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O pugilista brasileiro Wanderson de Oliveira foi derrotado nesta terça-feira (3) pelo cubano Andy Cruz nas quartas de final do peso leve (57-63 kg) dos Jogos de Tóquio-2020.

Cruz venceu o brasileiro, quinto colocado no último campeonato mundial, por 4-1, na decisão dos juízes na arena Kokugikan.

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Alguns minutos antes, Beatriz Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos de Tóquio, ao derrotar Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em decisão unânime dos árbitros (5-0)

Além do pódio com Bia Ferreira, nas Olimpíadas do Japão, o Brasil também já tem garantido o bronze com outros dois boxeadores: com Abner Teixeira, na categoria até 91kg, e Heber Conceição, até 75kg.

O atleta brasileiro Alison dos Santos conquistou de forma brilhante nesta terça-feira, o bronze nos 400 metros com barreira dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com o tempo de 46 segundos e 72 centésimos, com o qual melhorou seu recorde sul-americano, e disse que quer "correr mais rápido".

O paulista de 21 anos é um dos fenômenos emergentes e nos últimos meses vem batendo seguidamente seu recorde continental. Ele conseguiu nas semifinais em Tóquio-2020 com 47,31 e na final ele baixou a marca em 59 centésimos.

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Na final, o campeão foi o norueguês Karsten Warholm, com um novo recorde mundial (45,94), seguido pelo americano Rai Benjamin (46,17).

"Se ele (Warholm) pode descer abaixo de 46 (segundos), eu posso descer também. Quero correr mais rápido, quero ser melhor", disse um dos novos fenômenos de uma prova que vive um momento de esplendor como nunca antes em sua história.

Perguntado se a final mais rápida de todos os tempos nos 400 metros com barreira pode ser superada, Alison foi taxativo. "Sim, sim, eu realmente quero. Sim", deixou claro o brasileiro.

Alison dos Santos conseguiu em Tóquio sua primeira grande medalha e ficou exultante com seu metal olímpico.

"Estou muito feliz. Estou muito animado porque é incrível. Melhorei meu recorde (sul-americano), ganhei uma medalha de bronze. É incrível", disse ele.

- "Uma honra" para Warholm -

"Hoje foi muito forte, incrível. Depois da corrida eu vi os resultados e foi muito, muito forte. Realmente incrível", disse ele.

Após a final desta terça-feira, Warholm aplaudiu seus dois companheiros de pódio e destacou seu enorme nível, falando na coletiva de imprensa depois da prova.

"Quero dizer aos meninos que estão ao meu lado (Rai Benjamin e Alison dos Santos), com todo o respeito que os outros merecem, que muitos atletas muito menos fortes conquistaram medalhas de ouro em alguns Jogos. Foi uma honra fazer parte desta corrida, que supera o imaginável", afirmou.

Para o Brasil, o bronze de Alison dos Santos é sua estreia no quadro de medalhas do atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

No total, o país conquistou 18 medalhas olímpicas nesse que considerado o principal esporte das Olimpíadas.

Há cinco anos, no Rio de Janeiro, em 2016, o país-sede conquistou apenas uma medalha no atletismo: o ouro com Thiago Braz no salto com vara.

A estrela americana Simone Biles conquistou o bronze na final da trave de equilíbrio nos Jogos de Tóquio-2020 em seu retorno à competição, atrás das chinesas Guan Chenchen, que conquistou o ouro, e de Tang Xijing (prata).

A brasileira Flávia Saraiva se desequilibrou durante sua apresentação e terminou em sétimo lugar.

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Biles superou seus problemas de confiança para reaparecer na final da ginástica feminina na capital japonesa e conquistar o bronze.

A americana, que já havia conquistado o bronze na Rio-2016 neste mesmo aparelho, repete o pódio cinco anos depois ao atingir a pontuação de 14.000, longe da jovem Chenchen, que recebeu 14.633 pontos, e de Xijing (14.233).

O bronze suaviza a dura semana de Biles, já que a estrela mais esperada destes Jogos desistiu de participar da final da competição geral por equipes para surpresa de todos.

Desde então, Biles enfrentou um fenômeno de perda de confiança e perda de referências no ar (twisties), que a levou a desistir de quatro finais para as quais ela também havia se classificado.

Esse fenômeno de "perda de figura" que faz com que a ginasta perca suas referências no ar é especialmente problemático para acrobacias para trás que envolvem giros, segundo especialistas.

O ginasta chinês Zou Jingyuan conquistou a medalha de ouro na final das barras paralelas dos Jogos Tóquio-2020, disputada nesta terça-feira.

Jingyuan, campeão do mundo do aparelho em 2017 e 2018, venceu com uma pontuação de 16,233. O alemão Lukas Dauser (15,700) levou a prata e o turco Ferhat Arican (15,633) o bronze.

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Jingyuan, de 23 anos, já havia conquistado o bronze em Tóquio na final por equipes.

A boxeadora brasileira Bia Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao derrotar nesta terça-feira Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em três rounds, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Na luta pela vaga na final olímpica, a brasileira vai encarar o vencedora do duelo entre a turca Esra Yieldiz e a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen.

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O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras, nesta terça-feira (3), nos Jogos Tóquio.

Numa prova em que os três primeiros colocados superaram o recorde olímpico de 46s78 , estabelecido pelo americano Kevin Young em Barcelona 1992, o atleta brasileiro chegou em terceiro em 46s72, a apenas dois centésimos do recorde mundial que estava vigente até então.

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E coube ao vencedor da medalha de ouro, o norueguês Karsten Warholm, a façanha de estabeler a nova melhor marca do mundo, 45s94, superando o tempo anterior de 46s70, que ele registrou em julho passado. Já a prata foi para o americano Rai Benjamin, com 46s17.

"Acabou a prova, olhei para o telão e eu vi que tinha ficado em terceiro. Olhei para o telão e vi 45 (segundos). Pensei que eu estava na prova errada. Não é possível que isso é (sic) 400m com barreiras. Ele (Karsten Warholm) fez, ele era homem que tava recebendo a pressão e veio e quebrou o recorde mundial mais uma vez e fez o que todos achavam que era impossível", disse em entrevista ao SportV o atleta brasileiro, que chegou às Olimpíadas no Japão tendo batido cinco vezes o recorde sul-americano em um espaço de pouco mais de três meses.

Com o bronze de Alison, o Brasil volta a ter um representante no pódio de uma prova individual de atletismo depois de 33 anos, após a prata de Joaquim Cruz nos 800m e o bronze de Robson Caetano nos 200m no Jogos de Seul, em 1988.

As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro na classe 49er FX, repetindo o feito da Rio 2016, ao completar em terceiro lugar a "medal race", nesta terça-feira (3), em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

A medalha de prata foi para as alemães Tina Lutz e Susann Beucke e o bronze ficou com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz.

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Martine e Kahena iniciaram a última regata na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas, que lideravam pelo critério de desempate. Na terceira colocação estavam as alemãs.

No início da regata, as brasileiras optaram por uma direção diferente das adversárias e assumiram a liderança.

Na primeira boia, foram utrapassadas pelas argentinas e norueguesas e caíram para a terceira posição, mas à frente das holandesas e alemãs .

A dupla do Brasil segurou a colocação até o fim, o que garantiu o bicampeonato olímpico, repetindo a medalha de ouro do Rio de Janeiro, quando a classe 49er FX estreou no programa das Olimpíadas.

Na classificação geral, as brasileiras terminaram com 76 pontos perdidos, enquanto as alemães ficaram com 83 e as holandesas com 88.

Com este título, Martine e Kahena entram para o grupo de 13 atletas brasileiros que conquistaram medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Olímpicos. Entre esses campeões está Torben Grael, pai de Martine, vencedor em 1996 e 2004.

Além disso, garantiram a 19ª medalha olímpica do Brasil na vela (oitava de ouro) e a sétima vez seguida que um representante do país sobe no pódio da modalidade num evento olímpico.

Não deu para Isaquias Queiroz e Jacky Godmann na final da C2 1000m, nos Jogos de Tóquio, nesta terça-feira (3). A dupla de canoístas brasileiros terminou fora do pódio, alcançando o quarto lugar, com um tempo de 3:27.603.

A medalha de ouro foi para os cubanos Serguey Torres e Fernando Jorge (3:24.995), a prata ficou com os chineses Hao Liu e Pengfei Zheng (3:25.198) e o bronze foi para os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker (3:25.615).

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"Pode parecer um discurso repetido, mas a gente sabe o quanto a gente treina, treinamos muito, sofremos muito. A gente treinou todo dia, foi duro. Não é porque foi a primeira Olimpíada do Jacky que já está bom, ele treinou muito. Eu vim representar todo cidadão brasileiro, a gente não desiste nunca. A gente chegou aqui bem. A gente sonhava muito com o pódio, então ficamos sentidos, mas demos nosso máximo", afirmou Isaquias Queiroz em entrevista ao canal SporTV.

Isaquias Queiroz, prata na C2 na Rio 2016, volta a competir nas Olimpíadas do Japão na quinta-feira, às 21h52 (horário de Brasília), quando vai disputar a C1 1000m, prova em que ganhou também a prata nos Jogos do Rio de Janeiro.

Pela quinta vez seguida, a seleção brasileira masculina de vôlei chega a uma semifinal olímpica. Desta vez, nos Jogos de Tóquio, a classificação do Brasil veio com uma vitória sobre os donos da casa, os japoneses, por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20.

Na briga por uma vaga na decisão, os brasileiros terão um novo encontro com a equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá mais cedo e que foi responsável pela derrota por 3 a 0 (25/22, 25/20 e 25/20) sobre da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto na fase de grupos da competição na capital japonesa.

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O próximo compromisso do Brasil (na quinta-feira em horário a definir) também será uma reedição da semifinal da Rio 2016, quando a seleção brasileira derrotou os russos, então campeões olímpicos, por 3 a 0, abrindo o caminho para a conquista da medalha de ouro no Maracanãzinho.

No jogo desta terça na Ariake Arena, os brasileiros começaram bem e seguraram a vantagem no placar do primeiro set até o fim sem sustos (25/20).

Mas na etapa seguinte, os japoneses assumiram à frente, chegando a 17 a 16, quando enfim os adversários empataram e assumiram depois a liderança no marcador, para fechar em 25 a 22.

No terceiro set, o Brasil manteve as rédeas do confronto e administrou a partida até o fim (25/20), garantindo mais uma vez a vaga na semifinal das Olimpíadas.

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya está "em segurança" no Japão - informou o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira (2), um dia após a atleta denunciar que foi forçada a abandonar os Jogos Olímpicos e voltar para seu país por criticar sua federação nacional.

"O COI e a Tóquio-2020 falaram diretamente com a atleta Krystsina Tsimanouskaya ontem (domingo)", disse o diretor de Comunicações do COI, Mark Adams, nesta segunda-feira.

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"Ela nos garantiu que estava bem e em segurança. Ela passou a noite em um hotel no aeroporto" de Tóquio-Haneda, e o COI planeja se encontrar com ela nesta segunda-feira para descobrir suas intenções e "apoiá-la", detalhou Adams.

Vários países europeus ofereceram asilo à velocista.

"As autoridades japonesas acabam de confirmar que a atleta Krystsina Tsimanouskaya recebeu nossa oferta de asilo", afirmou o ministro tcheco das Relações Exteriores, Jakub Kulhanek, no Twitter.

Autoridades de Polônia e Eslovênia também disseram terem oferecido asilo à atleta.

Funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) estão trabalhando no caso, revelou Adams.

O Japão continuará, por sua vez, "a cooperar estreitamente com as organizações envolvidas e tomará as medidas cabíveis", tratando este caso "de acordo com a lei", declarou o porta-voz do governo japonês, Katsunobu Kato, nesta segunda-feira, sem dar mais detalhes.

Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça do Japão, bem como a polícia local, não quiseram comentar o caso, nem o ACNUR. A AFP buscou contato com várias embaixadas de países ocidentais no Japão sem obter uma resposta.

Na noite de domingo (1º), Tsimanouskaya denunciou que foi forçada por seu técnico, Yuri Moiseyevitch, a deixar os Jogos Olímpicos e que, mais tarde, funcionários do Comitê Olímpico de Belarus acompanharam-na até o aeroporto para que voltasse para seu país.

Poucos dias antes, a atleta havia criticado duramente a Federação de Atletismo de seu país por obrigá-la a participar do revezamento 4x400 metros. Inicialmente, ela teria de correr as provas de 100 e 200 metros. Segundo Tsimanouskaya, a imposição se deveu ao fato de dois outros velocistas bielorrussos não terem passado nos controles antidoping.

Em entrevista à mídia digital por.tribuna.com, Tsimanouskaya disse que estava "com medo" de ser presa, se voltasse para a Belarus, e pediu a intervenção do COI.

O incidente ocorre no momento em que o governo do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, reprime opositores, jornalistas e militantes, para tentar impedir o movimento de protesto deflagrado em 2020 contra sua reeleição para um quinto mandato.

Brasil e México abrem as semifinais do torneio de futebol masculino de Tóquio-2020 nesta terça-feira em Kashima às 5h00 (horário de Brasília) em duelo com os dois últimos campeões olímpicos, que lutam para chegar a uma final.

O duelo é a reedição da disputa do ouro de Londres-2012, quando o México conquistou o ouro ao vencer por 2 a 1.

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A seleção brasileira, invicta nestes Jogos, defende o título conquistado na Rio-2016. O atual campeão olímpico liderou do início ao fim o Grupo D, onde estreou com vitória sobre a Alemanha (4-2), empatou com a Costa do Marfim (0-0) e derrotou a Arábia Saudita (3-1), garantindo assim a classificação para as quartas de final, fase em que venceu o Egito por 1 a 0 com um gol de Matheus Cunha.

Já o México superou a fase de grupos como segundo colocado no Grupo A, após derrotar a França (4-1), perder para o Japão (2-1) e se recuperar diante da África do Sul (3-0), alcançando assim as quartas de final, onde mostrou todo seu potencial ofensivo ao vencer a Coreia do Sul pelo surpreendente placar de 6 a 3.

Depois da derrota da seleção principal no domingo na final da Copa Ouro contra os Estados Unidos (1-0), a equipe Sub-23 tentará levantar o moral da torcida mexicana.

- Duelo apimentado -

O Brasil quer repetir a glória olímpica de cinco anos atrás alcançada pela seleção que tinha Neymar como destaque, quando venceu a Alemanha nos pênaltis no Maracanã. Desta vez a Seleção é comandada em campo pelo veterano capitão Daniel Alves, que também quer fazer história.

O lateral-direito do São Paulo quer melhorar ainda mais seu currículo de jogador mais vitorioso da história, conquistando mais um título aos 42 que já acumula. Mas para isso terá que eliminar a motivada seleção dirigida por Jaime Lozano.

"Sabemos que o Brasil é uma equipe forte, uma das favoritas. Onde quer que o Brasil esteja, lutará para ser campeão, mas uma vez aqui tudo pode acontecer e o momento emocional é muito importante para nós", disse o técnico mexicano na preparação para a semifinal.

O jogo entre México e Brasil é o de maior destaque dessas semifinais, já que as duas equipes começaram o duelo antes de entrar em campo, com promessa de revanche.

"Como ele disse, acho que o Daniel Alves, que queria nos encontrar na final, porque já nos enfrentaram uma vez. Pois vamos entrar para vencê-los e ver quem leva a medalha de ouro", disse Sebastián Córdova, em entrevista após o fim do jogo contra a Coreia do Sul.

A outra semifinal do torneio olímpico de futebol masculino será disputada entre Espanha e o anfitrião Japão, às 8h00 (horário de Brasília) no estádio de Saitama.

A seleção brasileira feminina de handebol não conseguiu passar às quartas de final dos Jogos de Tóquio por conta da derrota para a França por 29 a 22, nesta segunda-feira, pela quinta e última rodada da competição.

Com este resultado, a equipe do Brasil se despede desta edição das Olimpíadas com três derrotas, um empate e uma vitória, encerrando a campanha com apenas 3 pontos e a quinta posição na chave, podendo terminar na lanterna caso a Hungria derrote a líder Suécia nesta segunda.

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Nos dois grupos, os quatro primeiros colocados avançam para as quartas. No caso da chave do time brasileiro, se classificaram Suécia, Comitê Olímpico Russo (atuais campeãs olímpicas), Espanha e França.

Com a eliminação diante das atuais medalhistas de prata, a seleção do Brasil ficou longe de repetir a campanha da Rio 2016, quando ficou na quinta posição, a melhor campanha do país nas Olimpíadas.

Os brasileiros Evandro e Bruno foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21), nesta segunda-feira (2) e acabaram eliminados nas oitavas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos de Tóquio.

Atuais 31º colocados no ranking mundial, a dupla do Brasil não conseguiu ameaçar a vantagem no placar dos europeus, que foram muito bem na parte defensiva.

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Com este resutado, Plavins e Tocs podem encarar nas quartas outra dupla de brasileiros, caso Alison e Álvaro Filho superem ainda nesta segunda os mexicanos Gaxiola e Rubio.

"A gente queria estender um pouquinho mais nossa participação neste torneio, que está muito gostoso de jogar (...) Fomos vencidos na bola hoje. A gente errou muito no primeiro set e eles foram muito fortes na parte defensiva", declarou Bruno ao fim do duelo, em entrevista ao canal SporTV.

A ginasta Rebeca Andrade, que já conquistou duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ficou em quinto lugar nesta segunda-feira (2) na final do solo.

A brasileira voltou a se apresentar ao som de uma versão instrumental de 'Baile de Favela' e obteve o quinto lugar com a nota 14.033.

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A medalhista de ouro no Centro de Ginástica Ariake, na capital japonesa, foi a americana Jade Carey com 14.366 pontos.

A italiana Vanessa Ferrari, também com uma ótima apresentação, levou a prata, com a nota 14.200.

A japonesa Mai Murakami e a russa Angelina Melnikova dividiram o bronze (nota 14.166)

Rebeca perdeu pontos ao colocar o pé fora do tablado durante sua apresentação.

A paulista fez história ao se tornar a primeira ginasta brasileira campeã olímpica da história, ao vencer no salto.

Ela já havia conquistado a medalha de prata na quinta-feira (29), na final do individual geral, o que fez dela a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma única edição dos Jogos.

As últimas regatas da classe 49er FX das categorias feminina e masculina, que estavam previstas para esta segunda-feira (2), foram adiadas por falta de vento em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

Com isso, a "medal race", etapa que define a disputa de medalhas, será realizada na terça-feira, em horário a ser divulgado pelos organizadores do evento.

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Na categoria feminina, a dupla brasileira formada por Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na Rio 2016, está na briga por um lugar no pódio.

Martine e Kahena estão na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que lideram pelo critério de desempate. Na terceira colocação estão Tina Lutz e Susann Beucke, da Alemanha.

A menina hiperativa que se encantava com o esporte, que temia que a chuva derrubasse o precário "rancho" em que vivia com sua família, tornou-se a mulher de ouro da Venezuela nos Jogos Olímpicos. Não há limites para Yulimar Rojas.

Nascida em Caracas e criada em Pozuelos, nos arredores da cidade costeira de Puerto La Cruz (estado Anzoátegui, leste da Venezuela), esta extrovertida atleta de 25 anos e cabelo que sempre muda de cor, ganhou neste domingo (1°) a medalha de ouro do salto triplo feminino de Tóquio-2020, com recorde mundial de 15,67 metros e o cabelo rosa.

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Cresceu "em um ambiente humilde, com muitas carências, mas foi para onde a levamos. Lá, em um pequeno rancho humilde, vivíamos todos juntos. Ela foi se levantando e se levantando", contou à AFP Yuleisi Rodríguez, mãe da atleta do ouro em Tóquio-2020, depois de já haver ganhado a prata na Rio-2016.

"Desde pequenininha, ela sempre foi hiperativa, sempre gostou do esporte", acrescentou.

Dois gritos da múltipla campeã mundial (dois títulos outdoor e dois indoor) ecoaram em um Estádio Olímpico de Tóquio vazio, com ela correndo pela pista e alçando voo pela primeira vez. Começou com o recorde olímpico de 15,41 metros como aperitivo do ouro e recorde mundial.

Foi apenas em sua sexta e última tentativa que quebrou o recorde mundial de 15,50 estabelecido pela ucraniana Inessa Kravets em 10 de agosto de 1995, dois meses antes de ela nascer.

"O céu é o limite", disse Rojas à AFP a caminho dos Jogos Olímpicos, convencida de ter as condições para ser a primeira mulher a alcançar a marca dos 16 metros.

Desde 21 de fevereiro de 2020, ela detinha o recorde, com um salto de 15,43 que ultrapassou o de 15,36 da russa Tatyana Lebedeva, de 2004.

Esta mulher de 1,92 metro e sorriso contagiante é a primeira venezuelana a ganhar um ouro. Sua medalha dourada é a quarta na história olímpica de seu país, depois das do boxeador Francisco "Morochito" Rodríguez, no México-1968, do taekwondista Arlindo Gouveia, em Barcelona-1992, e do esgrimista Rubén Limardo, em Londres-2012.

"Desde pequena essa menina era boa em tudo: kickball, basquete, softbol, futebol, tudo", disse à AFP Zapata, um ex-boxeador profissional que levou o amor pelo esporte ao rancho de Pozuelos.

Os venezuelanos chamam de "ranchos" as construções precárias de tijolos e telhados de metal amontoadas em áreas humildes, semelhante às favelas do Brasil.

A venezuelana atualmente é a Messi da categoria de atletismo do FC Barcelona e discípula do mito cubano Iván Pedroso, com quem falou pela primeira vez pelo Facebook.

Embora seja muito cuidadosa em relação à sua vida pessoal, a atleta declara com orgulho ser parte da comunidade LGBTQIAP+.

O italiano Marcell Jacobs Lamont conquistou a medalha de ouro nos 100 metros rasos neste domingo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Jacobs venceu com o tempo de 9 segundos e 80 centésimos, à frente do americano Fred Kerley (prata com 9.84s) e do canadense Andre de Grasse (bronze, 9,89s).

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O britânico Zharnel Hughes foi eliminado após queimar a largada.

Marcell Jacobs Lamont sucede o lendário Usain Bolt, que foi campeão olímpico em 2008, 2012 e 2016.

Jacobs se tornou o primeiro atleta europeu a conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos desde o britânico Linford Christie em Barcelona-1992.

Este é um verdadeiro feito para Jacobs, um velocista de 26 anos nascido em El Paso (Texas, Estados Unidos), filho de mãe italiana e pai americano.

A Itália nunca havia conseguido subir ao pódio olímpico nos 100 metros.

Lamont Marcell Jacobs não estava entre os grandes favoritos nesta prova de velocidade, tradicionalmente a mais esperada nas competições de atletismo.

Até agora ele havia se destacado especialmente nas competições indoor e este ano se sagrou campeão europeu indoor em Torun (Polônia).

O campeão mundial, o americano Christian Coleman, não participou destes Jogos Olímpicos, suspenso por três faltas em suas obrigações de localização para exames antidoping.

O favorito para os 100 metros desses Jogos era teoricamente o americano Trayvon Bromell, atleta que chegou ao Japão com o melhor tempo de 2021, mas o velocista da Flórida foi eliminado inesperadamente nas semifinais deste domingo, confirmando que a de Tóquio-2020 estava entre as provas olímpicas dos 100 metros rasos mais abertas e incertas da história, como acabou acontecendo.

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya foi obrigada a suspender sua participação nos Jogos de Tóquio-2020 depois de ter criticado publicamente sua federação, afirmou neste domingo (1º) a Fundação Bielorrussa de Solidariedade Esportiva.

"Peço ao Comitê Olímpico Internacional que me ajude, me pressionaram e tentam fazer com que eu deixe o país sem o meu consentimento", escreveu a atleta em uma mensagem no Instagram.

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"Peço a intervenção do COI", insistiu.

Tsimanouskaya, de 24 anos, "já está no aeroporto Haneda de Tóquio, no terminal 3", informou a fundação em sua conta do Telegram. "A atleta bielorrussa está sendo retirada de Tóquio à força", acrescentou.

O Comitê Olímpico Bielorrusso, dirigido por Viktor Lukashenko, filho do presidente do país Alexander Lukashenko, afirmou em nota que a atleta teve que suspender sua participação nos Jogos "por decisão dos médicos, devido ao seu estado emocional e psicológico".

Uma declaração classificada como "mentira" pela atleta no aeroporto da capital japonesa.

Krystsina Tsimanouskaya criticou a Federação Bielorrussa de Atletismo, ao afirmar que foi obrigada a participar do revezamento de 4x400 metros, quando inicialmente deveria correr nas provas de 100 e 200 metros, devido à quantidade insuficiente de testes antidoping realizados por outros dois atletas bielorrussos.

"Por que nós devemos pagar os erros de vocês? (...) É arbitrário!", publicou indignada.

"Nunca teria reagido desta forma tão severa se tivessem me explicado a situação completa com antecedência e perguntassem se eu poderia correr os 400 metros. Mas decidiram fazer tudo pelas minhas costas", acrescentou em outra publicação.

Essas declarações não estavam mais disponíveis neste domingo na sua conta do Instagram.

Segundo a Fundação Bielorrussa de Solidariedade Esportiva, a atleta planeja pedir asilo político na embaixada da Áustria em Tóquio.

A venezuelana Yulimar Rojas escreveu a página mais importante de sua carreira esportiva, ao alcançar a marca de 15,67 metros neste domingo (1º), em Tóquio, e conquistar seu primeiro ouro olímpico com um recorde mundial que estava de pé há quase três décadas.

Rojas, de 25 anos e que tinha uma melhor marca pessoal de 15,43 metros antes dessa final, melhora em 17 centímetros o recorde anterior. Esta marca pertencia à ucraniana Inessa Kravets, com 15,50 metros registrados no Mundial de Gotemburgo-1995.

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A prata de Tóquio-2020 nesta prova ficou com a portuguesa Patricia Mamona (15,01 metros), e o bronze, com a espanhola Ana Peleteiro (14,87 metros). O resultado de ambas também representa recordes para seus países.

Depois de levar a prata nos Jogos do Rio-2016, atrás de Caterine Ibargüen, de 37 anos, Yulimar Rojas agora sucede à estrela colombiana, que ficou em 10º nesta domingo, marcando apenas 14,25 metros.

Este é o primeiro ouro da Venezuela nesta edição dos Jogos e a quarta medalha do país na capital japonesa.

Além do segundo lugar de Daniel Dhers no ciclismo BMX freestyle, a Venezuela teve outras duas pratas, ambas em levantamento de peso: Julio Mayora (categoria de 73 kg) e Keydomar Vallenilla (96 kg).

A dupla de russos Anastasia Pavlyuchenkova e Andrey Rublev venceu a final de duplas mistas de tênis das Olimpíadas de Tóquio-2020, ao derrotar seus compatriotas Aslan Karatsev e Elena Vesnina, por 6-3, 6-7 (7/5) e 13-11.

Todos competem nos Jogos sob bandeira neutra.

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A medalha de bronze foi conquistada, no sábado (31), pela dupla australiana composta por Ashleigh Barty e John Peers. Os dois se beneficiaram da baixa por lesão do sérvio Novak Djokovic, com dores nas costas, que iria brigar junto com sua compatriota Nina Stojanovic pelo último lugart do pódio.

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