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Esse domingo (17) começou cedo para dona Rosineide de Souza. Ela vende caneta há tanto tempo que já nem lembra mais. Sempre está na porta das escolas e universidades em dia de vestibular e, já que hoje foi dia de prova na Universidade da Amazônia (Unama), ela estava lá na frente com as canetas pretas na mão. Um único problema aconteceu: ela esqueceu de olhar o relógio e chegou pouco depois das 8 horas. A prova já havia começado. Ela não vendeu nenhuma caneta.

Essa confusão não poderia acontecer com Edivaldo Thiago e Joyce da Silva. Eles estavam prestando vestibular para os cursos de Letras e Nutrição, respectivamente, e chegaram na Unama meia hora antes da prova começar, mas quase se perderam no tempo. “Nós pegamos o ônibus errado. Tivemos que pegar um táxi para chegar a tempo”, diz Edivaldo. Joyce, ao lado, ri ao lembrar da situação. Mas o rapaz completa: “Acordamos cedo!”.

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O vestibular movimentou os campi Alcindo Cacela e BR da Unama. A prova continha 30 questões objetivas e uma redação. “A Universidade da Amazônia é o lugar onde os alunos dão o primeiro grande passo para se ter o sucesso durante a carreira profissional. A nossa infraestrutura e nosso corpo docente garantem esse resultado e o melhor meio de se aprender e se inserir no mercado”, afirma a vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo. Os candidatos concordam. Joyce, que prestava vestibular para a Universidade pela segunda vez, acredita que o curso de Nutrição da Unama é muito bom. “Eu acho muito bom o ensino daqui”, afirmou.

Já Edivaldo considera importante também o valor das mensalidades. “Na Unama é mais barato e fácil de pagar. É difícil entrar em uma universidade pública. Então a gente opta por uma universidade particular que não perdemos aula por greve”, afirma.

A Universidade dá prioridade para os cursos ofertados no campus BR. O aluno que optar por estudar nesse campus ganha 30% de desconto na mensalidade durante todo o curso.

Alexandre Santos esperava uma amiga que prestava vestibular para Biologia na central de atendimento da Unama Alcindo Cacela. Ele a acompanhou até o campus porque a menina não sabia chegar ali. Ela estava nervosa. “Ela estava com medo de chegar atrasada, mas chegamos a tempo”, afirmou. A previsão é que o resultado das provas saia até o final desse mês. 

Opção - A instituição também disponibiliza o Vestibular Agendado, uma modalidade de avaliação para ingresso no ensino superior, que adequa o processo de seleção à disponibilidade de tempo e horário do candidato. É possível fazer a inscrição, escolher a melhor data e hora para realização da prova também por meio do site na Unama.

A Universidade da Amazônia (Unama) iniciou processo seletivo para preenchimento de vagas voltadas à contratação de professor para graduação de Geologia. Os interessados devem enviar curriculum lattes atualizado até esta terça-feira, dia 12 de janeiro, até às 20 horas, para o e-mail igor.charles@unama.br. Os candidatos devem ter graduação em Geologia, além de título de mestrado ou doutorado em Geociências ou Geologia, com especialização na área das disciplinas ofertadas para: Cristalografia e Mineralogia, Gemalogia e Cartografia/Tópicos Integradores 1.

Os interessados devem ter disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela gerência do curso. O curriculum deve conter a relação dos títulos acadêmicos, relação de experiência profissional, entre outros critérios listados no edital de convocação, disponível no portal da Unama. A homologação das inscrições será divulgada no dia 13 de janeiro, às 9 horas, no campus Alcindo Cacela.

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A análise do curriculum Lattes será eliminatória. Os aprovados na fase de análise curricular realizarão uma avaliação didático-pedagógica. O candidato terá prévio conhecimento dos temas específicos da disciplina. A realização das provas didáticas ocorrerá no dia 14 de janeiro, das 8 horas ao meio dia, no campus Alcindo Cacela.

A prova e a entrevista serão classificatórias. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 15 de janeiro, às 8 horas. Mais informações sobre o processo seletivo através do edital abaixo:

http://www.unama.br/images/edital_seleo_docente_geologia_2016.pdf.

Por Alessandra Fonseca.

 

 

 

 

 

 

A Universidade da Amazônia (Unama) promove, de 11 a 31 de janeiro, o Capacita 2016 (veja vídeo de divulgação aqui), programa que oferece cursos de extensão gratuitos nas áreas da Saúde, Humanas, Exatas e Jurídicas (veja os cursos aqui). O programa é aberto ao público e as inscrições podem ser realizadas em todos os campi da Universidade. Para se inscrever é preciso levar 1 kg de alimento não perecível, de 8 às 21 horas, em locais indicados de acordo com cada Centro. Os alimentos serão doados para abrigos e instituições de caridade da Região Metropolitana de Belém. As vagas são limitadas.

São mais de 5 mil vagas ofertadas em quase 200 cursos para as áreas de Ciências Biológicas, Ciências Humanas, Ciências Exatas e Centro Jurídico. De acordo com a Diretora Acadêmica da Unama, Herica Simão, a oportunidade é única. “Com o propósito de estreitar a relação com a sociedade civil e levar novos conhecimentos e capacitação a comunidade em geral. Todos os cursos serão ministrados pelos próprios professores da Instituição, doutores, mestres e especialistas de renome no mercado", disse a Diretora Acadêmica.

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Confira os locais de inscrições:

Cursos de Ciências Humanas e Exatas - Recepção das coordenações de cursos, 2º andar, Bloco C, no Campus Alcindo Cacela.

Cursos de Ciências Biológicas e da Saúde - Clínica de Psicologia (CLIPSI), no 1º andar, Bloco F, no Campus Alcindo Cacela.

Cursos de Ciências Jurídicas - Secretaria da direção do campus, 1º andar, Bloco B, no Campus Senador Lemos.

Por Alessandra Fonseca.

 

 

Estão abertas até o dia 15 de janeiro as inscrições para o vestibular tradicional da Universidade da Amazônia (Unama), em Belém e Ananindeua. A prova será realizada no dia 17 deste mês, entre 8 e 12 horas, nos campi Alcindo Cacela e Unama BR. São ofertadas vagas em 53 graduações, entre elas os novos cursos de Zootecnia, Agronomia, Engenharia de Pesca e Engenharia Florestal.

As inscrições podem ser feitas on-line, pelo site vestibular.unama.br, ou presencialmente, em um dos campi da Universidade. Pela internet, os candidatos também podem consultar informações como valor de taxa de inscrição, os cursos oferecidos, cartão de inscrição e editais. 

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A instituição também disponibiliza o Vestibular Agendado, uma modalidade de avaliação para ingresso no ensino superior que adequa o processo de seleção à disponibilidade de tempo e horário do candidato. É possível fazer a inscrição, escolher a melhor data e hora para realização da prova também por meio do site na Unama.

Conteúdo - A prova é composta por uma redação, valendo 400 pontos, e de 30 questões objetivas de múltipla escolha envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa, raciocínio lógico e conhecimentos gerais. O candidato deverá chegar ao local de provas uma hora antes do horário marcado e deverá portar documento original com foto e caneta de tinta preta ou azul.

O resultado do vestibular será divulgado no site da Unama, por meio de consulta individual.

Com informações de Alessandra Fonseca.

Filhos de pescadores e caranguejeiros receberam o projeto "Jovens como Protagonistas do Fortalecimento Comunitário", na Reserva Extrativista (Resex) Mocajuim, em São João da Ponta, região nordeste do Pará. O projeto visa a valorização dos trabalhadores da microrregião do salgado e auxilia na preservação dos manguezais, com incentivo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A Resex Mocajuim foi inaugurada em 2002. Desde então, projetos com atividades de circo, arte, teatro, música e dança fazem parte do dia a dia dos moradores. Segundo o cogestor e coordenador do ICMBio na Resex, Waldemar Vergara, é de responsabilidade da sociedade atuar em conjunto contra a exclusão social com o povo da Amazônia. "Os trabalhos ainda são um pouco 'acanhados'. Estamos tentando resgatar no processo da ecologia e os direitos humanos. Fazemos o trabalho de valorização do pescador e dos caranguejeiros na assistência, na culinária e na cultura", disse.

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A Universidade da Amazônia (Unama) junto ao Museu Paraense Emílio Goeldi e a Universidade Federal do Pará (UFPA) promoveram no dia 12 deste mês atividades educativas através do projeto de extensão "Maré Solidária". Mais de 100 crianças e jovens participaram de oficinas, reuniões e mesas redondas com temas voltados para a formação de líderes, valorização da cultura local, literatura e incentivo à comunicação e à preservação ambiental.

Alunos e profissionais do curso de Comunicação Social da Unama ministraram oficinas de rádio e televisão. Educadores físicos encantaram as crianças com atividades de slackline e minicursos de ritmos. As equipes dos cursos de Gastronomia e Nutrição montaram uma "Paeja Paraense" –prato à base de arroz, tucupi, jambu, camarão, caranguejo, pescada e turu. Os representantes do curso de Geologia finalizaram o encontro falando sobre a importância dos manguezais.

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Para o professor de geologia da Unama, Igor Charles, a discussão sobre os manguezais é muito importante devido ao rico ecossistema presente nessas áreas. "O mangue é um berçário de várias espécies. O local serve ainda para o equilíbrio da temperatura. A cada maré o mangue absorve gás carbônico e o deposita no solo. Se houver o desmate da área, todo o ciclo irá ficar comprometido", disse.

Sustentabilidade - Os frutos da conscientização por um mundo sustentável já estão sendo colhidos em São João da Ponta. Uma vez por semana, um grupo de jovens sai para coletar lixo no mangue. Outros mutirões são feitos às margens do rio Mocajuba. Além disso, as crianças têm aula de educação ambiental para aprender o valor da natureza e as consequências da poluição.

Outro ponto importante dentro da Resex é a fiscalização do manguezal, para evitar a retirada de madeira. Segundo o conselheiro da reserva, João Coelho, caso não houvesse esse controle, os impactos ambientais seriam devastadores. As vistorias também são feitas nas cabeceiras de rios e nascentes por agentes comunitários, coordenadores, conselheiros e gestores.

A comunidade investe também na reciclagem. Os moradores se uniram para decorar o centro da Resex. Pratos e copos deram forma a bonecos de gelo. CDs antigos enfeitaram o corredor da escola. Garrafas pet foram remodeladas e passaram a ornamentar galhos de árvores e até objetos que seriam descartados, como caixas de fósforo, viraram arte.

Neste sábado (12), às 10 horas, na Reserva Extrativista (Resex) de São João da Ponta, nordeste paraense, ocorrerá mais um evento do projeto social Maré Solidária, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Universidade da Amazônia (Unama). A programação será dividida em dois turnos, manhã e tarde, com atividades que irão desde um minicurso de TV até um dia de beleza para as mulheres da comunidade.

Em entrevista ao portal LeiaJá, o coordenador do projeto, professor Igor Charles, falou sobre o diferencial da Maré Solidária. “Não é válido você levar um projeto pronto para a comunidade, pois não irá atender às necessidades dela. O nosso diferencial é que todas as oficinas, que realizamos na Resex, foram embasadas nas demandas da própria comunidade. É por isso que dá tão certo”, afirma.

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Charles também falou sobre o compromisso e envolvimento dos universitários voluntários. “A partir do momento que os estudantes vão, conhecem a comunidade e se envolvem, dá uma vontade de se engajar cada vez mais. E isso é muito gratificante”, diz.

São João da Ponta foi escolhido para uma atividade prática de extensão do curso de Geologia por causa do destaque nacional dado à gestão participativa entre os comunitários e o ICMBio, e da criação da técnica da basqueta pelos pescadores da Resex. A basqueta é usada para o transporte de caranguejos e, devido à perda insignificante dos animais, foi transformada em norma técnica. Com a valorização da região por diversas organizações, entre elas a empresa do Google, o professor Igor Charles escolheu a Resex para ser o ponto difusor do projeto social. “Para o futuro, nós vamos ver o que deu errado em São João da Ponta e o que podemos fortalecer para podermos aplicar em outras Resex, sempre buscando satisfazer as necessidades delas”, complementa.

Atualmente, o projeto conta com a participação dos cursos de Artes Visuais, Moda, Farmácia, Estética e Cosmética, Gastronomia, Comunicação Social, Educação Física, Nutrição e Geologia.

Programação do Evento:

Manhã: Minicurso sobre TV (Comunicação Social), Slackline (Educação Física), Dança de Ritmos (Artes), Paella Cabloca (Gastronomia), Minicurso sobre as boas práticas da alimentação (Nutrição), Dia de Beleza para as mulheres (Estética e Cosmética).

Tarde

Olimpíadas do Mangue.

Você sabe o que é economia solidária? Primeiro, vamos separar as duas palavras. Economia é a obtenção e uso de recursos materiais para o bem-estar próprio. E solidariedade? É tudo aquilo que você faz pensando no bem-estar do outro. Portanto, essa modalidade trabalha a economia de uma maneira diferente do capitalismo - principalmente porque a relação patrão-empregado não existe nesse tipo de processo econômico. Não há um intermediário nessa venda, ou seja, todo o lucro é revestido para a própria pessoa.

Noel Gonzaga é agricultor na cidade de Marituba, que fica a aproximadamente 22 km da capital Belém. Ele cultiva frutas e verduras e as vende. Nesta sexta-feira (4), teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho. Esse é o principal diferencial da economia solidária, tema da feira que reuniu dezenas de produtores como Noel, na Universidade da Amazônia (Unama).

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O objetivo da feira é divulgar o trabalho desses produtores e reforçar a importância da economia solidária na atualidade. Além disso, esse sistema está na ordem do dia por se preocupar com o consumo sustentável e com a qualidade do produto oferecido. “Existe uma cooperação entre um produtor e outro, e não uma competição”, diz Bertolina da Silva, da equipe de coordenação da feira.

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O idealizador da feira em Belém é o coordenador do projeto de extensão Rede de Economia Solidária do Pará, professor João Cláudio Arroyo. “O movimento tenta recuperar a natureza da economia, que a humaniza. Um ser humano produzindo para outro ser humano”, disse.

“A economia não é só para gerar emprego e renda, ela serve para libertar o ser humano do jugo do dinheiro pelo dinheiro. Ele é importante como meio e não como fim. Esse é o sentido da economia solidária”, afirmou o professor Arroyo, ao destacar que o evento auxilia na divulgação do trabalho de 18 expositores de várias regiões do Pará, que ofertam artesanato, roupas, biojoias, chocolates agroecológicos e outros produtos.

De acordo com Noel Gonzaga, a ideia é aproximar o consumidor do produtor. Em vez de ir ao supermercado para comprar frutas e verduras, explicou ele, as pessoas podem obter o que desejam das mãos do próprio fabricante. Isso implicaria na distribuição de renda mais equilibrada.  

Serviço – Conheça mais sobre a prática da economia solidária na página do Facebook Rede de Economia Solidária CFES ESOL Pará.

Por Mirelly Pires e Julyanne Forte.

O hall de entrada do campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama) será o espaço destinado, nesta sexta-feira (4), das 8 às 20 horas, à Rede de Economia Solidária do Pará, uma feira de produtores e profissionais da economia sustentável baseada na cooperação social. Com o tema “Um mais um é sempre mais que dois”, o evento pretende divulgar e explicar mais sobre o sistema de cooperação, no qual não há patrão ou empregado no ambiente de trabalho.

A Rede de Economia Solidária contará com 18 expositores paraenses que sobrevivem da economia solidária fabricando e vendendo o próprio produto. Na ocasião serão oferecidos artesanatos, vestimentas, biojoias e chocolates agroecológicos. Sendo um projeto de extensão da Unama com o apoio da Escola de Economia Solidária (ESOL), a feira pretende mostrar e apoiar os produtores e organizações que utilizam a economia sustentável, assim como contribuir para o suporte acadêmico dos profissionais.

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“O trabalho das pessoas adeptas desse tipo de economia pode ser caseiro, manual e sustentável, mas há também experiências de escala industrial. Os alimentos não possuem agrotóxicos e as biojoias são feitas com matérias-primas regionais. Há sempre a preocupação com a saúde, sustentabilidade e ética”, afirmou o coordenador geral do evento, professor João Cláudio Arroyo.

A feira busca fazer uma demonstração prática e ampliar o debate sobre a economia solidária e mostrar para o público os benefícios dessa economia. “O trabalho promove a sustentabilidade, reciprocidade e relação direta na venda de produtos artesanais e regionais”, disse a coordenadora da feira, Tahnity Haarad. Durante o evento, os organizadores também irão dar orientações sobre a prática. Segundo Tahnity Haarad, esse também é um projeto que visa a ampliação da feira e a elaboração de um calendário fixo para as atividades.

Interessados em conhecer mais sobre esse projeto e sobre a prática da economia solidária podem acessar a página do Facebook Rede de Economia Solidária CFES ESOL Pará.

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Em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), os alunos dos cursos de Enfermagem e Psicologia da Universidade da Amazônia (Unama), campus Alcindo Cacela, promoveram, na tarde desta quarta-feira (2), uma ação itinerante que tem como objetivo chamar atenção, principalmente da população mais jovem, para o risco de contrair o vírus HIV, causador da aids, por meio de relação sexual sem preservativo. A campanha, que tem como tema "A vida é mais forte", faz parte da programação do dia 1 de dezembro, data em que mundialmente se luta contra a Aids, e deve ocorrer durante todo este mês, em vários pontos de Belém.

Durante o evento,  o público pôde fazer o teste rápido de HIV, sífilis e hepatite C. Para realizar os testes e poder levar o laudo, apenas um documento com foto era exigido. Para receber o resultado verbalmente, nenhum documento era necessário.

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"São testes que dentro de vinte minutos você já sai com ele em mãos. Nós estamos nessa campanha no decorrer do mês de dezembro para resgatar mais usuários, no caso, os pacientes para estarem descobrindo sua sorologia", afirmou a psicóloga da Sespa Marília Magalhães. Ela também diz que hoje, no Estado do Pará, jovens com idade entre 13 e 29 anos são os mais afetados pelo vírus. "Queremos atender a todos, mas o nosso foco mesmo é essa população", continuou. 

Kátia Almeida, estudante do 8º semestre de Enfermagem, fala que a intenção de toda a mobilização é conscientizar todas as pessoas de que a aids não tem cura, mas é tratável. "Hoje em dia, por conta das medicações, as pessoas passaram a não ter mais preocupação com a doença. Por isso, nós queremos conscientizar", assegurou. Ainda segundo a estudante, os chamados soros-interrogativos, aqueles que não sabem se são portadores e desconhecem a doença, são os que mais transmitem o vírus HIV. "O teste rápido vai lhe dar uma amostra, mas ele não é cem por cento fidedigno. Ele pode, então, dar falso-positivo. Se de repente der positivo, é feito um novo teste mais apurado em laboratório para fazer a confirmação ou não", acrescentou Kátia. 

A universitária Ianê Bezerra, de 22 anos, ficou sabendo da ação por meio de uma amiga. Ela avalia positivamente a iniciativa. "Eu achei importante e interessante ter um teste rápido aqui dentro da universidade. Espero que tenha nos próximos anos também", declara. 

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Cerca de 1.500 pessoas foram beneficiadas em ação solidária realizada no sábado (29) pela igreja Assembleia de Deus no bairro do Benguí, um dos mais populosos de Belém. Os organizadores do evento fizeram oito parcerias para oferecer à comunidade serviços médicos, odontológicos, encaminhamento para cirurgia de catarata, atendimento jurídico, emissão de documentos, corte de cabelo e educação no trânsito.

A igreja ficou lotada desde o início da ação, às 8 horas. Moradores formaram filas que se estenderam por dezenas de metros na rua Betânia. Noventa voluntários, a maioria do grupo Visão Evangélica Missionária (Vem), organizaram o atendimento.

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“Essa é uma visão de amor e voluntariado. Muito se fala em amor e pouco se pratica. E essa comunidade precisa desse apoio”, disse uma das coordenadoras da ação solidária, Hilma Amorim.

De acordo com o Censo 2010 do IBGE, 30 mil pessoas moram no Benguí e a maioria não tem acesso a serviços básicos. O bairro tem aproximadamente 7 mil habitantes na faixa etária jovem, muitos deles em busca de oportunidades de trabalho.

Foi justamente o sonho do primeiro emprego que levou a estudante Selena Gomes a acordar cedo para tentar conseguir sua carteira de trabalho. “Estou confiante de que muito em breve já estarei trabalhando. Essa facilidade para emitir os documentos é um incentivo a mais”, disse.

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Orientação - Quem buscava orientação jurídica nas áreas trabalhista, civil e previdenciária contou com o apoio do balcão de informações do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade da Amazônia (Unama). “Essa parceria junto à comunidade é importante porque promove cidadania, colaborando para uma sociedade mais justa e solidária”, disse o coordenador adjunto do curso de Direito da Unama, Amadeu Vidonho Junior. Veja detalhes da ação no vídeo abaixo.

O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) ofereceu atividades de educação direcionada a crianças, com dentificação dos elementos de trânsito e  pintura de sinalização. “Nós não temos a cultura de educar para o trânsito. Então, esse processo com as crianças se torna um maneira de educar para o futuro”, afirmou a educadora Ana Cunha.

Com informações de Raiany Pinheiro.

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A coordenação do projeto e estudantes do curso de Moda da Universidade da Amazônia (Unama) receberam menção honrosa, nesta quinta-feira (26), durante o Prêmio Design de MCB, realizado pelo Museu Casa Brasileira, em São Paulo. A coleção Miriti Tauá, produzida por seis estudantes do curso e coordenado pela professora Yorrana Maia, é a única da região Norte a ser premiado durante o evento. 

Além da menção honrosa, três peças do projeto ficarão expostas até o mês de janeiro no museu, junto a demais obras premiadas de outras categorias do design. “O Museu da Casa Brasileira reconhece e legitima o trabalho do design do Brasil e esse é um prêmio que reconhece todo o trabalho que está sendo feito no curso de Moda da Unama. Então, é de extrema relevância para o campo do design como um todo nossos alunos serem premiados”, afirmou, Yorrana.

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A exposição Miriti Tauá foi classificada na categoria “têxtil” e já havia sido premiada no Concurso dos Novos do Dragão Fashion Brasil, em Fortaleza, também este ano. “Ver nossos alunos recebendo essas premiações é a confirmação da qualidade de ensino do curso e do papel exercido pela universidade, ainda mais por envolver matérias primas regionais, promovendo a cultura e a economia da região a partir de um produto da terra”, afirmou o coordenador do curso de Moda, professor Fernando Hage.

A exposição Miriti Tauá reúne peças têxteis produzidos a partir da fibra do miriti, produto regional retirado de Abaetetuba, no Nordeste paraense. A partir dessa matéria-prima os estudantes desenvolveram novas formas de trabalhar o design, unindo e valorizando a cultura e o material disponíveis da região amazônica.

 

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Por Alessandra Fonseca

O Portal LeiaJá, com quatro anos de história, ganha mais uma equipe de produção de notícias factuais e especiais, inclusive produção de conteúdo multimídia, contemplando a região norte do país. A sucursal no Pará conta com cerca de 15 integrantes e funciona como projeto de extensão dos cursos de comunicação social da Universidade da Amazônia (Unama). 

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De acordo com o Diretor Executivo do Portal LeiaJá, Joaldo Diniz, o LeiaJá Pará conta com uma dinâmica que alia a graduação e o lado prático da profissão. “Esse é um divisor de águas, pois com essa ação integrada nós nos aproximamos ainda mais do ambiente acadêmico, compartilhamos experiências entre profissionais e estudantes em formação, permitindo uma prática monitorada, com uma produção de conteúdo atualizada, dinâmica e com espaço para pesquisa e desenvolvimento de novas linguagens e formatos. Além disso, reforçamos a atenção do portal para Educação, que sempre foi um dos nossos principais focos, desde o início do projeto”, explica. 

O diretor de jornalismo do portal, Eduardo Cavalcanti, conta que o projeto tem um grande foco em notícias regionais. “Observamos que há uma grande procura do público em obter notícias locais e o LeiaJá viu nisso uma oportunidade de chegar mais perto de um público diferenciado”.

A equipe do Pará realiza produção de conteúdo textual e audiovisual, contando com oito estudantes voluntários, quatro bolsistas e dois profissionais orientadores, além do apoio do coordenador do curso de comunicação social da universidade e da integração com a Rádio e TV Unama.

O professor Thiago Barros, um dos orientadores do projeto, conta que a produção de conteúdos é quase exclusivamente feita pelos alunos. “Quase 100% da nossa produção é feita pelos alunos da equipe e também por aqueles que estão em nossas salas de aula. Acabou sendo um grande incentivo e orgulho para eles ver seus materiais publicados no portal. Além disso, contribui fortemente para nossos objetivos acadêmicos de preparar os alunos para o mercado de trabalho, unindo teoria à prática”, detalha.

Antônio Carlos, professor orientador do projeto, conta da expectativa de crescimento do portal na região. “Esse projeto, apoiado, pelo grupo Ser Educacional, com pouco tempo de funcionamento já mostra uma boa aceitação e sentimos isso tanto na audiência do portal quanto no engajamento dos alunos”.

Coordenador do curso de comunicação social da UNAMA, Mário Camarão explica a relevância do portal para a população. “A chegada do LeiaJá Pará supre a demanda por um portal de notícias que agregue mercado e academia. No estado não é comum esse tipo de veículo que absorve estudantes como mão de obra com a finalidade de ensinar na prática”, conta acrescentando que desde os primeiros períodos do curso os estudantes já podem fazer parte do projeto, inclusive de outras áreas que não necessariamente jornalismo. “Na rádio, por exemplo, já temos programas envolvendo alunos e professores de quase dez cursos e a ideia é ter este mesmo tipo de integração no Portal LeiaJá, tanto na produção de conteúdo factual quanto na produção de especiais”.

Que Biologia é o estudo da vida todo mundo sabe. Agora, que existe dentro desse campo de estudo uma disciplina chamada Bioestatística, disso nem todos têm conhecimento.

Cinco alunos do 7º semestre de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia (Unama) desenvolveram um jogo utilizado para testar, de modo aleatório, os eventos que acontecem na natureza. Lucas dos Anjos, Raimundo Luiz, Raissa Coelho, Victor Hugo e Alfredo Márcio realizaram o trabalho para a disciplina Bioestatística, na universidade. “Pensamos primeiro em fazer algo simples, mas achamos melhor produzir algo mais complexo. Então fizemos esse brinquedo: uma rampa com obstáculos, que não precisa da mão para o funcionamento”, diz Lucas dos Anjos. “É uma rampa para que as bolinhas cresçam e tomem rumos diferentes, para tornar o evento mais aleatório possível”, explica.

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O pai de Lucas é marceneiro e ajudou os estudantes a construir o brinquedo simulador. O jogo parte de um evento aleatório que pode ter quatro resultados possíveis. Você joga uma bolinha e ela pode cair em quatro compartimentos diferentes. A ideia é jogar as bolas e analisar quantas vezes foi necessário jogá-las para conseguir o objetivo, mostrando que um grande número de eventos tende a apresentar resultados uniformemente distribuídos.

Um exemplo de aplicação do jogo está na sua combinação com o teste do Qui-Quadrado, que é um dos modelos probabilísticos mais utilizados na genética. Um bebê, antes de nascer, possui possibilidade de receber material genético de seus pais que pode ser calculado pela bioestatística, através do teste Qui-Quadrado. Quando combinados, o brinquedo e o teste do Qui-Quadrado podem verificar se um evento está seguindo o curso esperado pelos biólogos.

O professor Alex Santos, que leciona a disciplina Bioestatística, incentivou os alunos a produzirem o simuldor a fim de ajudar no ensino e pesquisa em Biologia. Ele explica que a Bioestatística ajuda o biólogo a analisar a natureza a partir dos números que ela mostra. “Os biólogos analisam a tendência natural das coisas. Em uma situação hipotética, seria esperado que 200 peixes morressem no rio Doce todos os dias, mais ou menos. Porém, depois que a lama invadiu o rio (leia mais aqui), em média 3.000 peixes morreram por dia. Isso não é natural, então o teste do Qui-Quadrado ajuda a perceber quando algo foge daquilo que é esperado”, explica.

Segundo o professor, o trabalho é resultado de atividades práticas desenvolvidas em laboratório com estudantes dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária da Unama. Ele contextualiza o uso do brinquedo junto com o teste do Qui-Quadrado explicando que você pode fazer testes aleatórios para atingir resultados que, a longo prazo, devem estar compatíveis com as leis da natureza. “O jogo sempre começa com o modelo em desequilíbrio. Mas a tendência é que, a longo prazo, haja um equilíbrio, com a igualdade da quantidade bolinhas em cada casinha, assim como são os eventos naturais”, explica Alex.

O professor desenvolveu, juntamente com os pesquisadores Manuel Ayres, Manuel Ayres Jr. e Daniel Lima Ayres, um programa estatístico chamado Bioestat, o qual é o software bioestatístico mais usado nas universidades brasileiras, e tem a finalidade de ajudar alunos da graduação de ciências biológicas e médicas a utilizarem testes para comprovar resultados. Você pode acessá-lo aqui. Essa é a principal ferramenta utilizada pelos alunos de Biologia para calcular dados estatísticos. “Isso tudo começou de uma brincadeira e hoje se tornou algo bem maior. Esse brinquedo serve para ajudar no ensino da estatística de uma forma descontraída. É algo simples que ensina uma coisa complexa”, diz Lucas.

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Na sua 12ª edição, a Mostra de Artes Visuais reuniu projetos de alunos do curso de Artes visuais e tecnologia da imagem da Universidade da Amazônia (Unama). Este ano, o tema foi “Resistência” e levou os estudantes a usar a criatividade com fotografias, pinturas, vídeos e instalações. O evento, que segue até o dia 30 de novembro, no campus Alcindo Cacela da universidade, traz a atenção para a realização de projetos visuais e criações artísticas na região amazônica. Veja, abaixo, o vídeo da TV Unama sobre a mostra.

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"Pôr da Terra", curta que conta a história de Pedro, um jovem que sofre de transtorno de personalidade, foi o vencedor da 12ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários. A produção do Coletivo Retrago, formado por universitários de três instituições de Belém, ganhou a principal premiação, melhor curta-metragem de ficção, e também as categorias melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro e melhor edição.

Pelo quarto ano consecutivo, a apresentação dos vídeos finalistas e a cerimônia de premiação foram sediadas no Cine Olympia, a sala mais antiga em funcionamento no país. Também foram premiados no evento de sábado (21), “A Viagem do Explorador de Sonhos, como Melhor Vídeo Minuto; e “Ter Mar”, como Melhor Vídeo-Arte. Confira abaixo a lista completa de vencedores por categoria.

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Na quarta-feira (25), o Cine Olympia fará uma sessão especial gratuita às 18h30 para exibir novamente os curtas finalistas. Nesta edição, o Osga recebeu número recorde de inscrições, com equipes formadas por universitários da Universidade da Amazônia (Unama) e outras instituições de ensino superior do Estado. Os vídeos foram julgados por especialistas, críticos e cineastas com experiência comprovada.

Antes de anunciar os vencedores da noite, a vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo, ressaltou que o festival é referência em produção audiovisual e já faz parte do circuito cultural da região Amazônica. “Para os alunos da Unama é hora de mostrar o seu trabalho, como podem juntar a criatividade com a ciência e com a técnica que adquirem dentro da Universidade. Para os alunos de outras instituições é o momento de devolver à sociedade aquilo que promovem na condição inicial, que é a educação, base do processo de construção do conhecimento”, afirmou.

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Após a exibição dos vídeos finalistas, a divulgação dos vencedores foi marcada pelo barulho das torcidas, que lotaram o Cine Oympia, e pela emoção dos premiados. Muitos deles choraram ao receber a condecoração dos professores do curso de Comunicação da Unama e da vice-reitora da Universidade.

Incentivo - Editor e um dos roteiristas de “Pôr da Terra”, o estudante de publicidade da Unama Lucas Moraga mira no futuro e espera colher os frutos oferecidos pela premiação no festival. “O Osga é uma porta gigante para quem sonha com o audiovisual. Ter um curta premiado é algo de se orgulhar no portfólio”, destacou. Além de Moraga, o Coletivo Retrago é formado por universitários da Unama, UFPA e Feapa e outros estudantes com experiência na área.

Um dos criadores do Osga e professor do curso de Comunicação Social da Unama, Renato Malcher destacou o crescimento do festival, iniciado como uma atividade prática de uma disciplina e que agora tem o reconhecimento do mercado: "O objetivo era que todos pudessem aprender a parte de audiovisual que a gente considera muito importante e, através disso, alunos de qualquer instituição também poderiam adquirir diversos conhecimentos dentro da Comunicação”.

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Lista de premiados do Osga 2015:

Melhor Curta-Metragem de Ficção: “Pôr da Terra”

Melhor Vídeo Minuto: “A viagem do explorador de sonhos”

Melhor Vídeo-Arte: “Ter Mar”

Melhor Roteiro: “Pôr da Terra”

Melhor Produção: “Casa Velha”

Melhor Ator: “Pôr da Terra” – Arthur Morbach

Melhor Atriz: “Pôr da Terra” – Marina Lamarão

Melhor Direção: “Mimimi”

Melhor Fotografia: “22”

Melhor Figurino: “Escolhas”

Melhor Edição: “Pôr da Terra”

Melhor Trilha Sonora: “Mimimi”

Melhor Cartaz: “Rosa dos Ventos”

Melhor Campanha de divulgação: “Rosa dos Ventos”

Para assistir ao curta “Pôr da Terra” na íntegra, clique aqui.

Com informações de Julyanne Forte. 

Em pouco mais de uma década de estrada, dezenas de jovens estudantes universitários pegaram carona no Festival Osga de Vídeos Universitários para acelerar na vida profissional. Hoje, alunos ingressantes e veteranos de várias universidades e faculdades do Estado vivem a expectativa de reconhecimento na cerimônia de premiação e exibição dos curtas finalistas no Cine Olympia, a casa de exibições mais antiga em funcionamento no Brasil.

Quando as portas do Olympia se abrem para o festival, novos caminhos são oferecidos aos universitários no mercado audiovisual da região. “O Osga permitiu que a gente conhecesse muitas pessoas e entrasse em contato com áreas diversas, como o teatro, além de enriquecer nosso currículo e portfólio, abrindo muitas portas”, afirma o estudante de publicidade e propaganda Miller Farias, um dos produtores do curta vencedor da edição 2014, “Diário Íntimo” (assista o vídeo abaixo).

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Com “Diário Íntimo”, o grupo de universitários que se organizou no “Coletivo  Palafita” também foi finalista do Festival de Audiovisual de Belém. A produção recebeu menção honrosa em direção de arte. “Foi muito gratificante porque saímos do âmbito acadêmico e dividimos espaço com profissionais que participam do cenário audiovisual do mundo”, diz Miller Farias.

“O prêmio no Osga 2014, com ‘Diário Íntimo’, abriu portas para outros festivais reconhecidos e permitiu a exibição, esse ano, na Mostra Belém 399 anos, evento que reuniu os curtas-metragens de maior destaque produzidos em Belém nos últimos anos”, festeja estudante Gregory Lago, um dos integrantes do Coletivo Palafita.

Melhor roteiro, melhor edição, melhor direção e melhor filme. Foram as categorias que o curta “Espátula e Bisturi” conquistou na edição 2013 do Osga. De acordo com o ex-aluno de Publicidade e Propaganda André Filho, o trabalho é usado como um cartão de visita para as empresas. “Sempre mostro o curta como portfólio e tenho muito orgulho de ter participado desse evento. O nosso vídeo não é uma obra prima, mas todo o nosso esforço está naquele vídeo”, disse. O vídeo também foi vencedor no Festival Audiovisual de Belém (FAB) e premiado na categoria melhor roteiro no Festival de Cinema de Cuiabá.

Motivação - As experiências vividas pelos veteranos motivam os estudantes que ingressam pela primeira vez no mundo da produção cinematográfica. “A Expectativa é de que o dia da apresentação seja um dia para relembrar todas as experiências que já tivemos, todo esforço e, principalmente, os laços que conseguimos construir por meio desse trabalho”, disse o universitário Bruno Barbosa, diretor e roteirista do vídeo-minuto “Jardineiro de Sonhos”, que concorre nesta edição do Osga.       

Com informações de Graça Alves, Raiany Pinheiro e Alessandra Fonseca. 

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Uma brincadeira entre alunos do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) deu origem a um dos maiores festivais de vídeos da região Norte: o Osga. O evento, que carrega no nome um trocadilho alusivo à cerimônia do Oscar, chega à 12ª edição. Em mais de uma década, tornou-se referência para o mercado. E neste sábado (21), os vencedores serão anunciados novamente no centenário Cinema Olympia, no centro de Belém.

Neste ano, o festival recebeu produções nas categorias ficção, com o tema obrigatório “Osga 2015, uma homenagem aos anos 90”; vídeo arte e vídeo minuto, com tema de livre escolha. Estudantes de diversas instituições de nível superior do Pará também participaram de palestras e oficinas preparatórias com profissionais renomados nas áreas de artes visuais, cinema e comunicação e audiovisual.

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Os vídeos finalistas na categoria ficção, a mais importante do evento, são: - "22", "Casa Velha", "Escolhas", "Lady Murphy", "Limbo", "Lis", "Mimimi", "Pandora", "Pôr-da-Terra" e "Rosa dos Ventos". Todas as produções das demais categorias serão apresentados no Cine Olympia, de acordo com a coordenação do Osga. Na próxima quarta-feira (25), o Olympia fará uma sessão especial gratuita às 18h30 para exibir novamente os curtas finalistas.

Em 2012, foram inscritos 16 curtas no festival. Em 2013, este número subiu para 21 – e se manteve em 2014. De 2013 a 2015, alunos de todas as instituições de ensino superior da capital quem têm o curso de Comunicação Social participaram do Osga. Na noite de premiação, cerca de 400 pessoas devem comparecer ao Cine Olympia.

“O festival é aberto a estudantes universitários. Alunos de qualquer graduação podem se inscrever e participar do evento”, diz a coordenadora do Osga, professora Marina Chiari. Nos últimos anos, acrescenta, mais de 200 estudantes estiveram envolvidos na produção de vídeos inscritos.

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Até 2011, o evento era realizado na própria Unama. De 2012 em diante, a importância que o Osga ganhou no cenário audiovisual da Amazônia exigiu a exibição dos vídeos, cada vez mais qualificados, em um espaço adequado. A parceria com o Cine Olympia, a casa mais antiga do país em funcionamento, coroou o crescimento e profissionalização do festival.

“O resultado imediatamente perceptível é a produção anual de pelo menos dez curtas totalmente produzidos e realizados por alunos da graduação, influenciando na profissionalização de mão de obra na área do audiovisual e gerando tradição de produção audiovisual deste a formação destes jovens”, afirma Marina Chiari.

Resultados - Este conjunto de ações tem gerado resultados positivos. O curta de ficção vencedor da 10ª edição do Osga, “Espátula e Bisturi” (assista ao vídeo abaixo) levou o trabalho dos estudantes paraenses para fora do Estado. A produção ganhou destaque na página do Facebook da revista Piauí e foi premiada na categoria melhor roteiro, no Festival Cinemato, em Cuiabá. O curta vencedor de 2012, “Tecnicolor” foi selecionado para exibição no Festival de Curtas da Bahia daquele ano, além de ter recebido milhares de curtidas e compartilhamentos no Facebook e Youtube.

O objetivo do Osga, segundo o coordenador do Curso de Comunicação Social da Unama, professor Mário Camarão, é ensinar e incentivar a produção audiovisual universitária no Pará, por meio da linguagem cinematográfica. Ele afirma que a participação dos estudantes paraenses no festival é bem efetiva, com grande empenho e interesse. 

A estudante de jornalismo Ariela Motizuki, roteirista de um dos curtas finalistas diz, que o sentimento maior neste momento é de felicidade após três meses de trabalho: “Vou falar por todos do meu coletivo, porque sei que o sentimento é o mesmo. Ver nosso trabalho ser reconhecido é algo incrível”. 

Com informações de Ana Laura Carvalho, Raiany Pinheiro e Graça Alves.

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A gastronomia amazônica está em alta. Mereceu destaque na última Expo Milão, que debateu o tema “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida (Feeding the Planet, Energy For Life)”. Joana Martins, representante dessa culinária, expôs naquele importante evento, um dos mais concorridos do calendário italiano, ingredientes típicos da região Norte e encantou todos os participantes. “A culinária paraense está em destaque, porque temos uma riqueza histórica dos ingredientes, e também por eles serem inéditos em outros lugares”, diz a professora de gastronomia Ivie Maneschy, da Universidade da Amazônia (Unama).

Os alunos de gastronomia, segundo a professora, têm uma sede muito grande de utilizar essa culinária, e usam os ingredientes regionais em tudo o que cozinham. “Você percebe que o interesse pela culinária amazônica não vem somente de quem é de fora. Os alunos sabem que esses ingredientes você não encontra em outro lugar, a não ser aqui”, explica.

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Os estudantes até mesmo produzem novos produtos com ingredientes amazônicos. Alimentos que não existem no mercado, e que têm uma riqueza de sabores incrível. “Os alunos têm sede por defender a culinária amazônica, então eles acabam criando coisas novas, descobrindo coisas novas”, diz Ivie. “Nós precisamos estar preparados para esse destaque. Não adianta mostrar o tucupi, o jambu, se não tivermos como exportar”, afirma. Para a professora, isso pode trazer crescimento para a região, não somente do ponto de vista gastronômico, mas também econômico e social. “Se conseguirmos exportar, essa gastronomia ganhará ainda mais destaque, e isso será ótimo para a região”, afirma.

Historicamente, o Norte sempre foi esquecido tanto pelo Brasil quanto pelo mundo. Para a professora, essa explosão da culinária amazônica é quase como uma maneira de se redimir de tudo isso, sem falar que Belém, por exemplo, diz ela, possui uma riqueza gastronômica maravilhosa. “Aqui em Belém, em qualquer lugar que você come é gostoso. Aqui não se come comida ruim”, diz Ivie.

Novos sabores - Uma das principais motivações que fazem os alunos do curso de gastronomia criarem receitas inovadoras com produtos típicos do Estado é a oportunidade de lançar no mercado e patentear, segundo o estudante Sulivan Trindade. Cursando o segundo semestre na Universidade da Amazônia (Unama), Sulivan tem um grupo com alunos de outros semestres que lançou um produto chamado “Banaçaí”, um doce que mistura banana e a sobremesa favorita dos paraenses, o açaí. O estudante diz que a intenção é desmistificar a lenda de que a mistura dos dois ingredientes não faz bem às pessoas. “É uma lenda, e juntar os dois fica muito bom”, afirma.

Também cursando o segundo semestre na Unama, Diogo Magalhães e seu grupo de colegas fazem farinha de pupunha, que nada mais é do que a casca desidratada e processada. Rica em fibra, a farinha pode ser aplicada em pão integral, cuscuz marroquino e na produção de farofa com manteiga. Segundo Diogo, o produto inovador não pode ser encontrado em supermercados, nem no Ver-O-Peso. “Basicamente a gente aproveitou uma coisa que todo mundo joga fora, que é a casca da pupunha. O que fazem em Belém é pupunha com café. Nós fizemos a farinha”, conta. “O objetivo é reaproveita-la e criar um produto que não tivesse no mercado.”

Já o grupo “Do Mar” criou uma manteiga feita a partir da casca de camarão. Sem corante, é possível ser aplicada para dar mais sabor ao vatapá, risoto, peixe assado e outros alimentos. “A gente queria um produto que não tinha nas prateleiras. Já que consumimos muito peixe aqui, muito camarão, decidimos fazer isso porque aproveitamos o que seria jogado fora. E é uma coisa muito difícil ainda de ver em Belém, não tem é um acompanhamento”, explica Anna Penaforte, estudante de gastronomia.

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A Universidade da Amazônia (Unama) anunciou nesta terça-feira (17) o resultado do Vestibular 2016.1. O listão dos aprovados foi divulgado pela Rádio Unama FM e está disponível para consulta no site www.unama.br. Os candidatos também podem verificar os nomes nas listas distribuídas no hall de entrada da Universidade, campus Alcindo Cacela, em Belém.

Giordane Lage Fernandes, Lorena Gabrielly da Silveira Santos e Ana Carolina Barbosa Gomes foram as três primeiras colocadas na classificação geral, todas aprovadas para o curso de Direito, no turno da manhã. Alunos de várias escolas de Belém fizeram festa após o resultado. Para manter a tradição na capital paraense, os estudantes aprovados comemoraram nas ruas.

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Estreante no vestibular, Caio Souza dos Santos, 18, do Colégio Olimpus, foi aprovado no curso de Fisioterapia. Segundo ele, a preparação ao longo do ensino médio foi essencial. “Agora vai iniciar uma nova etapa na minha vida e estou muito ansioso por isso. Ser fisioterapeuta foi o que eu sempre quis ser. Estou esperando muito da Unama”, disse.

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O vestibular da Unama foi realizado no domingo (8). Neste processo seletivo, a Universidade ofertou novos cursos, como Agronomia, Engenharia de Pesca, Engenharia Florestal, Design Gráfico, Ciências Econômicas e Zootecnia.

Matrícula - Os aprovados deverão fazer a matrícula assim que o boleto for gerado no cadastro do candidato. O processo deve ser realizado no campus Alcindo Cacela, na Central de Relacionamento ao Aluno, das 8 às 21 horas.

Para se matricular é preciso apresentar cópia e original do certificado de conclusão e histórico escolar, CPF, comprovante eleitoral relativo às duas últimas eleições, certidão de nascimento ou casamento e duas fotos 3x4 recentes, idênticas e datadas. 

Além dos documentos é necessário apresentar o comprovante de pagamento da primeira parcela da semestralidade do curso e contrato de Prestação de Serviços Educacionais devidamente preenchidos e assinados pelo candidato aprovado.

Por Vanessa Van Rooijen.

A interdisciplinaridade é o tema principal do I Fórum de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia (Unama), que começou na segunda-feira (16), no campus BR, em Belém. O evento segue até a sexta-feira (20), sempre a partir das 8 horas.

De acordo com a coordenação do Fórum, foram inscritos cerca de 2.200 estudantes da Unama e de outras instituições. A graduação mais procurada foi Fisioterapia, com 323 inscritos, seguida por Psicologia, com 292, e Enfermagem, tendo 280. "Uma das palestras que estou participando é 'Humanização do SUS', pela qual recebo informações sobre o modo de funcionamento desse sistema e a ética na sua utilização, de uma forma atualizada e que faz eu ter outras visões profissionais", contou a aluna Tamires Soares, do oitavo semestre do curso de Enfermagem. 

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“O Fórum foi uma ideia de reunir todos os cursos e mostrar para os alunos que há diversas formas de aprender e essa é uma metodologia diferenciada de aprendizagem”, afirmou a diretora do CCBS, Daniela Teixeira, referindo-se à reunião de tantos cursos. Ainda segundo ela, esse também é um projeto para dar visibilidade e um posicionamento de como será o primeiro congresso nacional da área em 2016.

Programação

Quarta-feira (18) - Biomedicina, Farmácia e Enfermagem sob o tema “A importância da participação multiprofissional no acompanhamento de pacientes com diabetes militos”.

Quinta-feira (19) - Nutrição, Fonoaudiologia e Psicologia com o tema “Cirurgia bariátrica”.

Sexta-feira (20) - Ciências Biológicas, Medicina Veterinária, Radiologia, Gastronomia e Estética e Cosmética com o tema “Alimentos Transgênicos”. 

Por Vanessa van Rooijen.

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