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O Ministério da Educação (MEC) anunciou que vai congelar o crescimento do número de vagas em universidades federais por dois anos. A decisão, segundo o Secretário da Educação Superior, Paulo Barone, se deve ao déficit de professores e aluguel de prédios para o funcionamento de universidades.

A decisão de parar a expansão das vagas deixa o país mais distante da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação, que visa ampliar a taxa bruta de matrículas no ensino superior para 50% da população de 18 a 24 anos. No ano de 2014, a taxa era de 34,2%. Atualmente, as instituições federais são as responsáveis por 60% das matrículas de graduação no ensino público. No entanto, algumas universidades estão enfrentando cortes orçamentários que dificultam o pagamento das contas e manutenção do funcionamento. 

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Para 2017, o governo federal deve cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas federais e o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%. Barone afirma que o MEC avalia a possibilidade de contratar de professores temporários e o remanejar de instituições que ainda não iniciaram projetos. "Nosso compromisso é dar continuidade plena, atuamos para evitar que haja uma situação de estrangulamento no futuro imediato". 

Os recursos destinados às universidades federais previstos na Lei Anual Orçamentária (LOA) de 2017 devem ser cerca de 31% inferiores ao previsto este ano. A estimativa é que haja uma redução na previsão de investimentos em 45% e de 20% para o custeio, que é a quantia destinada para pagar salários e manutenção do Ensino Superior.

A informação foi divulgada nessa semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Quem tem acesso ao sistema são os gestores da educação. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) teve conhecimento dos dados nesta terça-feira, dia 9. A entidade defende um aumento de recursos de 2,5% acima da inflação.

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A presidente da Andifes, Angela Paiva Cruz, que é reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ressalta que programas das universidades podem ser prejudicados. “O impacto vai ser muito negativo, muitas obras serão descontinuadas ou paradas ou não iniciadas e poderemos ter problemas com contas que são ultra-necessárias. Considero, por exemplo, o pagamento das bolsas dos estudantes, que tem prioridade, se não a universidade não funciona”.

Contingenciamentos

O membro da Comissão do Orçamento da Andifes, reitor da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais, Paulo Márcio de Faria e Silva, lamenta a redução na previsão para o orçamento do ensino superior e teme que, mesmo com a promessa de gastar todo o valor previsto para 2017, o governo seja obrigado a novos contingenciamentos por causa de uma possível queda na arrecadação.

“O que preocupa é você trabalhar com o orçamento menor. A gente entende a situação econômica do país, mas se não puder aumentar, deve ao menos continuar com o valor do orçamento que já era mantida pelas universidades. O que não era uma situação confortável, uma vez que a gente já vinha sofrendo com contigenciamentos”, diz Faria e Silva. Para o reitor, o investimento no ensino superior pode ajudar o país a retomar o crescimento econômico.

O Ministério da Educação (MEC), em nota, informou que a previsão do orçamento para o ensino superior do próximo ano é igual ao valor que será gasto neste ano, ou seja, cerca de R$ 6,7 bilhões. A diferença, segundo o MEC, é que parte dos recursos para as universidades federais foi contingenciada pelo governo nos primeiros meses do ano e cerca de 30% do previsto para 2016 não deve ser gasto. O ministério informou ainda que vai gastar todo o valor destinado para 2017.

A Andifes, associação que reúne os reitores dos Institutos de Ensino Superior do Brasil, diz que vai trabalhar para tentar reverter a previsão do orçamento para a área em 2017, inclusive atuando no Congresso Nacional.

Depois de garantir que as universidades públicas continuarão gratuitas ao oferecerem graduações, o ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, liberou R$ 211 milhões para institutos e universidades federais. A informação foi confirmada no início da noite desta sexta-feira (20), através do endereço virtual do MEC.

Segundo o Ministério, o valor foi dividido em duas partes. A primeira, liberada na última quarta-feira (18), contou com R$ 163 milhões, enquanto a segunda, disponibilizada hoje, tem R$ 48 milhões.

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O primeiro valor liberado é prometido para a manutenção e custeios (serviços terceirizados, material de consumo, energia elétrica, água e outras despesas) das 63 universidades e dos 41 institutos federais em todo o país. Além disso, o montante de R$ 163 milhões deverá beneficiar os hospitais universitários.

Já em relação ao segundo valor disponibilizado pelo MEC, os R$ 48 milhões servirão para pagar bolsas aos estudantes. De acordo com o Ministério, “o auxílio financeiro aos universitários, para o atendimento de assistência a moradia estudantil, alimentação, transporte, entre outros benefícios, tem como objetivo apoiar a permanência de estudantes de baixa renda nas universidades e institutos federais”.

A gratuidade do ensino público federal foi alterada no nesta quarta-feira (21). A Câmara dos Deputados aprovou o texto base da proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 395/2014, de autoria de Alex Canziani (PTB-PR), que permite que as universidades federais cobrem por cursos de extensão, pós-graduação latu sensu e mestrados profissionais. Apesar da medida, os cursos de graduação, residência em saúde e curso de formação profissional da área de ensino continuam gratuitos.

Dos 451 parlamentares que votaram, 318 foram a favor, 129 contra e quatro abstenções. A PEC altera o artigo 206 da Constituição, que fala sobre a “gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais”. Agora, o texto está aguardando a deliberação no Plenário. No site da Câmara, é possível conferir quem votou contra e quem votou a favor a emenda.

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) contra o corte de 47% em investimentos nas universidades federais em 2015. No documento, enviado na segunda-feira (22) a entidade pede providências da Procuradoria-Geral da República para livrar o orçamento das instituições do ajuste fiscal feito pelo governo federal.

Como o jornal O Estado de S.Paulo mostrou na semana passada, a redução representa cerca de R$ 1,2 bilhão a menos para gastos com obras e compra de equipamentos - de R$ 2,59 bilhões previstos para esse tipo de despesa. O corte foi confirmado pelo Ministério da Educação (MEC) somente neste mês.

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A pasta informou que discutirá com os gestores de cada uma das 63 federais sobre quais investimentos serão preservados. A ideia é terminar obras já em andamento e privilegiar projetos de cursos que já funcionam. No orçamento de custeio, as instituições poderão usar 4% a mais do que foi reservado para gastos (empenhado) durante 2014, segundo o ministério.

No ofício, a OAB sugere ao Ministério Público Federal uma recomendação ou um Termo de Ajustamento de Conduta com o MEC para reverter os cortes. O risco, segundo o documento, é "desperdiçar uma geração de brasileiros que pretende participar da construção de uma nação justa e próspera". O pedido é assinado pelo presidente do conselho federal da Ordem, Marcus Vinícius Furtado Coelho.

A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal informou que o ofício chegou ao órgão somente nessa quarta-feira, 24. A solicitação da OAB ainda será analisada.

A greve dos professores das universidades federais completa 23 dias nesta sexta-feira (19), com a adesão de docentes de 31 das 63 universidades federais e de um instituto federal, segundo balanço do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Na próxima terça-feira (23), representantes dos professores participam de reunião no Ministério da Educação (MEC). A greve foi iniciada no dia 28 de maio.

A última reunião dos docentes com o MEC para negociação ocorreu no dia 22 de maio. De acordo com o Andes-SN, não houve respostas para a pauta apresentada pela categoria, que inclui reestruturação da carreira, valorização salarial, defesa do caráter público das universidades e melhores condições de trabalho.

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O presidente do sindicato, Paulo Rizzo, disse que a expectativa dos docentes é ter resposta às propostas do movimento. “No dia 22 de maio, questionamos que não tinham respondido nossa pauta, e nossa expectativa é que nesta reunião o MEC se pronuncie em relação à pauta de reivindicações. Gostaríamos que trouxessem algo para que o movimento possa avaliar”.

Na avaliação de Rizzo, os movimentos recentes do governo têm sido no sentido de reduzir cada vez mais as verbas para a educação. “O que o governo tem feito até agora é cortar Orçamento, verba. Foram cortados R$ 9,4 bilhões do orçamento da educação para ese ano”, disse.

Na pauta de reivindicações entregue ao MEC, os docentes incluíram, por exemplo, piso remuneratório de R$ 2.784 para docente graduado em regime de trabalho de 20 horas. Outros pontos são a ampliação da infraestrutura das instituições, incluindo laboratórios e equipamentos e aplicação de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia.

Em nota divulgada no último dia 9, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que uma contraproposta para as instituições federais de ensino será apresentada até o fim deste mês. Essa contraproposta faz parte do contexto das negociações feitas com o conjunto do funcionalismo público, de acordo com o ministério.

Em audiência pública na semana passada, no Senado, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que a pasta está aberta ao diálogo com os servidores. Quando foi deflagrada a greve, o MEC divulgou nota criticando a decisão dos professores. Para o MEC, a paralisação só faria sentido se estivessem esgotados os canais de negociação. Técnicos administrativos de instituições públicas de ensino superior também estão em greve.

A greve dos professores de instituições federais de ensino superior, iniciada dia 28 de maio, tem nesta quinta-feira (11) a adesão de docentes de 25 das 63 universidades federais e de um instituto federal. Entre os técnicos administrativos, a paralisação atinge 58 universidades e três institutos federais. Os dados foram divulgados pelo Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). 

Segundo o presidente da Andes-SN, Paulo Rizzo, não há previsão para o encerramento da paralisação. Rizzo disse que o Ministério da Educação (MEC) não cumpriu um acordo firmado com a categoria em 2012 e não apresentou proposta de negociação para a pauta de reividicações. “O tempo de paralisação dependerá do governo. Queremos que chamem para negociar. Tememos que a greve seja longa.”

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A opinião é compartilhada pelo coordenador-geral da Fasubra, Rogério Marzola. “Enquanto não nos apresetarem uma proposta, não tem horizonte para o fim da greve”, afirmou. Marzola lembrou que, antes da paralisação, a federação encaminhou ofícios ao MEC com a pauta de reivindicação dos técnicos administrativos.

As principais reivindicações dos professores são a reestruturação da carreira, garantia de financiamento público estável e suficiente às instituições e abertura de concursos público. A pauta dos técnicos administrativos inclui reposição salarial de 27,3%, aprimoramento da carreira, com correção das distorções, piso de três salários mínimos e fim da terceirização.

De acordo com professores e técnicos, o movimento ganhou força após o anúncio dos cortes no Orçamento. A área de educação foi uma das mais atingidas, com o contingenciamento de R$ 9,423 bilhões.

Na véspera da paralisação, o MEC divulgou nota criticando a decisão dos professores de entrar em greve. Representantes do ministério esclareceram que o movimento só faria sentido "quando estivessem esgotados os canais de negociação". Ontem (10), em audiência pública no Senado, o ministro Renato Janine reafirmou que a pasta está aberta ao diálogo.

Na terça-feira (9), o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou, por meio de nota, que uma contraproposta para as instituições federais de ensino será apresentada até o fim deste mês Essa contraproposta faz parte do contexto das negociações realizadas com o conjunto do funcionalismo público.

Veja a lista das universidades em greve:

Professores e técnicos

Universidade Federal do Acre

Universidade Federal do Amapá

Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal Rural da Amazônia

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Universidade Federal do Oeste do Pará

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal Rural do Semiárido

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal do Oeste da Bahia

Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal da Grande Dourados

Universidade Federal de Tocantins

Universidade Federal Fluminense

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Universidade Federal de Campina Grande

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Universidade Federal de Goiás

Universidade Federal do Maranhão

Professores

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Universidade Federal de Roraima

Técnicos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal do Sul da Bahia

Universidade de Brasília

Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de São João del-Rei

Universidade Federal de Ouro Preto

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Universidade Federal do ABC

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Paulo

Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal de Santa Catarina

Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Universidade Federal de Pelotas

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Universidade Federal de Santa Maria

Universidade Federal da Fronteira Sul

Instituto Federal de Goiás

Instituto Federal Goiano

Instituto Federal de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Instituto Federal do Rio Grande do Sul

No limite de seus orçamentos, as universidades federais temem novos cortes na área de educação. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Targino de Araújo, as universidades precisam de mais professores e técnicos e de mais verbas para o custeio. Para ele, o ideal é que o repasse seja integralmente o previsto no Orçamento Geral da União para 2015 aprovado, de aproximadamente 15% a mais do que em 2014.

O contingenciamento será decidido pela presidenta Dilma Rousseff, a partir das prioridades apresentadas pelos ministérios. "Temos a expectativa grande de que o orçamento do Ministério da Educação [MEC] seja preservado. Mesmo que não seja, que o das universidades seja", disse Targino.

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Assim como o MEC e as demais pastas, as universidades tiveram os repasses reduzidos para o equivalente a 1/18 avos do orçamento anual. Isso ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro e prejudicou as instituições. Em março, conseguiram negociar com o governo e elevar o repasse para 1/12 avos, que corresponde ao valor cheio do mês.

Nessa quarta-feira (25), em reunião com o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, os reitores conseguiram a garantia de que o repasse em abril também será cheio. "O que foi repassado [até agora] foi praticamente o mesmo do ano passado. Mas, se continuar, [a situação] pode se agravar", afirmou Targino. "Vamos ver como vai ser. Isso tem limite. Estamos próximos do limite dessa situação."

O Orçamento de 2014 destinou R$ 2,6 bilhões ao custeio das universidades federais, e o deste ano prevê R$ 3 bilhões. O montante é o ideal para manter as instituições em 2015, estimou a Andifes.

Além da verba para custeio, as universidades precisam de mais técnicos administrativos e professores. Targino explica que os técnicos aposentados entre 1995 e 2000 não foram repostos. As instituições fizeram novas contratações com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Os reitores esperavam autorização para contratação de cerca de 3 mil professores e técnicos no final do ano passado, o que não ocorreu. A autorização foi renegociada com o ministro interino, que comprometeu-se a fazer um escalonamento das vagas.

"Tem cursos começando, e naquilo que for necessário para agora, para estar em sala de aula, não haverá prejuízo. Vamos liberar essas vagas. O que poderá ser levado para o segundo semestre ou próximo ano, ocorrerá dessa forma", disse Costa. Segundo ele, o projeto de expansão para as universidades está mantido, mas há necessidade de ajustes.

"Vamos dar a nossa colaboração. É um ajuste conjuntural que nos permite continuar avançando. Sabemos que são necessários esses ajustes, mas que não tiram essa trajetória [de expansão]", disse Costa. Após a definição do Orçamento, representantes do MEC e das universidades deverão se reunir para discutir os ajustes. De acordo com o ministro interino, Serão levadas em consideração as especificidades de cada instituição.

O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) realiza a quarta edição da Pesquisa Nacional do Perfil Discente, que visa conhecer o perfil cultural dos estudantes das 63 universidades federias do Brasil. Os alunos terão até o dia 31 de janeiro para responder o levantamento, que está disponível no site das respectivas instituições de ensino.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o traçado dos perfis contribui para o direcionamento de políticas públicas, como a criação do Bolsa Permanência, que oferece benefícios a estudantes em situação de vulnerabilidade social. Além disso,  a amostra contribui com a elaboração do orçamento destinado ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que em 2014 saltou para R$ 742 milhões . “As pesquisas do Fonaprace têm fornecido informações que subsidiam diversas decisões relativas à assistência estudantil”, informou o MEC.

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Quatro universidades federais - de Brasília, de Pelotas, de Pernambuco e do Pará - ganharão laboratórios de ensino de inglês a partir de 2015. A iniciativa faz parte de um convênio do Inglês sem Fronteiras, programa do Ministério da Educação, e do Mais Unidos, grupo formado por empresas americanas, com filiais no Brasil. O laboratório pioneiro foi inaugurado em março na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo.

No laboratório de São Carlos, que já atendeu maia de 2,8 mil alunos, há computadores, equipamentos de áudio e softwares para o aprendizado do idioma. As outras quatro federais foram escolhidas para contemplar cada uma das regiões do País.

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O Mais Unidos contribuiu com R$ 90 mil para cada uma das estruturas nas universidades. A ideia é, no futuro, expandir a montagem dos equipamentos em outras instituições públicas.

O grupo de empresas também apoiou a criação de 250 horas de conteúdos online em inglês, disponíveis no site brasilmaisti.com.br, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os cursos gratuitos do programa Inglês Sem Fronteiras (ISF) seguem com inscrições abertas até às 12h do dia 2 de julho. São oferecidas 6.825 vagas, que estão distribuídas em 43 universidades federais, voltadas para estudantes da educação superior.  

O ISF visa abordar o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. As inscrições podem ser feitas através da internet.

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Para concorrer, o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas com núcleos de línguas. Também é necessário ser participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas, tentre outras solicitações. A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros semanais. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

O Programa Inglês Sem Fronteiras (ISF) está com inscrições abertas até o dia 2 de julho. No total, são oferecidas 6.825 vagas em 43 universidades federais direcionadas a estudantes da educação superior. Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa.

A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros semanais. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

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Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, de instituição federal credenciada com núcleos de línguas. Também é necessário ser participante e ativo no curso My English Online, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas. Os participantes também precisam ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

 

 

 A Secretaria de Educação Superior publicou o cronograma e informações sobre o processo seletivo para os cursos presenciais de língua inglesa ofertados pelos Núcleos de Línguas (NucLi) das universidades federais credenciadas no Programa Inglês sem Fronteiras, na edição de julho deste ano. O edital foi divulgado através do Diário Oficial da União desta terça-feira (3).

Ao todo, 6.825 vagas são oferecidas em 43 instituições de ensino superior federais. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet. Os interessados podem se candidatar do dia 9 de junho até as 12h de 2 de julho. As aulas terão início no dia 14 de julho.

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Pernambuco terá 195 vagas para cursos de inglês, 120 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e 75 na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para outras informações, acesse o edital de abertura no Diário Oficial.

Os estudantes das universidades federais, que almejam avaliar o nível de inglês, podem se inscrever até o dia 24 de junho para os testes de proficiência, o Toefl. As avaliações, que são direcionadas para os alunos da graduação e pós-graduação, estão disponíveis no endereço eletrônico do programa ‘Inglês sem Fronteiras’, até o dia 30 de junho.

A proposta do programa é fazer uma avaliação diagnóstica. De acordo com a coordenação, o resultado é importante, para os alunos, porque eles conseguem identificam qual o nível de compreensão da língua inglesa. O estudante que tiver a nota do Toefl também terá prioridade para participar de cursos presenciais de língua inglesa nas universidades federais.

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A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) autorizou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (13), a abertura de oito novas graduações de medicina. Ao todo, 420 vagas serão ofertadas pelos cursos. 

Os novos cursos de bacharelado são nas seguintes instituições de ensino: Universidade Federal de Goiás (UFG), com 60 vagas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), com 60 vagas; Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), com 60 vagas; Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), com 40 vagas; Universidade Federal do Piauí (UFPI), com 40 vagas; Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com 40 vagas; Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), com 80 vagas; e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), com outras 40 vagas. Confira o documento oficial.

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As universidades federais ultrapassaram em 2013 pela primeira vez a marca de 1 milhão de matrículas. Dados preliminares do Censo da Educação Superior do ano passado, obtidos com exclusividade pelo jornal "O Estado de S. Paulo", mostram salto de 23% nas matrículas em comparação a 2012.

Desde 2003, o volume de matrículas dobrou, principalmente por causa do programa de expansão lançado em 2007. Entretanto, o número de professores não cresceu na mesma ordem e quase 30% das obras de infraestrutura ainda não ficaram prontas. As matrículas de 2013 somam vagas presenciais e também na modalidade a distância, responsável por 11% do total. "Ter um milhão de matrículas é uma meta que vínhamos perseguindo", afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim.

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De acordo com o Ministério da Educação, o número de vagas da rede de universidades federais chegou a 337.356 em 2013. O ano de 2013 foi o primeiro também em que a marca de 100 mil concluintes na rede federal foi ultrapassada, chegando a 103 mil formandos. Em ambos os casos, o ensino a distância está incluído.

A expansão da rede federal teve forte avanço a partir de 2007, quando o governo federal criou o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Quase 20 universidades foram criadas, chegando a 63 neste ano, e mais de 170 novos câmpus foram abertos - muitos em cidades do interior.

As obras de infraestrutura, entretanto, não acompanharam o ritmo da expansão. Dos mais de 3,5 milhões de metros quadrados de construções previstos, 27% ainda não estão finalizados. Cerca de 13% das obras estão ainda em fase de licitação ou paradas (4% do total). A expansão considera 5.008 obras, das quais 73% estão prontas. "O ritmo é compatível com a oferta de vagas e matrículas", defendeu o MEC em nota.

Alunos e professores de vários câmpus reclamam do processo. "Não adianta fazer expansão sem oferecer qualidade, estamos há muitos anos em condições precárias", diz uma professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do câmpus Guarulhos, na Região Metropolitana, que pediu para não ser identificada.

A unidade é um exemplo de como alunos e professores sofreram com problemas de planejamento de obras. Inaugurada em 2007, ainda hoje não tem prédio principal. Depois de vários anos de atraso, as obras começaram no ano passado e as aulas de modo improvisado em um prédio no centro da cidade.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Jesualdo Farias, há obras em andamento em praticamente todas as universidades. "É razoável termos 70% de tudo pronto. Mas precisamos pensar em consolidar os câmpus", diz.

As universidades federais consomem por ano R$ 30 bilhões, quase 30% do orçamento do MEC. A pasta não informou o custo previsto para que todas as obras fiquem prontas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de vagas reservadas nas universidades federais do País cresceu 155,6% nos dois anos em que a Lei de Cotas está em vigor. O total de cadeiras destinadas aos cotistas saltou de 30,2 mil, em 2012, para quase 77,4 mil nos processos seletivos deste ano, que ofertaram pouco mais de 191,7 mil vagas. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado recentemente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A proporção total de cotas já é de 40,3%. Até 2016, a lei prevê que metade das vagas seja destinada a pretos, pardos e indígenas (PPIs) e alunos de escola pública com baixa renda, segundo a distribuição de PPIs em cada Estado definida pelo IBGE. Em 2012, 21,6% das vagas eram reservadas.

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O avanço no número de cotistas, porém, foi mais tímido no segundo ano do que no primeiro. Entre 2012 e o ano passado, o crescimento havia sido de 96%. Já entre 2013 e este ano, foi de 30,1%. O total de vagas para não cotistas, pela necessidade de ajustar a oferta à demanda, recuou 11,6% entre 2013 e 2014. Entre as regiões do País, a mais atrasada na implementação das cotas é a Norte - com 10,1% menos do que prevê a lei para 2016. Já as federais do Sul reservam 4,2% mais do que fixa a norma para daqui a dois anos.

A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (25), a abertura de concurso público para provimento de 19 vagas para o cargo de professor. As oportunidades são para classes de auxiliar, assistente e adjunto. Os docentes atuarão nos campi de Cuiabá, Sinop e do Araguaia. Há vagas para deficientes.

Os selecionados atuarão nas seguintes áreas: direito/direito penal, direito processual penal (1); serviço social/serviço social e política social (2 + 1 PNE); probabilidade/teoria da probabilidade, processos estocásticos (1); linguística/linguística aplicada (1); enfermagem/ saúde da mulher (1); filosofia/história da filosofia (1); geologia/ mineralogia e cristalografia (1); química/bioquímica (1); medicina/ pediatria (1); clínica cirúrgica/clínica cirúrgica (1); engenharia civil/estruturas (1); agronomia/solos: gênese, classificação, manejo e conservação (1); engenharia florestal/silvicultura: patologia florestal, manejo de florestas, fomento florestal (1); engenharia elétrica/eletrônica, instrumentação e automação (1); enfermagem/fundamentos da assistência de enfermagem em âmbito hospitalar, fundamentos de psicologia aplicada a enfermagem (1); ciências da saúde/farmacotécnica, tecnologia farmacêutica, homeopatia e estágio supervisionado (1) e engenharia civil/engenharia civil (1).

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Os aprovados receberão remuneração que varia de R$ 4.430,42 e R$ 8.717,64, de acordo com o cargo. A carga horária é de 20h ou 40h semanais ou dedicação exclusiva. 

Os interessados devem se inscrever do dia 8 a 23 de abril pelo site da instituição. A taxa de candidatura é de R$ 150. Para outras informações, acesse o edital de abertura do certame no DOU.

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) iniciam uma paralisação sem data de encerramento a partir desta segunda-feira (24). Para marcar o início da greve, um ato às 8h será feito em frente à reitoria da universidade pela categoria.

A decisão da paralisação das atividades foi definida na quarta-feira (19), após assembleia feita em todo o país, e engloba 28 universidades federais. Entre os tópicos contestados pelos servidores está o piso salarial, considerado pela categoria como “o pior piso salarial pago pela União”, além do aprimoramento da carreira, ascensão funcional, jornada de 30 horas semanais e revogação da lei de criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que está responsável, desde o início de 2014, pela administração do Hospital das Clínicas.

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A entrada da EBSERH na instituição foi motivo de muitos protestos por parte de alunos e funcionários. Ao todo, são mais de 4.000 servidores técnico-administrativos na UFPE, que atuam entre Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru, no agreste do estado.

 Com informações da assessoria

Um projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados pretende unificar as datas dos vestibulares de todas as Instituições Federais de Educação Superior (Ifes). Segundo a autora da proposta, a deputada Rosane Ferreira (PV-PR), as provas têm levado ao chamado “turismo do vestibular, a injusta ocupação de vagas localizadas nas diversas unidades federativas por candidatos de outros estados ou regiões”.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a autora da proposta avalia que a concorrência pelas vagas remanescentes, ainda são ocupadas por meio de exames vestibulares realizados em datas distintas, “tem dado oportunidade à circulação dos candidatos com melhores condições financeiras”. Segundo Rosane, esses concorrentes “ocupam as vagas daqueles que, por falta de condições financeiras, só teriam meios de disputá-las nas instituições públicas, gratuitas e localizadas na proximidade de suas residências”.

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A proposta está em caráter de conclusão. Ela ainda será analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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