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Rita Lee ganhou um programa em sua homenagem nesse sábado (15). A edição do Altas Horas, comandado por Serginho Groisman, foi dedicado à estrela do rock brasileiro. No Instagram, o marido de Rita, Roberto de Carvalho, publicou um vídeo com a reação dela ao que viu. 

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Nos comentários, Roberto ainda complementou: "Adoramos!!! Obrigado a todos!!!" Ele não foi o único a comentar o vídeo, outros artistas celebraram a vida e carreira de Rita na publicação. 

"Rita e Roberto. Todo amor do mundo para vocês", escreveu Serginho Groisman. "Lindos", disse Boninho. "Um cazalzão desse...", comentou Manu Gavassi, que foi uma das artistas que cantou músicas de Rita no programa. 

Já está disponível em todas as plataformas digitais o single "Bloco dos Minions", do músico pernambucano Ugo Barra Limpa. Em forma de marchinha carnavalesca, a canção é uma crônica política que critica aquilo que o artista chama de "recrudescimento da extrema direita" no Brasil, bem como as manifestações golpistas ocorridas em janeiro deste ano, que depredaram prédios dos Três Poderes, em Brasília. 

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A faixa foi composta, produzida e arranjada por Barra Limpa. Já o trabalho de captação, edição, mixagem e masteriazação foi feito por D Mingus, que também tocou guitarra, flautas e sintetizador. "Bloco dos Minions" foi lançada pelo selo independente Pé-de-cachimbo Records.

Sobre Ugo Barra Limpa

Formado em Licenciatura em Música pela UFPE e pós-graduado em Produção cultural pela Fafire, Ugo Barra Limpa é violonista, compositor, arranjador e professor. Foi aluno na escola Tritonis, onde cursou Harmonia Contemporânea, Arranjo e Harmonia Avançada. Integrou as bandas Carranca, Relampejo e o grupo cênico-musical-performático "A Besta Fera e a Peleja de todo dia".

No ano do centenário do frevo foi finalista do concurso de música carnavalesca da prefeitura da cidade do Recife na categoria Maracatu com sua canção "Pindorama", defendida por Mevinha Queiroga e executada pela Banda Sinfônica do Recife. Participou da quarta edição da coletânea virtual Recife Lo-Fi capitaneada por Zeca Viana com seu frevo lisérgico intitulado "Ilusões".

Como instrumentista, vem participando das gravações dos discos e shows de artistas como Avoada, Juvenil Silva, Petrônio e as Criaturas, Marília Parente, entre outros. Produziu recentemente o EP de estreia do Projeto Ganesha, trabalho dedicado aos mantras indianos. Seu som passeia entre as influências da psicodelia nordestina, música Armorial, Tropicália, Jovem Guarda, Bossa Nova e muito da cultura oriental.

Atualmente, tem veiculado seu trabalho autoral em eventos presenciais e online como o Sarau das Artes e o Sarau da Boa Vista. Ele se prepara para gravar seu primeiro álbum de canções autorais, a ser lançado pelo selo independente Pé-de-Cachimbo Records.

Um açougueiro morreu após um porco reagir a tentativa de abate. O caso aconteceu no norte da cidade de Hong Kong, no matadouro Sheung Shui, perto da fronteira com a China continental.

Segundo relatos apurados pela polícia local, o homem de 61 anos foi derrubado pelo animal e acabou se ferindo com o cutelo de carne que tinha na mão com cerca de 40 cm.  O profissional já havia golpeado o porco com uma arma de choque, mas logo que recobrou a consciência o suíno avançou sobre ele.

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O açougueiro foi encontrado morto por um colega com a faca na mão e um ferimento grave no pé, especula-se que a causa da morte tenha sido a forte perda de sangue, mas as autoridades ainda investigam o caso para determinar a causa do óbito.

Em nota, porta-voz do Departamento do Trabalho de Hong Kong, afirmou que as autoridades estão trabalhando para concluir o caso o mais rápido possível e lamentou a morte do idoso.

“O Departamento do Trabalho está triste com a morte da pessoa e expressa suas mais profundas condolências à sua família. Concluiremos a investigação o mais rápido possível para identificar a causa do acidente, apurar os responsáveis e recomendar medidas de melhoria. Adotaremos as medidas legais caso haja violação da legislação de segurança do trabalho”, afirmou.

Um motociclista de 40 anos pegou a arma de fogo de um assaltante, de 19, após travar uma luta corporal com o criminoso e o acertou com um tiro na perna durante uma tentativa de roubo no Bom Retiro, região central de São Paulo. O caso ocorreu no início da noite do último domingo (23), e foi captado por uma câmera de segurança na região. O homem atingido com o disparo foi preso e um comparsa fugiu.

Conforme o boletim de ocorrência do caso, a dupla de criminosos estava em uma motocicleta na Rua Barra do Tibagi quando anunciou o assalto por volta de 20 horas de domingo. A vítima dirigia uma Kawasaki Ninja de mil cilindradas. Com a arma apontada para a cabeça, o homem desceu da moto e, em um primeiro momento, se rendeu.

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Um dos criminosos, porém, teve dificuldade ao tentar montar na motocicleta roubada. "É uma moto muito pesada. O autor acabou se desequilibrando e, nisso, a arma dele caiu", disse o delegado Roberto Monteiro, da 1ª Seccional Centro.

A vítima, então, entrou em luta corporal contra um dos bandidos e conseguiu ficar com a arma de fogo. O motociclista disparou na perna de um dos assaltantes, que ficou rendido até a polícia chegar, e deu outros dois tiros na direção do outro bandido, mas ele fugiu na mesma moto usada na tentativa de assalto.

Policiais militares que realizavam patrulhamento na área foram acionados por testemunhas. O resgate foi acionado e o assaltante ferido na coxa direita foi encaminhado ao Pronto Socorro da Santa Casa. Ele teve alta hospitalar após receber atendimento médico.

O assaltante foi identificado como Alex Sandro da Silva Junior, de 19 anos. "Ele já tem duas passagens anteriores, quando era menor, por ato infracional de roubo", afirmou Monteiro. Ele foi preso em flagrante e a prisão foi convertida em preventiva. A arma de fogo, uma Taurus com numeração raspada, foi apreendida.

Polícia comemora desfecho, mas orienta vítimas a não reagirem a assaltos

"A vítima foi ousada e teve muita sorte. A gente fica muito feliz por isso", afirmou Monteiro. "Mas a polícia continua a orientar as pessoas para que não reajam, porque a reação é um risco muito grande para a vítima. Neste caso, teve sorte, mas isso não deve ser tirado como um exemplo pelas outras pessoas."

A hipótese principal da polícia, pelo que foi apurado até aqui, é que tratou-se de um "crime de oportunidade", quando a abordagem não é premeditada pelos criminosos. "Era uma motocicleta de altas cilindradas, essas motocicletas são visadas. Então, o autor já quis praticar o roubo", disse Monteiro.

O caso foi registrado como tentativa de roubo e legítima defesa pelo 2° Distrito Policial de Bom Retiro. O outro criminoso ainda não foi identificado, mas as investigações prosseguem para localizá-lo.

A abertura do processo de arbitragem envolvendo TIM, Vivo e Claro contra a Oi em função de divergência sobre o valor correto na venda da rede móvel da operadora carioca marca o início de uma discussão longa e sem prazo definido para uma conclusão, conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com fontes envolvidas nas negociações.

As três empresas compradoras cobram um ajuste no preço de venda do ativo, o que a Oi refuta. Na segunda-feira (3), o trio anunciou que levará o caso para arbitragem após a Oi supostamente ter descumprindo certas obrigações previstas no contrato de alienação e não ter havido um entendimento entre as partes sobre o caso nas últimas semanas.

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A rede móvel da Oi foi leiloada em dezembro de 2020, mas só teve o fechamento 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - este último numa votação apertada.

A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, montante sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. A previsão de ajustes nos valores finais é normal em transações cujo desfecho leva tempo.

Neste caso, entretanto, o valor ficou muito acima do esperado por acionistas da Oi. O trio de compradoras alega que têm direito a um desconto de R$ 3,186 bilhões. Desse total, R$ 1,447 bilhão já está retido pelas companhias. Haveria, portanto, a necessidade de a Oi devolver R$ 1,739 bilhão.

No dia 19 de setembro, TIM, Vivo e Claro comunicaram ao mercado que notificaram a Oi cobrando o ajuste de contas, munidas de um laudo econômico-financeiro elaborado pela consultoria KPMG. Segundo esse laudo, a Oi não teria sustentado uma porção de métricas definidas no contrato de alienação, como manutenção de capital de giro, nível mensal de investimento e participação nas adições líquidas de clientes no período.

A Oi refuta esses questionamentos e já entregou uma contra-notificação ao trio na última sexta-feira, 30, e outra manifestação está em fase de elaboração, apurou o Broadcast. Isso porque ainda existem passos contratuais fora da arbitragem a serem seguidos, mas, dada a falta de sinais sobre um possível entendimento, um desfecho só deverá ocorrer via arbitragem.

Paralelamente, a Oi também recorreu ao juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana. Como a venda da rede móvel se deu por meio de leilão autorizado e homologado pelo juízo que conduz a recuperação judicial da tele, haveria algum espaço por lá para fazer valer a conclusão do pagamento.

Se a cobrança do trio estiver correta, a maior beneficiada pelo ajuste de valores seria a TIM, que ficou com a maior fatia da rede móvel da Oi e também pagou a maior parte. A TIM teria R$ 768,9 milhões a receber (além do valor já retido de R$ 634,3 milhões). Em seguida vêm a Vivo, com R$ 587,0 milhões a receber (R$ 488,4 milhões já retidos), e a Claro, com R$ 383,5 milhões a receber (R$ 324,7 milhões já retidos).

A morte do último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, provocou uma série de homenagens emotivas no Ocidente, mas a reação foi muito mais moderada na Rússia, onde muitos o criticam pelo fim da potência soviética.

Gorbachev faleceu na terça-feira (30) à noite aos 91 anos, depois de uma "longa e grave doença", informou o Hospital Clínico Central (TSKB) de Moscou, onde estava internado.

Ele era o último governante ainda vivo da época da Guerra Fria, um período que parece ter uma ressonância particular atualmente com a ofensiva do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

Embora Gorbachev não tenha se pronunciado publicamente sobre a ação militar russa na Ucrânia, sua fundação pediu "o fim das hostilidades e o início imediato de negociações de paz".

Nas últimas duas décadas, o ex-dirigente expressou preocupação com o aumento das tensões com Washington, e defendeu a redução dos arsenais nucleares, como já havia feito nos anos 1980 com o presidente americano da época, Ronald Reagan.

Em um mensagem de condolências, Putin destacou um homem que "teve um grande impacto na história do mundo".

"Guiou o nosso país em um período de mudanças complexas e dramáticas, e de grandes desafios de política externa, econômicos e sociais", destacou.

"Ele compreendeu profundamente que as reformas eram necessárias, se esforçou para oferecer suas próprias soluções para nossos problemas urgentes".

- "Homem de paz" -

As palavras do presidente russo foram divulgadas após as muitas homenagens dos governantes ocidentais, muito mais emotivos sobre o homem que venceu o prêmio Nobel da Paz em 1990 por ter contribuído muito para a redução do confronto entre Leste e Oeste.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou Gorbachev de "líder excepcional", que contribuiu para "um mundo mais seguro e uma maior liberdade para milhões de pessoas".

Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, Gorbachev "fez mais que qualquer outra pessoa para conseguir um final pacífico da Guerra Fria".

O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou que ele era um "homem de paz", enquanto o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, elogiou sua "oposição a uma visão imperialista da Rússia".

O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, agradeceu a "contribuição decisiva para a unidade da Alemanha". E para a ex-chanceler Angela Merkel, que cresceu na ex-Alemanha Oriental, Gorbachev mudou sua vida "de maneira fundamental".

A China, que o Kremlin apresenta atualmente como sua grande sócia política e econômica, elogiou a "contribuição positiva" do ex-dirigente soviético na aproximação entre Pequim e Moscou.

Na Rússia, o legado do político ainda é muito controverso. E as reações a sua morte foram bem mais moderadas.

Apesar de ter iniciado o caminho para a liberdade de expressão, para muitos ele foi o responsável pelo fim da superpotência soviética e pelos terríveis anos de crise econômica após o colapso da URSS.

Mas o jornalista russo Dmitri Muratov, prêmio Nobel da Paz em 2021 e diretor de redação do jornal independente Novaya Gazeta - apoiado desde sua fundação por Gorbachev - prestou homenagem a um dirigente que "desprezava a guerra e valorizava mais um céu tranquilo que o poder pessoal".

- Colapso da URSS -

Nascido em 1931 em uma família modesta do sudoeste da Rússia, Gorbachev subiu rapidamente na hierarquia do Partido Comunista e assumiu a liderança da URSS em 1985.

Até sua renúncia em 1991, que marcou o fim do bloco, ele comandou importantes reformas democráticas, conhecidas como "perestroika" (reestruturação) e "glasnost" (transparência).

Confrontado com enormes crises, como a catástrofe de Chernobyl (1986) ou os movimentos de independência em toda União Soviética, que reprimiu em alguns casos, recebeu em 1990 o Nobel da Paz por "ter encerrado a Guerra Fria de maneira pacífica".

Também ordenou o fim da desastrosa campanha militar soviética no Afeganistão e suas ações contribuíram para a queda da "cortina de ferro", como era conhecida a antiga fronteira política e ideológica entre o oeste e o leste da Europa.

Os anos imediatamente posteriores à dissolução da URSS permanecem como um trauma para muito russos, que passaram a viver abaixo da linha da pobreza, em um cenário de caos político e com uma guerra brutal com a Chechênia.

Com a chegada ao poder em 2000 de Putin, que considera o fim da URSS a "maior catástrofe geopolítica" do séculos XX, o Estado se impõe à sociedade e a Rússia retorna ao cenário internacional como potência.

Para Gorbachev, as relações com os novos líderes do Kremlin sempre foram complexas, seja com Boris Yeltsin, seu grande inimigo, ou com Putin, a quem criticava mas que via como uma oportunidade para um desenvolvimento estável na Rússia.

O ex-dirigente soviético se mostrou favorável à anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014 por parte de Moscou, o que provocou, em 2016, o veto a sua entrada na Ucrânia.

Após uma breve tentativa frustrada de voltar à política na década de 1990, Gorbachev passou a se dedicar por completo a projetos educativos e humanitários.

Uma fonte próxima à família Gorbachev afirmou à agência de notícias TASS que ele será sepultado ao lado da esposa Raisa, falecida em 1999, no cemitério Novodevichy de Moscou.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), rebateu nesta sexta-feira, 26, a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que a população tem que voltar a comer picanha. "A esquerda vende a ilusão de picanha para todo mundo, e eu digo: não tem filé mignon para todo mundo", declarou o chefe do Executivo, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.

Lula tocou no assunto em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na quinta. "O povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha", disse o candidato do PT à Presidência da República, ao defender o aumento do poder de compra da população.

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Mais cedo, em cerimônia de inauguração do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Bolsonaro já havia comentado as declarações do petista no JN. "Vai acreditar nessa conversa mole de que você vai ter tudo, 'vou passar gasolina para 3 reais', 'todo mundo vai comer picanha todo final de semana'? Não tem filé mignon para todo mundo", declarou.

Elogios a Guedes

Também nesta sexta-feira, Bolsonaro elogiou a "lealdade" do ministro Paulo Guedes e, ao recorrer a uma figura de linguagem, disse que toma "tubaína" com o titular da Economia "sem problema nenhum". Ao longo do mandato, houve diversos rumores de que Guedes poderia deixar o governo, o que não se confirmou.

Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro apelidou o economista de "Posto Ipiranga". Depois de assumir como "superministro", contudo, Guedes foi perdendo poder de decisão para a ala política do Palácio do Planalto.

"A lealdade dele para mim e minha para ele, isso é o mais importante. Muitas vezes, você vai indicar uma pessoa para o Supremo Tribunal Federal, a competência é importante? É. Mas o cara tem que tomar tubaína contigo. O que é tomar tubaína contigo? É ter uma aproximação maior com essa pessoa. E o Paulo Guedes, eu tomo tubaína com ele, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro. Tubaína é um refrigerante.

No último dia 19, em entrevista à 98 FM, web rádio de Belo Horizonte (MG), Bolsonaro repetiu que não "entende nada" de economia e, por isso, fala "tudo" sobre o assunto com Guedes. "Eu não entendo nada de economia e falo tudo que tem que falar com o Paulo Guedes, para ninguém ouvir. 'PG, e daí? Em algumas poucas vezes eu tenho razão, na maioria das vezes ele conserta o negócio e toma providências", declarou.

Guedes começou o governo como "superministro". A pasta da Economia reuniu, em 2019, diversos ministérios, como a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e Comércio. Para abrigar o aliado Onyx Lorenzoni, contudo, o presidente recriou no ano passado o Ministério do Trabalho e Previdência, que estava sob o comando da Economia.

Em dezembro, o governo também determinou que a Casa Civil teria a palavra final sobre a gestão do Orçamento, prerrogativa que por décadas havia sido da equipe econômica, o que representou uma vitória do Centrão, que passou a sustentar o governo Bolsonaro no Congresso.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), experimentou nesta quarta-feira, 8, um exemplo prático do chamado "manterrupting". A expressão emprestada do inglês é resultado da união das palavras man (homem) e interrupting (interrompendo) e foi criada para ilustrar situações em que um homem não deixar a mulher falar.

Cármen Lúcia tentava pautar um processo que não estava previsto na pauta de julgamentos quando, antes mesmo de conseguir concluir a apresentação da questão de ordem, foi interrompida diversas vezes pelos colegas Luiz Fux, Kassio Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Ela passou mais de vinte minutos até conseguir tomar a palavra para fazer a leitura do voto e do relatório.

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A situação foi percebida pela também ministra Rosa Weber. Elas são as duas únicas mulheres na composição atual do STF. "Eu não posso me furtar ao registro de que finalmente eu consegui o que eu tanto queria, que era ouvir o voto da eminente relatora na questão de ordem", disse Rosa após sair em defesa da colega e insistir em ouvi-la.

Ao final da sessão, Fux tentou se justificar e disse que não teve a intenção de interromper a colega, apenas de "mediar" a sessão.

"A minha proposição inicial se deu pelo fato de ter prévio conhecimento da leitura do voto de Vossa Excelência. Jamais foi minha intenção suprimir a sua palavra", disse o presidente do STF. "Na qualidade de presidente, tentei mediar", acrescentou.

Em resposta, Cármen Lúcia contemporizou a situação: "Nem se preocupe. Mesmo que suprimam, eu faço valer o meu direito de falar e de votar. Nós mulheres não temos cerimônia."

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal, ressaltou na manhã desta segunda-feira, 8, o dever de se 'esclarecer a função da Justiça' contra discursos de que o Judiciário é um 'entrave' - "para que todos saibam que o Judiciário só atua quando provocado".

O magistrado ressaltou que a corte máxima e o sistema de justiça 'não vão buscar causas' fazendo um alerta sobre 'judicialização excessiva'. "Fica como dever de casa para cada um. Quando alguém entrar e dizer 'Porque o Supremo não deixa o governo trabalhar? Não o STF deixa todo mundo trabalhar, mas o Supremo é provocado. É a Constituição diz que nenhuma comunicação pode ficar sem resposta".

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Nesse contexto, Fux citou, junto da 'judicialização excessiva' uma 'incapacidade institucional das cortes' em lidar com determinados casos, temas complexos, em geral oriundos do Legislativo. Indicando doutrina já trabalhada na Europa, Fux ponderou: "É preciso desenvolver uma ideia que é a virtude passiva das cortes constitucionais em decidir não decidir. Devolver o programa. Decidir não decidir".

O ministro do Supremo Tribunal Federal, de saída da presidência da corte, participou nesta segunda-feira, 8, de reunião-almoço promovida pelo Instituto dos Advogados de São Paulo. Fux discursou para uma plateia de 250 advogados sobre o Poder Judiciário e suas 'particularidades'.

A morte de um tesoureiro do PT por um apoiador de Jair Bolsonaro no início do mês em Foz do Iguaçu, Paraná, tem gerado debates sobre as violências por motivação política. Para o cientista político Alex Ribeiro, a operação Lava Jato, a prisão do ex-presidente Lula e a ascensão de um governo radical de direita no país, contribuíram para elevar as paixões ideológicas que resultam nessas reações.

“A negação da política está entre os principais fatores para os confrontos. A falta de política pública em vários setores levaram ao ceticismo da população. No Brasil, a falta de identidade com as instituições, principalmente com a classe política, leva ao ceticismo do eleitorado. Estes acabam se abraçando com pessoas e não com partidos. Elas vêem a solução pelo personalismo. Os últimos acontecimentos no Brasil com a Lava Jato, a prisão do ex-presidente Lula e a ascensão de um governo radical de direita eleva as paixões ideológicas que culminaram com estes embates”, opina Ribeiro.

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Antes mesmo do início da campanha, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu 13 ofícios com denúncias de agressão a parlamentares e a jornalistas em diversas localidades do país. Os ofícios foram formulados pelo Senado e pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e detalham ataques a vereadores de Câmaras Municipais e a membros do PT, Psol, PSDB, Rede Sustentabilidade e do PSD. 

O caso mais grave registrado até o momento no país aconteceu no dia 9 de julho deste ano, quando o guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT, foi morto a tiros pelo agente penitenciário Jorge José Rocha Guaranho, que é declaradamente bolsonarista.

No dia do crime, Arruda comemorava os seus 50 anos com uma festa que tinha como tema o ex-presidente Lula (PT). As investigações da polícia apontam que o bolsonarista teve acesso às imagens de segurança do local onde ocorria o aniversário e foi até o espaço tocando em seu carro uma música que fazia alusão ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que era chamado de "Mito" na canção.

A Justiça tornou Guaranho réu por homicídio duplamente qualificado e "notoriamente praticado por divergências político-partidárias".

Alex Ribeiro acredita que é preciso uma intervenção dos candidatos com os seus apoiadores, principalmente os que disputam a Presidência da República.

"Existe uma tensão peculiar para a campanha eleitoral deste ano. Há uma polarização clara de ideias em dois candidatos e incidentes e fatalidades já ocorrem. É preciso que as lideranças políticas prezem pela democracia e o respeito às instituições e seus adversários. Contudo, pelas últimas movimentações, isso está longe de ocorrer", diz.

Raiva de quem discorda

Para o cientista político Caio Souza, as divergências observadas tendem a resultar em violência. “É importante entender que é um engano nosso achar que nossa humanidade é pacífica. Nós passamos por ciclos de pacificidade, ciclos onde às vezes determinadas formas de pensar e agir monopolizam a política e o discurso. Esses ciclos nos dão uma falsa impressão de que há uma concordância pacífica das ideias e de que as pessoas que divergem não guardam nenhum tipo de raiva ou violência quanto à ideia divergente”, explana.

“O que nós observamos no Brasil é uma ascensão de idéias antagônicas. Essa ascensão ecoa de forma muito mais rápida pelas redes sociais. Então, as redes facilitam com que a divergência fique mais notória e isso possibilita também que as pessoas, que não sabem lidar com as divergências, recorram ao uso da violência e rótulos para tentar justamente invalidar a outra posição e, quem sabe, até exterminar”, complementa. 

Gerenciamento contra a violência

Por conta da escalada da violência com motivações políticas, o TSE instituiu um Grupo de Trabalho destinado a elaborar e a sugerir diretrizes para disciplinar as ações voltadas ao tema durante as Eleições 2022. 

Entre as atribuições dos membros do GT estão a promoção de audiência pública, de eventos e de atividades que promovam debates que subsidiem o diagnóstico e formulação de diretrizes adicionais, especialmente com a participação dos partidos políticos, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) e de entidades da sociedade civil vinculadas ao assunto. Os resultados dos estudos devem ser apresentados em 45 dias.

Após perfis nas redes sociais articularem um boicote à convenção de lançamento da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), sigla do chefe do Executivo, escalou técnicos de informática para tentar salvar o evento. Os profissionais vão filtrar as inscrições fake, feitas por cidadãos contrários ao governo. O evento está marcado para o domingo (24), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Como mostrou o Broadcast Político/Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram.

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No partido, a atuação da TI é vista com otimismo, embora a estratégia de filtragem não tenha sido plenamente definida. De acordo com um organizador da convenção, os IPs foram registrados, e os interessados em comparecer podem ter os perfis nas redes sociais solicitados.

Quando começaram a surgir informações de que os ingressos para a convenção estavam esgotados pela ação de grupos contrários, muitos perfis ironizaram o motivo e passaram a oferecer a "venda" dos bilhetes. "Quem tiver interesse estou vendendo 2 por 150 cada", escreveu uma usuária no Twitter. Outros compartilharam imagens dos ingressos que haviam adquirido. Um deles estava no nome de Olavo de Carvalho, guru bolsonarista que morreu em janeiro.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi criticada por Moscou e Pequim nesta quinta-feira, 30, após classificar a Rússia como "ameaça direta" e dizer que a China impõe "sérios desafios" à estabilidade global. A China acusou a Otan de "atacar maliciosamente e difamar" o país. Segundo a missão chinesa na União Europeia, a Otan "alega que outros países impõem ameaças, mas é a Otan que está criando problemas ao redor do mundo".

Ao encerrar uma reunião de cúpula em Madri, a capital espanhola, a Otan fez um grave alerta de que o mundo mergulhou numa perigosa fase de competição entre grandes potências e ameaças variadas, que vão de ataques cibernéticos a mudanças climáticas.

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Líderes da Otan também fizeram convites formais a Finlândia e Suécia para aderir à aliança, depois de superarem a resistência inicial da Turquia. Se a filiação dos dois países nórdicos for aprovada pelos 30 integrantes da aliança, a Otan passará a ter uma nova fronteira de 1.300 quilômetros com a Rússia. Fonte: Associated Press.

O Ministério da Saúde realizou nesta terça-feira, 28, uma audiência pública para discutir o teor de uma cartilha publicada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde com orientações sobre o procedimento do aborto. O documento, de 7 de junho, afirma que "todo aborto é um crime" e provocou reação de grupos de pesquisa e entidades de defesa da mulher.

O manual intitulado Atenção técnica para prevenção, avaliação e conduta nos casos de abortamento é voltado para gestores e profissionais de saúde. Segundo a cartilha, "não existe 'aborto legal' como é costumeiramente citado, inclusive em textos técnicos". Para a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do ministério, o que existe "é o aborto com excludente de ilicitude".

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A cartilha diz ainda que "todo aborto é um crime, mas quando comprovadas as situações de excludente de ilicitude após investigação policial, ele deixa de ser punido, como a interrupção da gravidez por risco materno". Diferentemente do que afirma a cartilha, o aborto é permitido no País em caso de estupro, risco de morte da gestante e anencefalia do feto, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2012.

O próprio manual pondera que essa discussão "tem pouca relevância", uma vez que a gravidez tem tempo limitado e "seria impossível aguardar transcorrer todo um procedimento para apurar se houve crime, ou não".

O documento provocou reações de grupos de pesquisa e entidades ligadas à defesa da mulher. Em carta à Secretaria de Atenção Primária à Saúde, 78 organizações pediram a revogação do manual. Para as entidades, a cartilha não cumpre a finalidade de apoiar profissionais de saúde nos casos de abortamento e, pelo contrário, impõe "obstáculos à concretização do direito à saúde de mulheres, meninas e pessoas que gestam".

Entre as organizações signatárias da carta em reação ao manual do Ministério da Saúde estão a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em relação ao trecho do manual que indica que "todo aborto é um crime", as organizações ponderam que a declaração soa como tentativa do ministério "de confundir sobre a licitude do procedimento realizado dentro das hipóteses legais". A menção do documento à "investigação policial" também cria, segundo as entidades, insegurança jurídica aos profissionais, "que temerão uma investigação sobre cada decisão de cuidado que tomem sobre as mulheres".

A discussão sobre o documento ocorre após a repercussão nacional de dois casos de gravidez em contexto de violência contra a mulher. No fim de semana, a atriz Klara Castanho teve exposta sua decisão de entregar voluntariamente para adoção um bebê gestado após um estupro. Klara descobriu a gravidez tardiamente e não conseguiu fazer o aborto. A atriz foi atacada nas redes sociais pela decisão prevista em lei de entregar o bebê.

Semanas antes, uma menina de 11 anos que havia sido estuprada teve o procedimento de aborto negado por uma juíza em Santa Catarina. A magistrada, Joana Ribeiro Zimmer, questionou se a menina não "suportaria ficar mais um pouquinho (com o feto)". Joana foi uma das convidadas pela Secretaria de Atenção Primária para participar da audiência pública nesta terça-feira, mas não compareceu.

Além da juíza, foram chamados as deputadas federais Janaina Paschoal (PRTB-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, que discursaram na reunião transmitida online. Representantes de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) também foram convidados.

Em sua fala, na audiência pública, a representante da SBPC, antropóloga Lia Zanotta Machado, lembrou que "abortamento no caso de estupro, risco de morte da gestante e má formação fetal com impossibilidade de vida extrauterina não conforma tipicidade, ilicitude e culpabilidade e, portanto, o abortamento é legal". Ela também pontuou que o aborto legal, em caso de estupro, não tem idade gestacional máxima para ocorrer, conforme a legislação.

O manual do Ministério da Saúde afirma que "sob o ponto de vista médico, não há sentido clínico na realização de aborto com excludente de ilicitude em gestações que ultrapassem 21 semanas e 6 dias".

O Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, por sua vez, defendeu o documento. Segundo ele, as cartilhas anteriores sobre o tema precisavam ser atualizadas. Em relação à investigação criminal, ele ponderou que uma lei obriga a denúncia sobre o estupro. Em 2020, uma portaria determinou a notificação dos estupros que ensejam interrupção de gravidez.

"Hoje, elas dizem que depende da mulher ou da mãe da criança ou do pai da criança decidir se vai denunciar ou não. Não, não cabe. É incondicionada à vontade da vítima. Tem de ser denunciado. E aí eu sou perseguido por sites, pela imprensa. 'Ministério da Saúde quer que vítimas de estupro sejam investigadas após aborto'. E não é para investigar vítima de estupro? Tem de entender o que a gente quer."

"Essas orientações criminalizam não somente as mulheres, mas também os profissionais de saúde que delas cuidam, entre eles, os ginecologistas e obstetras", afirmou a Febrasgo em seu site sobre a cartilha do Ministério da Saúde. Raphael Câmara ainda relativizou dados sobre mortes relacionadas ao aborto no Brasil e disse não concordar com "matar bebê na barriga". "Como obstetra, não dá. Essa sociedade que acha que é normal matar bebê na barriga com 7, 8, 9 meses...Eu não quero fazer parte dessa sociedade."

Outros convidados contrários ao aborto, que participaram da audiência, apoiaram o texto. Segundo a secretária nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Angela Gandra, a cartilha ajuda a não levar casos de gravidez ao aborto. "É interessante falar do abortamento como exceção, do abortamento nos casos previstos em lei. E isso prepara também para não induzir os técnicos a levarem imediatamente ao aborto."

Em viagem a Lisboa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também se posicionou nesta terça-feira sobre o tema, em consonância com a cartilha da pasta. "Estupro é crime tipificado no Código Penal, como o aborto também é", disse o ministro. Ele reiterou que o governo Jair Bolsonaro é favorável à "defesa da vida desde a concepção" e criticou eventuais iniciativas do Judiciário para descriminalizar o que chamou de "aborto injustificado".

No fim da audiência, Câmara disse que levará em consideração as contribuições recebidas na audiência e que o texto poderá passar por mudanças, sem detalhar quais. "Certamente, haverá modificações no nosso manual. Podemos colocar diversas opiniões."

O governo Bolsonaro mirou nos bancos e "alvejou um tiro certeiro no consumidor", que sofrerá com aumento do custo do crédito num momento de alta da inflação e dos juros no Brasil. O recado foi dado ontem pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, após o presidente Jair Bolsonaro editar medida provisória, na noite da quinta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, que aumenta a tributação dos bancos.

Em entrevista ao Estadão, Isaac Sidney subiu o tom das críticas à medida, que eleva de 20% para 21% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). As instituições financeiras não bancárias também foram atingidas, com elevação de 15% para 16%. A medida entra em vigor em agosto e vai até o fim do ano, engordando os cofres públicos em R$ 850 milhões.

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A alta foi feita para compensar a renúncia do Refis (parcelamento de débitos tributários) das empresas do Simples Nacional e de microempreendedores individuais (MEIs) mais afetados pela pandemia.

Os sinais de que a carga tributária dos bancos seria mais uma vez elevada surgiram no fim do ano passado, para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. Em março de 2021, o governo já havia elevado a mesma alíquota da CSLL das instituições financeiras, de 20% para 25%, desta vez para compensar a perda de receita com o corte do PIS/Cofins sobre óleo diesel e gás de cozinha.

No governo, as críticas foram mal recebidas. Auxiliares do presidente viram viés político em ano de eleições. O que mais preocupou foi o presidente da Febraban ter afirmado que o governo não pensa nas consequências para a inflação - justamente, o ponto de maior fragilidade de Bolsonaro na campanha à reeleição.

Além dos bancos, o presidente comprou briga com a bancada do Norte no Congresso, ao ampliar o corte do IPI para 35% e retirar incentivos para a indústria de refrigerantes, duas medidas que afetam a competitividade da Zona Franca de Manaus.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um ato falho, o presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que ele mesmo mente num discurso feito nesta quarta-feira, 27. "Se um militar mente, acabou a carreira dele. Não tem prescrição para isso. E temos um chefe do Executivo que mente", afirmou. A fala logo foi alvo de críticas de lideranças políticas da oposição.

No Twitter, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou o presidente de "anta" após o ato falho. A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) questionou na mesma rede social se a afirmação de Bolsonaro foi ato falho ou "se ele nem sabe o que é chefe do Executivo".

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O presidente cometeu o ato falho no "Ato Cívico Pela Liberdade de Expressão", solenidade realizada nesta quarta-feira, 27, por iniciativa de deputados bolsonaristas que apoiam o perdão concedido ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de cadeia por ataques à democracia e às instituições.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, perguntou se bolsonaristas "vão continuar insistindo" que Bolsonaro não é mentiroso depois do vídeo.

O movimento Vem Pra Rua, crítico dos governos de Lula e Bolsonaro, por sua vez, ironizou a fala. "Temos", afirmou o grupo, em uma publicação.

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou, neste domingo (10) que a declaração do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa do aborto foi "estapafúrdia". Em sua sabatina na Brazil Conference, o pedetista argumentou que o debate sobre as chamadas "pautas de costume" favorece a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), e atribuiu a insistência nesses temas a uma suposta "burrice" do campo da esquerda.

"Nosso povo é 'criptorreacionário', crescentemente neopentecostal e profunda e enraizadamente cristão em matéria de costumes. Então, pensa se um político tem o direito de se meter na minha família para me dizer como eu devo tratar um filho gay meu?", afirmou Ciro, ponderando, contudo, que é a favor de políticas afirmativas.

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Ciro acrescentou: "Por que o Lula tinha que dar uma declaração estapafúrdia como a que ele deu agora, que todo mundo tem direito a fazer aborto? Que coisa mais simplória para um assunto tão grave. (...) Qual o poder que Lula tem, sendo presidente por 14 anos, ou mandando na Presidência do Brasil, que não resolveu essa questão? Porque ela é insolúvel."

Na última terça-feira, 6, Lula defendeu a ampliação do direito ao aborto e disse que, se for eleito, o assunto será tratado como uma "questão de saúde pública".

O petista também classificou a pauta de "família e valores" pregada pelo governo como "muito atrasada". As declarações foram feitas durante um debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e pela entidade alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo.

Neste domingo, o presidenciável do PDT defendeu que a pauta das eleições de outubro tenha foco em temas como "economia e emprego". O debate contra o atual presidente deve ser "racionalizado", ele disse, e não sobre "kit gay".

Quanto à política econômica de seu eventual governo, Ciro voltou a defender a revogação do teto de gastos - regra fiscal que limita o gasto da União à inflação - e a taxação de grandes patrimônios.

Ele afirmou que "a democracia brasileira fracassou explosivamente em desenhar um modelo de desenvolvimento econômico".

Criticou, também, o sistema de câmbio flutuante adotado pelo Banco Central, o que, segundo ele, gera incertezas para o "business plan" das empresas. "Temos indústrias indo embora porque ninguém consegue fazer conta no Brasil, porque o câmbio se tornou instrumento de demagogia", afirmou.

A atriz Bruna Marquezine foi escalada para o novo filme da DC, Besouro Azul. Após a confirmação e a repercussão do assunto, Bruna compartilhou um vídeo do momento em que soube da sua escalação. Visivelmente emocionada, a brasileira chorou muito e agradeceu a Deus por mais essa fase maravilhosa em sua vida.

Na legenda da publicação, a atriz falou de todo o carinho recebido e aconselhou as pessoas a nunca pararem de sonhar.

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"Sendo bem sincera, eu acho que a minha ficha não caiu. Hoje tô revivendo todos os sentimentos e emoções que senti nesse dia aí e eu ainda mal consigo acreditar que isso está acontecendo! Mas FINALMENTE eu posso dividir com vocês!", iniciou ela.

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Em seguida, ela agradeceu alguns nomes pela confiança em seu trabalho: "Uma BRASILEIRA em um filme de super herói da DC?!?!?!?!?!?!?!?! E essa brasileira sou EU? Quê?!?!?!?!?! Isso sempre pareceu ser algo tão distante, principalmente pra uma menina que nasceu em Duque de Caxias. Ángel Manuel, diretor, e DC, muito obrigada do fundo do coração por confiarem em mim para dar vida a Jenny! Muito obrigada ao meu time maravilhoso por todo o apoio e trabalho duro, é clichê, mas eu não conseguiria sem vocês.Muito obrigada aos que me acompanham pela torcida, pelo apoio e carinho e obrigada aos fãs de DC pelo acolhimento!"

E, encerrou: "Prometo voltar aqui pra falar mais sobre essa conquista e sobre esse projeto incrível assim que eu me recompor! Dedicação, comprometimento e integridade sempre são recompensados. As promessas dEle sempre se cumprem e sonhos se realizam! Acreditem! SONHEM GRANDE!VAMOOOOOOOOOOO!"

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi às redes sociais neste sábado, 26, reagir às recentes críticas do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao governo. "O que temos de fazer, na política interna do Brasil, é resolver os problemas brasileiros e não usar ironias estudantis para atacar o presidente Bolsonaro", publicou o ministro.

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Na quinta-feira, 24, em entrevista a rádios de Goiás e do Distrito Federal, Lula criticou a viagem do presidente da República, Jair Bolsonaro, à Rússia e ironizou o chefe do Executivo, dizendo que ele deveria ir à Ucrânia para resolver a paz no país.

As declarações foram uma resposta à falsa relação que Bolsonaro fez entre a sua viagem à Rússia e a retirada de forças militares de Moscou da fronteira da Ucrânia, na semana passada. "Mantivemos nossa agenda e, por coincidência ou não, parte das tropas deixaram (sic) as fronteiras", declarou o presidente, em seu segundo dia de viagem no país.

Ciro Nogueira criticou também a politização do tema, e afirmou que a preocupação do Brasil deveria ser com a criação de políticas públicas para municípios como o da Urânia, em São Paulo.

"A preocupação com a Ucrânia une toda a humanidade. Mas a politização no Brasil do tema é oportunista. Vamos nos preocupar com a Urânia, um dos quase 70% dos municípios brasileiros com menos de 20.000 habitantes que precisam de políticas públicas do Brasil para os brasileiros?", publicou o ministro.

A reação da professora Flor Pinto ao saber da aprovação dos alunos no ensino superior viralizou nos últimos dias. A docente de Língua Portuguesa leciona na Escola Estadual Irmã Laura, em Canaã do Carajá, interior do Pará, e não conteve a emoção ao receber a notícia da entrada dos estudantes, que tiveram aula com ela, em cursos universitários.

O momento foi registrado em vídeo e mostra Flor pulando e  chorando durante a comemoração das aprovações. "Meus alunos estão passando e eu tô feliz para p@#! É escola pública, amiga! Só a gente sabe", desabafou a professora. Confira o registro:

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Hadson Nery está dando o que falar entre os internautas após publicar em seu Twitter o link de seu perfil em um site de conteúdo adulto.

A mensalidade para conferir o conteúdo é de R$ 199 e o ex-BBB ainda deixou a seguinte frase para aqueles que tenham interesse: "Você que quiser ver o grandão sem medo, de outras formas e por outros ângulos, é a sua chance".

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O tweet de Hadson recebeu diversas respostas, sendo desde pessoas interessadas, a até pessoas indignadas com o valor.

"Vou assinar. Mas tenho que juntar dinheiro", escreveu um internauta.

"200 reais, se fosse dez eu pagava", escreveu outro.

"Quem pagaria para ver o Hadson pelado, mano?", questinou outra pessoa.

Apesar das variadas opiniões, teve gente até interessada em começar uma vaquinha online para assinar o site.

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