Dakar, realizado na América do Sul. Cyril Despres, entre as motos, e Stephane Peterhansel, entre os carros, faturaram o título da prova com o encerramento da especial em Lima.

A etapa deste domingo foi realizada entre as cidades de Pisco e Lima, ambas no Peru, que recebeu pela primeira vez o Rally Dakar. Com uma distância total de 283 quilômetros, a última especial da prova em 2012 teve 254 quilômetros de deslocamento e apenas 29 quilômetros cronometrados.

Despres praticamente assegurou o seu título no sábado ao abrir uma vantagem para o vice-líder Marc Coma. O espanhol sofreu uma penalização de 45 minutos por ter trocado de moto. Neste domingo, o francês apenas "cumpriu tabela" para faturar o seu quarto título do Dakar entre as motos.

O norueguês Pal Anders Ullevalsete venceu a etapa, com o tempo de 22min26, seguido por Coma, que foi 1min08 mais lento. Já Despres ficou apenas na décima posição, 3min51 atrás do vencedor. Mesmo assim, comemorou mais um título. As outras conquistas do francês aconteceram em 2005, 2007 e 2010, sendo apenas a última na América do Sul.

Na classificação geral, Despres terminou com o tempo de 43h38min11, com 53min20 de vantagem para Coma. O português Helder Rodrigues ficou na terceira colocação, mais de uma hora atrás do vencedor. Estreante no Dakar, Felipe Zanol foi o principal destaque brasileiro entre as motos ao concluir a prova na décima colocação, 3h25min56 atrás de Despres.

Com a conquista entre os carros, Peterhansel passa a ter dez títulos do Dakar, sendo que seis entre as motos. A sua conquista também foi quase garantida no sábado, quando abriu uma vantagem de 40 minutos para o espanhol Nani Roma, que ficou na segunda colocação.

Como a etapa deste domingo era muito curta, as chances de alteração na liderança eram remotas. Assim, Peterhansel faturou o título com um tempo total de 14h54min46 e uma vantagem de quase 42 minutos para Roma. O sul-africano Giniel de Villiers ficou na terceira posição, 1h13min25 atrás do vencedor. Jean Azevedo, em 23º lugar, foi o melhor brasileiro entre os carros.

Neste domingo, Peterhansel ficou apenas na décima colocação na etapa final do Dakar. O resultado, porém, foi suficiente para que o francês, campeão nas motos em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998 e nos carros em 2004, 2005 e 2007 comemorasse um novo título.

A etapa final entre os carros foi vencida pelo norte-americano Robby Gordon, com o tempo de 22min43, seguido pelo português Ricardo Leal dos Santos e pelo polonês Krzysztof Holowczyc.

O holandês Gerard De Rooy faturou o título do Rally Dakar entre os caminhões, enquanto o argentino Aljandro Patronelli foi campeão na disputa dos quadriciclos.

O francês Cyril Despres tem tudo para se tornar campeão da edição 2012 do Rally Dakar entre as motos e fazer dobradinha com Stéphane Peterhansel, que dificilmente vai perder o título entre os carros. Os dois tricampeões chegam com boa folga à última etapa, que será disputada no domingo, entre Pisco e Lima, e que terá apenas 29 quilômetros cronometradas.

Despres tem 11min03s de folga sobre o seu principal rival, o espanhol Marc Coma, seu companheiro de equipe na KTM. Neste sábado, o catalão voltou a errar. Ele saiu do trajeto correto e perdeu cerca de 12 minutos com o erro. Coma iniciou esta etapa com 1min15s de vantagem sobre Despres e mantinha-se mais de 6 minutos à frente quando se perdeu. Ao voltar para o caminho correto, já estava 6 minutos atrás do seu principal rival.

Atual campeão, Coma fechou a etapa deste sábado na 18.ª posição, apenas, 13min25 atrás do português Helder Rodrigues, que venceu o trecho entre Nasca e Pisco, no Peru, com o tempo de 3h21min16s. Despres veio logo atrás, apenas 47 segundos atrás do líder. O português é o terceiro colocado geral, com mais de uma hora de diferença para o francês.

Esta foi a segunda vez que Coma errou no rali. Ele liderava a prova até a terceira etapa, quando entrou no trajeto reservado aos carros e, até perceber o desvio e conseguir retornar ao caminho das motos, perdeu 13 minutos. Ali, perdeu a primeira posição para Despres, ficando mais de 10 minutos atrás do rival. Depois, o espanhol recuperaria a ponta, abriria larga vantagem, mas seria prejudicado pela organização da prova, que devolveu 8 minutos a Despres quando este ficou preso em um atoleiro, na oitava etapa. Coma reclamou muito, porque também passou pela lama, mas teve habilidade para não ficar atolado.

A se confirmar o título de Despres, mantém-se o revezamento entre ele o espanhol no topo do pódio. O francês foi campeão em 2005, 2007 e 2010. Coma venceu em 2006, 2008 e 2011 - em 2009, por causa da ameaça de atentados terroristas, o rali foi cancelado.

O melhor brasileiro entre as motos no Dakar é Felipe Zanol, que foi o 12.º na etapa deste sábado e se manteve na 10.ª posição geral. José Hélio Rodrigues está em 19.º e Denisio Nascimento em 24.º, seu melhor desempenho até aqui.

MAIS TETRA - Entre os carros, o francês Stéphane Peterhansel tem tudo para também se tornar tetracampeão, repetindo as conquistas de 2004, 2005 e 2007. O piloto de 46 anos tem 42min57 sobre o espanhol Nani Roma, a uma etapa do fim do rali. Neste sábado, o francês venceu a etapa com 3h09min47s e ganhou mais 22 minutos de folga sobre o catalão. Peterhansel também tem seis títulos entre as motos (1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998), enquanto Roma foi o último campeão antes da dobradinha Despres/Coma.

O piloto espanhol Marc Coma assumiu a liderança das motos no Rally Dakar, após vencer a 12ª etapa, realizada nesta sexta-feira, entre as cidades de Arequipa e Nasca, ambas no Peru. Além da vitória, ele contou com a performance ruim do francês Cyril Despres, que terminou o dia em quarto lugar e caiu para a segunda posição na classificação geral.

Nas últimas seis edições do Rally Dakar, Despres e Coma estão se revezando no lugar mais alto do pódio, com três títulos para cada um. Neste ano, os dois rivais estão disputando a liderança a cada etapa realizada. O francês chegou a abrir mais de 2 minutos de vantagem na primeira colocação, mas perdeu tudo nesta sexta-feira e foi ultrapassado pelo espanhol.

Atual campeão do Rally Dakar, Coma completou o percurso desta sexta-feira, que teve 245 quilômetros de trecho cronometrado, com o tempo de 2h24min38. Assim, ele passou a ter 1min35 de vantagem sobre Despres na classificação geral da prova, após o francês terminar a 12ª etapa em 2h28min35, atrás também dos espanhóis Joan Barreda Bort e Jordi Viladoms.

Melhor brasileiro na disputa das motos, Felipe Zanol conseguiu o 10º lugar nesta sexta-feira, com o tempo de 2h33min56, mantendo a 10ª colocação na classificação geral da prova.

Entre os carros, a vitória nesta sexta-feira foi do piloto norte-americano Robby Gordon, que conseguiu o tempo de 2h14min32. Mas a liderança na classificação geral continua com o francês Stephane Peterhansel, mesmo após a sétima colocação nesta 12ª etapa, quando fez 2h40min59 - agora, está com exatos 20 minutos de vantagem sobre o espanhol Nani Roma.

Neste sábado, acontece a 13ª e penúltima etapa do Rally Dakar, com previsão de 275 quilômetros de trecho cronometrado, entre as cidades de Nasca e Pisco, ambas no Peru.

O Rally Dakar chegou nesta quarta-feira à sua décima etapa e, a cada dia que passa, a disputa entre as motos fica mais emocionante. A liderança segue com Cyril Despres, mas o francês agora vê seu maior rival, o espanhol Marc Coma, apenas 21 segundos atrás. Os dois são tricampeões e, nas últimas seis edições do rali, se revezaram no alto do pódio. Coma é o atual campeão.

A rivalidade que já era grande ganhou ainda mais emoção na etapa de segunda-feira, quando Despres chegou longe de Coma, viu a diferença entre os dois chegar a nove minutos, mas foi favorecido por uma decisão dos organizadores, que devolveram oito minutos ao francês, que perdeu este tempo atolado no início da especial. O espanhol reclamou muito, uma vez que foi habilidoso para escapar do mesmo problema e se sentiu prejudicado. No dia seguinte, Despres assumiria a liderança.

A etapa desta quarta-feira, entre Iquique e Arica, no Chile, foi vencida pelo espanhol Joan Barreda Bort, apenas o 14.º da classificação geral. Coma chegou em segundo, com 2min07 de vantagem sobre Despres, o terceiro. Melhor brasileiro, Felipe Zanol foi o 14.º e subiu para a 12.º colocação geral. José Hélio Rodrigues chegou apenas em 27.º e agora é o 21.º.

Entre os carros, Stéphane Peterhansel é cada vez mais líder. O francês agora tem 19min05 de vantagem sobre o espanhol Nani Roma, que assumiu a segunda colocação ao vencer a etapa desta quarta-feira - Peterhansel chegou em segundo, 21 segundos atrás. O norte-americano Robby Gordon foi apenas o quarto e caiu para o terceiro lugar, 19min51 atrás de Coma.

Só 14 caminhões seguem na disputa do Dakar e o melhor deles é pilotado pelo holandês Gerard De Rooy, que já tem quase uma hora de vantagem sobre Hans Stacey, também da Holanda. André Azevedo é o nono, com 6h23 de atraso em relação a De Rooy.

Cyril Despres e o Marc Coma travam uma das maiores rivalidades do esporte a motor. Hoje companheiros de equipe, a KTM, os dois colecionam três títulos do Rally Dakar cada um. Enquanto o francês foi campeão em 2005, 2007 e 2010, o catalão venceu em 2006, 2008 e 2011 - em 2009 o rali não foi realizado, por ameaças terroristas na África. Na atual edição, os dois brigam minuto a minuto pelo título.

Nesta terça-feira, Despres foi o segundo mais rápido na etapa do dia - de 556 quilômetros entre Antofagasta e Iquique, no Chile - e reassumiu a liderança perdida no dia anterior para Coma. Mas o dia foi mesmo marcado pela troca de farpas entre os dois.

Isso porque, na segunda, Coma venceu a etapa com ampla folga sobre Despres, mas, depois, a organização da Dakar resolveu devolver oito minutos ao francês e mais cinco pilotos. Eles ficaram atolados em um rio logo no início da especial. O espanhol, que passou direto, reclamou ter sido prejudicado. "Às vezes tenho a sensação de que tenho que lutar contra muita coisa. Não é fácil quando se está no meio de uma situação sem ter nenhuma culpa e mesmo assim você se vê prejudicado. É difícil de entender", lamentou Coma.

Despres recebeu apenas os jornalistas franceses, se negando a falar com estrangeiros. Brincou com a situação, dizendo que foi um halterofilistas para tirar a moto da lama, e ironizou Coma. "Gostou de rúgbi porque é um esporte onde há uma decisão do árbitro e não se discute o que é decidido."

O português Helder Rodrigues acabou sendo o mais rápido do dia, com 3min16s de vantagem sobre Despres, o segundo. Coma foi o sexto, com 7min10s de diferença para o primeiro colocado. Tanto o francês quando o catalão, porém, foram punidos com uma penalização de 15 minutos. Eles haviam cruzado a linha de chegada na primeira e na segunda colocação, respectivamente.

A classificação geral aponta Despres com 2min28s de vantagem sobre Coma. Sem os oito minutos devolvidos ao francês, o espanhol lideraria com mais de cinco minutos de folga. Entre os brasileiros, o melhor é Felipe Zanol, que se recuperou de um 25.º lugar na terça e ganhou uma posição, passando a ser o 14.º no geral. José Hélio Rodrigues também foi bem, passando do 23.º para o 21.º lugar.

O espanhol Marc Coma reassumiu nesta segunda-feira a liderança das motos no Rally Dakar. Ele venceu a oitava etapa, disputada nesta segunda, no Deserto do Atacama, no Chile, após um dia de descanso da competição que pelo terceiro ano seguido está sendo disputada na América do Sul.

Coma, atual campeão entre as motos, venceu a oitava etapa com o tempo de 5h03min52, mais de nove minutos mais rápido que o então líder, o francês Cyril Despres, que chegou em sexto. Com isso, o espanhol finalmente conseguiu tirar a liderança que era do seu maior rival desde a terceira etapa. Na ocasião, Coma errou o caminho e perdeu mais de 13 minutos, o que só agora recuperou.

O espanhol, campeão também em 2009 e 2006, tem 1min26 de vantagem sobre Despres, que venceu em 2005, 2007 e 2010. Em terceiro, com 49 minutos de atraso, está o português Helder Rodrigues. O melhor brasileiro é Felipe Zanol, que caiu da 14.ª para a 15.ª colocação, apesar de ter sido o 14.º do dia. Já José Hélio Rodrigues não foi bem na etapa, chegou em 42.º e caiu do 19.º para o 23.º lugar.

Entre os carros, a vitória na oitava etapa também foi de um espanhol: Nani Roma. O último campeão das motos antes do início da dobradinha Coma/Despres venceu os 245 quilometrados (477 no total) entre Capiapó e Antofagasta, no Chile, em 4h25min44s. O norte-americano Robby Gordon chegou logo atrás, apenas cinco segundos mais lento.

A liderança geral, porém, segue com o francês Stéphane Peterhansel, que tem 7min36s de vantagem sobre Gordon, o segundo colocado. O polonês Krzysztof Holowczyc está em terceiro e Roma ocupa a quarta posição, pouco mais de 12 minutos atrás de Peterhansel. Atual campeão, o catariano Nasser Al Attiyah vem em quinto. Jean Azevedo está em 18.º, mesmo lugar que ocupava no sábado, antes do dia de folga no domingo.

O francês Cyril Despres venceu nesta quinta-feira a quinta etapa do Rally Dakar, que está sendo realizado na América do Sul, e abriu vantagem na liderança, já que terminou o dia com vantagem confortável para o espanhol Marc Coma, seu principal concorrente na luta pelo título.

Despres completou os 185 quilômetros cronometrados do percurso entre as cidades argentinas de Chilecito e Fiambalá em 2 horas, 28 minutos e 33 segundos. Coma, que foi campeão entre as motos da edição de 2011 do Rally Dakar, foi 1 minuto e 42 segundos mais lento nessa etapa, que foi reduzida em 80 quilômetros entre as motos, por conta das condições ruins do trajeto, afetado pela chuva.

Com este triunfo, Despres se consolidou na liderança e ampliou a sua vantagem para Coma, que é o vice-líder, em 9 minutos e 51 segundos. O tempo total do francês é de 14 horas e 19 minutos. O português Helder Rodrigues está em terceiro lugar, mais de 47 minutos atrás do líder. Zé Hélio é o brasileiro melhor classificado entre as motos, na 16ª posição.

O francês Stephane Peterhansel permanece na liderança do Rally Dakar entre os carros, apesar de ter ficado em terceiro lugar na etapa desta quinta-feira. A disputa foi vencida pelo polonês Krzysztof Holowczyc, com o tempo de 2 horas, 10 minutos e 51 segundos.

O norte-americano Robby Gordon terminou a etapa em segundo lugar, 1 minuto atrás do primeiro colocado. Já Peterhansel, que ficou em terceiro, foi 3 minutos e 52 segundos mais lento do que o vencedor na etapa, que teve o seu percurso entre os carros reduzido em 24 quilômetros por conta da chuva. Assim, apenas 153 quilômetros foram cronometrados.

Peterhansel, seis vezes campeão nas motos e três nos carros no Rally Dakar, está na liderança da classificação geral com o tempo de 11 horas, 58 minutos e 3 segundos. A sua vantagem para Holowczyc, que está na segunda posição, caiu para menos de 4 minutos. O espanhol Joan Roma, quarto na etapa, está em terceiro na classificação geral. Atual campeão, o catariano Nasser Al-Attiyah ocupa a oitava posição, mais de 50 minutos atrás do líder. Jean Azevedo, na 17ª colocação, é o melhor brasileiro entre os carros.

Conhecido como a mais importante e perigoso prova de automobilismo off road do mundo, o Rally Dakar vem provando o porquê da referência. Em três dias de disputas, dois acidentes graves marcaram o início da competição, que reúne corredores de todos os continentes. Depois da morte do piloto argentino Jorge Martinez Boanero, o motociclista Bruno Costa atropelou uma vaca, nesta segunda-feira (2), em um dos trechos mais críticos da prova (no km 126), e está internado em estado grave.

O piloto disputa a competição pela Yamaha e foi dirigido ao hospital de Mendonza. Após os exames, foi detectado que o corredor de 38 anos teve fraturas na coluna e uma hemorragia renal. O animal não resistiu. Apesar de ainda permanecer em estado delicado, o piloto já se comunicou com seus familiares. O Rally Dakar tem previsão de término no próximo dia 15 de janeiro, em Lima, capital do Peru.

A primeira etapa da edição de 2012 do Rally Dakar, que está sendo realizado pela quarta vez na América do Sul, foi marcada por um acidente fatal. Neste domingo, o piloto argentino Jorge Martínez Boero, de 38 anos, morreu após sofrer uma queda da sua moto.

A polícia informou que Martínez Boero faleceu como consequência dos graves ferimentos sofridos no acidente, ocorrido durante a etapa entre Mar del Plata e a cidade de Santa Rosa. O piloto, que participava pela segunda vez do Dakar, morreu quando era transportado em um helicóptero para um hospital de Mar del Plata. Martínez Boero sofreu um forte traumatismo no tórax, fruto da queda da sua moto, uma Beta 450.

Na edição anterior do Rally Dakar, o argentino abandonou a competição na quinta etapa após se perder durante a noite no Deserto do Atacama, no Chile. Ele precisou ser resgatado pela organização.

A morte de Martínez Boero é a segunda desde que o Rally Dakar passou a ser disputado na América do Sul. Em 2009, Pascal Terry faleceu, também na Argentina, por causa de um edema pulmonar provocado por um acidente.

RESULTADO - Ofuscada pela morte de Martínez Boero, a primeira etapa do Rally Dakar foi vencida pelo chileno Francisco López entre as motos. Ele completou os 57 quilômetros que foram cronometrados entre Mar del Plata e Santa Rosa em 32 minutos e 37 segundos.

O chileno foi seguido pelo espanhol Marc Coma, campeão em 2010, com o tempo de 32min51, e pelo argentino Javier Pizzolito, com 33min04. O melhor brasileiro entre as motos foi Felipe Zanol, que ficou em 26º lugar, com o tempo de 35min52.

Entre os carros, o russo Leonid Novitskiy chegou na primeira posição, em 32 min12. O polonês Krzystoff Holowczyc foi o segundo mais rápido, com 32min17, e o francês Stephane Peterhansel ficou em terceiro, com 32min21. O brasileiro Guilherme Spinelli terminou em 11º lugar, com 34min25.

Nos quadriciclos, a etapa inicial foi vencida pelo uruguaio Sergio La Fuente, em 40min13. Já o holandês Marcel van Vliet triunfou entre os caminhões, com o tempo de 37min45.

A primeira etapa do Rally Dakar teve percurso de 820 quilômetros, mas 763 não foram cronometrados. A segunda etapa da prova, que atravessa os territórios da Argentina, Chile e Peru, será disputada na segunda-feira entre as cidades de Santa Rosa e San Rafael.

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