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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, celebrou em suas redes sociais as manifestações populares ocorridas neste domingo (1º) em comemoração ao Dia do Trabalhador, mas condenou atos que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar. Essas manifestações são “ilegítimas e antidemocráticas”, afirmou. 

 “O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros. Isso serve ao Congresso, para sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, reforçou o presidente do Senado. 

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 Neste domingo, trabalhadores das centrais sindicais e apoiadores de candidatos à Presidência da República fizeram reivindicações legítimas em várias cidades do país. No entanto, em algumas delas, foram feitos protestos pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar. 

 Pacheco ressaltou ainda que manifestações populares “são expressão da vitalidade da democracia”. “Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições”, disse o senador. 

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), usou o Twitter para afirmar que “não tem cabimento” duvidar da legitimidade das eleições no Brasil. O processo é conduzido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão que Pacheco afirmou ser empenhado em dar transparência ao pleito desde o momento atual.

“Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!”, escreveu no Twitter o presidente da Casa Alta.

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Rodrigo Pacheco ainda destacou a confiabilidade das urnas eletrônicas.

“As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, emendou.

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O posicionamento do presidente do Congresso Nacional acontece um dia depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse as Forças Armadas sugeriram ao TSE uma apuração paralela dos votos feita por militares. Bolsonaro é crítico do sistema eleitoral brasileiro, mesmo com diversas provas e testes de confiabilidade pelo qual o processo de elegibilidade para cargos públicos no país vem passando desde que foi instalado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), participou nesta terça-feira (26) da 23ª Marcha a Brasília em defesa dos municípios, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o presidente do Senado, houve "evidente evolução" da pauta municipalista nos últimos anos no Congresso. "O recurso não pode ser concentrado apenas na União. Era discurso e hoje é prática", afirmou.

Ainda segundo Pacheco, a Câmara deve apreciar em breve o projeto que regula as associações municipais. Ele destacou, também, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que isenta Estados e municípios de cumprirem o mínimo previsto na Constituição para gastos com educação em 2020 e 2021, durante a pandemia, será promulgada nesta quarta-feira (27) pelo Congresso.

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Lei da improbidade

Pacheco disse, ainda, esperar que o Judiciário "faça prevalecer" o que o Congresso decidiu na alteração da lei da improbidade. Aprovada no ano passado, a mudança prevê condenação por improbidade apenas nos casos em que seja comprovado o "dolo específico", ou seja, a intenção de cometer irregularidade.

"O que eu espero muito, como presidente do Senado e do Congresso Nacional, é que o Poder Judiciário e o Ministério Público do Brasil possam assimilar essa vontade popular externada na modificação legislativa e faça prevalecer aquilo que o povo brasileiro, através do Congresso Nacional, decidiu em relação à lei de improbidade administrativa em nosso País", disse o senador.

Crise institucional

Em ano de eleição e em meio a mais uma crise institucional entre Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF), Pacheco falou em "otimismo". "Invoco união, respeito, responsabilidade e otimismo com nosso País", disse o senador.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a investigação de denúncias de irregularidades envolvendo o atual governo. Entretanto, apontou que o caminho seria pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).  

Segundo Pacheco, é preciso aguardar a formalização de um pedido de CPI, para assim poder se posicionar sobre o requerimento. Em rápida entrevista coletiva na noite desta terça-feira (12), ele ressaltou que nenhum pedido chegou à presidência da Casa, mas que não poderia afirmar se algum requerimento já foi protocolado na Mesa do Senado.

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Pacheco argumentou que o País está muito próximo de uma eleição e criticou o possível uso eleitoral de uma CPI. Para o presidente do Senado, não seria o ideal utilizar o Parlamento, por meio de uma CPI, para “enviesar a discussão do processo eleitoral”.

"Tenhamos prudência e muita cautela, para que tenhamos uma legitimidade do processo eleitoral, dentro do campo das propostas",  recomendou.

Pacheco fez questão de afirmar que não está acusando nenhum grupo de senadores, mas destacou que o Senado precisa se guiar pela moderação. O parlamentar sugeriu tranquilidade e sabedoria para a solução dos problemas reais que atingem a população brasileira. Citou como exemplos a alta inflação, que atinge principalmente os mais pobres e vulneráveis, o desemprego e os constantes aumentos do preço dos combustíveis.

"O Senado tem esse papel a cumprir em problemas que são muito concretos. Temos que apartar a discussão eleitoral da pauta política", instou.

CPIs

Do lado governista, há a intenção de instalar uma comissão para investigar obras inacabadas da era petista na área da educação. O senador Carlos Portinho (Pl-RJ) anunciou em Plenário que já protocolou o requerimento para essa CPI.

Já a oposição quer uma CPI para investigar possíveis irregularidades no Ministério da Educação e no Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ainda luta para conseguir o mínimo necessário de 27 assinaturas para apoiar essa investigação.

*Da Agência Senado

Senadores da oposição estão organizando uma ofensiva contra os interesses do Governo Bolsonaro, no intuito de persuadir congressistas que ainda não assinaram o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC. A informação é do jornal O Globo e sucede os empecilhos para a instalação do pedido, protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A comissão quer investigar denúncias de corrupção e improbidade no Ministério da Educação. 

De acordo com a reportagem, serão abordados José Serra, que apoiou a CPI da Pandemia; Marcelo Castro, que preside a Comissão de Educação; Otto Alencar, que teve atuação relevante na CPI da Pandemia, além de outros senadores do PSD, partido que ocupa a segunda maior bancada do Senado (com 11 titulares) após as movimentações de filiação da janela partidária. 

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Na última sexta-feira (8), Randolfe anunciou ter conseguido as 27 assinaturas, mas perdeu três delas no final de semana. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que relatou a CPI da Pandemia, também atua para convencer os colegas a apoiar a instalação da comissão. 

Na avaliação do emedebista, ainda há muitos senadores que possam contribuir com a CPI, inclusive no PSD de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. “Só Omar Aziz (presidente da CPI da Pandemia) assinou no PSD. E o PSD é o partido que deve indicar o relator ou a vice-presidência da comissão porque é a maior bancada juntamente com o MDB”, disse o parlamentar. Tal qual Arthur Lira (Progressistas-AL), Pacheco é um obstáculo para a oposição no Congresso e já demonstrou desinteresse em criar uma CPI.  

- - > LeiaJá também: ‘Governo age para barrar CPI do MEC, suspeito de corrupção’

As denúncias 

Uma primeira denúncia apontou para um suposto tráfico de influência que visou favorecer aliados políticos de pastores evangélicos ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo teria, inclusive, feito pedidos para privilegiar o lobby evangélico diretamente. Com o escândalo chegando ao público, surgiram também denúncias de emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade. 

Em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o suposto esquema envolvendo pastores na pasta sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que, em áudio vazado, indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar. 

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos

No último dia 28 de março, Milton Ribeiro se demitiu. O pedido de exoneração foi feito por meio de carta ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Ribeiro aconteceu após o vazamento de vídeo em que ele aparece realizando lobby, com verbas do ministério, com pastores evangélicos. 

 

A oposição no Senado Federal conseguiu o número de assinaturas — 27 — exigido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que quer investigar denúncias de corrupção e improbidade no Ministério da Educação. O requerimento foi proposto pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa Legislativa.

O pedido de abertura da CPI do MEC agora depende da decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pode ou não permitir a criação de uma comissão. Em caso de recusa, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser acionado para garantir a investigação parlamentar. Pacheco se manifestou sobre a possível CPI e afirmou que é preciso "ter um fato que justifique" a eventual criação de uma Comissão.

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"Os critérios de CPI [são] assinaturas, o fato determinado, o orçamento previsto. Então, quando se exige a existência de fato determinado, há um crivo, sim, da presidência de se entender se aquele fato determinado deve justificar uma CPI ou não. Então, há esse critério, sim. [Não é] qualquer fato. Tem que ter um fato que justifique uma CPI", afirmou o congressista.

O anúncio do envio de requerimento foi feito pelos senadores Randolfe Rodrigues, autor do pedido, e Veneziano Vital (MDB-PB), último a assinar o documento. “Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora”, escreveu Vital em uma rede social.

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As denúncias

Uma primeira denúncia apontou para um suposto tráfico de influência que visou favorecer aliados políticos de pastores evangélicos ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo teria, inclusive, feito pedidos para privilegiar o lobby evangélico diretamente. Com o escândalo chegando ao público, surgiram também denúncias de emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade.

Em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o suposto esquema envolvendo pastores na pasta sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que, em áudio vazado, indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar.

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos.

No último dia 28 de março, Milton Ribeiro se demitiu. O pedido de exoneração foi feito por meio de carta ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Ribeiro aconteceu após o vazamento de vídeo em que ele aparece realizando lobby, com verbas do ministério, com pastores evangélicos.

- - > LeiaJá também: ‘Governo age para barrar CPI do MEC, suspeito de corrupção’

Nesta quinta-feira (24), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reuniu-se com os ex-ministros do Meio Ambiente Carlos Minc, Izabella Teixeira, Sarney Filho e José Carlos Carvalho. Eles integram um fórum que busca influir em debates no Congresso Nacional sobre temas sensíveis como mineração em terras indígenas (tema do PL 191/2020), licenciamento ambiental (PL 2.159/2021) e regularização fundiária (PL 2.633/2020 e PL 510/2021). 

"Os ex-ministros vieram pontuar questões relativas ao meio ambiente que são, obviamente, uma pauta importante hoje do Senado Federal e do Congresso Nacional. Quero dizer, e disse isso a eles, que é muito interessante esse fórum que congrega ex-ministros de Estado dessa área de diversos governos, desde o governo de presidente Collor até o último governo, e todos no objetivo de contribuir para essa pauta do meio ambiente no Brasil", disse Pacheco. 

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também participou do encontro.  Para o presidente do Senado, um grande desafio para o país é conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Ele defendeu a modernização da legislação de licenciamento ambiental e disse que o Parlamento está tratando de temas como a liberação de agrotóxicos (presente no PL 6.299/2002), a regularização fundiária e a mineração em terras indígenas. 

"Cada um desses projetos deve merecer uma ampla discussão e um amplo aprofundamento. O que eu afirmei ao fórum de ex-ministros de Meio Ambiente é o compromisso da Presidência do Senado de permitir o exaurimento dessa discussão no âmbito do Senado, por meio das audiências públicas, das sessões de debate temáticos, de uma participação muito ativa das comissões de Agricultura e do Meio Ambiente da Casa, de fato esgotando os pontos relativamente a isso", pontuou. 

O ex-ministro Carlos Minc agradeceu a atenção de Pacheco e outros senadores e disse que o apelo foi ouvido pelo presidente do Senado. "Achamos que o nosso apelo caiu em ouvido receptivo. Nós representamos mais de 30 anos de gestão ambiental no Brasil", disse Carlos Minc, ressaltando que o fórum reúne nove ex-ministros do Meio Ambiente. 

Pacheco pediu ao ex-ministros que estudem cada projeto em tramitação no Congresso relacionado ao meio ambiente e apresentem sugestões de melhorias. Para ele, a regularização fundiária, por exemplo, tem de ser feita, mas não pode “ser um passe livre para a apropriação de terras públicas no futuro”. 

"Eu acho perfeitamente possível nós buscarmos compatibilizar a pujança do nosso agronegócio com a preservação do meio ambiente no Brasil. (...) são ideias que eu considero muito inteligentes e eu considero que existe uma falsa dicotomia entre preservação de meio ambiente e desenvolvimento econômico", afirmou.  No começo do mês, o presidente do Senado recebeu artistas representantes do Ato pela Terra, com pautas similares às trazidas pelos ex-ministros. 

*Da Agência Senado

A comissão de juristas para atualizar a lei do impeachment, que é de 1950, foi instalada nesta sexta-feira (11) no Senado. Criado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o colegiado terá prazo de 180 dias para apresentar um anteprojeto de lei. Pacheco afirmou que a revisão é importante para que o impeachment não siga como um elemento gerador de crise. Ele também destacou que a norma foi promulgada sob a vigência da Constituição Federal de 1946, e não foi inteiramente recepcionada pela Constituição de 1988.   

"Se abalos e sobressaltos fazem parte da dinâmica política, a figura do impeachment não deve operar como fator de seu agravamento. Seja com a sua mera previsão normativa, seja na hipótese extremada de sua aplicação prática, o impeachment deve ser solução, e não parte de um problema nacional",  apontou o presidente do Senado. 

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Além de definir quais são os crimes de responsabilidade, a Lei do Impeachment  (Lei 1.079, de 1950) regula a apresentação de denúncia e o processo de julgamento da autoridade que incorrer nessas práticas. Podem ser enquadrados o presidente da República, ministros de Estado, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República. 

Presidido pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, o colegiado é composto por 12 integrantes. O magistrado presidiu, em 2016, a sessão de julgamento do Senado que determinou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Lewandowski reforçou que a legislação precisa garantir aos denunciados "o direito ao contraditório e à ampla defesa" conforme prevê a Constituição promulgada em 1988, 38 anos após a entrada em vigor da lei do impeachment. 

 Ele apontou ainda que a norma é “pobre” em termos de procedimento e lembrou que o processo que levou ao afastamento de Dilma Rousseff exigiu um acordo de lideranças sobre o funcionamento dos trabalhos. Na ocasião, lembrou o presidente do colegiado, foram utilizados dispositivos previstos nos regimentos do Senado e da Câmara, precedentes do STF e preceitos do tribunal do júri previstos no Código Penal.   

"Nós enfrentamos uma questão muito séria que é quanto ao procedimento a ser adotado no impeachment. Se analisarmos com cuidado a lei, veremos que ela é muito pobre no que diz respeito ao procedimento", apontou Lewandowski ao falar à imprensa antes da reunião. 

 A relatora é Fabiane Pereira de Oliveira, assessora no STF. Durante a reunião desta sexta-feira (11), o colegiado escolheu o nome do advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho para o cargo de vice-presidente. 

 Segundo o cronograma apresentado por Lewandowski, a comissão se reunirá a cada 15 dias de forma virtual e 1 vez por mês de forma presencial. No início do trabalho, os integrantes deverão analisar propostas sobre o tema em tramitação no Congresso.   O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Antonio Anastasia também fará parte do grupo. Ele era senador em 2016 e atuou como relator do processo de Dilma no Senado. 

Os membros não serão remunerados, mas o Senado vai custear as despesas logísticas de funcionamento da comissão, como transporte e hospedagem.  Impeachment Dois presidentes do Brasil já passaram por processo de impeachment com base na lei: Fernando Collor, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016. Ambos perderam o cargo. Outros dois presidentes, Carlos Luz e Café Filho, sofreram impeachments durante a vigência da lei (ambos em 1955), mas ela não foi aplicada nos casos deles porque o Congresso entendeu que era necessário um julgamento sumário. 

Integrantes da comissão: Ricardo Lewandowski, ministro do STF e presidente do colegiado;  Fabiane Pereira de Oliveira,  assessora do STF e relatora do grupo. Foi secretária-geral da Presidência do STF durante o impeachment de 2016;  Marcus Vinicius Furtado Coêlho, advogado,  ex-presidente da OAB Nacional e vice-presidente da comissão de juristas;  Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça e secretário-geral da Mesa do Senado durante o impeachment de Dilma;  Rogério Schietti Machado Cruz, ministro do STJ;  Antonio Anastasia, ministro do TCU, ex-senador e relator do impeachment de Dilma Rousseff;  Heleno Taveira Torres, professor da Faculdade de Direito da USP;  Fabiano Augusto Martins Silveira, consultor legislativo do Senado e ex-ministro de Transparência, Fiscalização e Controle;  Maurício de Oliveira Campos Júnior, advogado;  Carlos Eduardo Frazão do Amaral, advogado e ex-secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);  Gregório Assagra de Almeida, promotor do Ministério Público de MG e doutor em direito pela PUC-SP;  Pierpaolo Cruz Bottini, advogado criminalista e professor universitário. 

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em pronunciamento da tribuna nessa quarta-feira (9), anunciou que não será candidato a presidente da República em 2022. 

"Tenho que me dedicar e dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a tão ansiada recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer interesse pessoal ou de qualquer ambição eleitoral. Meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo ser impossível conciliar essa difícil missão, de presidir o Senado Federal e o Congresso Nacional, com uma campanha eleitoral presidencial. O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção, buscando consensos possíveis em nome do melhor para o país. O que é incompatível, na minha concepção, com um embate eleitoral nacional, por mais civilizado que seja o processo", disse.

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Na avaliação dele, o Brasil passa por uma das maiores crises de sua história, com efeitos severos da pandemia de Covid-19 na saúde, na economia e na educação, principalmente.

"O país convive tristemente com desemprego, fome e retrocessos em todas as áreas. Esse quadro tão delicado, fruto da pandemia do coronavírus, foi agravado agora pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve efeitos imediatos na economia mundial, com consequências inevitáveis no nosso já sofrido Brasil. Essa situação não é aceitável em um país com tantas riquezas e possibilidades. É  preciso reagir e reconstruir o nosso país, que já de algum tempo vem enfrentando dificuldades das mais diversas", argumentou.

Pacheco ressaltou que o Senado não parou durante os mais de dois anos de pandemia e votou projetos que permitiram a compra de vacinas, o socorro a micro e pequenas empresas, o pagamento do auxílio emergencial e outros.

"Há ainda muito a fazer. A pauta do Senado Federal reflete o momento pelo qual o país passa. As comissões e o plenário do Senado trabalham incessantemente na discussão de projetos que propiciarão uma efetiva recuperação da economia, do emprego e da renda dos brasileiros. Essa deve ser a prioridade de todos os agentes públicos com responsabilidade: permitir que todos os brasileiros e brasileiras tenham uma vida digna, com emprego, remuneração justa, educação e saúde de qualidade para todos, segurança para ir e vir, transporte eficiente e comida no prato", afirmou. 

Pacheco agradeceu a Gilberto Kassab, presidente do PSD, o convite para se candidatar a presidente do país e disse que vai continuar no caminho da defesa da democracia, das liberdades e do estado de direito. 

"Eu vou lutar e continuarei lutando, dentro e fora do Senado, para que as eleições gerais deste ano tenham como resultado o fortalecimento institucional e democrático do país. E que se faça valer a soberania popular pelo voto, o voto livre, o voto secreto, a manifestação mais pura da democracia. Qualquer tentativa de retrocesso democrático deverá ser rechaçada com veemência", disse.

Após o discurso de Pacheco, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MT), Izalci Lucas (PSDB-DF), Sérgio Petecão (PSD-AC), Lucas Barreto (PSD-AP), Angelo Coronel (PSD-BA), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Silveira (PSD-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE) e outros apoiaram a sua  decisão e destacaram sua trajetória política.

Nelsinho Trad, líder do PSD no Senado, classificou a decisão de Pacheco como “gesto de grandeza, de desprendimento, de humildade e de senso de responsabilidade”.

"Quero reiterar o apoio incondicional do nosso partido ao presidente Rodrigo Pacheco no auxílio da condução das difíceis tarefas que tem nesta Casa no sentido de sempre procurar enaltecer a democracia e o Estado democrático de direito", disse Nelsinho.

Petecão opinou que Pacheco poderia, sim, ser candidato a presidente da República neste ano, mas classificou a decisão como “gesto de responsabilidade”.

*Da Agência Senado

Depois de dois adiamentos, o Senado faz uma nova tentativa de votar os projetos que visam frear a alta dos preços dos combustíveis no mercado interno. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, pautou as duas propostas para a sessão desta quarta-feira (9). A Ordem do Dia começa às 16h. 

O PLP 11/2020  determina alíquota unificada e em valor fixo para o ICMS sobre combustíveis em todo o país, enquanto que  o PL 1.472/2021 cria uma conta para financiar a estabilização dos preços. Por falta de acordo, os dois projetos tiveram votação adiada no último dia 23. Alguns senadores apontaram possíveis prejuízos aos estados, outros manifestaram preocupação com o preço ao consumidor. No dia 16, as propostas já tinham sido retiradas de pauta para que o relator, Jean Paul (PT-RN), construísse um texto consensual. 

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Diante da escalada do preço do barril de petróleo registrado nos últimos dias, o presidente do Senado e o relator reforçaram a urgência na aprovação das medidas. Depois de subir cerca de 20% na semana passada, o preço do barril chegou perto dos US$ 140 na manhã desta segunda-feira (7), o nível mais alto desde 2008. O aumento ocorre perante a perspetiva de o Ocidente banir a compra de petróleo e gás da Rússia. Jean Paul Prates afirmou que está aberto a receber sugestões de aperfeiçoamento para viabilizar a aprovação dos projetos.

“Estamos trabalhando desde a última sessão do Senado no constante aperfeiçoamento dos relatórios de cada um deles. As mudanças se resumem por enquanto a tornar mais clara toda essa mecânica para todos os cidadãos e cidadãs. O nosso gabinete está aberto a examinar qualquer sugestão tantos dos senadores e senadoras quanto do próprio governo. Os combustíveis não precisam estar tão caros. Não precisamos estar tão submetidos a essa volatilidade, mesmo em tempos de crise”, disse.  

ICMS

No projeto de lei complementar (PLP) que uniformiza o ICMS, a proposta é que os estados definam em conjunto uma alíquota sobre combustíveis que todos aplicariam. Essa decisão seria tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de Fazenda de todos os estados, até o fim de 2022.

O ICMS passaria a ser um valor unitário cobrado sobre o litro de combustível, em vez de um percentual sobre o valor final da compra. Além disso, o cálculo do imposto seria feito uma única vez, na refinaria ou na importação do combustível, e não mais ao final de toda a cadeia de distribuição. Isso eliminaria o chamado “efeito cascata” de incidência do ICMS.

Os combustíveis abrangidos pela mudança seriam a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel, a querosene de aviação e o gás liquefeito de petróleo e de gás natural.

Estabilização de preços

Por sua vez, o PL cria a Conta de Estabilização de Preços de Combustíveis (CEP-Combustíveis), que será usada para financiar um sistema de bandas de preços para proteger o consumidor final da variação do preço de mercado dos combustíveis. Pelo sistema, o Executivo definirá limites mínimo e máximo para os preços dos derivados de petróleo. Quando os preços de mercado estiverem abaixo do limite inferior da banda, os recursos correspondentes à diferença serão acumulados na conta; quando estiverem acima do limite superior, a conta servirá para manter o preço real dentro da margem regulamentar.

Outros projetos

Também estão na Ordem do Dia de quarta-feira o  projeto que cria o Sistema Nacional de Educação (PLP 235/2019) e o projeto (PL 1.561/2020) que cria novas loterias para financiar o Fundo Nacional de Saúde (FNS) e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

O objetivo do SNE é universalizar o acesso à educação básica e garantir seu padrão de qualidade; erradicar o analfabetismo; garantir equalização de oportunidades educacionais; articular os níveis, etapas e modalidades de ensino; cumprir os planos de educação em todos os níveis da federação; e valorizar os profissionais da educação, entre outras ações. O texto trata de princípios, diretrizes, objetivos e prevê a criação de conselhos e instâncias para trabalhar em favor da educação.

De autoria do senador Flávio Arns (Podemos-PR), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 235/2019 tem parecer pela aprovação na forma de um substitutivo. O relator é Dário Berger (MDB-SC).

Saúde e Turismo

Já o PL 1.561/2020, do deputado federal Capitão Wagner (Pros-CE), autoriza a criação da Loteria da Saúde para financiar ações de combate à pandemia da covid-19. O projeto também prevê a criação da Loteria do Turismo, cujos recursos financiarão o setor até 31 de dezembro de 2021. No caso da Loteria do Turismo, a renda líquida e os prêmios não resgatados ficarão com o Fundo Geral do Turismo (Fungetur). O relator é o senador Weverton (PDT-MA).

*Da Agência Senado

 

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai enviou ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, uma carta em que pede políticas públicas que garantam a permanência de crianças e adolescentes na escola. A carta foi lida durante uma sessão de debates no Plenário do Senado, nessa segunda-feira (21), pela coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda.

A sessão especial, uma sugestão do senador Flávio Arns (Podemos-PR), está sendo realizada de forma virtual, com o tema “Busca Ativa: Toda Criança na Escola”. A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) dirige os debates, que têm foco nas estratégias para garantir o retorno e a permanência de crianças, adolescentes e jovens nas escolas públicas brasileiras, depois da pandemia do coronavírus. Representantes do governo e especialistas em educação participam da sessão.

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Carta

Na carta, Malala manifesta sua preocupação com a taxa de evasão escolar no Brasil, “que aumentou drasticamente desde o início da pandemia de covid-19 — especialmente entre as meninas”. Ela elogia os investimentos do Brasil “desde muitos anos”, mas aponta que a pandemia reverteu muitas conquistas, “com 10% dos alunos de 10 a 15 anos relatando que não irão retornar à sala de aula quando suas escolas reabrirem”.

Malala cobra "uma agenda legislativa que priorize o financiamento contínuo da educação pública no Brasil". Ela também faz um apelo para que deputados e senadores "assumam compromissos ambiciosos pela educação das meninas, garantindo a implementação de mecanismos como o Fundeb e regulamentando o Sistema Nacional de Educação”.

No documento enviado a Pacheco, Malala ainda pede por uma “busca ativa de estudantes que estão fora da escola e por estratégias intersetoriais para evitar o abandono escolar de milhares de estudantes”. Ela destacou que, desde 2020, milhares de crianças deixaram de frequentar a escola, devido às consequências sociais e econômicas da pandemia.

De acordo com especialistas em educação, a estratégia da busca ativa é primordial para que os sistemas de ensino enfrentem a exclusão escolar, principalmente de meninas, mais vulneráveis a situações de abusos e/ou violências, seja do ponto vista institucional, sexual, doméstica ou de gênero. O objetivo da busca é garantir o direito constitucional à educação pública, gratuita e de qualidade para todas as crianças e todos os adolescentes.

Malala e Andressa

Malala Yousafzai nasceu em 1997, no Paquistão. Ela é conhecida pela militância em favor dos direitos humanos, das mulheres e pela educação de qualidade. Em 2012, quando tinha 15 anos, ela sofreu um atentado dentro de um ônibus escolar. Um radical religioso — que não aceitava a educação para mulheres — atirou três vezes contra ela. Depois de recuperada, intensificou sua defesa por uma educação que inclua todos os meninos e meninas. Em 2014, se tornou a pessoa mais jovem a receber um prêmio Nobel da Paz. 

Andressa Pellanda, que leu a carta de Malala, é militante pela educação, especialista em ciência política e uma das integrantes da Malala Fund no Brasil. A organização é um coletivo de 11 educadores comprometidos em promover a educação de meninas, principalmente de indígenas e quilombolas, nas regiões do país com os piores índices educacionais.

*Da Agência Senado

 

 

Após o Sistema Valores a Receber (SVR), programa do Banco Central (BC), voltar ao ar, a população começou a descobrir se tem ou não dinheiro a receber. Até o momento, pelo menos duas autoridades brasileiras admitiram ter quantias “esquecidas” em bancos, segundo o programa desenvolvido pelo Banco Central, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

O Correio Braziliense também descobriu que o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) tem valores a receber.

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A identificação e resgate dos valores poderá ser feita pelo cidadão brasileiro incluído no sistema bancário. O último balanço realizado pelo Banco Central às 18h da terça-feira (15), mostrou que 66.150.837 pessoas e empresas fizeram consulta no site.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, descartou qualquer possibilidade de apoio à possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições deste ano. O líder da sigla do ‘Centrão’ também voltou a reafirmar que a candidatura de Rodrigo Pacheco ainda é prioridade do partido e que, de uma forma ou de outra, o PSD sairá com uma candidatura própria. A decisão é definitiva e sem chance de negociação, de acordo com as declarações do político ao UOL nesta sexta-feira (11). 

"Está descartada a possibilidade de apoiar Lula no 1º turno. Não tem negociação nenhuma com o Lula. O PSD, amparado em consultas com líderes partidários, terá candidatura própria no 1º turno. Essas suposições de apoio a outras candidaturas não existem", prometeu Kassab, que destacou que o diálogo com outros partidos é natural. 

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Na última quinta-feira (10), durante a cerimônia comemorativa dos 42 anos do PSD, Kassab fez um aceno público mais forte ao Partido dos Trabalhadores, dando indícios de um possível apoio à chapa petista. O presidente nacional afirmou que os brasileiros possuem "profundo orgulho do legado" deixado pelo PT. No evento, ele também chegou a afirmar que alguns setores do PSD defendem o apoio a Lula no primeiro turno e que cogitou essa possibilidade. 

Kassab também deixou claro que a prioridade do PSD é lançar a candidatura de Rodrigo Pacheco como candidato a presidente, mesmo que ele não tenha decolado nas pesquisas eleitorais. 

"Se eu não acreditar que o candidato do meu partido não possa ir pro 2º turno, não precisa ter eleição. Pesquisa é verdadeira, mas não mostra o que vai acontecer no dia da eleição", declarou o presidente do PSD. O empresário admitiu que há uma conversa do PSD com o tucano Eduardo Leite, que pode ser candidato a presidente pelo partido, mas nega que ele seja prioridade neste momento. 

"Esse tema surgiu no PSD do Rio Grande do Sul, onde o partido tem aliança com Leite. Procuraram a direção nacional pra formular um convite ao Leite. A direção nacional sinalizou positivamente, que ele seria muito bem recebido. E sabemos que tem discussões lá. Já conversei com Leite no passado distante e no presente. Se houver possibilidade, o PSD vê com bons olhos e considera como hipótese - caso Pacheco, que é nosso único candidato convidado, entenda que não deva ser candidato. PSD só tem plano A", afirmou Kassab. 

Kassab também declarou que atualmente vê mais dificuldades para que uma terceira via se consolide na disputa eleitoral, pois a disputa está muito polarizada entre quem rejeita Lula ou Bolsonaro. 

"Tinha visão no passado, pela altíssima rejeição de Bolsonaro e PT, que teríamos mais facilidade pra ter 3ª via. Hoje não tenho esse sentimento. Tenho sentimento de dificuldade de consolidação da 3ª via. Talvez até por conta do piso da popularidade do Bolsonaro, que não cai mais. Hoje minha avaliação é que ele tem grandes chances de 2º turno, mesmo com rejeição maior", admitiu Kassab. 

Candidato ao governo de São Paulo 

Questionado sobre os candidatos do PSD em São Paulo, Kassab afirmou que já há uma definição sobre a disputa para governador. Mas há dúvidas sobre o Senado. 

"Poderíamos acolher o Geraldo Alckmin. Mas no final de novembro ele nos procurou dizendo que não era mais candidato e que estava abraçando projeto do PT. Continuamos na tese de candidatura própria com o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth. Sobre o Senado, há discussão interna no partido ainda. Vamos caminhar pra essa discussão. Fizemos convite ao Datena, mas em determinado momento ele preferiu se filiar a outro partido", explicou Kassab. O apresentador da Band, José Luiz Datena, está filiado ao União Brasil, partido recém-lançado após fusão do PSL com DEM. 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou neste domingo (16) governadores que cobraram soluções do Congresso Nacional para segurar a alta do preço dos combustíveis. Ele lembrou que a Câmara aprovou, no ano passado, um projeto que estabelece valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis (Projeto de Lei Complementar 11/20). 

Na prática, a proposta torna o imposto invariável frente a reajustes do preço do combustível na refinaria ou a mudanças do câmbio. 

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Atualmente, o ICMS incidente sobre os combustíveis é devido por substituição tributária para frente (as distribuidoras pagam o tributo dos postos); e a base de cálculo é estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, por exemplo, variam entre 25% e 34%, de acordo com o estado. 

Por meio de suas redes sociais, Lira disse que, na época, muitos consideraram a proposta “intervencionista e eleitoreira”. “Agora, no início de um ano eleitoral, governadores, com Wellington Dias [governador do Piauí] à frente, cobram soluções do Congresso. Com os cofres dos estados abarrotados de tanta arrecadação e mirando em outubro, decidiram que é hora de reduzir o preço”, tuitou o presidente da Câmara. 

“Podiam ter pressionado ainda ano passado. Por isso, lembro aqui a resistência dos governadores em reduzir o ICMS na ocasião. Registro também que fizemos nossa parte. Cobranças, dirijam-se ao Senado”, disse Arthur. Aprovado pela Câmara em outubro o projeto ainda não foi votado no Senado.  Na última sexta-feira (14), os secretários estaduais da Fazenda decidiram descongelar o valor do ICMS cobrado nas vendas dos combustíveis. O imposto estava congelado desde novembro. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Políticos utilizaram as suas redes sociais para se solidarizar com as vítimas da tragédia do Capitólio, Minas Gerais, que deixou cinco pessoas mortas e 32 feridos com o deslizamento de uma grande rocha na tarde deste sábado (8). 

O governador de Minas, Romeu Zema, se solidarizou por meio do seu Twitter com as vítimas. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", detalhou.

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), também se mostrou solidário com as vítimas. 

"Meus sentimentos e solidariedade às vítimas e familiares da tragédia ocorrida hoje nos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio/MG. Uma imagem forte e triste. Nossa confiança no trabalho das equipes da Marinha e dos Bombeiros. Que Deus ampare a todos", escreveu Pacheco.

O senador Fabiano Contarato (PT) também prestou suas condolências às vítimas. "Um sábado de pesar! O desabamento de um Cânion em Capitólio, Minas Gerais, transformou o passeio e a diversão de muitas famílias em um momento de desespero e dor. Que Deus console todas as vítimas desse acidente. Estamos em oração", pontua.

Além da intensa produção legislativa, o ano do Senado foi marcado pela defesa do diálogo e pelo enfrentamento dos problemas do país, segundo avaliou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ao longo do ano de 2021, foram 38 medidas provisórias, 182 projetos de lei, 13 propostas de emendas à Constituição e 15 projetos de lei complementar aprovados na Casa. Esses números significam um crescimento de cerca de 45% em relação ao ano passado.

"Fica aqui um agradecimento especial a todos os senadores e senadoras, por entregar uma produção legislativa de alto nível, oferecendo soluções efetivas para os mais variados problemas que se fazem presentes em nosso país", registrou Pacheco, que também elogiou a dedicação dos servidores do Senado.

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A Casa legislativa também registrou um aumento de mais de 50% em relação a indicações de autoridade e projetos de decreto legislativo e de resolução: foram 101 aprovados em 2020 e 153 neste ano. Nas comissões, o número de projetos aprovados mais que dobrou: de 33 no ano passado para 69 em 2021.

"Apesar da frieza dos números, há neles um sinal importante. Sua magnitude representa uma retomada das atividades, uma certa superação de algumas das dificuldades impostas pelos últimos acontecimentos, que tanto impactaram a vida de todo o planeta", afirmou.

Avanços

Entre as matérias aprovadas, o presidente destacou avanços em questões sociais, econômicas, estruturais, na defesa das minorias e na saúde. Pacheco citou a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 10/2021, que concedeu facilidades nas regras de refinanciamento das dívidas de estados com a União. A proposta deu origem à Lei Complementar 181, de 2021, um socorro aos entes federativos durante a crise sanitária e econômica decorrentes da pandemia do novo coronavírus. A norma oferece, por exemplo, prazo adicional para a celebração de aditivos contratuais e mudanças nos critérios de indexação dos contratos de refinanciamento de dívidas.

Outra matéria que mereceu destaque por parte do presidente foi a proposta de emenda à Constituição (PEC) 186/2019, conhecida como PEC Emergencial. Já convertida em Emenda Constitucional, a norma permitiu ao governo federal pagar, em 2021, um novo auxílio emergencial aos mais vulneráveis, com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos. No mesmo sentido, o presidente lembrou a aprovação da MP 1.061/2021 que instituiu o Programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, elevando as linhas de extrema pobreza e de pobreza para que mais famílias participassem do programa.

Pacheco ainda destacou matérias como o projeto (PL 795/2021) que se tornou a Lei Paulo Gustavo, prorrogando o auxílio devido aos trabalhadores e empresas do setor cultural; e o PL 5.638/2020, que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, possibilitando “a sobrevivência de empresas que tiveram de fechar as portas durante a pandemia”.

Pandemia

Na visão de Pacheco, o ano de 2021 será marcado pela tristeza da pandemia do coronavírus, assim como foi o ano de 2020. Ele lamentou a morte de mais de 600 mil "irmãos brasileiros e brasileiras” pelo vírus e citou as mortes dos senadores Arolde de Oliveira, José Maranhão e Major Olimpio, também vítimas da Covid-19.

Pacheco destacou as medidas de distanciamento adotadas pelo Senado e lembrou a aprovação do projeto que trata das condições para garantir e acelerar a vacinação da população, autorizando o poder público a assumir riscos de responsabilidade civil nos contratos de aquisição de vacinas durante a pandemia (PL 534/2021).

Outra iniciativa autorizou o governo federal a aderir ao consórcio global para aquisição de novos imunizantes por meio do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19, o Covax Facility (MP 1.003/2020). Além disso, Pacheco citou a medida provisória (MP 1.026/2021) que instituiu ações excepcionais para a vacinação e dispôs sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Compromisso

O presidente Pacheco também fez questão de ressaltar que a aprovação de leis em benefício do país somente é possível “com o mais absoluto e fiel compromisso com a ordem democrática”. Ele destacou a importância da busca constante de convergência entre os atores políticos, com foco no diálogo e no consenso. Segundo o presidente, a sociedade brasileira sempre poderá contar com o Senado, assim como foi durante todo este ano que está se encerrando.

"Colocamo-nos a todo momento à disposição da sociedade brasileira para endereçar as soluções necessárias ao enfrentamento das crises graves e reais pelas quais passamos. Sempre buscamos oferecer respostas de forma eficiente, dando cumprimento ao papel do Congresso Nacional", afirmou.

Pacheco ainda destacou a criação oficial da bancada feminina e a aprovação de vários projetos voltados para os direitos das mulheres, o combate ao racismo, a defesa do meio ambiente e a proteção aos mais pobres. Ele ainda reafirmou seu compromisso contra os retrocessos democráticos e manifestou esperança na retomada do crescimento econômico e social do país.

"O Brasil e o seu povo, com certeza, são muito maiores que todas essas dificuldades. Seguiremos trilhando nossos caminhos como grande nação. Portanto, os convoco a essa cruzada de defesa da política, de defesa dos interesses brasileiros, do Brasil. É muito importante que nos mantenhamos unidos nesse propósito", concluiu.

*Da Agência Senado

Com 52 votos obtidos nessa terça-feira (14), a indicação do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) ao Tribunal de Contas da União (TCU) deverá ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Apoiado por apenas 7 dos 78 senadores, a surpresa foi a baixa adesão ao concorrente do presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Distante dos adversários: Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, e do próprio Bezerra Coelho, com 7, a vitória de Anastasia também é vista como uma vitória do correligionário e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nos bastidores, a senadora esperava que o pernambucano desistisse do pleito e unisse forças por sua indicação.

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Com a vaga deixada pelo ministro Raimundo Carreiro, que será embaixador em Portugal, Anastasia assume o TCU e deixa a cadeira no Senado para o suplente Alexandre Silveira (PSD-MG). Caso aprovado, o futuro ex-senador se junta a oito ministros para acompanhar contas prestadas pela Presidência e o uso de recursos da União.

Aos 60 anos, Anastasia é mestre em Direito Administrativo e deu aula na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até 2006. Ele foi vice-presidente do Senado até o início deste ano e titular das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); e de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Com a carreira política estreitamente ligada a Aécio Neves, o senador participou da relatoria da Comissão Especial do Impeachment contra a ex-presidente Dilma Roussef (PT) e chegou a ser citado na Operação Lava Jato por suspeita de receber dinheiro do doleiro Alberto Youssef.

Youssef confirmou à Polícia Federal que mandou recursos a Belo Horizonte, que era governado por Anastasia, mas não confirmou se o repasse foi feito ao gestor. Na época, o então procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, arquivou o processo.

Em sua atuação no Senado, concordou com a Reforma da Previdência e se mostrou contra o Decreto das Armas que Bolsonaro tentou viabilizar em 2019 para flexibilizar o porte a civis. 

O ponto que marca sua trajetória política ocorreu na década de 90, quando assumiu interinamente o Ministério do Trabalho do governo de Fernando Henrique Cardoso, que depois o nomeou como secretário executivo do Ministério da Justiça.

Anastasia participou da primeira campanha de Aécio ao governo de Minas Gerais e foi secretário de Planejamento e Gestão e de Defesa Social com a vitória. Ele foi efetivado a vice-governador e depois assumiu a gestão quando o titular abandonou o mandato para concorrer ao Senado.

Reeleito ainda em 2010 com 62,72%, foi até o último ano da gestão no Governo, mas deixou o cargo para, novamente, participar da campanha de Aécio, dessa vez à Presidência. Em 2014, concorreu ao Senado e foi eleito como representante de Minas Gerais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu um alinhamento entre os três poderes que seja capaz de conjugar a execução do Orçamento e ao mesmo tempo conferir transparência na utilização dos recursos em favor da população.

Pacheco defendeu a elaboração, pelo Congresso, de um projeto de resolução a fim de definir, a partir de agora, os critérios adotados pelo relator em relação a cada emenda e a importância desses recursos para cada município brasileiro, com o máximo de transparência possível, que leve em conta a decisão liminar da ministra do STF Rosa Weber, que suspendeu a execução das emendas de relator, conhecidas como “Orçamento secreto”.

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A declaração foi feita por Pacheco após visita institucional ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, com quem esteve reunido na noite dessa quarta-feira (17). O presidente do Senado adiantou que, nos próximos dias, pretende manter encontro com Rosa Weber para discutir a questão orçamentária.

Em entrevista à imprensa após o encontro com Fux, Pacheco disse que o mais importante é levar em conta o compromisso de executar o Orçamento em proveito da própria sociedade, lançando luz ao destino de cada centavo em favor de 210 milhões de cidadãos.

"O mais importante é que a aferição da indicação dos recursos pode ser acompanhada pelo Ministério Público, pela Polícia Federal. No caso do desvio de qualquer rubrica, isso é papel das instâncias investigatórias, mas não adotar regra que impeça a aplicação do Orçamento. Não podemos pegar a presunção de má fé para estabelecer regra. Essa é a razão do diálogo para destravar o Orçamento", afirmou.

Pacheco frisou que pretende buscar consenso em relação à execução orçamentária e disse que a interlocução com os demais poderes é importante para tratar de um tema que vai além dos interesses de cada um dos Poderes e atinge toda a sociedade.

"Há um impasse hoje e estamos buscando resolver tomando as providências no Congresso, para que possamos alinhar os Três Poderes em função de uma solução. A decisão do Supremo que suspendeu a execução gera reflexos nos municípios e diversos hospitais na Federação. É necessário identificar como convergir a necessidade da execução orçamentaria e ter máxima transparência. Há uma situação em relação a 2020 e ao ano corrente de 2021. Nossa intenção é fazer um ato conjunto com a Câmara que possa aferir com detalhes a destinação dos recursos do Orçamento e pensar para 2022, à luz da decisão do Supremo. Uma alteração da resolução [1/2006, do Congresso], que vise conferir mecanismos e outros métodos em acréscimo à legislação. As emendas de relator têm lógica e razão de ser, da discricionariedade, e agora poderiam ser incrementadas com novos critérios", afirmou.

Pacheco avaliou que é plenamente possível a elaboração de emendas de relator, individuais, de comissões e de bancadas a partir de um critério político, ao mesmo tempo em que se reconhece a razão de ser da decisão do STF, que busca sobretudo a transparência.

"Nossa intenção é o cumprimento da decisão e apresentar um modelo mais inovador, o mais transparente possível com um projeto de resolução das duas Casas. Há um impasse e é importante resolver porque tratamos de orçamentos públicos, o que significa remédios nos hospitais, cirurgias eletivas, recursos para a educação, pavimentação, desenvolvimento regional, benefícios de servidores públicos. É importante encontrarmos o caminho para a solução do impasse, pois precisamos retomar o crescimento, as políticas públicas, e por isso precisamos destravar o Orçamento, apresentar alterações de ordem legislativa para permitir que a decisão do STF seja materializada no Orçamento de 2020. (...) A decisão do Supremo acaba sendo um instrumento de reflexão para que possamos dar mais transparência às emendas de relator. Há necessidade de os recursos chegarem a tempo a todos os cantos do Brasil. São 210 milhões de brasileiros que querem ver o Orçamento executado em favor da sociedade", declarou.

Preços dos combustíveis

Pacheco também anunciou a constituição de um grupo de trabalho entre o Senado e a Petrobras para tratar da política de preços de combustíveis. O presidente do Senado teve uma reunião na manhã desta quarta com o presidente da empresa, general Joaquim Silva e Luna, e alguns diretores.

Segundo relatou Pacheco, o grupo apresentou “o seu lado” e explicou como funciona o regime de preços da Petrobras, mencionando questões tributárias e a alta do câmbio. Também anunciou que a companhia deve se desfazer de oito refinarias, com o objetivo de aumentar a concorrência na produção de combustíveis.

O presidente do Senado encorajou um diálogo “franco, respeitoso e produtivo” entre a Petrobras e os parlamentares, e afirmou que o grupo de trabalho vai atuar para buscar uma solução equilibrada para o problema.

"A Petrobras é uma empresa que pertence a todos os brasileiros. Ela não pode ser desvalorizada, enxovalhada, mas tem que cumprir a sua função social. Ela dá dividendos muito substanciais para a União. Esses dividendos poderiam ser revertidos para algum fundo de equalização que possa garantir um pouco mais de estabilidade no preço dos combustíveis. Não tem cabimento um caminhoneiro levar uma carga do Sol para o Nordeste e no caminho ter tantas alterações no preço. Isso gera uma imprevisibilidade lamentável no frete", avaliou.

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que o Brasil tem muitos pontos positivos em relação a ações ligadas ao meio ambiente, mas alertou que o País também precisa fazer sua "mea culpa" em relação a ações negativas e que são observadas por todo o mundo, como, principalmente, o desmatamento. "Temos muitas coisas positivas a externar. Evidentemente que o Brasil pode dizer sobre sua energia limpa", disse, lembrando que 83% da matriz energética doméstica é baseada em energia hidrelétrica, solar, eólica e de biomassa.

Segundo o senador, a "verdadeira corrida no ouro" no Brasil hoje é energia solar porque é limpa e têm caráter econômico. Pacheco disse que se não houver responsabilidade em relação ao tema no País será difícil manter um diálogo com entes internacionais. Ao lado do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ele disse que o Brasil vinha numa toada em relação ao desmatamento relativamente eficiente.

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"Mas, convenhamos: nós temos que fazer mea culpa e reconhecer nossos erros", disse. Ele citou que Leite é o chefe da delegação brasileira na COP-26, que o Congresso está representado por vários parlamentares no evento e ressaltou que nem sempre as avaliações em torno do tema são convergentes. "É a divergência própria da democracia", acrescentou. O presidente Jair Bolsonaro desistiu de participar da Convenção, que conta hoje com a presença de vários deputados, senadores, governadores, prefeitos e outras autoridades do governo.

"Acho que a premissa de toda a negociação precisa ser verdadeira, real, não pode ser ocultada: nós temos um problema grave no Brasil de desmatamento ilegal das nossas florestas", constatou. "Isso é evidente e obviamente impacta naquilo que temos de responsabilidade ambiental", disse, na abertura de evento organizado no Pavilhão Brasil na COP-26, em Glasgow, na Escócia.

O desmatamento no Brasil alarma o mundo, conforme Pacheco, e constitui numa narrativa consistente e forte em relação ao País. "Isso faz com que nós tenhamos uma crise de imagem em relação aos demais 194 países. Então, reconhecê-lo é fundamental", defendeu o parlamentar.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou nesta quarta-feira (4) a realização de esforço concentrado para sabatina e votação de autoridades. Nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro, os senadores deverão votar as indicações para agências reguladoras, embaixadas, conselhos e tribunais superiores.

Para o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a análise do nome de André Mendonça para o STF é aguardada há algum tempo, mas Pacheco encontrou denominador comum ao marcar o esforço concentrado.

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*Da Agência Senado

 

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