Tópicos | TJ

Em julho deste ano, 371 dos 863 juízes do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Rio receberam, entre salários e benefícios diversos, valores superiores ao teto constitucional do funcionalismo público, que é de R$ 33.763 mensais. Cinco deles registram no valor líquido depositado um total superior a R$ 100 mil. O maior pagamento foi de R$ 143.074,77.

Ainda em julho, cinco servidores obtiveram vencimentos superiores ao teto. Um deles recebeu R$ 76.892,14. As informações constam no portal da transparência do TJ, que mostra que, no mês anterior, quando os magistrados receberam o adiantamento do 13.º salário, apenas 13 deles

##RECOMENDA##

tiveram vencimentos abaixo do teto.

Os totais recebidos em julho superam os salários porque o pagamento é complementado por uma série de auxílios, como ajudas de custo para transporte, mudança, auxílio-alimentação, gratificações e abono permanência. A juíza que recebeu R$ 143 mil, por exemplo, obteve R$ 124.799,39 somente em "vantagens eventuais", que são gratificações, férias, abono permanência e acumulação, entre outros. Já a servidora com o maior salário ganhou R$ 52.422,69 em "indenizações"- referente a auxílios como vale-alimentação, creche e transporte.

O benefício mais recente aprovado para os magistrados na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foi o auxílio-educação de até R$ 2,8 mil para custear os estudos dos filhos de juízes e servidores do TJ. O valor financiará despesas de até três filhos entre 8 e 24 anos: R$ 953,47 para cada um.

Aprovado no primeiro semestre de 2015, o projeto foi proposto pelo próprio tribunal e tem como fonte de custeio o Fundo Especial do TJ, mantido pelas taxas e custas processuais. O fundo possui atualmente R$ 1 bilhão em caixa.

Enquanto o Poder Executivo faz diversos cálculos para fechar as contas do orçamento de 2016, o TJ se ampara no fundo. Criado pela Lei 2.524/96, editada durante o governo Marcello Alencar (1995-1998), o fundo entrou em operação na gestão de Anthony Garotinho (1999-2002).

A norma garante ao TJ a administração direta do dinheiro proveniente das taxas recolhidas pelas partes em litígio (custas judiciais), além de receitas menores que, antes, iam para o Tesouro do Estado. Só nos primeiros seis meses de 2015 o montante arrecadado chegou a R$ 465 milhões.

O dinheiro do fundo é usado, basicamente, para bancar obras de construção e reforma de imóveis do TJ. Entre 2000 a 2010, o tribunal registrou despesas históricas de R$ 2,9 bilhões (sem correção). Um quarto foi para a construção e reforma de prédios. O auge de gastos foi em 2010, quando o fundo registrou empenhos de mais de R$ 740 milhões, incluídas obras, serviços de pessoas jurídicas e outras finalidades, segundo dados do Sistema de Administração Financeira de Estados e Municípios (Siafem).

A comparação entre os gastos gerais deste ano com os do mesmo período de 2014 mostra que o TJ já gastou R$ 10 milhões a mais em 2015.

O TJ informou por meio de nota que "possui disponibilidade financeira de cerca de R$ 1 bilhão, que decorre do uso racional dos recursos oriundos do fundo especial desde a sua criação há 20 anos". Sobre os vencimentos pagos a juízes e servidores que ultrapassam o teto constitucional, o TJ divulgou que "decorrem obrigatoriamente do cumprimento de lei ou de decisão judicial".

Segundo a nota, R$ 396 milhões foram gastos em obras nos últimos quatro anos. Estão em construção três novos fóruns nos municípios de Nilópolis (Baixada Fluminense), Teresópolis (Região Serrana) e Iguaba Grande (Região dos Lagos). Também seguem em andamento duas reformas no prédio principal, no centro carioca.

A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu a ex-prefeita de São Paulo e senadora Marta Suplicy (ex-PT/sem partido-SP) da acusação de improbidade administrativa.

De acordo com a ação do Ministério Público Estadual, em 2002 Marta contratou, sem licitação, a ONG Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade nas regiões de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, na zona sul e na zona leste de São Paulo.

##RECOMENDA##

Também eram rés no processo a supervisora da Secretaria de Educação na época dos fatos, Maria Aparecida Perez, e a ONG.

O relator do recurso, desembargador Carlos Violante, esclareceu que a contratação 'atendeu aos requisitos legais para dispensa de licitação, não havendo ilegalidade'. Os desembargadores Vera Lucia Angrisani e Renato Delbianco também participaram da turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

A 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma mulher que ofendeu e agrediu sua inquilina, uma idosa de 70 anos. Ela terá que prestar serviços à comunidade.

A idosa alegou na ação que a proprietária do imóvel a chamava constantemente de 'velha ordinária e caloteira', apesar de estar em dia com o aluguel. Ao reclamar, foi agredida e só conseguiu escapar porque vizinhos interferiram e a socorreram, chamando a polícia. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação Social do TJ/SP.

##RECOMENDA##

No processo, testemunhas confirmaram a denúncia da vítima. Condenada em primeira instância, a acusada entrou com apelação no Tribunal de Justiça do Estado.

O relator do recurso, desembargador Juvenal José Duarte, entendeu que, 'diante do teor dos xingamentos, ficou caracterizada a forma qualificada da injúria, por insulto discriminatório em decorrência da idade (da vítima)'.

"As penas não comportam ajuste, pois foram fixadas no piso e aquém desse patamar não podem ser reduzidas, sem desconsiderar que a recorrente foi beneficiada, ainda, com o regime aberto e com a substituição das carcerárias por prestação de serviços à comunidade ou a entidade pública e prestação pecuniária", concluiu.

Os desembargadores Antonio Carlos Tristão Ribeiro e Sérgio Antonio Ribas integraram a turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que as ciclovias podem continuar a ser construídas na capital paulista. O Ministério Público havia movido uma ação, em março, para suspender as obras por falta de "estudos de viabilidade técnica" para sua implantação. A decisão do TJ-SP é do dia 21 de julho.

O desembargador Marcos Pimentel Tamassia, da 1ª Câmara de Direito Público, afirmou em sua decisão que "não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir em questões insertas no âmbito do Poder Executivo, fazendo nova avaliação ou alterando seus programas e projetos para a consecução do interesse público".

##RECOMENDA##

De acordo com Tamassia, "a implantação do sistema cicloviário na cidade de São Paulo não está sendo feita a esmo e sem qualquer estudo, como quer fazer parecer o Ministério Público. Segundo o magistrado, o projeto de sistema cicloviário é um dos "mais importantes da atual gestão municipal, eleita pelo povo paulistano para exercer as opções de políticas públicas nos assuntos locais". Por isso, diz ele, não há determinação legal para que a construção das vias seja "obrigatoriamente precedido de audiências públicas ou de outra forma de participação popular na execução de um projeto de governo municipal."

Entenda

Na primeira instância, a construção das ciclovias chegou a ser proibida com uma liminar, mas o presidente do TJ-SP, José Renato Nalini derrubou a decisão. Foi julgado agora o mérito do recurso impetrado pela Prefeitura.

A juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9.ª Vara Criminal de Belo Horizonte, declinou da competência e determinou a remessa de uma das ações penais do mensalão mineiro para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O processo que apura os crimes de peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro ocorridos durante a campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, tem como réu o economista José Afonso Bicalho, que foi nomeado secretário estadual da Fazenda pelo atual governador Fernando Pimentel (PT).

Ao assumir o cargo de secretário em janeiro, Bicalho passou a gozar de foro privilegiado e só pode ser processado criminalmente no tribunal. A ação a que ele responde tem outros sete réus, entre eles Marcos Valério, que cumpre pena de 37 anos de prisão em regime fechado pela condenação no mensalão federal.

##RECOMENDA##

O Ministério Público Estadual deu parecer favorável à remessa da ação para o tribunal, que poderá decidir sobre eventual desmembramento do processo em relação aos outros réus sem foro privilegiado. "Aguardo o desmembramento, espero que aconteça", disse o promotor João Medeiros.

Denunciados nesta mesma ação penal, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha de Azeredo, dois personagens centrais do caso, já se livraram do processo após completarem 70 anos, em novembro de 2012 e janeiro de 2014, respectivamente. A Justiça determinou a extinção da punibilidade por prescrição dos dois.

Bicalho foi secretário de Finanças de Pimentel quando o petista foi prefeito de Belo Horizonte, entre 2004 e 2008. Ele também assessorou Pimentel no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Antes, tinha ligação com os tucanos e foi presidente do extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) durante a gestão de Azeredo.

A denúncia do mensalão mineiro sustenta que R$ 3,5 milhões (R$ 9,7 milhões atualizados) de empresas estatais estaduais, incluindo o Bemge, foram desviados para a campanha do tucano, que não se reelegeu - ele foi derrotado por Itamar Franco. O então procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza classificou o esquema como "origem e laboratório" do mensalão federal, revelado durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005.

As outras duas ações penais do mensalão mineiro que tramitam na primeira instância têm como réus Azeredo e Clésio Andrade (PMDB). Ambos renunciaram aos mandatos de deputado e senador, respectivamente, e perderam o foro perante o Supremo Tribunal Federal.

Segundo a juíza Melissa Pinheiro, o processo do tucano está concluso para sentença, que será dada após análise dos 52 volumes dos autos. A ação de Clésio está ainda na fase de instrução. A reportagem não conseguiu contato nesta sexta-feira com a defesa de Bicalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu anteontem uma liminar à Comunidade Religiosa João XXIII em que barra obras da Linha 17-Ouro do Metrô, no Cemitério do Morumby, na zona sul de São Paulo. A associação que administra o cemitério foi à Justiça contra desapropriação de jazigos e quer alterar o polêmico traçado do monotrilho que passa dentro do terreno.

"Examinados os argumentos e documentos acostados aos autos, identifica-se a possibilidade de ocorrência de lesão grave e de difícil reparação", afirmou o relator do processo, desembargador Moacir Peres. Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que ainda não havia sido notificada da decisão e que deverá avaliar entrar com recurso.

##RECOMENDA##

A associação quer também anular a desapropriação de uma área ocupada atualmente por 15 jazigos. O projeto do Metrô prevê, para a linha, 18 estações e o atendimento de 400 mil passageiros. "(A obra) infringe um monte de direitos, a dignidade das pessoas que estão enterradas, dos familiares, o direito ao silêncio", explicou o advogado da associação, Rui Fragoso.

A empresa estatal alega que a área a ser desapropriada é parte "não edificável" do terreno. O objetivo do Metrô, que em novembro iniciou o processo desapropriatório, é obter 7,2 mil metros quadrados do local, inaugurado em 1971. De acordo com o projeto, uma faixa de 30 metros de largura do cemitério é "área necessária" para as obras.

Celebridades. Haverá intervenções em três quadras de jazigos. Pelo projeto do Metrô, uma parte da Quadra 1 de sepulcros passará por desapropriação. No cemitério, estão enterradas personalidades como Elis Regina e Ayrton Senna. "Tem gente sepultada lá desde 1975", disse o gerente Francisco Cláudio Raváglia de Mattos.

A construção do primeiro trecho foi iniciada em 2012. O ramal vai ligar a região do Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da CPTM. O segundo trecho (até a Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela) e o terceiro (até a Estação Jabaquara, na Linha 1-Azul) ainda não saíram do papel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a votação do pedido da defesa do ex-médico Roger Abdelmassih para que ele cumprisse o restante de sua pena em regime domiciliar. O pedido tinha como base a idade do médico, 71 anos, um a mais do que o mínimo para solicitar o benefício. Assim, ele continua cumprindo a pena de 278 anos em regime fechado, ao menos até o julgamento ser retomado, na próxima quinta-feira (9).

A suspensão ocorreu após o desembargador Marco Antonio Marques da Silva, um dos três magistrados encarregados da decisão, fazer pedido de vistas do processo. O pedido ocorreu depois do voto do relator do caso, José Raul Gavião de Almeida. Ao manifestar-se sobre o caso, o relator recomendou a manutenção do médico na prisão.

##RECOMENDA##

O Tribunal de Justiça de Goiás informou nesta quarta-feira (3) que o juiz Gustavo Daluf Faria, da 5ª Vara Criminal de Goiânia, converteu a prisão em flagrante de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em prisão preventiva "para garantir a ordem pública". Ele é suspeito de um latrocínio (matar para roubar) e de ter tentado matar outra pessoa, também para roubar.

O juiz considerou que já há indícios materiais e de autoria dos crimes por parte de Cadu. "A prova da existência do crime está consubstanciada nos depoimentos dos autos do flagrante delito, precipuamente pelo depoimento das testemunhas e condutores do autuado. A autoria se afigura robustecida, já que houve o reconhecimento por testemunhas como sendo o autuado quem efetuou a subtração dos bens e efetuou os disparos que levaram a vítima à morte".

##RECOMENDA##

Para o juiz, a prisão se mostra importante "para a conveniência da instrução criminal, já que, se em liberdade, pode causar toda sorte de transtornos na apuração do fato delituoso, ante a concreta indicação da personalidade criminosa".

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) impugnou 14 candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa. Onze candidaturas não foram aprovadas por algum tipo de irregularidade na prestação de contas. Os outros três candidatos já foram condenados por improbidade administrativa, criminal ou abuso de poder econômico.

Entre os nomes, há um candidato ao Senado. Enquanto aguardam o julgamento dos recursos, eles podem continuar com as campanhas e seus nomes serão mantidos na urna eletrônica.

##RECOMENDA##

Ao todo, o Ministério Público Eleitoral contestou 38 registros. Metade foi deferida pelo TRE-RJ e cinco renunciaram à candidatura (Ademir Alves de Mello, Arnaldo França Vianna, João Barbosa Bravo, Ricardo Martins David e Wermer Bemotes Saraiva da Fonseca). O TRE-RJ julgou na quarta-feira (20) 132 processos de candidaturas, sendo 105 embargos de declaração, 15 pedidos de candidatura e dois agravos regimentais. Cinco pedidos foram indeferidos.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou recursos a dois condenados pelo sequestro e cárcere privado do bebê que o goleiro Bruno Fernandes teve com a ex-amante Eliza Samudio. O caseiro Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, tentavam reverter as penas de três anos e dois anos e seis meses, respectivamente, mas não tiveram sucesso. Pelo contrário, a corte acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e converteu a pena de Elenílson do regime aberto para o semiaberto por ele não ser réu primário.

A dupla foi condenada em 28 de agosto do ano passado. Antes deles, Bruno já havia sido condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro e assassinato de Eliza, vista pela última vez em junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado. No recurso, os réus, que aguardam em liberdade, pediram a revogação da sentença ou redução das penas.

##RECOMENDA##

Mas o desembargador Doorgal Andrada avaliou que a condenação só poderia ser cassada se fosse "inteiramente dissociada do contexto probatório, o que não se verificou". Por outro lado, ele concordou com o argumento do MPE de que Elenílson deveria ser condenado a regime semiaberto por ser reincidente. Os desembargadores Corrêa Camargo e Amauri Pinto Ferreira, da 4ª Câmara Criminal do TJMG, concordaram com o relator.

Além de Elenílson, Coxinha e Bruno, também foram condenados por envolvimento no caso Dayane Rodrigues do Carmo Souza; Fernanda Gomes de Castro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; e Jorge Luiz Rosa, que era menor à época do crime. Um primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, também foi acusado, mas foi assassinado antes de ser julgado e Flávio Caetano de Araújo foi absolvido no julgamento sumário. Em todas as suas instâncias, o Judiciário já negou mais 80 recursos do grupo.

Desembargador vê "situações de inconstitucionalidade" em lei que autoriza Prefeitura de São Paulo a entregar imóvel por 99 anos

O Tribunal de Justiça manteve proibição imposta à Prefeitura de São Paulo de ceder imóvel avaliado em R$ 20 milhões ao Instituto Lula. Em despacho de quarta feira, 5, o desembargador Borelli Thomaz, da 13.ª Câmara de Direito Público do TJ, rejeitou recurso (agravo de instrumento) da Prefeitura contra liminar da primeira instância, de 10 de fevereiro, que acolheu ação civil proposta pelo Ministério Público.

##RECOMENDA##

Borelli Thomaz assinalou que "desde logo se entreveem situações de inconstitucionalidade" na cessão do terreno, situado no bairro da Luz, região central da Capital.

O desembargador negou o efeito suspensivo pretendido pela Prefeitura, mantendo de pé o veto à cessão do imóvel. Ele decretou a suspensão do processo até o julgamento de mérito do recurso.

A cessão do imóvel foi aprovada por lei municipal na gestão Gilberto Kassab (PSD), em 2011. Ele observou que a operação representa "perceptível atentado" aos artigos 37 da Constituição (violação aos princípios da moralidade, legalidade e impessoalidade) e ofensa aos artigos 17 e 24 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações).

Borelli Thomaz confirmou a liminar do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12.ª Vara da Fazenda Pública, que declarou ser possível "o controle da constitucionalidade e da legalidade" da Lei Municipal número 15.573/2012, que autorizou a Prefeitura a ceder o imóvel, sem licitação e pelo prazo de 99 anos, para instalação do "Memorial da Democracia", projeto do Instituto Lula.

Para o juiz, a iniciativa "viola a moralidade pública". Ele determinou à Prefeitura e ao Instituto que não iniciem ou continuem a execução do contrato, sobretudo quanto à ocupação efetiva da área pública concedida, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

O juiz ordenou que o Município, com "seu poder de polícia", tome medidas para evitar a invasão do imóvel.

A ação civil é subscrita pelos promotores de Justiça Valter Foleto Santin e Nelson Luís Sampaio de Andrade, que integram os quadros da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público que investiga e combate improbidade.

Os promotores de Justiça advertem, nos autos da ação civil, que o caso se trata de concessão de um terreno público a instituto privado, para "divulgação do acervo privado do ex-presidente da República Lula". Eles destacam "inexistência de obrigatória lei municipal de interesse local sobre acervo presidencial, em lesão à legalidade".

Para os promotores, a cessão do terreno caracteriza "proteção unipessoal, desatenção e omissão da memória de outros presidentes da República, em ferimento à igualdade e à democracia".

Valter Santin e Nelson Andrade advertem, ainda, que a parceria entre a Prefeitura e o Instituto Lula representa "promoção e favorecimento pessoal de um único ex-presidente à custa do patrimônio público, em lesão à impessoalidade e à moralidade". Apontam "custo elevado e benefício público restrito e direcionado, contra a eficiência".

Os promotores que defendem o patrimônio público avaliam. "Falta interesse público de divulgação de acervo de apenas um (Lula)."

Para eles, está configurado o "desvio de finalidade pela contratação danosa e lesiva ao Tesouro". Além disso, destacam, não houve licitação, apesar da existência de "inúmeras entidades em condições de concorrer pelo mesmo espaço público e finalidade, com ofensa à eficiência e outros princípios da boa administração e correta utilização de recursos e bens públicos".

A Prefeitura, autora do agravo de instrumento, deverá aguardar o julgamento de mérito do recurso.

O desembargador José Renato Nalini, novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, deu o primeiro passo para o fim da papelada na rotina da Corte. Na sexta-feira, 3, ele decretou o uso exclusivo da comunicação eletrônica - inclusive para cumprimentos e convites de qualquer sorte. Até os cartões de Natal e de aniversário estão vetados no papel. "Chega de cartões e envelopes", disse Nalini, que considera o Judiciário o "mais antiecológico dos Poderes".

Além da economia que a medida propicia, servidores que se dedicavam à tarefa de produzir cartões pessoais agora poderão sair do desvio de função para cuidar da atividade fim do Judiciário, ou, na definição de Nalini, "produzir decisões para resolver os conflitos humanos".

##RECOMENDA##

O TJ de São Paulo, maior tribunal estadual do País - 55 mil servidores, 360 desembargadores, 2.400 juízes de primeiro grau - não tem um levantamento sobre quanto gasta com a impressão de cartões de festas. "Somos pobres nesse tipo de apuração, mas é sempre uma economia", destaca o desembargador, que tomou posse administrativa na Presidência do tribunal na quinta-feira, 2.

O orçamento da Corte é de R$ 6,8 bilhões para 2014. Desse montante, R$ 6,5 bilhões são destinados à folha de vencimentos dos magistrados e dos servidores. Sem contar as gratificações e o impacto das 4 mil nomeações feitas no ano passado. "Só posso economizar nas pequenas coisas", observa Nalini. Durante uma primeira reunião com os juízes assessores e, depois, reunido com os secretários, Nalini disse que o Judiciário gasta muito papel.

Para dar o exemplo, o magistrado vetou convite escrito até para sua posse solene, na Sala São Paulo, no dia 3 de fevereiro. "Proibi envelopes internos, imprimir ofícios, mandar cartões de felicitações. Agora é tudo por e-mail. É preciso levar a sério a informatização, que está adiantada e é irreversível. Parece pouco, mas, se economizarmos nas pequenas coisas, vamos ter como custear as grandes demandas. Por isso a importância da digitalização dos processos, gradualmente, sem ferir interesse nenhum."

Outras medidas

Na semana passada, Nalini provocou polêmica no meio jurídico ao defender que parte dos servidores do tribunal poderá, em sua gestão, vir a trabalhar em casa durante dois dos cinco dias úteis da semana. Ele argumentou, para defender o sistema de home office, que a mudança poderia levar maior produtividade ao TJ.

Em sua posse, o novo presidente do tribunal descartou o gasto de R$ 1 bilhão em um edifício no centro de São Paulo para centralizar os gabinetes dos desembargadores, responsáveis por julgamentos de segunda instância. "Nem por sonho", afirmou Nalini. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira, 11, liminar que suspende o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) anunciado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O TJ-SP acatou o pedido de liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), ao lado de outras 25 entidades, em novembro, para a suspensão do aumento do imposto.

Para o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, o aumento "fere o princípio da razoabilidade por onde quer que se analise". "Não é razoável aumentar um imposto acima dos ganhos de renda da população, assim como não é razoável usar critérios para reavaliar os imóveis que não foram discutidos e, portanto, são obscuros", afirmou Skaf, que é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB.

##RECOMENDA##

Skaf disse ainda que para o paulistano o aumento do IPTU é algo injusto, uma vez que o retorno em cuidados, melhorias e serviços públicos tem sido muito abaixo das expectativas. "Basta andar pela cidade e ver como estão as ruas, as calçadas, as praças e parques, o transporte público, a saúde e a educação de responsabilidade do município. Se a Prefeitura quer cobrar impostos altíssimos, deveria oferecer serviços de primeiríssima qualidade à população", diz ele. "Não é o que acontece."

Ontem, durante balanço anual da entidade, Skaf comentou sobre a possibilidade de obter a liminar, citou os desvios de recursos da máfia do ISS e afirmou que a Prefeitura deveria lutar para recuperar o prejuízo. "Já que a Prefeitura declara que tem corrupção, uma boa solução seria ir atrás desse rombo e com isso não precisaria aumentar impostos", disse.

A medida contra o IPTU teve apoio de outras entidades de classe, como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As entidades reclamavam que o aumento, de até 35%, era abusivo e feria o princípio da capacidade para contribuir com os impostos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, apresentou nesta sexta-feira, 29, uma Ação Declaratória de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que cria o Departamento Estadual de Execuções Criminais e o Departamento Estadual de Inquéritos Policiais (Dipo) no Judiciário de São Paulo. O projeto foi proposto pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, e se tornou lei depois de aprovado na Assembleia Legislativa em junho.

O Tribunal de Justiça revogou a ordem de prisão preventiva dos empresários Nemr Abdul Massih e Simon Abdul Massih - pai e filho, controladores do Grupo Sina -, apontados como mentores de fraude de R$ 2,7 bilhões na área de processamento de soja. Eles estavam foragidos desde 9 de maio, quando foi desencadeada a Operação Yellow, força-tarefa do Ministério Público Estadual, Secretaria da Fazenda e Polícia Civil.

A decisão que permite a Nemr e a Simon responderem ao processo criminal em liberdade foi tomada pela 1.ª Câmara Criminal do TJ, em decisão de mérito. O desembargador Mário Devienne Ferraz, relator, e seus pares, acolheram os argumentos da defesa e derrubaram o decreto de prisão imposto pela Vara Criminal de Bauru, onde fica o Grupo Sina, principal beneficiário da criação de créditos fictícios de ICMS.

##RECOMENDA##

Nemr e Simon Massih são acusados de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Quatro agentes fiscais de Rendas são apontados como integrantes da organização - três deles foram denunciados por quadrilha e corrupção passiva, um por violação de sigilo funcional porque teria alertado os empresários sobre a operação.

"O desembargador Devienne Ferraz (relator) e os outros magistrados acolheram nosso argumento de que o juiz (de Bauru) estabeleceu um prejulgamento e extraiu ilações, sem nenhuma base nas provas do processo, de que (os empresários) continuariam a cometer crimes, aliciariam testemunhas", declarou o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende os donos do Sina.

"O TJ considerou inadmissível a prisão. Até o Ministério Público concordou com a tese da defesa e se manifestou pela concessão da ordem (revogação da custódia)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pagou em junho R$ 119,2 milhões a seus juízes, desembargadores e servidores a título de indenizações e restituições trabalhistas. Também foram liberados R$ 22,43 milhões de auxílio-alimentação. Parte do dinheiro caiu na conta da toga dia 12, quando cada magistrado recebeu R$ 38,5 mil.

Os quadros do TJ paulista somam 2, 37 mil magistrados, dos quais 355 desembargadores. É a maior corte estadual, com quase 50 mil servidores, e também o maior volume de processos em todo o País.

##RECOMENDA##

A presidência do TJ não se manifestou sobre o pagamento. A quantia é relativa, inclusive, a férias atrasadas, não quitadas a seu tempo. O passivo do Judiciário com os juízes e funcionários é muito grande.

As informações sobre o desembolso global de R$ 141,6 milhões em junho constam do Portal da Transparência do Estado. A fonte dos recursos é o Fundo Especial de Despesa do TJ. Criado para modernização dos fóruns, o fundo tem sido utilizado, sob amparo de legislação, para cobrir despesas com pessoal.

Até 27 de maio, o TJ havia pago R$ 87,092 milhões a juízes e funcionários por auxílio-alimentação e mais R$ 120,7 milhões de "indenizações e restituições trabalhistas" - férias e licença-prêmio acumuladas.

Dados atualizados até 25 de junho indicam que o montante liquidado ao longo de 2013 com as indenizações em favor de toda a família forense saltou para R$ 239,93 milhões - ou R$ 119,2 milhões liberados em um mês.

O montante em alimentação para juízes e servidores pulou para R$ 109,53 milhões, ou R$ 22,43 milhões depositados entre 27 de maio e 25 de junho.

O Grupo Estado insistiu, três dias seguidos, entre 18 e 20 de junho, para que o TJ informasse sobre o pagamento individual de R$ 38,5 mil. Em 21 de junho, a assessoria do presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, comunicou. "O presidente não responderá."

O TJ não informou sobre o período de férias contemplado, nem os índices aplicados para a correção dos valores.

No fim de maio, Sartori negou enfaticamente a informação de que iria pagar R$ 250 mil a cada magistrado, em cinco parcelas sucessivas de R$ 50 mil, a partir de junho. Na ocasião, por e-mail, ele declarou que pretendia quitar "uma parte das férias dos juízes, como vem fazendo com os servidores desde o início da gestão".

"Em relação aos juízes, penso em uma ou duas parcelas e ainda vou ver o valor, dentro das possibilidades orçamentárias", observou, então, o presidente do TJ. Ele disse que os pagamentos "não têm nada de imoral ou ilegal".

"Afinal, todo trabalhador tem suas férias quitadas, se não gozadas. Ressalto, inclusive, que já fiz esses pagamentos no ano passado e não poderia ser diferente este ano", anotou Sartori naquele e-mail.

Segundo ele, "o Fundo Especial de Despesa tem sido usado com parcimônia, quando se trata de indenização de pessoal, autorizada pela Lei 8.876/94, redação das Leis 12.395/06 e 14.943/13, porque deve ser privilegiada a estruturação do Judiciário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autuações feitas por agentes do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contra casas noturnas que executam obras musicais sem pagar direitos autorais precisam ser acompanhadas de provas. Documentos, como termos de verificação e requerimentos para execução musical emitidos pelo próprio órgão, não bastam para dar suporte à imposição da autuação, pois os agentes do Ecad não têm fé pública, decidiu a 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo em publicação na terça-feira (26). Com base nesse entendimento, o TJ anulou a decisão que havia condenado a casa noturna Anzu, de Itu, a 98 km de São Paulo, a pagar R$ 56 mil em direitos autorais. O Ecad vai entrar com recurso.

A ação tramita desde 2005. De acordo com o advogado da casa noturna, Jaime Rodrigues de Almeida Neto, a decisão foi dada em embargos de declaração para sanar omissões apontadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a validade de documentos usados pelo Ecad na autuação da Anzu. O relator, desembargador José Percival Albano, apontou que os documentos emitidos pelo Ecad não possuem força probatória apta a gerar obrigação pecuniária. Albano salientou a jurisprudência indicando que os atos dos agentes não gozam da presunção de veracidade, pois eles não possuem fé pública.

##RECOMENDA##

O Ecad informou, por meio de comunicado da assessoria de imprensa, que a discussão no caso da Anzu não envolve a fé pública dos técnicos do órgão, mas se os documentos apresentados pelo Ecad seriam suficientes para comprovar o débito da casa noturna. "O Ecad não concorda com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo e irá, no prazo legal, apresentar o recurso cabível", informou.

De acordo com a nota, a instituição é responsável por defender os direitos autorais de milhares de artistas que têm suas músicas tocadas publicamente. "É função do Ecad garantir que autores, intérpretes, músicos e outros titulares sejam remunerados e valorizados pelo seu trabalho."

Prestigiado pelo ator americano Harrison Ford, por sua mulher, a atriz Calista Flockhart, e por integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), o desfile das campeãs, promovido sábado (16) à noite no sambódromo do Rio, celebrou o título da Unidos de Vila Isabel.

Última das seis escolas a desfilar, a escola arrancou aplausos principalmente diante do sexto carro alegórico, onde desfilaram Martinho da Vila, um dos compositores do samba-enredo, e a carnavalesca Rosa Magalhães. "Este ano senti um gosto especial. O melhor momento foi ver as pessoas cantando o samba", disse Martinho. Autor dos enredos dos três títulos da Vila Isabel (em 1988, 2006 e agora), o compositor foi pela primeira vez vencedor com um samba do qual é coautor.

##RECOMENDA##

A vice-campeã Beija-Flor foi a penúltima a desfilar e trouxe logo à frente da escola o personagem que será enredo do próximo ano: José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-diretor da Rede Globo e empresário de telecomunicações. O carnavalesco da Unidos da Tijuca, Paulo Barros, planejou assistir ao desfile de sua escola do camarote que a agremiação mantém na Sapucaí, o que seria inédito. Mas não aguentou e, ao longo da exibição, decidiu ir para a avenida. A Tijuca foi a terceira colocada no desfile.

A Grande Rio, sexta colocada, desfilou pela última vez tendo a dançarina Carla Prata como rainha de bateria. Em 2014, quando a escola terá como enredo a cidade de Maricá, Carla deve ser substituída pela atriz Bruna Marquezine. O único susto durante o desfile das campeãs ocorreu quando a Imperatriz se apresentava. O carro que retratava a Virgem de Nazaré sofreu um princípio de incêndio, rapidamente controlado pelos bombeiros.

Mais de 300 veículos modelo Doblò, "a serviço do Poder Judiciário", estão parados há três meses no amplo estacionamento do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, em São Paulo, à espera de uma destinação. Os veículos deveriam estar sendo usados para transportar processos, funcionários, jurados e assistentes sociais que apoiam Varas de Infância e Família em São Paulo.

Juízes do fórum disseram que a maior parte da frota foi estacionada ali em fins de outubro e, desde então, não teve nenhum uso.

##RECOMENDA##

O Tribunal de Justiça do Estado, responsável pela compra, informou que a renovação da frota faz parte da "eficiência de gestão" implementada em todos os setores da corte implementada pelo presidente Ivan Sartori, há um ano no comando do TJ.

Ao todo, são 323 Fiat Doblò parados, com preço unitário de R$ 41.385, - foram R$ 13,36 milhões por todo o comboio. Segundo o tribunal, a aquisição foi realizada pelo critério do "menor preço".

Servidores e magistrados consideram que veículos oficiais parados podem caracterizar desperdício de recursos públicos se não tiverem uso imediato ou no mais curto espaço de tempo após sua compra. Os carros estão estacionados lado a lado sem proteção, castigados pela chuva e pelo sol.

O Tribunal de Justiça do Estado destaca que os carros foram comprados para "substituição da frota obsoleta". Segundo o TJ, receberão os novos veículos as unidades judiciárias cuja frota é do período de 1998 a 2003 - os veículos são Kombis, Pálio, Corsa, Gol e Santana.

Os Fiat Doblò "estão estacionados no local em que o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou adequado para o abrigo enquanto a documentação de cada veículo, necessária à circulação, não se completa", segundo o tribunal.

"Em prazo máximo de 40 dias estarão em seus destinos, as unidades judiciárias entregarão os antigos e retirarão os novos", informou a Assessoria de Imprensa do TJ. "O Tribunal de Justiça adquiriu esses veículos para renovar a frota de comarcas do interior e da capital", observa Rosangela Sanches, diretora de Comunicação Social do TJ-SP. "Serão utilizados, e muito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) adiou nesta quarta-feira o julgamento de pedido de autorização para que a CPI do Cachoeira, na Assembleia Legislativa, investigasse supostas irregularidades na contratação da construtora Delta pelas prefeituras vinculadas ao PT e o PMDB no Estado.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social do TJ-GO, o adiamento deve-se à ausência do relator, desembargador Alberto França, que está de férias. Uma nova data será definida para o julgamento.

##RECOMENDA##

A CPI, iniciada no ano passado e depois prorrogada para 2013, busca o acesso legal às contas bancárias de cinco prefeituras: Goiânia (PT), Anápolis (PT) e Aparecida de Goiânia (PMDB), cujos prefeitos foram reeleitos em 2012, Catalão e Águas Lindas, antes administradas por PMDB e PT e agora pelo PSDB e PTB.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando