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 Ao menos 52 pessoas morreram em 24 horas no Afeganistão, após o país ter sido alvo de uma série de ataques atribuídos ao grupo terrorista Talibã.

De acordo com as autoridades locais, os principais alvos do grupo extremista foram policiais e milícias pró-governo.

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O último ataque registrado até o momento foi no distrito de Dara Suf, na província de Samangan, norte do país.

Na ocasião, pelo menos 14 soldados foram mortos. Do outro lado, três militantes do Talibã morreram e outros quatro ficaram feridos na ação.

Além disso, durante a noite desta segunda-feira (10), cerca de 13 pessoas morreram no distrito de Dashti Archi, onde houve um ataque a um posto de controle. Já em Khamyab, ao menos oito policias morreram após um confronto entre as forças de segurança e os militantes do Talibã, segundo informações do general Faqir Mohammad Jawzjani.

Por sua vez, o governador da província de Sari Pul, Zahir Wahdat, confirmou a morte de 17 membros da polícia afegã.

Os ataques de Dashti Archi e Khamyab foram reivindicados pelo porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid. Já os de Dara Suf e Sari Pul não tiveram autoria assumida, mas as autoridades os atribuem ao grupo extremista.

As ações do Talibã acontecem em meio ao aniversário de morte de Ahmad Shah Masdoud, homem que liderou a resitência contra o grupo terrorista no final dos anos 1990. O militar foi morto por homens-bomba dois dias antes dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Da Ansa

Um atentado terrorista deixou oito mortos e nove feridos na madrugada desta sexta-feira (22) em uma delegacia no município de Maiwand, na província de Kandahar, no sul do Afeganistão. Quatro das vítimas eram policiais.

Durante o atentado, que foi reivindicado pelo Talibã, os terroristas usaram um veículo militar Humvee como carro-bomba.

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Os Humvees são parte dos veículos militares americanos que foram cedidos para o exército afegão e posteriormente roubados pelos talibãs. Esses veículos passaram a ser usados em ataques contra o exército e a polícia afegã. 

Ao menos nove policiais foram mortos pelo Talibã no Afeganistão, em diferentes ataques a pontos de bloqueio da polícia na província de Ghazni, na região noroeste do país. Autoridades explicaram que dois checkpoints da polícia foram alvos de ataques por cerca de uma hora, deixando dois policiais feridos, enquanto seis insurgentes foram mortos e outros nove feridos.

O Talibã reivindicou a autoria dos atentados, conforme o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid. Ele afirmou que os comandantes dos dois bloqueios foram mortos. Segundo o Talibã, 14 policiais morreram nos ataques. Fonte: Associated Press.

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Um atentado realizado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, na noite da última quarta-feira (18), deixou pelo menos 43 militares mortos.

O ataque ocorreu em uma base do Exército afegão e começou com a explosão de dois carros-bomba. Em seguida, numerosos insurgentes invadiram o edifício militar e trocaram tiros durante horas com as forças de segurança.

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O Exército recebeu a ajuda da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país asiático, que atacou as posições talibãs e matou 10 terroristas. Seis soldados afegãos ainda estão desaparecidos.

Os carros-bomba utilizados na ação eram veículos de reconhecimento norte-americanos Humvee, roubados durante o longo conflito que assola a nação. Também na noite de quarta, seis agentes da Polícia do Afeganistão morreram em um tiroteio com talibãs na província setentrional de Balkh.

Na última terça-feira (17), uma série de ataques do grupo fundamentalista já havia deixado cerca de 80 mortos em quatro províncias do país. Tirado do poder pela invasão norte-americana de 2001, o Talibã segue ativo até hoje e comete recorrentes ataques no Afeganistão.

Os Estados Unidos ainda mantêm cerca de 10 mil soldados no país e estudam aumentar o contingente para conter o grupo fundamentalista. Os conflitos na nação asiática já geraram uma população de 1,8 milhão de deslocados internos e espalharam cerca de 2,5 milhões de refugiados pelo mundo.

A ONG Comitê Sueco para o Afeganistão (SAK) anunciou nesta quarta (26) o fechamento de 20 de suas clínicas médicas na província de Laghman, na região nordeste do país, depois de ter sido ameaçada pelos talibãs.

A ONG também encerrou as atividades do seu escritório na província e dispensou as equipes que trabalhavam nos locais ameaçados, conforme comunicado da diretora do SAK no país, Madeleine Jufors. A organização tinha 54 hospitais em Laghman (Afeganistão), que atendiam, aproximadamente, 460 mil pessoas.

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Apesar de 34 permanecerem abertos, a diretora não descarta que eles também possam fechar caso as intimidações. "Estou muito preocupada com o impacto que isto pode ter para quase meio milhão de crianças, mulheres e homens de Laghman, que poderiam ficar privados do direito a serviços médicos de emergência", advertiu Madeleine.

A respeito das ameaças, a organização explicou que os insurgentes pediam a mudança de endereço e de alcance das clínicas em Laghman. "As demandas vão contra a política e acordo que nosso comitê tem com o Ministério da Saúde do Afeganistão", disse a coordenadora de Comunicação do SAK, Humaira Ghani. Segundo ela, a ONG sueca só retomará o trabalho quando "os talibãs permitirem". 

O SAK está há 35 anos no Afeganistão, onde 70 mil crianças frequentam escolas administradas pela ONG e 2 milhões de pessoas são tratadas nas suas clínicas anualmente. Em 2016, uma das suas unidades na província de Maydan-Wardak (centro), foi alvo de uma operação militar das forças afegãs na qual morreram três supostos talibãs. Em fevereiro, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) suspendeu temporalmente suas atividades no Afeganistão, após o assassinato de seis funcionários e o desaparecimento de outros dois no norte do país.

Da Agência EFE

Pelo menos 18 pessoas, a maioria civis, foram mortas neste sábado (27), quando um carro-bomba atacou um comboio de forças de segurança provinciais no leste do Afeganistão, disse um funcionário do Ministério do Interior.

Najib Danish, porta-voz adjunto do ministério, disse que o alvo do atentado era um grupo de guardas que fornecem segurança para as forças americanas na província de Khost, mas a maioria das vítimas no ataque eram civis.

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Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado à imprensa. Os insurgentes do Talibã aumentaram seus ataques contra as forças de segurança afegãs desde que anunciaram sua ofensiva de primavera no mês passado.

As forças de segurança foram atacadas perto da principal estação rodoviária da província, disse Danish. "Seis outros civis, incluindo duas crianças pequenas, foram feridos no ataque", disse ele.

O ataque, que ocorreu em uma estrada entre a estação de ônibus e o estádio de futebol provincial, danificou ou destruiu cerca de uma dúzia de lojas e vários veículos. O ataque ocorreu no primeiro dia do Ramadã, o mês sagrado muçulmano.

Mubariz Zadran, porta-voz do governador provincial, disse que o número de vítimas poderia aumentar porque alguns dos feridos estavam em estado crítico.

Enquanto isso, pelo menos seis civis e 15 combatentes de um grupo afiliado do Estado Islâmico foram mortos na província de Nangarhar, disse Attullah Khogyani, porta-voz do governador provincial.

Separadamente, dois policiais foram assassinados e mortos em Kandarhar por homens armados desconhecidos na noite desta sexta, disse Samim Khpolwak, porta-voz do governador provincial. Segundo ele, outro policial foi ferido no tiroteio e uma investigação está em andamento. Ninguém reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Fonte: Associated Press.

O ataque perpetrado nessa sexta-feira (21) por um grupo de talibãs vestidos como militares contra uma base do Exército afegão provocou a morte de pelo menos 140 pessoas e deixou 160 feridos, segundo informado oficialmente neste sábado (22).

O atentado aconteceu em um centro de comando do Exército a poucos quilômetros de Mazar-e Sharif, capital de Balkh, quando um grupo de talibãs aproximou-se de três veículos militares portando documentos falsos e lançou um projétil contra a entrada da base militar.

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Em seguida, dez homens do grupo dirigiram-se a uma mesquita dentro da base, onde soldados participavam das tradicionais orações de sexta-feira antes da ceia, conforme informou o presidente do Conselho Provincial de Balkh, Mohammad Ibrahim Jair Andesh à agência alemã de notícias DPA.

Os talibãs, por sua vez, asseguram ter matado e ferido mais de 500 soldados. O grupo jihadista indicou que quatro autores do ataque eram antigos soldados que haviam servido naquela base e, portanto, conheciam as instalações. As informações ainda não foram confirmadas.

Dois homens suicidas detonaram seus explosivos na capital do Afeganistão nesta segunda-feira, em uma região próxima ao ministério da Defesa. O incidente deixou ao menos 24 mortos e mais de 90 feridos, afirmaram autoridades.

A primeira explosão atingiu trabalhadores que estavam deixando o local ao fim da jornada de trabalho, próximo a uma área de portões fortificados. O segundo detonou seu colete quando pessoas chegavam para resgatar os feridos, de acordo com o porta-voz do ministério, Sediq Sediqqi. O ataque foi reivindicado pelo Taleban em um comunicado. Entre os mortos, está um general do exército e um delegado de polícia, de acordo com Sediqqi.

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O Talibã tem intensificado sua campanha contra o governo apoiado pelos Estados Unidos nos últimos meses, gradualmente piorando a situação da segurança no país desde que as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encerraram suas operações de combate, no fim de 2014.

O ministério da Defesa fica localizado na região central, próximo ao palácio presidencial e ao quartel-general da coalizão militar liderada pelos EUA. Ele é rodeado de outros prédios governamentais e mercados populares. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Talibã assumiu a responsabilidade pelo ataque com um foguete a embaixada dos Estados Unidos em Cabul nesta quarta-feira (25). O incidente, que ocorreu por volta das 12h (de Brasília) de ontem não registrou vítimas, segundo o governo norte-americano. Os funcionários da embaixada conseguiram se refugiar em abrigos contra atentados.

"Cerca de duas rodadas de fogo atingiram a embaixada dos EUA", diz uma declaração do governo. "Todos os americanos foram contabilizados e ninguém ficou ferido. A embaixada continua a investigar o ataque."

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Em mensagem de texto enviada à imprensa, o porta-voz do Talibã, Zabiullah Mujahid, assumiu o crédito pelo ataque e afirmou que quatro foguetes foram lançados contra a embaixada provocando "fortes baixas". Fonte: Dow Jones Newswires.

Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa ferida a tiros por talibãs em outubro do ano passado, assegurou que está melhorando gradualmente, em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo hospital de Birmingham, no centro da Inglaterra, onde recebe tratamento.

"Hoje vocês podem ver que estou viva. Eu consigo falar, posso ver vocês, posso ver todo mundo e estou melhor a cada dia", declarou a adolescente de 15 anos.

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O vídeo foi gravado antes de ela ser submetida a uma cirurgia no crânio no último sábado no hospital Queen Elizabeth de Birmingham (centro da Inglaterra), um centro médico especializado no tratamento dos soldados feridos no Afeganistão, para onde foi transferida em meados de outubro após o atentado que quase a matou.

Nas imagens, a adolescente agradece às milhares de pessoas que enviaram mensagens de apoio e afirma: "Em razão de todas as preces, Deus me deu uma nova vida, uma segunda vida. E eu vou aproveitá-la. Vou servir aos outros. Quero que todas as meninas, todas as crianças, recebam educação".

A adolescente criou um fundo em seu próprio nome em defesa do direito universal à educação e que já recebeu muitas doações.

Ela deixou provisoriamente o estabelecimento hospitalar no dia 3 de janeiro para prosseguir com o tratamento no domicílio temporário de sua família em West Midlands.

A menina foi submetida no sábado a uma dupla cirurgia no crânio que durou quase cinco horas, segundo uma fonte do hospital.

"As duas operações foram um sucesso e Malala vai se recuperar no hospital", indicou no domingo uma porta-voz, acrescentando que a equipe médica estava "muito satisfeita" com os progressos da jovem.

A primeira intervenção consistia em abrir seu crânio a fim de inserir uma placa de titânio sob medida. A segunda foi para instalar um micro aparelho auditivo. Malala está completamente surda do ouvido esquerdo. Uma das balas destruiu seu tímpano e os nervos da audição.

Sua total recuperação ainda poderá levar de "15 a 18 meses", indicaram os médicos.

Malala foi atingida por um tiro na cabeça durante um ataque dos talibãs contra o ônibus escolar que a transportava no dia 9 de outubro de 2012, no vale de Swat (noroeste do Paquistão). Os talibãs queriam matá-la por causa de sua luta pelo direito das meninas de ir à escola.

A menina ganhou relevância internacional há três anos, quando passou a divulgar sob pseudônimo em um blog o regime de terror imposto pelos talibãs em sua região natal no Vale de Swat, no extremo norte do Paquistão.

O ataque contra ela teve grande impacto no país e na comunidade internacional. Malala recebeu o Prêmio Nacional da Paz por sua defesa da educação das meninas frente aos postulados dos fundamentalistas radicais.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, afirmou que a ofensiva da milícia talibã expôs as falhas do serviço de inteligência, especialmente da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Mesmo assim, Karzai garantiu que as forças de segurança nacional foram capazes de defender e garantir a segurança do país.

Cerca de 51 pessoas morreram nos ataques de domingo, entre elas, quatro civis. Após os confrontos, começaram as buscas pelos responsáveis - os líderes dos talibãs. Foram 18 horas de tiroteios, explosões e disparos de foguetes. A capital Cabul foi a mais atingida, mas houve conflitos em outras três cidades.

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Os principais alvos foram as Embaixadas americana, britânica, um hotel, um quartel general da Otan e o Parlamento afegão.

O serviço secreto do Afeganistão admitiu ter sido surpreendido, mesmo com o aviso dos talibãs de que uma série de ataques estavam próximos. O grupo disse que era apenas o início da ofensiva.

Os Estados Unidos chamaram de "covardes" os ataques e o Reino Unido pediu a punição dos responsáveis.

Insurgentes do Talibã no Afeganistão juraram, nesta segunda-feira, vingança contra os "selvagens americanos com mentalidades doentes", numa resposta ao ataque de um sargento americano - que, no domingo, matou 16 civis (entre eles nove crianças) na cidade de Panjwai, na Província de Kandahar.

O Talibã irá "vingar-se dos invasores e dos assassinos selvagens por cada mártir", disse o grupo radical islâmico em comunicado no seu site. "Entre as vítimas, há um grande número de crianças inocentes, mulheres e idosos, martirizados pelos bárbaros norte-americanos, que impiedosamente roubaram suas vidas preciosas e encharcaram suas mãos com sangue inocente", afirma, ainda o comunicado.

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Os EUA ofereceram condolências às famílias dos mortos e prometeram que medidas serão tomadas contra quem for considerado culpado pelo massacre. Kandahar é considerada o berço do Talibã. As informações são da Dow Jones.

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