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A informação de que o Movimento Brasil Livre (MBL) teria recebido ajuda financeira de partidos políticos para a impressão de panfletos e uso de carro de som, além do fornecimento de transportes e lanches para manifestantes foi rebatida, nesta sexta-feira (27), por um dos líderes grupo em Pernambuco, Paulo Figueiredo. De acordo com ele, sugestão de financiamento partidário “é uma completa mentira”. 

“Não há financiamento e nunca houve a entrada de um centavo sequer”, rebateu, em entrevista ao Portal LeiaJá. “O que aconteceu, e eles estão querendo divulgar, é que antes da manifestação de 13 de março surgiu a campanha ‘Esse impeachment é nosso’ que foi abraçada por diversos grupos, inclusive partidos, isso não foi escondido de ninguém. A gente tem divulgação de que o os partidos iriam abraçar este ato”, acrescentou explicando. 

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A informação foi revelada pelo portal UOL. De acordo com a matéria, o PMDB, o Solidariedade, o DEM e o PSDB estariam custeando algumas despesas nas manifestações organizadas pelo MBL. Segundo a reportagem, o PMDB, por exemplo, teria custeado a impressão de 20 mil panfletos com os dizeres “Esse impeachment é meu” já o PSDB teria feito captação de hospedagem e alimentação.

“Uma coisa é contar com o apoio outra coisa é dizer que o MBL é sustentado por esses partidos. Nunca houve nenhum tipo de apoio financeiro. Eles distribuíram de panfletos e apoiaram nas estratégias para mobilizar as pessoas, mas ajuda financeira, isso nunca teve, em nenhuma hipótese”, argumentou Paulo Figueiredo. “Na verdade, o apoio que eles deram ainda foi muito pequeno. A gente contou mesmo foi com o voluntarismo das pessoas”, completou. 

Indagado se o episódio mancha a causa defendida pelo MBL, que é o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o coordenador do grupo alegou que não. “De forma alguma. Esses partidos sempre disseram que eram favoráveis ao impeachment. O MBL tinha uma pauta comum com eles”, disse.

Vem Pra Rua – Em todas as manifestações, inclusive a do dia 13 de março, o MBL contou com a parceria do Vem Pra Rua na idealização dos atos em diversas cidades do país, entre elas no Recife. O Portal LeiaJá entrou em contato com a coordenação do Vem Pra Rua em Pernambuco, para saber como o grupo avaliava o assunto. 

O advogado Gustavo Gesteira, que responde pelo movimento, conversou com a nossa reportagem, mas logo depois, informou que estava se afastando das atividades do grupo. Com isso, entramos em contato com Alice Gibson, indicada por Gesteira, no entanto ela optou por direcionar a nossa equipe para a assessoria de imprensa nacional do movimento. De onde não obtemos êxito nos contatos.

O Movimento Vem Pra Rua inicia, nesta sexta-feira (27), uma série de encontros com os pré-candidatos à Prefeitura do Recife. O primeiro a participar do debate é o deputado federal Daniel Coelho. O encontro será a partir das 19h, no Restaurante Rui Paula, no Shopping Rio Mar, na zona sul da cidade. De acordo com o líder do grupo em Pernambuco, o advogado Gustavo Gesteira, qualquer pessoa pode participar do evento que pretende “amadurecer a escolha do voto”.

“Entendemos que existe uma necessidade de que as pessoas participem com voz ativa na política. E esses encontros vão servir para que cada pré-candidato divulgue suas propostas e, consequentemente, os recifenses possam amadurecer o ponto de vista com relação a eles e aos seus votos”, esclareceu o advogado em conversa com o Portal LeiaJá.

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Diante do cenário político nacional onde a corrupção entre políticos está latente, Gesteira também pontuou como justificativa aos debates o fim “do tempo em que se votava em candidatos que não se conhecia ou por recomendação de alguém mais próximo”.

“O povo tem participado doa política de forma mais ativa. A eleição deste ano trata-se da nossa cidade. Esse é um passo importante para escolher quem vai administrar o Recife. A participação das pessoas na política tem favorecido e vai favorecer nas escolhas dos candidatos”, observou.

Segundo Gesteira, ainda não foram fechadas as datas dos próximos debates e “o maior número de pré-candidatos serão convidados” para participar dos encontros promovidos pelo Vem Pra Rua. 

Agenda – Neste sábado (28), o Vem Pra Rua vai realizar um “ato em apoio ao povo venezuelano”, em frente ao Consulado da Venezuela, no Recife. A mobilização está marcada para às 11h.

Senadores indecisos e contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), já admitido pela Câmara dos Deputados, foram simbolicamente enterrados na orla da Praia de Boa Viagem, na zona sul do Recife, neste sábado (23). O ato foi organizado pelo movimento Vem Pra Rua e para simbolizar “o enterro da vergonha”, como o grupo intitulou o protesto, fotos dos 36 parlamentares – 23 contra e 13 indecisos – foram fincadas na areia da praia ao lado de faixas pretas. 

Entre os que aparecem enterrados, estão os senadores pernambucanos Humberto Costa (PT), líder do governo no Senado, Douglas Cintra (PTB) e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). Este último licenciado, mas que pode voltar a Casa para defender o mandato da presidente. Manifestantes também fizeram uma "cova" para os pixulecos de Dilma e do ex-presidente Lula (PT). 

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“Estamos aqui hoje para que as pessoas tenham conhecimento dos senadores que não apoiam o processo de impeachment e possam entra no site do Mapa Impeachment para ver as formas de pressioná-los”, frisou o líder do Vem Pra Rua em Pernambuco e advogado, Gustavo Gesteira. “Esperamos que ela [Dilma Rousseff] seja afastada o mais rápido possível e o trâmite no Senado seja célere”, completou. 

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Indagado sobre como o Vem Pra Rua analisava o discurso e entrevistas concedidos por Dilma em Nova York, nessa sexta (22), Gesteira classificou a presidente de “mentirosa e falaciosa”. “O impeachment é previsto desde 1950 e reforçado na Constituição de 1988. O PT protocolou pedidos de impeachment de todos os presidentes anteriores a gestão deles. É um discurso que não tem qualquer sustentação”, criticou, referindo-se a menção feita pela presidente de que havia um “golpe em curso no país”. “É um remédio que deve ser aplicado”, acrescentou. 

Ao contrário da adesão habitual aos atos do Vem Pra Rua, desta vez a mobilização que iniciou por volta das 11h30 reuniu cerca de 20 pessoas. Uma manifestação no mesmo molde aconteceu no último dia 3, quando foram expostos os deputados pernambucanos também inseridos na lista de indecisos e contrários ao processo

A presidente Dilma Rousseff (PT) fará um pronunciamento em cadeia nacional, nesta sexta-feira (15), às 20h20. O pronunciamento vai durar oito minutos e trinta segundos. Ela deverá reafirmar que não existe crime de responsabilidade que justifique o seu afastamento.

Durante a fala de Dilma, o movimento Vem Pra Rua está organizando um panelaço em protesto a defesa da petista. A Câmara dos Deputados começou na manhã de hoje as discussões sobre a abertura do processo de impeachment, que será votada no domingo (17).

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Para a aprovação ou rejeição do parecer são necessários 342 votos, ou seja, 2/3 dos deputados. Se o resultado for favorável ao texto do relator, o processo segue para o Senado. Com menos de 342 votos, o pedido será arquivado. 

*Com a Agência Brasil

Durante o ato que aconteceu neste domingo (3) na Praia de Boa Viagem, zona sul do Recife, para “enterrar” os parlamentares de Pernambuco que são contra ou estão indecisos quanto ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Portal LeiaJá questionou aos manifestantes sobre qual deveria ser a prioridade do governo posterior à eventual aprovação do processo. De acordo com a Constituição Federal, quem assume a gestão é o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Confira no vídeo da repórter fotográfica Líbia Florentino a resposta dos que defendem a saída da presidente: 

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Membro da comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal, o deputado Mendonça Filho (DEM) afirmou, neste domingo (3), que o governo tem efetuado um “jogo muito pesado” para reduzir a adesão dos parlamentares ao processo. Ao participar do “enterro” dos deputados pernambucanos que estão indecisos ou são contrários à queda da petista no Recife, o democrata pontuou que o poder de barganha entre os corredores do Congresso Nacional tem sido exposto de forma clara. 

“O governo está explicitamente negociando. Veja que absurdo, estão negociando o Ministério da Saúde de forma vergonhosa. Vemos a nação sendo saqueada por conta de um esquema sórdido de manutenção do poder a todo custo”, detalhou Mendonça. Apesar do cenário, segundo ele, a expectativa é de que com o desembarque do PMDB e a adesão definitiva ao impeachment, outros partidos endossem o processo. 

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“Acredito que teremos muitas adesões de partidos como o PP, PR e o PSD, formando a maioria necessária para o impeachment, mas se não houver pressão popular e individual em cima de cada parlamentar poderá tirar deputados do plenário e fazer com que alguns possam até mudar de posição”, ponderou. “O jogo do governo é muito pesado, por isso tem que ser marcação cerrada para que cada deputado assuma a sua responsabilidade diante do eleitor e diante do país”, acrescentou.

Argumentando que a maioria dos brasileiros deseja a saída da presidente do Poder, Mendonça Filho destacou a ausência de governabilidade da gestão de Dilma Rousseff. “Nós temos um cenário de ingovernabilidade crônica e incapacidade por parte da presidente Dilma. O Brasil está entregue à corrupção e situações factuais que justificam o impeachment. Hoje não são mais pedaladas fiscais, mas a palavra certa é fraude fiscal que foi cometida para a reeleição de Dilma”, cravou.

De acordo com o parlamentar pernambucano, a Constituição Federal deixa claro que toda a alteração no orçamento do governo precisa passar pela aprovação do Congresso. O que, segundo ele, não aconteceu. “Isso é condenável”, frisou.

Dezenas de recifenses participaram, neste domingo (3), de um enterro simbólico dos deputados e senadores pernambucanos que não são favoráveis ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em tramitação na Câmara Federal. O ato, organizado pelo movimento Vem Pra Rua, iniciou por volta das 10h e expõe na areia da Praia de Boa Viagem, na zona sul do Recife, a foto dos dezesseis parlamentares - dos 28 da bancada estadual - que integram a lista de indecisos e contrários à queda da presidente.

"Nosso intuito é trazer para rua o que temos feito de maneira forte na internet e incentivar as pessoas a usarem o Mapa do Impeachment para pressionar esses parlamentares que nos causam vergonha", pontuou o líder do Vem Pra Rua em Pernambuco e advogado, Gustavo Gesteira. "O impeachment é um remédio constitucional, uma saída legal diante do cenário atual", acrescentou. 

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De acordo com o Mapa do Impeachment, elaborado pelo movimento, estão indecisos quanto ao processo os senadores Douglas Cintra (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e os deputados Adalberto Cavalcanti (PTB), Cadoca (sem partido), Fernando Filho (PSB), Fernando Monteiro (PP), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PMDB), Tadeu Alencar (PSB) e Zeca Cavalcanti (PTB). 

Na lista dos contrários à derrubada da presidente estão o senador Humberto Costa (PT) e os deputados Eduardo da Fonte (PP), Luciana Santos (PCdoB), Ricardo Teobaldo (PTN), Silvio Costa (PTdoB), Wolney Queiroz (PDT). 

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes exibiram bandeiras do Brasil e cartazes em apoio à Operação Lava Jato, pedindo a prisão do ex-presidente Lula (PT) e a saída de Dilma. Além disso, eles sinalizavam para que os motoristas que passassem pela Avenida Boa Viagem buzinassem em apoio ao ato.  

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"Tem muita gente no poder que está com o rabo preso e, por isso, não se posiciona a favor do impeachment. Mas eles sabem que é o ideal para o país hoje", observou a psicóloga Célia Albuquerque, de 67 anos.

Para o veterinário Marcondes Ferraz, o maior erro do PT na gestão do país é a "ausência de governabilidade". "O PT não administra bem. Os índices econômicos vão melhorar com o impeachment. Você pode ver, no dia da condução coercitiva de Lula houve uma melhora. Mesmo com Temer estando envolvido [na corrupção] a gente vai ter um ganho”, frisou. Ferraz também criticou a instituição de programas sociais para a ampliação do número de pessoas com ensino superior. “Lula não é o pai dos pobres, mas o tutor. Ele fez tudo isso com o intuito de roubar”, ironizou.

Caso aja o impeachment, quem assume o governo, segundo a Constituição Federal, é o vice-presidente Michel Temer (PMDB). No entanto, para alguns manifestantes ele não seria a solução para o país. “Temer é um temor, mas a gente da um passo de cada vez. Primeiro depomos Dilma, depois vemos o que fazer com ele”, cravou a psicóloga, Rejane Tenório Cavalcanti, 64 anos.

A idealização da figura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, também esteve presente no ato. Um dos manifestantes, inclusive, o comerciante Martins Alves, participou da mobilização vestido de "Super Moro". 

Muro da vergonha - Uma manifestação nos mesmos moldes acontece na tarde deste domingo na Avenida Paulista, às 15h, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No local será aberto o “Muro da Vergonha”, aonde, de acordo com o Vem Pra Rua, será exposto os parlamentares que ainda estão indecisos quanto ao voto do impeachment e podem não marcar presença no dia da votação.

Após sediar um ato contrário ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a Faculdade de Direito do Recife será palco, na próxima segunda-feira (4), de um debate favorável à destituição do mandato da petista. O evento, agendado para as 19h, é organizado pelo movimento estudantil Ateneu Pernambuco e tem o apoio do Vem Pra Rua e do Movimento Brasil Livre (MBL).

Professores da instituição, que é um braço da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), alunos, ex-alunos, advogados e juristas são esperados no ato. Além do impeachment, o grupo também vai defender “a autonomia de órgãos do Poder Judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público”. 

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“No Estado Democrático de Direito, não há poder legítimo à margem da Lei e das garantias constitucionais, o que deve ser respeitado por todos e, sobretudo, pelos eleitos por voto popular”, pontua o texto convocatório para o ato assinado por mais de 100 advogados e juristas. 

“É chegada a hora de defender a democracia em face de quem trata divergência como pecado e opositores como inimigos do povo. É preciso reafirmar a importância das instituições perante aqueles que sequer reconhecem a legitimidade da insatisfação claramente generalizada das multidões em todo o Brasil”, acrescenta.

No domingo – Um dia antes do ato na Faculdade de Direito, no domingo (3), o Vem Pra Rua realiza uma mobilização na Praia de Boa Viagem, zona sul do Recife, a partir das 10h. Com moldes diferentes dos habituais protestos, desta vez o movimento fará o “Enterro da Vergonha”. 

Eles pretendem mostrar a população quem são os deputados federais e senadores que não apoiam o impeachment da presidente e que, segundo o Vem Pra Rua, “estão enterrando as suas carreiras políticas”.

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Pernambucanos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) coloriram, neste domingo (13), a Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, de verde e amarelo. O ato, organizado na capital pelo Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL), se iniciou por volta das 11h e reuniu, de acordo com a organização, 150 mil pessoas. A Polícia Militar estimou a participação de 120 mil manifestantes e disse não ter registrado ocorrências durante o percurso. 

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A mobilização é a primeira do segmento em 2016 e acontece um ano após o início da defesa da tese pelo impeachment da presidente. Defendendo além da queda de Dilma, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o fortalecimento da Operação Lava Jato, os manifestantes empunharam bandeiras do Brasil, bonecos de Lula com roupa de presidiário e “pixulecos”. Além disso, os presentes também erguiam cartazes com letreiros que diziam “Lula: de rei a réu”, “balança que essa quenga cai” e “vamos cortar a cabeça da jararaca” – este bastante citado, fazendo alusão ao discurso feito por Lula, no qual ele afirmou ser uma serpente.

De idosos a crianças, pessoas de todas as idades participaram do protesto e tinha o “fora Dilma” e o “Lula nunca mais” já decorado. “Indignação. A palavra de hoje diante do cenário político é essa. Não podemos mais deixar o Brasil nas mãos destes corruptos e precisamos, mais do que nunca, garantir um futuro melhor para as crianças já que o nosso presente está complicado”, pontuou o bancário Robert Galdino, que estava acompanhado da família. 

Vestidos de “aedes aegyPTi”, um grupo levou humor para o ato. “É uma brincadeira, mas ao mesmo tempo séria. Aproveitamos o protesto para reforçar a campanha contra o mosquito e combater essa corrupção que tem inundado o nosso país”, explicou o bancário Luiz Holanda que admitiu já ter votado no PT. “Hoje não vejo mais em quem votar. A política está contaminada e, com certeza, pessoas honestas não votam mais no PT”, acrescentou. 

Aparentemente mais organizados, desta vez, além dos tradicionais trios elétricos, uma orquestra de frevo de Nazaré da Mata, na Mata Norte, e a Bateria Cabulosa animaram o ato. A imagem do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na 1º instância, também foi exaltada pela população. O boneco gigante do magistrado foi levado ao ato. A alegoria fez sucesso e muita gente aproveitou para fazer "selfies" com o boneco, que estava vestido com uma toga preta e carregava adesivos com frases como "Basta" e "Fora Dilma". Além disso, dezenas de delegados da Polícia Federal (PF) pediram autonomia administrativa e financeira para a organização. 

"Não aguentamos mais a corrupção de Dilma, de Lula e do PT. Os responsáveis pela Lava Jato têm tido um papel importante e fundamental no combate a corrupção, por isso hoje apoiamos também as ações da Justiça Federal diante deste que é o maior escândalo de corrupção já visto no país”, explicou o porta-voz do Vem Pra Rua no Recife, o advogado Gustavo Gesteira. “Os desdobramentos da Lava Jato tem aumentado o engajamento das pessoas no cenário político brasileiro. É importante que os brasileiros passem a ser protagonista no combate a corrupção e na construção de um novo Brasil”, acrescentou. A organização estimou um gasto de R$ 25 mil com o ato. 

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Apesar do maior foco das mobilizações de hoje é o impeachment de Dilma, Gesteira desconversou ao ser indagado se o Vem Pra Rua defendia alguma alternativa política ao governo do PT, caso a queda da presidente venha a ser efetivada. “É importante que fique claro que o Vem Pra Rua defende o respeito às leis e a constituição federal. No Brasil ninguém está acima da Lei”, desconversou, mostrando desconforto quanto ao questionamento. 

Mesmo pontuando-se apartidários, o ato organizado pelos movimentos recebeu o apoio de diversos políticos. Participaram do ato, o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB); os deputados federais Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB) e Daniel Coelho (PSDB); e os deputados estaduais Antônio Moraes (PSDB) e Priscila Krause (DEM). 

“Infelizmente crescente são as descobertas dos descaminhos, das roubalheiras e das falcatruas que fizeram neste país. Esta manifestação vai trazer mais resultados, claro que tudo dentro do devido processo legal porque essa é a base das manifestações democráticas, legitimando os órgãos de controle que precisam ter esse apoio popular”, observou Priscila Krause, dizendo que o povo saiu das redes sociais e foi às ruas. 

 

Porta-voz do movimento Vem Pra Rua, Rogério Chequer disse que as manifestações deste domingo terão um alcance inédito: 450 cidades. "Tentamos concentrar nas cidades maiores e organizamos caravanas", afirmou. "Começa hoje a transição de governo no Brasil", conclui o ativista.

Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), defendeu a participação dos políticos nas manifestações deste domingo (13). "Sem um canal institucional com os políticos não vamos a lugar nenhum".

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Apesar de estar agendado para as 15h30, um dos atos mais esperados do dia, o que vai ocorrer na Avenida Paulista, já registrava grande concentração de manifestantes, muitos vestidos de verde e amarelo, desde o início da tarde deste domingo.

A assessoria de Comunicação Social da PM informou que, a piori, não deve divulgar informações sobre o número de participantes na manifestação na capital paulista. O quarteirão onde fica o Museu de Arte de São Paulo (Masp) estava todo tomado. O público chegava principalmente pelas estações de metrô.

A julgar pelos números do Facebook, os protestos deste domingo (13) contra o governo contarão com mais de 380 mil pessoas. Esse é o total de internautas que confirmaram presença em evento criado pelo movimento Vem Pra Rua Brasil na rede social para centralizar os atos que devem ocorrer em praticamente todo o País. Esse número representa aproximadamente 6% das 6,2 milhões de pessoas convidadas pelos organizadores.

O Vem Pra Rua Brasil informou que, neste sábado, a cidade de Chapecó (SC) já realizou protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Sem citar quantos aderiram à manifestação, o movimento afirmou que este foi o primeiro, mas que a maioria dos atos deve mesmo se concentrar amanhã.

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A expectativa do Vem Pra Rua Brasil é que mais de 100 cidades em 23 Estados e no Distrito Federal realizem protestos neste domingo.

Diante das manifestações organizadas pelo movimento Vem Pra Rua contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo o país, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), pediu a militância petista e aos movimentos que integram a Frente Brasil Popular que não saiam às ruas no próximo domingo (13) para rebater os atos com mobilizações favoráveis a Dilma. 

“Parte da mídia e da oposição quer confronto no próximo domingo. Eles querem um cadáver para encontrar mais argumentos para sua retórica destrutiva. Porém, não daremos esse cadáver a eles”, argumentou o líder. De acordo com ele não é interesse do governo e do partido que haja violência e incitação ao ódio. “Temos os dias 18 e 31 de março para fazer [mobilizações]. Não vamos dar a eles, que pregam a violência e o ódio, pretextos para nos acusarem”, acrescentou. 

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Segundo o senador, é importante que "as forças de esquerda e entidades da sociedade civil não aceitem qualquer provocação". 

Apesar do apelo do senador, no Recife um ato intitulado “Sem medo de ser feliz” defenderá as bandeiras petistas no próximo domingo, a partir das 10h, no Marco Zero, no bairro do Recife.

Os desdobramentos da Operação Lava Jato prometem dar um novo fôlego as manifestações agendadas para o próximo domingo (13) em todo o país. No Recife, o ato que está sendo organizado pelo Movimento Vem Pra Rua vai acontecer às 10h, na Avenida Boa Viagem, zona sul da cidade. O local é tradicional palco dos protestos neste sentido - as últimas foram realizadas em março, abrilagosto – e de acordo com um dos porta-vozes do grupo na capital pernambucana, o advogado Gustavo Gesteira, a expectativa é de uma adesão cada vez maior.

“Se as ruas confirmarem a adesão que está tendo nas redes sociais é possível que as manifestações sejam maiores [que as últimas]. Nossa expectativa é muito positiva já que o evento se tornou o maior da história do Facebook no mundo e em Pernambuco já temos confirmações cinco vezes a mais que nas últimas três manifestações”, informou Gesteira, em conversa com o Portal LeiaJá. 

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O mote desta manifestação encabeçada nacionalmente pela Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, lançado em abril, é “vamos salvar o Brasil destes corruptos que estão destruindo o país” e as bandeiras que serão levantadas pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); a cassação dos mandatos dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e a resistência dos brasileiros quanto o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do país. 

Indagado se o Vem Pra Rua estava vendo êxito nas pautas que têm levado às ruas nas mobilizações, Gustavo Gesteira pontuou que sim. “Sem dúvida, os avanços têm sido significativos. Vemos diversos dos envolvidos em escândalos de corrupção já presos e até sendo condenados. Tivemos a prisão de um senador da República [Delcídio do Amaral] e a condenação do Marcelo Odebrecht”, observou o advogado. “Estas ações reduzem as máximas de que rico ou político no Brasil não vão para cadeia”, acrescentou.

Sobre a adesão de políticos da bancada oposicionista ao ato, Gustavo Gesteira afirmou que isso não descredencia os movimentos. “É uma adesão é natural e vem sendo crescente, diante do tamanho dos escândalos de corrupção e da ausência de competência do governo Dilma para tirar o país desta crise que ele mesmo colocou”, argumentou. Os deputados Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) confirmaram a participação no protesto. 

Segurança – O líder do Vem Pra Rua no estado informou ainda que o movimento já tomou “todas as medidas cabíveis com relação à segurança pública” para o bom andamento no ato. Segundo ele, as secretarias de Defesa Social de Pernambuco, Segurança Urbana do Recife e Mobilidade e Controle Urbano do Recife foram comunicadas e solicitadas para o apoio da Polícia Militar, da CTTU e do Corpo de Bombeiros. “Acreditamos que vamos fazer mais uma manifestação pacifica e ordeira, com a presença de famílias, e para isso comunicamos tudo as autoridades competentes”, destacou. 

 

O posicionamento dos senadores e deputados federais sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é o principal mote de um site lançado pelo movimento Vem Pra Rua. Intitulada de Mapa do Impeachment, a plataforma, segundo o grupo, pretende apoiar os parlamentares contrários a petista, expor os que defendem a manutenção do mandato da presidente e cobrar os que ainda estão indecisos sobre o assunto. 

A página, que entou no ar nessa quarta-feira (24), classifica o posicionamento dos senadores e deputados em três grupos: a favor, indeciso e contra. No mapa é possível identificar a opinião dos membros das bancadas de cada estado, inclusive entre os mais votados em cada município. 

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De acordo com o site, dos parlamentares pernambucanos oito são favoráveis ao impeachment - entre eles o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e os deputados Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB); quinze estão indecisos - o senador Douglas Cintra (PTB) e os deputados Marionaldo Rosendo (PSB), Jorge Côrte Real (PTB) e Anderson Ferreira (PR); e cinco são contra - o senador Humberto Costa (PT) e os deputados Silvio Costa (PTdoB), Ricardo Teobaldo (PTN) e Luciana Santos (PCdoB). Segundo o Vem Pra Rua, o mapa é resultado de um cruzamento de dados públicos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Tribunal Superior Eleitoral, do IBGE, do Registro.br, além das redes sociais.

O Movimento Vem Pra Rua lançou nesta quarta-feira uma ferramenta para incentivar os eleitores a pressionar, pela internet, os parlamentares a aceitar o pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo Rogerio Chequer, líder e porta-voz do movimento, existe um "gap" de representatividade dos políticos brasileiros e a ferramenta é uma forma de tentar aproximar os cidadãos do Congresso. O site é também uma forma de manter a mobilização das pessoas no ambiente virtual - os últimos protestos de rua contra o governo petista não conseguiram repetir a participação dos primeiros, realizados no início de 2015.

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Segundo Chequer, a apuração sobre o posicionamento dos parlamentares foi feita em mutirão pelos próprios participantes do movimento, durante dois meses. Outros dados, como a evolução patrimonial dos políticos e as empresas que contribuíram para suas campanhas, por exemplo, foram reunidos pela equipe de tecnologia do Vem Pra Rua.

Com o site, o movimento espera expor os deputados e senadores contrários ao afastamento da presidente e incentivar a população a cobrar um posicionamento dos indecisos usando telefone, e-mail e as redes sociais.

"Um dos principais objetivos do MDI é mostrar à população todas as possibilidades de acesso aos deputados federais e senadores que estão em cima do muro em relação ao processo de impeachment", descreve o comunicado do Vem Pra Rua sobre a ferramenta.

A ideia é, no futuro, usar a mesma ferramenta para outras votações importantes. "Através desta plataforma, a sociedade brasileira terá pela primeira vez um instrumento para se manifestar, toda vez que houver uma votação relevante no Congresso Nacional", afirma Chequer. "Os políticos não mais poderão se esconder da opinião pública e isso mudará a forma dos brasileiros exercerem a Democracia", diz o movimento.

O site é lançado no mesmo dia da divulgação da pesquisa CNT/MDA que mostrou uma diminuição do apoio popular à ideia de afastamento de Dilma. De acordo com o levantamento, entre julho de 2015 e fevereiro de 2016, caiu de 62,8% para 55,6% a parcela dos que são favoráveis ao impeachment. Os que são contrários à medida são agora 40,3%, ante 32,1% no meio do ano passado. A pesquisa também mostrou uma diminuição da avaliação negativa do governo e da presidente.

A próxima manifestação de rua pelo afastamento de Dilma está marcada para o dia 13 de março, à tarde, na Avenida Paulista, e contará com o apoio de outros movimentos além do Vem Pra Rua. Parlamentares da oposição vêm se reunindo para tentar reacender o tema do impeachment e convocar a população para os protestos.

O ex-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB), que incentivou as pessoas a irem para a rua em situações anteriores, disse que é "bem possível" sua presença no ato desta vez.

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Os manifestantes do Movimento “Vem pra Rua” realizam mais um protesto no início da noite desta segunda-feira (19). Desta vez, o ponto de encontro é em frente ao Hospital da Restauração e a organização ainda não anunciou se eles irão seguir em passeata. 

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Já no local, com pouca expressividade, os manifestantes aproveitam o momento em que o sinal fecha para erguer faixas e cartazes no meio da avenida. Eles fazem isso no cruzamento com a Rua Joaquim Nabuco, além do sentido Olinda/Boa Viagem e da via local. O grupo também tenta mobilizar os passageiros e motoristas que passam pelo trecho, pedindo que eles buzinem. 

De acordo com o advogado Gustavo Gesteira, porta-voz do movimento, o ato desta sexta-feira (19) é o primeiro ato pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele confirmou que o objetivo do "Vem pra Rua" é que o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aprecie o novo pedido para que ela perca o mandato, apresentado na última semana e elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, fundador do PT, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. 

O pedido do impeachment foi assinado pelo "Vem pra Rua", junto com outros movimentos democráticos. "A solicitação engloba todas as ilegalidades da presidente, inclusive as pedaladas fiscais feitas em 2015, ou seja, em seu atual mandato", disse Gesteira. E completou: "A partir de agora, faremos atos com mais frequência, para que a presidente deixe o cargo, de acordo com as leis brasileiras e a Constituição Federal". Sobre essa manifestação inicial, o advogado afirmou não ter expectativas sobre o número de participantes. 

Na ocasião, pessoas assinaram uma das ações apoiadas pelo movimento, as 10 Medidas Contra a Corrupção que, de acordo com participantes do "Vem pra Rua", visa combater a corrupção independentemente de partido. "Estou assinando porque eu quero que tirem ela [a presidente Dilma Rousseff]. Está tendo muito roubo, muita corrupção, aumento de tudo", enfatizou o estudante Diogo Domingos, que assinou o documento. 

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Com seis manifestações agendadas para esta segunda-feira (19) em diferentes capitais do Brasil, o movimento Vem Pra Rua vai lançar a campanha “Natal Sem Dilma – Impeachment Já”. De acordo com um dos porta-vozes do grupo em Pernambuco, o advogado Gustavo Gesteira, a iniciativa tem como principal intuito pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), elaborado pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaina Pascoal. 

“[O pedido] congrega todas as ilegalidades perpetradas pela presidente Dilma Rousseff, devidamente comprovadas por meio do relatório técnico elaborado pelos auditores do TCU, bem como pelo parecer do Ministério Público de Contas. Além disso, ele também inclui as pedaladas fiscais cometidas neste ano de 2015, ou seja, no presente mandato”, frisou Gesteira.

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No Recife, o ato de lançamento da campanha tem concentração às 18h, em frente ao Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby. Segundo Gesteira, o grupo ainda não definiu se será uma mobilização apenas no local ou percorrerá as ruas do Centro.  Outras duas mobilizações já estão marcadas para acontecer na capital pernambucana. Uma na quinta-feira (22) em frente à Praça Maciel Pinheiro, às 17h. E a segunda está prevista para a próxima segunda (26), nas imediações do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, a partir das 18h. 

Após uma confusão que terminou com a boneca inflável ‘BanDilma’ furada, os organizadores do ato pró-impeachment conseguiram reerguer a estrutura que está montada na orla da Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Apesar disso, a expectativa de um dos organizadores e membro do movimento Avança Brasil, Fred Cal, é de que a boneca seja vítima de uma nova manifestação contrária ao impeachment até o fim do movimento.

"Daqui a pouco aparece mais alguém para furar. Tenha certeza disso", previu. Eles devem ficar no local até o fim da tarde deste domingo (18). Na visão dele, a ação que resultou na detenção de três pessoas, é fruto "do ódio implantado pelo PT no Brasil". "Cada um defende a sua própria ideologia. É inconcebível esse ódio do povo que vem sendo pregado pelo próprio PT há 13 anos", avaliou Fred.

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Remendada com fita e rodeada de um isolador, a boneca pode voltar a ser fotografada e aplaudida por alguns recifenses que passam no local. “Sou totalmente favorável ao impeachment. A economia vai péssima. A corrupção desenfreada. A Dilma é ilegítima porque foi eleita com dinheiro de corrupção”, disparou a socióloga Lélia Araújo. 

A ‘BanDilma’ deve percorrer todas as capitais do Nordeste. Para custear o tour, a União dos Movimentos de Rua tem comercializado camisas que variam entre R$15,00 e R$30,00. “Nosso objetivo é comum ao de todo brasileiro, acabar com a corrupção e conquistar o impeachment dessa presidente”, frisou Marciane Ferreira, do Movimento Brasil de Alagoas. 

Movimentos pequenos

A Aliança dos Movimentos de Rua devem protagonizar atos semanais em todo o país pedindo o impeachment da presidente. De acordo com Fred, o ato que aconteceu nesse sábado (17) na Zona Norte do Recife, este de hoje e uma manifestação do Vem Pra Rua que esta agendada para esta segunda-feira (19), às 18h, com concentração em frente ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby fazem parte de uma mobilização nacional para pressionar o Congresso. 

“O impeachment vai sair. É uma questão de tempo. O impeachment está ligado a pressão popular. Quanto mais formos as ruas, nada poderá nos deter”, cravou Fred Cal.

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Na manhã deste sábado (17), integrantes do movimento Vem Pra Rua Recife se reuniram em frente à Praça Elvira Andrade de Souza, no bairro da Jaqueira para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Com apitos, cartazes com mensagens de protesto e um patriotismo estampado nas camisetas, o ato antecede a grande manifestação prevista para a próxima segunda-feira (19). 

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Contra a corrupção, os manifestantes exaltavam a Operação Lava-Jato, a atuação do Ministério Público e da Polícia Federal. Porém, a bandeira principal levantada pelo grupo continua sendo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “É uma presidência sem credibilidade, sem governança e tem nas costas crimes de responsabilidade fiscal comprovados. O governo virou um balcão de negócios”, disse a manifestantes Maria Dulce Sampaio. 

Em um dos cartazes, a presidente foi chamada de “Rata Bandilma, Mãe do Petrolão”. Segundo os participantes, a ideia é continuar indo às ruas do país até a derrubada da presidenta do poder. Na próxima segunda-feira, o protesto tem início previsto para às 18h, em frente ao Hospital da Restauração, com expectativa de passeata e interrupção do trânsito na cidade. 

Tanto no protesto deste sábado, como no de segunda-feira, os participantes estão colhendo assinaturas para a petição do Ministério Público Federal que propõe alterações legislativas para fortalecer o combate à corrupção. O objetivo da ação é coletar 1,5 milhão de assinaturas em todo o país. 

Com a popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi o principal alvo da manifestação, que aconteceu neste domingo (16), na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Ao som de jingles com frases como “pé na bunda dela, o Brasil não é a Venezuela”, “estou na rua para derrubar o PT” e entoando coros de “Fora Dilma”, “Lula nunca mais” e “impeachment, impeachment”, milhares de pernambucanos ocuparam a orla marítima recifense.

Vestidos de verde e amarelo, os rostos pintados e com apitos, os manifestantes iniciaram a concentração para a passeata por volta das 9h30 e o cortejo ganhou as ruas às 11h. O início do percurso foi ao som do Hino Nacional entoado pela cantora Nena Queiroga e dezenas de crianças que participavam junto com os pais do ato. "A nossa maior arma é a voz. Temos voz e vez quando saímos de casa, como hoje", afirmou a artista. 

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Com a caracterização de palhaço, o engenheiro João Paulo, de 54 anos, colocou-se insatisfeito com a atual conjuntura. “Trago aqui a minha insatisfação como brasileiro em relação à situação política e econômica do Brasil. Na estância normal quando um ladrão é descoberto ele é preso, porque os chefes destas quadrilhas não estão na prisão também?”, questionou o engenheiro. Indagado porque estava vestido de palhaço, o engenheiro afirmou se sentir assim. “Nós somos ou palhaços ou gados. Preferi vir de palhaço”, acrescentou. 

Rebatendo os panelaços, mas se colocando favorável a manifestação deste domingo (16), o auditor fiscal do estado, Antônio Mesquita, pediu que as panelas fossem trocadas por flores.  “Estou levantando a bandeira de um país livre do PT e dos partidos políticos que querem aparelhar os governos. Quero uma nação forte e unida em torno de um programa de gestão que beneficie a população por igual”, argumentou, oferecendo flores a quem passasse por ele. 

Um dos porta-vozes do Vem Pra Rua em Pernambuco, o advogado Gustavo Gesteira, apresentou um balanço positivo do ato. “Pudemos ver aqui gente de todas as classes, de vários lugares de Pernambuco e várias idades protestando contra a corrupção instalada no Brasil e esta crise causada pelo governo Lula e Dilma. As pessoas não aguentam mais tanta mentira e incompetência”, observou o representante.

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Segundo Gesteira, agora o Vem Pra Rua vai acompanhar o julgamento das contas da presidente Dilma no Tribunal de Contas da União (TCU). “Vamos acompanhar de perto o julgamento do TCU. Chegou a hora dos ministros divulgarem de que lado eles realmente estão. Se estão ao lado da lei e do povo brasileiro ou da corrupção e da roubalheira que teve nos últimos anos do governo do PT”, cravou, salientando que ainda não há nenhuma nova manifestação pré-agendada. Os dois últimos aconteceram em março e abril.

Ao fim do percurso, Gesteira abriu o microfone para os que estavam acompanhando a passeata. Pedidos de impeachment e críticas ao PT e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), foram algumas das teses levantadas pelos que fizeram o uso da palavra. “Não é com facão na mão que vamos lutar, mas com a constituição debaixo do braço e flores”, ironizou a professora Mônica Marinho, fazendo menção ao que disse recentemente o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas. Ele disse que usaria armas para defender o governo petista. 

De acordo com o Vem Pra Rua, 50 mil pessoas estiveram no ato. A Polícia Militar que acompanhou todo o trajeto e não registrou ocorrências, preferiu não se posicionar sobre o quantitativo de presentes. 

Participação política 

A manifestação deste domingo acontece exatamente 23 anos depois que os caras-pintadas saíram às ruas pela primeira vez em todo o Brasil para pedir a saída do então presidente Fernando Collor. O desembarque da presidente Dilma Rousseff também é defendido por políticos que participaram do ato no Recife

“A população hoje está revoltada com a corrupção e a crise. Tem o direito e o dever de protestar, dizer da sua insatisfação e clamar por mudanças que passam por um processo de impeachment, por estratégias para eliminar a corrupção endêmica e a crise econômica”, observou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho. 

“O país está semi-paralisado. Ela [Dilma Rousseff] continua mentindo, quando diz que a crise é passageira. O país não aguenta nem Lula, nem o PT nem ela”, corroborou o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB). Para ele, o caminho mais viável seria uma renuncia de Dilma, pois o “processo de impeachment é muito traumático”. 

Além deles, os deputados federais Raul Jungmann (PPS), Daniel Coelho (PSDB) e Bruno Araújo (PSDB), este líder da oposição na Câmara; os estaduais Priscila Krause (DEM) e Antônio Moraes (PSDB); e o vereador do Recife André Régis (PSDB) também participaram do ato.  

Custeio 

Um caminhão de pequeno porte acompanhou toda a passeata vendendo camisas e placas com o pedido de “Fora Dilma” e “Lula nunca mais”. A estratégia, no entanto, não era referida como comercialização de itens pelos integrantes do Vem Pra Rua, mas como uma forma de doação. 

“Doe R$ 10,00 e ganhe um pirulito [placa com dizeres contra o PT]. Doe R$15,00 e ganhe uma camisa”, dizia o locutor. Indagado sobre os custos do evento, que por sinal foi logisticamente mais organizado do que os dois últimos, Gesteira disse que os gastos foram menores do que o imaginado. 

“Com as doações das pessoas que vieram para cá conseguimos custear a manifestação. O custo é menor do que se pensa. Gastamos menos de R$ 20 mil para bancar tudo”, explicou.

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