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O fotógrafo da revista americana Time Christopher Morris foi derrubado violentamente nesta segunda-feira por um membro do serviço de segurança durante um comício do candidato às primárias republicanas Donald Trump, um incidente filmado parcialmente.

Segundo vários vídeos do incidente, divulgados no Twitter e no Instagram, Christopher Morris estava em Radford (Virgínia), junto às barreiras que delimitam o espaço para a imprensa, quando manifestantes que interrompiam a reunião de Trump eram retirados.

Um agente de segurança que, segundo a CBS é membro do serviço secreto que protege personalidades, pediu ao fotógrafo que permanecesse atrás da barreira, sendo insultado por ele. Em seguida, o policial o pegou pelo pescoço e o jogou no chão.

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Outro vídeo mostra o fotógrafo levantando-se e tentando segurar o pescoço do agente, após o que é retirado do local.

"Saí um metro e meio do local destinado para a imprensa e ele me segurou pelo pescoço, começou a me estrangular e me jogou no chão", declarou, em seguida, Christopher Morris a um jornalista da CNN.

O republicano Donald Trump, assim como os democratas Hillary Clinton e Bernie Sanders são protegidos por um contingente de policiais do Serviço Secreto. Eles atuam como guarda-costas dos candidatos, mas também supervisionam a segurança e o acesso em todos os seus deslocamentos, com o apoio das forças de polícia locais.

O principal candidato a presidente republicano, Donald Trump, é alvo de críticas por se recusar a denunciar um endosso implícito de um líder da supremacia branca. Os seus principais rivais, os senadores Ted Cruz e Marco Rubio, estão aproveitando essa questão para atacar o empresário bilionário, apenas dois dias antes da realização de inúmeras primárias estaduais que poderiam colocá-lo em um caminho irreversível de nomeação do partido.

Trump foi questionado neste domingo na CNN se ele rejeitou apoio de David Duke, ex líder da Ku Klux Klan (KKK) Grand Dragon, e de outros defensores da causa, após Duke dizer a seus seguidores de rádio nesta semana que um voto contra Trump era equivalente a uma "traição à sua herança".

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"Bem, apenas para que você entenda, eu não sei nada sobre David Duke. Ok?", disse Trump ao apresentador Jake Tapper. "Eu não sei nada nem mesmo sobre o que você está falando a respeito da supremacia branca ou de supremacistas brancos."

Trump foi questionado na sexta-feira por jornalistas como se sentia sobre o apoio de Duke. Ele disse que não sabia nada sobre isso e secamente respondeu: "Tudo bem, eu nego, ok?"

Trump nem sempre alegou ignorância sobre a história de Duke. Em 2000, ele escreveu em uma coluna no New York Times explicações sobre o motivo de ele ter abandonado a possibilidade de correr para presidente pelo Partido Reformista dos Estados Unidos. Ele escreveu sobre um inferior e periférico elemento do partido, concluindo: "Eu deixo o Partido Reformista para David Duke, Pat Buchanan e Lenora Fulani. Essas não são companhias que desejo."

Os comentários de Trump provocaram uma onda de censura antes da Super Terça, quando 11 estados realizam primárias republicanas.

O pré-candidato republicano á presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu para que os eleitores boicotem a Apple até que a companhia aceite ajudar o FBI, disponibilizando o acesso às informações do celular de um dos atiradores do atentado de San Bernardino, na Califórnia.

"O que eu acho que vocês devem fazer é boicotar a Apple até que eles deem esse número de segurança", disse Trump em um evento em Pawleys Island, na Carolina do Sul. Trump ficou do lado dos agentes de segurança, que disseram na sexta-feira (19) que a empresa se recusa a ajudar as autoridades como parte de uma estratégia de marketing.

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"Pra começar, o celular nem pertence a esse criminoso que matou todas aquelas pessoas", disse Trump. O governo dos EUA argumentou que uma ordem judicial exige que a Apple desabilite certos dispositivos de segurança do celular para permitir que os agentes tenham acesso às informações sem apagar os dados do aparelho.

A nova apresentação legal do Departamento de Justiça é uma resposta a uma carta do diretor executivo da Apple, Tim Cook, que dizia que, para ajudar o FBI dessa forma, a empresa prejudicaria a segurança de todo mundo que usa um iPhone.

Os dois lados veem a disputa sobre o celular de San Bernardino como um confronto importante e uma batalha maior sobre como as companhias de tecnologia devem ajudar investigadores a terem acesso a informações criptografadas em dispositivos pessoais.

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O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em debate realizado nesta noite em New Hampshire que o meio de vencer o Estado Islâmico é através de suas finanças.

Segundo ele, é possível derrotar os terroristas ao bloquear o acesso deles ao petróleo e ao sistema financeiro. "Você tem que derrubar o petróleo. Você tem que tomar o petróleo", afirmou.

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Trump destacou que se o fluxo de dinheiro parar, o Estado Islâmico "se tornará um poder muito fraco, rapidamente", e acrescentou que o grupo poderia se manter apenas cerca de um ano com os recursos que detém atualmente. Fonte: Associated Press

O bilionário Donald Trump não compareceu ao debate dos pré-candidatos do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, na noite de quinta-feira (28) em Iowa, e seus rivais aproveitaram para zombar dele com piadas e sarcasmo por Trump não ter comparecido. Na quarta-feira (27), Trump informou que não participaria do debate, que foi realizado pelo canal Fox News, se a âncora Megyn Kelly fosse a moderadora do debate, chamando-a de "tendenciosa" e "parcial".

Entre seus concorrentes que compareceram estavam os senadores Ted Cruz (Texas), Marco Rubio (Flórida) e Rand Paul (Kentucky), o cirurgião aposentado Ben Carson, os governadores Chris Christie (Nova Jersey) e John Kasich (Ohio) e o ex-governador Jeb Bush (Flórida). No mesmo horário do debate, Trump estava em um evento para arrecadar fundos para militares.

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Os candidatos republicanos à presidência se esforçaram para levar vantagem em uma rara oportunidade de não participarem de um debate com Trump. Ainda assim, os candidatos não resistiram e zombaram do bilionário por boicotar o debate antes do início das primárias - quando os norte-americanos escolhem os candidatos dos partidos Republicano e Democrata para disputarem a presidência -, que começam na próxima segunda-feira, em Iowa.

Ted Cruz, que está em uma competição apertada com Trump em Iowa, abriu o debate com uma impressão sarcástica, imitando Trump com seus insultos frequentes: "Eu sou um maníaco e todo mundo aqui nesta tribuna são estúpidos, gordos e feios", disse Cruz. Em seguida, ele agradeceu a seus colegas candidatos por mostrarem respeito pelos eleitores de Iowa ao comparecerem.

O ex-governador da Flórida, Jeb Bush, um alvo frequente de Trump, disse com um irônico sorriso que estava sentindo falta de Trump. "Ele era um ursinho de pelúcia para mim".

A ausência de Trump - que lidera as pesquisas de opinião para ser o indicado do Partido Republicano à eleição para presidente dos EUA - colocou os holofotes sobre Cruz, que tem o desafio de vencer em Iowa, bem como o senador da Flórida Marco Rubio, que precisa de uma forte presença no estado para se manter competitivo.

Os dois senadores trocaram acusações sobre a questão dos imigrantes, principalmente sobre a posição de cada um diante dos 11 milhões de imigrantes que estão em situação ilegal no país. Cruz acusou Rubio de ter apoiado um projeto de regularização em massa no Senado norte-americano em 2013.

"Quando se travou a batalha, meu amigo, o senador Rubio, escolheu o lado de Barack Obama", atacou Cruz.

Em resposta, Rubio rebateu Cruz: "A verdade é, Ted, que, durante essa campanha, você disse, ou fez, qualquer coisa para ganhar votos", lembrando o rival de que trabalhou no plano de imigração do presidente George W. Bush.

Os candidatos debateram durante duas horas e abrangeram temas sobre Segurança Nacional, Islã radical e estratégias para combater o grupo Estado Islâmico.

Eles também não deixaram de atacar a concorrente democrata favorita nas pesquisas, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. "Ela não está qualificada para ser presidente dos Estados Unidos", disse o governador de Nova Jersey, Chris Christie. Fonte: Dow Jones Newswires.

O principal pré-candidato à presidência dos EUA do partido Republicano Donald Trump cancelou sua participação no sexto debate com os demais concorrentes de seu partido no canal de televisão Fox News na quinta-feira (27), a quatro dias do início das primárias em Iowa, informou a campanha presidencial do bilionário.

Um comunicado divulgado nesta quarta-feira dizia que o "senhor Trump sabe o que é um mau negócio quando vê um". Na terça-feira, Trump disse a jornalistas que provavelmente ignoraria o último debate televisionado. Pouco depois, o diretor de sua campanha, Corey Lewandowski, confirmou a decisão do pré-candidato.

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O anúncio foi feito em meio a uma discussão pública de longa data entre Trump e a Fox News. O empresário bilionário tinha ameaçado boicotar o debate se a âncora do canal Fox News Megyn Kelly fosse a moderadora do debate, chamando-a de "tendenciosa".

Um porta-voz da Fox News mais tarde criticou a decisão de Trump, chamando a decisão de "sem precedentes". No início do dia, a Fox News emitiu um comunicado à imprensa dizendo que um candidato presidencial deve estar preparado para lidar com aqueles que ele acha que vão tratá-lo injustamente.

Ao invés de comparecer ao debate, Trump - que nunca exerceu cargos definidos em uma eleição - será o anfitrião de um evento para arrecadar fundos para veteranos militares. Fonte: Dow Jones Newswires.

Donald Trump está tão confiante da lealdade de seus apoiadores que previu neste sábado que os eleitores se manteriam a seu lado mesmo se ele atirasse em alguém. O líder na disputa pela candidatura à presidência dos Estados Unidos pelo partido Republicano participou de eventos de campanha em Iowa a nove dias da abertura das votações das primárias no estado.

"Eu poderia ficar parado no meio da Quinta Avenida e atirar em alguém e ainda assim eu não perderia nenhum eleitor, ok?", disse Trump a uma entusiástica plateia que o ouvia numa escola cristã. "É incrível", completou.

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O empresário diminuiu a importância do comentarista conservador Glenn Beck, que declarou apoio a outro candidato Republicano, Ted Cruz. Trump chamou-o de "perdedor". Beck fez críticas a Trump afirmando que já passou "o momento para bobagens e técnicas de reality show". "Se Donald Trump vencer, será uma bola de neve a caminho do inferno", completou.

Ao mesmo tempo, Trump procurou demonstrar que alguns nomes no partido Republicano começam a aceitá-lo como o potencial candidato. Ele recebeu no evento o senador Chuck Grassley, que, embora não tenha feito uma declaração de apoio formal, pareceu reconhecer com sua presença a longa permanência de Trump no topo das pesquisas de intenção de voto.

Ted Cruz, que tem se aproximado de Trump nas pesquisas, concentrou seu discurso quase inteiramente no rival bilionário, mesmo sem usar o nome do adversário. Ele defendeu alguns valores conservadores e acusou o plano de deportação de imigrantes de Trump de ser uma "anistia", já que permitiria que aqueles que estão ilegalmente nos Estados Unidos voltassem a seus países de origem.

Cruz não quis comentar porém, sobre a declaração de Trump a respeito dos tiros. "Eu deixarei Donald falar por si mesmo, mas posso dizer que não tenho intenção de atirar em ninguém durante esta campanha", disse a repórteres. Fonte: Associated Press.

Os parlamentares do Reino Unido irão discutir nesta segunda-feira sobre a possibilidade de banir o candidato republicano à corrida presidencial dos EUA Donald Trump de entrar no país diante de suas observações sobre os muçulmanos.

Esta discussão, porém, não irá resultar em uma votação obrigatória. Mais de 500 mil pessoas assinaram uma petição online pedindo para que a entrada de Trump fosse bloqueada no Reino Unido, após ele pedir por uma proibição temporária contra os muçulmanos que entram nos Estados Unidos na sequência de ataques terroristas por parte de extremistas.

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Sob a lei britânica, qualquer petição online apoiado por 100 mil pessoas - que devem fornecer e confirmar um endereço de e-mail - deve ser considerada para um debate Parlamentar. Fonte: Associated Press.

A filial da Al Qaeda no oeste da África lançou um vídeo para recrutar negros americanos e muçulmanos, que inclui um clipe do candidato presidencial Donald Trump defendendo que muçulmanos sejam proibidos de entrar nos Estados Unidos.

O vídeo de 51 minutos produzido pelo grupo militante al-Shabab, baseado na Somália, diz que há racismo institucionalizado e segregação religiosa nos EUA, e que o fundamentalismo é a maneira de combater isso.

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No clipe de Trump, ele defende a paralisação "total e completa da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos". O vídeo, que segundo o grupo de monitoramento SITE Intel, que foi lançado pela extremistas na sexta-feira, apresenta vários americanos que morreram lutando pelo islamismo radical na Somália, e encoraja jovens norte-americanos a seguir o exemplo dos que morreram. O Al-Shabab combate o atual governo somali, que é apoiado por tropas da União Africana. Fonte: Associated Press

O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou as críticas de que a sua proposta de proibir a entrada de muçulmanos no país é antiamericana (havendo quem o compare a Adolf Hitler). Trump disse nesta terça-feira (8) que o que ele está propondo "não é diferente" do que fez o ex-presidente Franklin Roosevelt - "que era altamente respeitado por todos" apesar de medidas como colocar nipo-americanos em campos internos.

Em entrevista ao programa de TV Good Morning America, Trump disse que proibir muçulmanos é justificável porque os EUA estão essencialmente em guerra com extremistas muçulmanos que têm lançado ataques, incluindo o tiroteio de São Bernardino, que matou 14 pessoas na Califórnia.

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"Agora nós estamos em guerra", disse Trump, acrescentando que os EUA têm "um presidente que não quer dizer isso". A proposta de Trump tem sido denunciada por muitos dos candidatos republicanos à presidência. Fonte: Associated Press.

O cantor espanhol Julio Iglesias afirmou que não fará mais shows em cassinos que pertençam ao magnata e pré-candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, por seus comentários contra os imigrantes.

"Já cantei muitas vezes em seus cassinos, mas não voltarei a fazê-lo. Me parece um imbecil", disse Iglesias em uma entrevista ao jornal catalão La Vanguardia.

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"Acredita que pode consertar o mundo esquecendo o que os imigrantes fizeram por seu país. É um palhaço - e perdão aos palhaços", completou.

O magnata do setor imobiliário e pré-candidato republicano Donald Trump ganhou a inimizade da comunidade hispânica ao afirmar que, se for eleito presidente, expulsará todas as pessoas sem documentos e ao descrever os mexicanos que entram nos Estados Unidos de forma ilegal como narcotraficantes, criminosos e estupradores.

De acordo com uma pesquisa Washington Post/ABC, 82% dos latinos não têm uma opinião favorável a Trump, contra apenas 15% de apoio ao pré-candidato entre o grupo.

Conhecido pelas baladas românticas e agitada vida amorosa, Julio Iglesias vendeu 300 milhões de discos em sua carreira.

O cantor lançou em 23 de setembro o álbum "México", que segundo ele será o último de estúdio de sua carreira, que prosseguirá com os shows.

O pré-candidato presidencial republicano à Casa Branca, Donald Trump, afirmou está observando os ataques aéreos da Rússia na Síria e sugeriu que Moscou pode ter "caído numa armadilha". Falando neste domingo (4) ao programa This Week, da ABC, Trump disse que não sugeriria a criação de uma zona livre de voo sobre a Síria, como fizeram outros pré-candidatos, como a democrata Hillary Clinton.

"Acho que o que quero faze é me recostar e... ver o que acontece", afirmou Trump, recordando que a guerra da antiga União Soviética contra os rebeldes mudjahedines afegãos em 1980 "destruiu" o bloco comunista. "Quando ouvi que iam lutar contra o Estado Islâmico, pensei: 'Ótimo, deixem-nos ir'", afirmou magnata, acrescentando, no entanto, que "há muitas armadilhas, muitos problemas" a serem enfrentados por Moscou.

Desde o começo na quarta-feira de seus bombardeios na Síria, a Rússia atacou o EI e trambém a Frente Al Nusra, braço síriio da Al-Qaeda, assim como outros grupos insurgentes apoiados pelos Estados Unidos. Estados Unidos e seus aliados criticaram a estratégia russa, pois suspeitam que seus ataques visem aos opositores do presidente Bashar al Assad, e não ao EI.

"As coisas que esse senhor diz não representam os latinos. Que construa os muros que quiser, não temos medo", diz, enérgico, Roberto Centeno sobre a controversa iniciativa do pré-candidato republicano Donald Trump para frear a imigração ilegal nos Estados Unidos.

"Quando chegar a hora da verdade, lhe fecharão as portas da Casa Branca. Este país é mais sensato do que ele", declara à AFP este jovem mexicano que trabalha como técnico de informática no centro de Los Angeles (oeste).

Centeno não perderá por nada a participação de Trump durante o segundo debate pelas primárias republicanas, que começará nesta quarta-feira às 17H00 locais (21H00 de Brasília) na Biblioteca e Museu Presidencial Ronald Reagan, situada na cidade californiana de Simi Valley.

O magnata e homem de negócios ofendeu a comunidade hispânica ao anunciar que expulsará todas as pessoas sem documentos e ao classificar os mexicanos que chegam os Estados Unidos de forma ilegal de narcotraficantes, criminosos e estupradores.

Além disso, quer construir um muro ao longo da fronteira com o México que blinde os americanos de sua chegada.

Apesar das críticas recebidas, suas ideias o empurraram a liderar as pesquisas republicanas, à frente de candidatos como Jeb Bush, Marco Rubio e Ted Cruz.

"Trump se esquece de nosso poder. Aqui na Califórnia somos maioria. Ninguém pode nos ignorar", declara Alfredo Rincón, técnico de informática mexicano.

Os últimos dados do censo de junho confirmaram que esta região do oeste do país se tornou o primeiro estado de maioria hispânica, com 14,99 milhões de latinos frente a 14,92 milhões de brancos.

Calcula-se que um terço não tem documentos legais e que 2,2 milhões são residentes permanentes que podem solicitar a cidadania americana.

Os hispânicos também são a primeira minoria em todo o país com 55 milhões de pessoas e cruciais para impulsionar a economia, ainda que por enquanto apenas 11 milhões possam votar.

A solução está nas urnas

O mal-estar dos latinos com Trump tem sido sentido principalmente nos meios de comunicação em espanhol, como as redes de televisão Univisión e Telemundo, e as organizações humanitárias.

Artistas como os cantores Ricky Martin, Shakira e Marc Anthony também levantaram sua voz para dizer "basta" aos discursos anti-mexicano e anti-imigrante do empresário.

Na opinião de Enrique Cisneros, pedreiro guatemalteco de 57 anos, pouco podem fazer os cidadãos agora para frear a popularidade do magnata.

"Este senhor sai na televisão e diz qualquer coisa. Mas nosso momento chegará na hora de votar", assegura, enquanto toca suas castigadas mãos de tanto misturar cimento. Seus "ataques" se neutralizam elegendo "um presidente que pense na comunidade", afirmou.

Sua esposa, Guadalupe, que trabalha como camareira em um hotel, afirma contudo que o presidente Barack Obama tem parte de culpa porque não cumpriu sua promessa de aprovar uma nova reforma migratória.

"Demos a ele oito anos para que o fizesse", referindo-se aos dois mandatos de quatro anos para os quais foi eleito. "Irá embora e nada terá mudado", lamenta.

Obama aprovou em novembro passado várias medidas por decreto diante da falta de ação do Congresso, mas um juiz do Texas (sul) as congelou ao colocar em dúvida sua constitucionalidade.

Enquanto se aproxima o momento de ir às urnas, em novembro de 2016, as organizações a favor dos direitos dos latinos prometeram se tornar o pior pesadelo de Trump ao longo da campanha presidencial.

Várias associações mobilizaram nesta quarta-feira cerca de 400 pessoas para protestar frente à Biblioteca Ronald Reagan antes do início do debate.

O que Trump quer "é retroceder, a um país que tolerava o racismo e a discriminação", manifestou em uma coletiva de imprensa antes de partir para Simi Valley a presidente da Coalizão pelos Direitos Humanos dos Imigrantes de Los Angeles (CHIRLA), na sigla em inglês, Angélica Salas.

A diretora do grupo United Here, Maria Elena Durazo, foi mais longe: "Agora não me preocupo em ter um presidente com o qual eu não esteja de acordo, me preocupa ter um presidente que me odeia".

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, intensificou suas críticas ao pré-candidato republicano Donald Trump. Durante evento neste sábado, no qual falou para uma plateia predominantemente feminina de mais de 1,3 mil pessoas, Hillary afirmou que Trump deprecia as mulheres e "lança ódio ao caminho" da candidata. "O pré-candidato tem chamado muita atenção ultimamente. Trump insulta e diminui as mulheres", afirmou.

Ao lado da senadora do Estado de New Hampshire, Jeanne Shaheen, Hillary disse que adoraria participar de um debate com seu oponente para discutir qual dos dois seria a opção ideal para as mulheres do país.

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Nos últimos tempos, Trump tem sugerido que é o melhor defensor das questões de interesse do público feminino. "Eu estimo as mulheres. Quero ajudá-las. Estarei apto a fazer por elas coisas que nenhum outro candidato poderia fazer, e isto é muito importante para mim", disse Trump no mês passado, durante entrevista à CNN.

"Ele disse que poderia desenvolver um trabalho pelas mulheres muito melhor do que eu. Estas eleições serão muito divertidas. Ele diz que ama as mulheres. De fato, para citá-lo, ele "nos estima", falou Hillary durante o evento. "Se para o senhor se trata da mesma coisa, eu preferiria que o senhor parasse de estimar as mulheres e começasse a respeitá-las", afirmou a pré-candidata. Hillary disse ainda que o empresário quer "intimidar seu caminho para a presidência".

Trump e Hillary Clinton nem sempre foram antagonistas. Antes de iniciar sua carreira política, Trump costumava ser cordial com a família Clinton. Quando ela se candidatou à presidência do país em 2008, Trump fez doações à campanha e a descreveu como "muito talentosa e esperta". Em 2005, o casal Hillary e Bill Clinton foi convidado para o casamento de Trump com Melania Knauss. Na época, em uma entrevista para o The Wall Street Journal, Trump descreveu sua relação com os Clinton como "transacional" e não baseada em uma verdadeira amizade.

Como candidato, Trump tem sido contundente nas críticas ao trabalho de Hillary Clinton como secretária de Estado no primeiro mandato do presidente Barack Obama. Ele a descreveu como o pior secretário de Estado da história dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O empresário Donald Trump, pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, pediu neste sábado (15) mais transparência no financiamento das campanhas. Trump aproveitou para atacar a campanha de seu oponente Jeb Bush, por usar um comitê independente de arrecadação, conhecido como super PAC, para seu financiamento.

Durante comício realizado em Hampton, Trump questionou a capacidade dos comitês em se manterem independentes da campanha oficial do candidato. Segundo as regras de financiamento de campanha dos Estados Unidos, os comitês de arrecadação podem receber doações ilimitadas, desde que essas não sejam coordenadas à campanha.

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Trump está financiando a sua própria campanha. Ele tem se mostrado relutante em usar seus contatos pessoais para pedir apoio em esforços políticos e se recusou a chamar doadores ricos para criar um Super PAC.

A campanha de Bush, que também é republicano, já arrecadou mais de US$ 100 milhões através de um super PAC. Trump criticou o fato de as pessoas que coordenam o comitê de seu oponente serem muito próximas de Bush. Os representantes da campanha de Bush, no entanto, afirmam estar respeitando a lei.

Os ataques entre os três principais pré-candidatos republicanos, Bush, Trump e Rand Paul, têm aumentado nas últimas semanas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump lidera as pesquisas não só no âmbito nacional - que é um termômetro sobre o nível de conhecimento do nome do político - mas também aparece bem em alguns dos Estados que votam primeiro no processo de nomeação. Uma pesquisa da NBC News/Marist divulgada neste domingo (26) mostra ele com 21% em New Hampshire, contra 14% de Jeb Bush. Já em Iowa ele tem 17% das intenções, atrás apenas do governador de Wisconsin, Scott Walker, que tem 19%.

Até agora, Trump tem liderado as pesquisas nacionais, mas analistas dizem que candidatos como Walker e Bush tendem a crescer nas intenções de voto à medida que a campanha avança. Trump fez campanha neste sábado em Iowa, onde atacou o governador de Wisconsin pela primeira vez. Tanto em Iowa como em New Hampshire os eleitores republicanos dizem que vão apoiar o candidato que mais se identifica com suas ideias, não aquele que possivelmente teria melhores condições de vencer a disputa pela Casa Branca.

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Apesar de aparecer bem nas intenções de voto, Trump também tem os maiores índices de rejeição. Em Iowa, 44% dos entrevistados têm uma visão negativa sobre o empresário, enquanto em New Hampshire esse índice é de 53%.

Já entre os pré-candidatos democratas, a ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado Hillary Clinton lidera com 55% das intenções em Iowa, contra 26% do senador Bernie Sanders e 4% do ex-governador de Maryland Martin O'Malley. Em New Hampshire, Hillary tem 47%, ante 34% de Sanders.

A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 21 de julho, com 1.829 eleitores, e tem margem de erro de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O multimilionário americano e candidato à presidência dos EUA Donald Trump voltou a causar polêmica nesta terça-feira, ao publicar em sua conta no Twitter um anúncio de campanha com a bandeira dos Estados Unidos e uma imagem de soldados nazistas. A mensagem foi apagada pouco depois de sua conta oficial @realDonaldTrump.

O tuíte mostrava a montagem de uma bandeira americana com o rosto do candidato, soldados - supostamente heróis americanos -, a Casa Branca e notas de dólar, junto com a frase "Precisamos de verdadeira liderança. Precisamos de resultados". Os militares em questão foram identificados por vários usuários do Twitter como soldados nazistas da Segunda Guerra Mundial.

"Encontrei a imagem de arquivo dos soldados alemães de @realDonaldTrump", escreveu o ex-militar, escritor e crítico Reed Richardson em sua conta @reedfrich, acrescentando um link para a página da Internet com a foto original.

Um porta-voz do comitê de campanha de Trump explicou que foi um erro cometido por um estagiário, que pediu desculpas e apagou o tuíte imediatamente. Os últimos tempos não têm sido fáceis para Trump, que vem acumulando escândalos.

Na segunda-feira, o magnata pediu ao FBI (a Polícia Federal americana) que investigue uma suposta ameaça do recém-foragido chefão das drogas mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán. A ameaça teria sido feita pelo Twitter.

Em meados de junho, ao anunciar sua pré-candidatura para 2016, ele revoltou a comunidade hispânica ao declarar que o México "não manda as melhores pessoas" para os Estados Unidos.

A Univisión, a rede hispânica líder de audiência nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira que rompeu sua relação comercial com a organização Miss Universo, de Donald Trump, pelos comentários ofensivos do magnata e pré-candidato presidencial aos imigrantes mexicanos.

A rede não transmitirá o concurso Miss USA, previsto para o dia 12 de julho, ou nenhum outro "projeto associado à Trump Organization", indicou a empresa em um comunicado.

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"A empresa está colocando fim a sua relação comercial com a Miss Universe Organization, que pertence em parte a Donald J. Trump, como consequência de seus comentários ofensivos sobre os imigrantes mexicanos", disse a Univision.

A concessão dos direitos de transmissão do Miss Universo e Miss USA à Univision havia sido anunciada por Trump em janeiro, após a última edição do Miss Universo em Doral, Flórida. Até o momento os direitos estavam nas mãos da Telemundo, outra televisão hispânica.

A Univisión se somou às vozes de protesto contra Trump, o extravagante multimilionário de 69 anos que ao lançar sua candidatura à Casa Branca na semana passada atacou os imigrantes mexicanos.

"Quando o México envia sua gente, não envia a melhor", disse Trump na ocasião. "Estão trazendo drogas, crime e seus estupradores", declarou o magnata, que propôs erguer uma parede intransponível entre Estados Unidos e México.

As palavras provocaram críticas tanto nos Estados Unidos quanto no México, onde o secretário de Governo (Interior), Miguel Ángel Osorio Chong, as classificou de preconceituosas e absurdas.

"Na Univisión, vemos de perto a ética trabalhista, o amor pela família e os sólidos valores religiosos dos imigrantes mexicanos e americanos de origem mexicana, como também o importante papel que tiveram e seguem tendo em forjar um futuro para o nosso país", escreveu a Univisión.

O bilionário norte-americano Donald Trump não ficou feliz com a reeleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo a página na internet do Huffington Post.

O magnata do setor imobiliário e apresentador de TV expressou sua insatisfação no Twitter com um discurso contra o Colégio Eleitoral e o processo democrático como um todo, de acordo com o site. "Esta eleição é uma farsa e uma distorção. Não somos uma democracia!", afirmou Trump na rede social.

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Em outra mensagem, também no Twitter, Trump classificou o Colégio Eleitoral, que permitiu a observadores declarar a vitória de Obama por volta das 2h12 (de Brasília), de "desastre para a democracia". Há doze anos, muitos democratas provavelmente teriam concordado, quando uma disputa acirrada na Flórida garantiu o triunfo de George W. Bush na eleição presidencial de 2000, embora o republicano tenha perdido no voto popular, comentou o Huffington Post.

Trump fez oposição aberta a Obama durante toda a campanha de reeleição e, em várias ocasiões, exigiu que o presidente apresentasse sua certidão de nascimento e outros documentos.

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