Tópicos | Sydney

Um membro da igreja da Cientologia morreu após ser esfaqueado no pescoço e outro foi ferido nesta quinta-feira (3) em um ataque ocorrido na sede da organização em Sydney.

A polícia pediu ao suspeito, um adolescente de 16 anos que está sob custódia da polícia, que deixasse o local, mas ele pegou uma faca e esfaqueou a vítima de 24 anos, segundo o corpo armado. Acredita-se que a vítima é taiwanesa.

##RECOMENDA##

O suspeito "também causou lacerações a outro homem" que o escoltava pelas amplas instalações do norte da cidade, informou o inspetor Simon Jones. Jones afirmou que o ataque foi motivado por "um incidente doméstico que aconteceu ontem", sem fornecer mais detalhes.

Após o ataque, a polícia se aproximou do jovem e pediu-lhe para soltar a faca, antes de ser preso. As vítimas foram levadas para o hospital onde o homem de 24 anos morreu em decorrência de uma hemorragia grave. O homem mais velho já recebeu alta do hospital.

A igreja da Cientologia lamentou o ataque e disse em comunicado à emissora pública ABC que a vítima falecida era um "membro muito querido" da organização.

A cidade australiana de Sydney deu as boas-vindas a 2018 com uma espetacular cascata arco-íris de fogos de artifício na ponte da Baía, para comemorar a recente legalização do casamento homossexual, em meio a fortes medidas de segurança.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para ver o espetáculo de pirotecnia sobre a ponte histórica e o icônico edifício da Ópera.

"É uma forma maravilhosa de se despedir de 2017, o ano em que quatro de cada cinco habitantes de Sydney pronunciaram um categórico 'sim' a favor da igualdade no matrimônio", declarou a prefeita da cidade australiana, Clover Moore.

Antes, milhares de pessoas já tinham celebrado a virada de ano na maior cidade da Nova Zelândia, Auckland, com uma torre de fogos de artifício sobre a Sky Tower.

[@#galeria#@]

- Ao redor do mundo -

As badaladas da meia-noite e espetáculos de luzes marcarão logo a despedida de 2017 em todos os continentes.

Em Hong Kong, foram lançadas "estrelas cadentes" dos terraços de edifícios em um espetáculo pirotécnico e musical de dez minutos de duração.

Em Jacarta, cerca de 500 pessoas dirão "sim" em um casamento coletivo organizado pelo governo indonésio.

A cidade de Dubai substituirá seus fogos de artifício da meia-noite por um show de luzes na torre mais alta do mundo, acompanhado por música.

Em Moscou, as maiores avenidas e praças estão decoradas para acolher o Ano Novo, com fogos de artifício em 36 lugares-chave.

Berlim instalará no Portão de Brandemburgo tendas dedicadas às vítimas de agressões sexuais, ou que se sintam ameaçadas. Há dois anos, um grande número de mulheres foi vítima de atos de assédio em Colônia (oeste), atribuídos a grupos de imigrantes.

Em Paris, espera-se que centenas de milhares de pessoas se reúnam na Champs-Élysées, onde haverá uma torre de fogos de artifício e um show de luzes no Arco do Triunfo. Cerca de 140.000 policiais, gendarmes e soldados serão mobilizados em todo país para garantir a segurança ante a ameaça terrorista.

No Rio de Janeiro, milhões de pessoas se reunirão na praia de Copacabana para ver a queima de fogos, a maioria vestida de branco, uma tradição para a entrada do Ano Novo no país.

- Forte segurança -

Essas celebrações contarão com mais medidas de segurança do que nos anos anteriores pelo medo de que multidões concentradas em lugares públicos se tornem alvo de atentados terroristas.

Na Austrália, o dispositivo policial reforçado incluía agentes com rifles semiautomáticos em Sydney e a instalação de barreiras de concreto para evitar os ataques com veículos.

Estas medidas foram adotadas uma semana depois de mais de dez pessoas terem ficado feridas quando um homem investiu seu carro contra uma multidão de pedestres em Melbourne.

Outras cidades também se preparavam contra possíveis ameaças, após os letais atentados com veículos que ocorreram nos dois últimos anos em cidades como Barcelona, Nice e Londres.

Na Turquia, permanece viva a lembrança da trágica noite de Fim de Ano de 2017, quando um homem com um fuzil de assalto irrompeu na discoteca mais famosa de Istambul, matando 39 pessoas e ferindo 79.

Em Nova York, onde se prevê temperaturas de -10º, as celebrações na Times Square serão monitoradas pela maior presença policial em anos, após dois ataques recentes aparentemente inspirados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Há 20 anos a família Foti ilumina a Baía de Sydney com os fogos de artifício que todos os anos dão o pontapé inicial das celebrações mundiais, e isso é fruto de uma tradição de 200 anos.

Sydney, a primeira grande metrópole a receber 2017, quer estar à altura da responsabilidade de receber o Ano Novo como se deve. Sete milhões de dólares australianos (5 milhões de dólares americanos) se transformarão em fumaça nos 12 minutos de um espetáculo pirotécnico considerado um dos mais belos do mundo.Um milhão de espectadores assistirão ao vivo a queima dos fogos na famosa Ponte da Baía e na Ópera de Sydney. Outros um bilhão assistirão pela televisão.

O espetáculo requer 15 meses de preparação para a empresa familiar Foti, que celebra 20 anos encarregada dos fogos de artifício. "Uma história de paixão", afirma Giovanni Foti, de 29 anos, sobrinho do diretor Fortunato, recordando que sua família, originária do sul da Itália, está no ramo desde 1793.

A tumultuada história do século XX fez com que os Foti descobrissem a Austrália. Mobilizado durante a Segunda Guerra Mundial, Celestino Foti (1913-2001) foi capturado pelos Aliados quando combatia no norte da África e enviado para um campo de prisioneiros em Cowra, uma pequenas cidade situada a 100 km de Sydney.

Bowie e 'Purple Rain'

De volta a sua Calábria natal depois de libertado, Celestino decidiu, em 1951, imigrar para a Austrália para oferecer uma vida melhor a sua família. Seus talentos pirotécnicos fizeram o resto e ele fundou uma empresa internacional implantada, inclusive, em Hong Kong, e que foi responsável pelos fogos de artifício dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

"Temos a coisa no sangue. Começamos muito jovens", assinala Giovanni, cujo pai, Vince, também está envolvido na empresa, onde trabalham oito Foti ao todo. "Estamos muito acostumados com os fogos de artifício. Amamos os fogos e tentamos fazer com que as pessoas também amem", acrescenta, sorridente.

A arte dos fogos de artifício não se aprende na escola, recorda Fortunato, de 51 anos. "É transmitida de geração em geração. Foi assim que aprendi, foi assim que meu irmão aprendeu. São histórias, receitas, como se fôssemos cozinheiros".

Os Foti dirigem o espetáculo de cabo a rabo, da fabricação na China até sua detonação na meia-noite de 31 de dezembro. Em 1997, quando iluminaram pela primeira vez a imponente baía australiana, era preciso lançar manualmente cada sequência.

Hoje tudo é feito através de uma rede de 16 computadores, que controlam a centésimos de segundo os 20.000 fogos disparados da ponte e das barcaças ancoradas na baía, explica Tino Foti, de 52 anos. "A informatização deixa muito mais margem à imaginação e execução", explica.

Este ano, a família prestará uma homenagem a David Bowie e a Prince, dois monstros da música falecidos este ano, e promete inovações, entre elas uma verdadeira "Purple Rain" (chuva púrpura).

Em uma das sete barcaças estará Elena, a filha de Fortunato, que se uniu à aventura familiar em 2012, com 18 anos. "Poucas mulheres podem dizer que trabalham com explosivos", comenta, brincando. "É uma forma ótima de iniciar um papo durante uma festa", conclui.

Um autêntico tesouro composto por mais de 20.000 objetos aborígenes foi encontrado na região de Sydney durante uma obra. Os especialistas australianos celebraram a descoberta, que aconteceu durante as obras de escavação para um milionário projeto de transporte no subúrbio da cidade.

"É uma jazida incrivelmente importante, não apenas para Sydney, mas a nível nacional", disse Scott Franks, da Tocomwall, uma das quatro empresas especializadas em patrimônio aborígene responsáveis por avaliar o projeto.

Franks destacou que a concentração de objetos em uma área bastante reduzida (quase 700 metros quadrados) sugere que este poderia ser um depósito de armas para lutar contra os colonialistas britânicos há mais de 200 anos.

"Seria uma das jazidas com maior concentração de objetos já vista neste país", disse. Os aborígenes australianos são considerados os guardiões da presença cultural constante mais antiga do planeta, com uma história de mais de de 40.000 anos.

A Transport New South Wales indicou que a jazida, localizada no subúrbio de Randwick, tem valor social muito elevado para as comunidades locais aborígenes e explicou que está trabalhando com as comunidades indígenas para identificar os objetos.

A Apple só vai começar a vender o iPhone 6s e o iPhone 6s Plus a partir do dia 25 de setembro, mas, em uma loja na Austrália, um homem já montou sua barraca para ser uma das primeiras pessoas do mundo a colocar as mãos em um dos aparelhos anunciados nesta quarta-feira (9).

>> Apple anuncia iPad Pro com tela de 12,9 polegadas

##RECOMENDA##

>> Apple anuncia novos iPhone 6s e iPhone 6s Plus

O flagra foi feito nesta terça-feira (8) em frente a uma loja da Apple em Sydney. O apressadinho trata-se do australiano Lindsay Handmer - ele tem sua barraca, cadeira dobrável e laptop como itens de sobrevivência. Além de comprar um dos novos aparelhos, o rapaz tenta promover sua loja de eletrônicos online. Acampar em frente à loja dias antes do lançamento oficial dos smartphones, segundo ele, é uma boa maneira de gerar publicidade.

Outro objetivo é ajudar a instituição de caridade Mission Australia, um serviço que ajuda pessoas em situação de rua. Se conseguir comprar o primeiro iPhone, ele colocará o aparelho num leilão online para arrecadar fundos. "Estarei aqui até eles tentarem se livrar de mim ou até eu conseguir comprar o primeiro celular”, declarou Lindsay Handmer ao site Mashable.

[@#galeria#@]

Alguns países já comemoraram a chegada de 2015. Enquanto os brasileiros ainda estão nos preparativos da festa, habitantes e visitantes das ilhas do Pacífico Sul e da Austrália já celebraram a entrada do ano novo. A Coreia e a Autrália, por exemplo, foram as primeiras nações do planeta a receber 2015, às 8h pelo horário de Brasília. Uma hora depois foi a vez das ilhas Salomão e de Tonga.

##RECOMENDA##

A capital neozelandesa, Wellington, comemorou a chegada do novo ano com fogos de artífico e shows gratuitos no principal parque da cidade. Já em Sydney, capital australiana, eram 11h em Brasília quando mais de um milhão de pessoas acompanhou a queima de fogos na Baía de Sydney num show pirotécnico de 12 minutos de duração. No extremo oriente da Rússia, que é cortada por nove fusos horários diferentes, o réveillon também já foi comemorado.

Com colaboração de Roberta Patu 

Sydney deu boas-vindas espetaculares ao ano 2015 com uma grande festa de fogos de artifício, ignorando o medo de ataques terroristas como o que comoveu a cidade neste mês. De Hong Kong a Londres, passando por Nova York e Rio de Janeiro, milhares de pessoas celebrarão as doze badaladas com muitos fogos de artifício, shows e jogos de luzes.

Em Sydney, a maior cidade da Austrália, mais de um milhão de pessoas acompanharam o lançamento de toneladas de fogos de artifício coloridos sobre a baía. "Estamos comemorando o fato de sermos uma comunidade multicultural e harmoniosa, embora estejamos pensando no que aconteceu", disse a prefeita de Sydney, Clover Moore, referindo-se à tomada de 17 reféns em um café do centro da cidade no dia 15 de dezembro. O ataque terminou com a morte de dois reféns e do sequestrador, Man Haron Monis, de origem iraniana.

##RECOMENDA##

A Austrália, que forma parte da coalizão internacional que luta contra os combatentes do grupo Estado Islâmico, subiu em setembro seu nível de alerta diante da ameaça representada pelos jihadistas que voltam do Iraque e da Síria.

Brindes planetários

Na Ásia, a chegada do ano novo da era cristã será comemorada em Hong Kong com um espetáculo pirotécnico que iluminará durante oito minutos os arranha-céus emblemáticos da antiga colônia britânica. Em Taiwan, o imenso prédio Taipei 101 estará no centro das celebrações com um show de cantores de pop. Centenas de milhares de pessoas assistirão ao lançamento dos fogos de artifício à meia-noite.

Em Pequim, a candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de inverno em 2022 centrará as celebrações no parque olímpico da capital, na presença de muitos atletas e do pianista Lang Lang. O local de oração mais movimentado no Japão, o santuário Meiji Jingu de Tóquio, acolherá até três milhões de pessoas em três dias.

No Afeganistão, o ano novo traz o fim da missão de combate da Otan, embora a insurreição dos talibãs siga em vigor após 13 anos de intervenção militar. Uma missão de formação e de ajuda ao exército afegão tomará seu lugar. Na Europa, o ator americano David Hasselhoff participará de um show gigante ao ar livre no Portão de Brandeburgo, onde ocorreu um show histórico, em dezembro de 1989, para celebrar a queda do Muro de Berlim.

Na Espanha, espera-se que milhares de pessoas se reúnam na madrilenha Puerta del Sol para comer as tradicionais 12 uvas, enquanto Barcelona espera um espetáculo de fogos de artifício. Milhares de pessoas já se reuniram na noite de terça-feira na Puerta del Sol para ouvir e festejar um dia antes as doze badaladas que anunciam o Ano Novo, uma espécie de ensaio geral.

Em Paris, a avenida Champs-Élysées mostrará pela primeira vez um grande espetáculo visual, com a projeção de um vídeo sobre o Arco do Triunfo que ilustrará a vida parisiense e tratará de temas ambientais. A capital francesa acolherá no fim de 2015 a conferência internacional sobre o clima.

No Reino Unido, as margens do Tâmisa também serão palco de um espetáculo pirotécnico, que será pago por motivos de segurança pública, após a imensa afluência dos anos anteriores. Para a Lituânia, a entrada no ano 2015 também significará a entrada no euro, enquanto sua vizinha Letônia presidirá a União Europeia, o que a situará na linha de frente das negociações com a Rússia sobre o conflito com a Ucrânia.

Mais de dois milhões de pessoas são esperadas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para acompanhar o lançamento de fogos de artifício que marcarão o 450º aniversário da fundação da cidade. Em Nova York, um milhão de pessoas acompanharão na Times Square a tradicional descida de uma bola de cristal colorida.

Um dos reféns mantido num café de Sydney há mais de 13 horas é funcionário da empresa de Tecnologia da Informação indiana Infosys. "Podemos confirmar que um dos funcionários da Infosys está entre os reféns no café Lindt em Sydney", disse uma porta-voz da empresa em comunicado enviado por e-mail nesta segunda-feira.

"A família do funcionário foi informada e estamos estendendo todo o apoio possível a eles, nesta hora difícil", informou a empresa.

##RECOMENDA##

A companhia, sediada em Bangalore, declarou também que estava confirmando o paradeiros de todos os demais funcionários na cidade. "Estamos em contato constante com as autoridades locais e com o consulado indiano em Sydney para atualizações da situação."

A Infosys não divulgou detalhes sobre a nacionalidade do funcionário e a porta-voz da empresa recusou-se a falar sobre o assunto.

Mais cedo nesta segunda-feira, M. Venkaiah Naidu, ministro de desenvolvimento urbano, disse aos jornalistas em Nova Délhi que um profissional indiano da área de tecnologia da informação poderia estar entre os reféns do café em Sydney. Ele declarou que o governo de seu país estava em contato com funcionários do consulado indiano na cidade australiana, que foi esvaziado na manhã de hoje. O consulado da Índia fica a apenas alguns quarteirões do café Lindt. Fonte: Dow Jones Newswires.

O impasse envolvendo um homem armado que mantém várias pessoas no interior de um café em Sydney, Austrália, já durava 12 horas na noite desta segunda-feira (horário local), mas várias perguntas ainda não haviam sido respondidas. A polícia se recusa a dizer quantas pessoas estão no interior da loja, quais devem ser os motivos que levaram o homem a invadir o local, se ele fez alguma exigência ou se as cinco pessoas que saíram do café fugiram ou foram libertadas.

"Eu gostaria de informar o máximo que eu posso, mas neste momento este é o máximo que eu posso", declarou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione. "Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que não faremos nada que possa, de alguma forma, ameaçar os que ainda estão no interior do prédio."

##RECOMENDA##

Não estava claro se o ataque tem ligação com grupos extremistas islâmicos, embora duas pessoas tenham sido vistas segurando uma bandeira com dizeres em árabe, aparentemente a shahada, a profissão de fé islâmica.

A polícia negociava com o homem e disse que não tinha informações que indicasse que há feridos no local. Segundo Scipione, a polícia não tinha informações sobre se o sequestro tem relação com o terrorismo.

"Nosso objetivo esta noite e pelo período em que o cerco durar é retirar em segurança as pessoas que estão lá dentro", afirmou ele.

A emissora de televisão Channel 10 disse ter recebido um vídeo no qual um refém repassa as exigências do sequestrador. O canal de televisão informou que a polícia pediu que as imagens não sejam transmitidas. Scipione pediu a empresas de comunicação que digam ao homem que fale com a polícia, caso ele entre em contato com a mídia.

A situação teve início às 9h45 de segunda-feira na loja de chocolates Lindt no Martin Place, uma praça no coração do bairro financeiro e comercial que está cheio de pessoas fazendo compras para o Natal.

Centenas de policiais estão nas ruas da cidade, ruas foram fechadas e escritórios próximos esvaziados. As pessoas foram aconselhadas a não ir para Martin Place, local onde estão instalados o gabinete do primeiro-ministro, o Banco de Reserva da Austrália (o banco central do país) e a sede de dois grandes bancos privados. O Parlamento fica a alguns quarteirões da praça.

Pessoas que trabalham na área isolada receberam instruções para ficar em casa na terça-feira, o que indica que a polícia acredita que o incidente pode se estender para o dia seguinte.

A Lindt da Austrália postou uma mensagem em sua página no Facebook agradecendo o público pelo apoio. "Estamos profundamente preocupados com este sério incidente e nossos pensamentos e orações estão com os funcionários e clientes envolvidos e todos os seus amigos e familiares", escreveu a empresa.

O governo da Austrália elevou seu alerta para terrorismo em setembro, em resposta a ameaças domésticas representadas por partidários do grupo Estado Islâmico. Grupos que integram uma força-tarefa de contraterrorismo realizaram dezenas de ações deste então, detendo várias pessoas nas três maiores cidades do país: Melbourne, Sydney e Brisbane.

Um homem detido durante uma das ações em Sydney foi indiciado por conspiração com o líder do Estado Islâmico na Síria para decapitar uma pessoa no centro de Sydney.

O Estado Islâmico, que controla um terço da Síria e do Iraque, já ameaçou a Austrália no passado. Em setembro, um porta-voz do grupo, Abu Mohammed al-Adnani, divulgou uma mensagem de áudio pedindo ataques de "lobos solitários" no exterior, mencionando especificamente a Austrália. Al-Adnani disse aos muçulmanos que eles deveriam matar todos os "descrentes", fossem eles civis ou soldados.

Cinco pessoas conseguiram sair de uma loja de chocolates em Sydney, na Austrália, onde um homem armado mantém um número ainda desconhecido de pessoas como reféns. As três primeiras fugiram através da saída de incêndio do estabelecimento, por volta das 3h (de Brasília). Menos de uma hora depois, outras duas, ambas mulheres e funcionárias do local, também fugiram. O incidente teve início na manhã de segunda-feira (na Austrália, noite de domingo no Brasil) e já dura mais de sete horas. No interior do local, duas pessoas foram avistadas segurando uma bandeira contendo uma declaração de fé islâmica.

O Comissário da Polícia do Estado de New South Wales, Andrew Scipione, informou que a polícia ainda não havia feito contato direito com o homem armado, não sabia a sua motivação e nem podia confirmar quantas pessoas estavam sendo mantidas como reféns na loja, da marca Lindt.

##RECOMENDA##

"Ainda não confirmamos se esse é um evento relacionado com terrorismo, estamos lidando de acordo com o procedimento para uma situação de sequestro com um homem armado", disse Scipione. Segundo a polícia, ainda não há informações que sugiram que há pessoas feridas.

Imagens de televisão feitas através da janela da loja mostraram diversas pessoas com os braços para cima e as mãos pressionadas contra o vidro e duas pessoas segurando o que parecia ser uma bandeira com inscrições islâmicas.

Zain Ali, diretor da Unidade de Pesquisa e Estudos Islâmicos da Universidade de Auckland, disse que era difícil ler a mensagem escrita na bandeira pois as imagens mostravam apenas parte dela. Mas o pesquisador acredita que se trata do Shahada, ou declaração de fé, em grande parte porque uma bandeira preta com inscrições em branco, em um contexto contemporâneo, muitas vezes contém esse tipo de mensagem.

Segundo Ali, o Shahada pode ser traduzido como "Não há outra divindade de adoração exceto Deus, e Maomé é o mensageiro de Deus". A declaração é considerada o primeiro pilar dos cinco pilares da fé islâmica e tem sido usada por grupos radicais como Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

O café onde ocorre a situação de sequestro está localizado na praça Martin, no coração do distrito financeiro e comercial da cidade, onde ficam o escritório do primeiro-ministro, o Banco da Reserva da Austrália e a sede dos dois maiores bancos do país. O Parlamento também está há poucas quadras do local. As ruas ao redor da área foram fechadas e as autoridades evacuaram os locais próximos ao café.

Um porta-voz da polícia informou que até agora ninguém foi ferido no incidente. Policiais fortemente armados estão alinhados na parte exterior da loja e um homem com uma mochila pode ser visto andando de um lado para o outro dentro do café.

"Ainda não sabemos se o incidente tem motivações políticas, embora, obviamente, existam algumas indicações de que pode se tratar de um sequestro com motivação política", disse o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, em coletiva da imprensa em Camberra, capital do país. Segundo o premiê, o Comitê de Segurança Nacional já havia se reunido para ser informado sobre a situação.

"A Austrália é uma sociedade pacífica e generosa e nada deve mudar isso. E é por isso que eu peço a todos os australianos que sigam suas vidas normalmente no dia de hoje", disse Abbott. Fonte: Associated Press.

[@#video#@]

Cansados de se exercitarem sozinhos ou em academias fechadas, os australianos de Sydney decidiram acordar mais cedo e ir treinar na praia. As aulas ao ar livre estão fazendo o maior sucesso e contam com um programa de exercícios que envolve alongamento, levantamento de peso, agachamento, condicionamento físico e abdominais.

##RECOMENDA##

Nos últimos cinco anos, essa inovadora forma de se exercitar tem se tornado cada vez mais popular. Segundo os instrutores, a dinâmica de grupo faz bem para o corpo e para a alma, pois, estimula o aluno a compartilhar seus sentimentos e a fazer coisas que não faria se estivesse sozinho.

Sydney mergulhou na escuridão na noite (local) deste sábado (23) por ocasião da "Hora do Planeta" contra as mudanças climáticas, marcando o início de um evento que foi seguido por várias cidades do mundo.

A cidade australiana deu início ao evento desligando suas luzes às 20h30 (06h30 no horário de Brasília) em meio a uma salva de palmas de uma pequena multidão que se reuniu para admirar o escuro horizonte e as luzes verdes ao redor da Ópera de Sydney, como símbolo das energias renováveis.

O evento propôs a milhões de pessoas, em mais de 150 países, um apagão de 60 minutos na noite deste sábado, às 20h30 no horário local, para realizar um alerta simbólico de apoio ao planeta. "É muito emocionante", declarou Jessica Bellamy, moradora de Sydney. "Foi uma noite muito inspiradora porque traz esperança de mudança".

O Japão desligou suas luzes logo depois da Austrália. A iluminação da Torre de Tóquio foi cortada enquanto era feito um convite aos visitantes a pedalar bicicletas para gerar energia e iluminar uma obra de arte em forma de ovo.

Na capital da China, as luzes foram desligadas no Estádio Olímpico de Pequim, enquanto na área comercial de Xangai os edifícios ao longo do famoso Bund participaram do evento. A paisagem de Hong Kong parecia desaparecer entre as sombras da noite, quando as luzes de néon e dos outdoors chamativos que normalmente iluminam o céu se apagaram, deixando o porto no escuro.

Em Cingapura, uma multidão de cerca de 1.000 pessoas assistiu o espetáculo de uma plataforma flutuante, onde um grupo musical se apresentou. O protesto deixou as escuras o Kremlin, em Moscou, a Torre Eiffel, em Paris, o Portão de Brandenburgo, em Berlim, os muros de Dubrovnik, na Croácia, a Alhambra de Granada e a Porta de Alcalá em Madrid, entre muitos outros pontos turísticos.

No Brasil, o Rio de Janeiro apagou as luzes do Cristo Redentor e da praia de Ipanema, Brasília deixou a Esplanada dos Ministérios às escuras e São Paulo desligou a iluminação de vários monumentos, como o Teatro Municipal, o Obelisco do Ibirapuera e o estádio do Pacaembu.

No ano passado, mais de 150 países participaram deste que é o maior evento ambiental do mundo, e o movimento deste ano seduziu outros países como a Palestina, Tunísia, Suriname e Ruanda.

Na Austrália, onde a campanha foi lançada pela organização World Wildlife Fund (WWF), a Ópera de Sydney e o porto da baía de Sydney foram um dos primeiros monumentos em todo o mundo a apagar suas luzes.

"O que começou como um evento em Sydney em 2007 com dois milhões de pessoas, tornou-se uma tradição em todo o país e ao redor do mundo", indicou Dermot O'Gorman, diretor da WWF na Austrália.

"Acredito que o poder da 'Hora do Planeta' reside em sua capacidade de conectar pessoas e conectá-los a um assunto que realmente importa, como o meio ambiente", explicou O'Gorman enquanto a cidade estava mergulhada no escuro. "A 'Hora do Planeta' é um sinal de que há milhões de pessoas em todo o mundo que querem unir forças", acrescentou.

Enquanto admirava o espetáculo de pessoas jantando à luz de velas e os emblemáticos edifícios submersos na escuridão, O'Gorman disse que a "Hora do Planeta" tem desempenhado um papel importante na sensibilização do uso de energia.

"A 'Hora do Planeta' sempre tentou mostrar às pessoas que todos nós temos o poder de mudar o mundo em que vivemos", concluiu O'Gorman.

O astro Russell Crowe e os jogadores de futebol e de rúgbi australianos se uniram a Ellen DeGeneres neste sábado (23), em Sydney, onde a apresentadora está gravando seu popular talk-show.

"Amo vocês, pessoal", afirmou DeGeneres aos cerca de 3.000 fãs reunidos ao ar livre no Royal Botanic Garden, junto à ponte da baía de Sydney e da Opera House. "Amo este país. Vou me mudar pra cá", brincou ainda.

##RECOMENDA##

DeGeneres chegou a Sydney com sua esposa, a atriz australiana Portia de Rossi, para uma visita de seis dias dedicada ao trabalho e ao turismo. Crowe foi convidado para servir de anfitrião da apresentadora.

"Passar pouco tempo na Austrália não é tão bom quanto passar muito tempo na Austrália", brincou o astro de Hollywood. "Bem-vinda à Austrália, TheEllenShow. Espero que veja o máximo possível de nosso belo país. JG", tuitou a primeira-ministra Julia Gillard.

Uma investigação sobre a morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, detido pela polícia australiana em Sydney em março, revelou que os agentes dispararam pelo menos 14 vezes as pistolas paralisantes Taser contra o jovem antes da morte da vítima.

De acordo com os investigadores, Roberto, de 21 anos, havia tomado LSD com dois amigos horas antes do incidente e o tribunal foi informado de que atuava de maneira errática antes da perseguição policial. "Foram aplicadas um total de 14 descargas contra Roberto", disse Jeremy Gormly, o advogado que investigou o caso, segundo o qual muitos disparos não atingiram o estudante.

A polícia perseguiu Curti depois que o jovem, que estava desarmado, supostamente tinha roubado dois pacotes de biscoito em um mercado. O brasileiro resistiu à ação dos policiais, alegaram os agentes.

O tribunal foi informado que a polícia utilizou spray de pimenta, cassetetes e outro tipo de força antes de recorrer às pistolas Taser, que utilizam uma descarga elétrica para incapacitar a pessoa.

À medida que mais agentes entraram na perseguição, conseguiram derrubar Curti no chão. Pouco depois, observaram que o brasileiro não respirava.

Após o incidente, a polícia defendeu o uso das pistolas Taser, mas a morte do jovem brasileiro provocou uma convocação do cônsul do Brasil em Sydney para receber uma explicação.

A organização da Imagine Cup 2012 divulgou nesta quarta-feira (23) o resultado indicando quais equipes irão participar da final mundial que será realizada em Sydney, Austrália, em julho deste ano.

Durante os dias 6 e 10 de julho, apenas o Time Digital Mangue, com o projeto First Care Taker, estará em terras australianas representando o Estado de Pernambuco, competindo na categoria Software Design. O projeto é inspirado na assistência aos pacientes em espera nos hospitais.

##RECOMENDA##

As outras seis equipes pertencentes a outras categorias ficaram de fora da competição, mas possuem ideias interessantes que podem ser aproveitadas por empresas ou governos em prol da sociedade.

Após enfrentarem uma banca de nove jurados de diferentes áreas profissionais, os meninos da Digital Mangue conquistaram a única vaga destinada a brasileiros para a final mundial da Imagine Cup, em Sydney, Austrália, com o projeto First Care Taker. “Foi uma etapa tensa, o nível das outras equipes era bem alto e houve problemas técnicos de projeção da apresentação, o que prejudicou todos os times”, explicou Hugo Rodrigues.

Os próximos passos da equipe até o dia 6 de julho – quando inicia a etapa final – é fazer melhorias no hardware do projeto, visto que a boa imagem do produto poderá ser um ponto positivo, deixando para os jurados a impressão de zelo e cuidado com o equipamento. Para isso, o tamanho da caixa, que comporta todas as placas, fiação e leds, deverá reduzir de tamanho, afinal de contas, a equipe está usando a placa Arduino, o que possibilita realizar plenamente todas as funções ocupando ainda menos espaço físico. O objetivo é que o equipamento alcance metade do seu tamanho atual.

##RECOMENDA##

A equipe está bastante confiante com a possibilidade de ganhar pela primeira vez a competição na categoria de Software Design. “Nós sabíamos que éramos fortes para ganhar a etapa nacional, então agora sabemos que somos fortes para ganhar a mundial, mas dessa vez, não podemos admitir erros”, conta Hugo que, apesar de empolgado, mantém a cautela.

Embora vencer a competição seja algo desejado para todos da Digital Mangue, o time já tem planos para o pós Imagine Cup. Eles têm a intenção de comercializar o hardware na internet para estudantes fazerem estudos e produzirem seus próprios sistemas. Este deverá custar cerca de US$ 100 e estará disponível apenas em cinco anos. O tardio início das vendas se dá pelo fato de esse tipo de produto necessitar da autorização de órgãos de saúde, por se tratar de um equipamento que trabalha com estímulos humanos.

Já o software desenvolvido para a competição não será disponibilizado, mas a possibilidade de venda ainda não é descartada, caso alguma boa oferta de compra seja lançada. Outras ideias pernambucanas de outras categorias da competição estão esperando os resultados de quais equipes irão competir em Sydney. A lista com os nomes dos times deverá sair no final deste mês.

Ana Luisa Laudisio afirma que seu irmão Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, tinha visto válido até 2014 e "nunca ficou um dia sequer na Austrália em situação irregular". O jovem morto pela polícia no domingo estudava na Navitas English, no subúrbio de Bondi Junction. O colégio também confirmou, pela primeira vez, que a situação do aluno sempre foi absolutamente legal.

Apesar desse esclarecimento, muitas dúvidas persistem enquanto a polícia não divulga o resultado das investigações, com base em mais filmes de câmeras de segurança e no resultado da necropsia. Por isso, a família do brasileiro informou que contratará um escritório de advocacia, para realizar uma investigação paralela.

##RECOMENDA##

Laudisio é suspeito de levar um pacote de biscoito de uma loja de conveniência, às 5 horas de domingo (hora local). A polícia foi avisada e, meia hora depois, iniciou a perseguição ao brasileiro na área de King’s Cross, conhecida pela vida noturna. Cercado por seis agentes, ele foi alvo de pelo menos quatro golpes de uma arma Taser (pistola de eletrochoque).

Laudisio morreu perto do prédio onde funciona o Consulado do Brasil em Sydney. Como o jornal O Estado de São Paulo revelou nesta quarta-feira, amigos e familiares afirmaram às autoridades brasileiras que a pessoa perseguida no único vídeo divulgado até agora não é o brasileiro - e ele também não seria o responsável pelo furto. Segundo os funcionários da loja roubada, o ladrão estava usando uma camiseta branca, enquanto o suspeito perseguido e morto pela polícia estava sem camisa. A polícia tem as imagens do furto, mas não divulgou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando