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A concessão patrocinada pela prefeitura para construir 14.595 vagas de estacionamento de estacionamento tarifado em edifícios garagem e quatro mil vagas em superfície, foram questionados nesta quinta-feira (1) pela líder da oposição na Câmara do Recife, vereadora Priscila Krause (DEM). A Parceria Público Privada (PPP) sob responsabilidade da Empresa de Urbanização do Recife (URB) está firmada em um contrato de R$ 561,5 milhões com validade de 35 anos e foi publicada no Diário Oficial desta quinta.

Segundo a vereadora, um projeto desse porte precisa ser destrinchado, pois trata-sede um assunto que diz respeito ao desenvolvimento da mobilidade urbana, sendo preciso debater os efeitos de sua execução. Ela argumentou que a equipe de transição do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB), tem que se posicionar sobre o assunto, pois será ele que irá gerir esses projetos.

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Priscila também questionou a concessão patrocinada dentro das responsabilidades e capacidade financeira do município, abordando assuntos como sustentabilidade e melhorias no transporte público.

Ela pretende convocar técnicos da prefeitura para uma sabatina na Câmara dos vereadores. A documentação do projeto estará à disposição de consultas na sede da URB nos próximos 30 dias.

Mãe, esposa, mulher e vereadora por três mandatos - considerando o último que foi eleita no último dia 7 de outubro. Este é um breve perfil de Aline Mariano (PSDB), vereadora escolhida pela oposição como líder do governo no próximo ano. Aos 36 anos, ela demonstra segurança para assumir o cargo de opositora, apesar de estar ciente que enfrentará algumas dificuldades, como, por exemplo, a disparidade da quantidade de oponentes e governo na Câmara Municipal do Recife.

LeiaJá – Como foi a decisão de escolha para a liderança da oposição?

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Aline Mariano - Foram muitas conversas e, dessas conversas, os membros da oposição perceberam que já vínhamos desenvolvendo um pouco esse trabalho, como líder do PSDB na Casa. Eu fui uma das principais atuantes da oposição contra o prefeito João da Costa (PT). Éramos na oposição oito, mas desses, quem exercia mais esse papel de cobranças, era eu e a líder da oposição hoje, Priscila Krause (DEM). Fazíamos muito essa parceria com um estilo muito parecido que é de cobrar, fiscalizar e monitorar, que é o papel de qualquer vereador.

LeiaJá - E como será sua atitude como líder da oposição?

Aline Mariano – Farei isso com um pouco mais de veemência, porque temos um estilo parecido (Aline e Priscila). Não que os outros membros da oposição não têm, mas contribuíam dentro de outro perfil, nas comissões, nas matérias que necessitam ser votadas. Porém, essa questão de tribuna é preciso ser feito pelo um líder.

LeiaJá – Quais foram suas principais atuações durante este mandato?

Aline Mariano - Trouxe muitos secretários à Casa que precisavam se explicar. Promovi quase 50 audiências públicas, entre essas, 24 sozinhas. E sempre trouxe secretários e a comunidade para que pudesse acompanhar e cobrar

LeiaJá – Como será o comportamento da oposição durante o mandato de quatro anos?

Aline Mariano - Tivemos o cuidado de colocar dentro do regimento o rodízio das lideranças, que eu acho muito importante. É preciso não só mudar a mesa, mas mudar também a liderança. No Congresso Nacional existe um rodízio quase que anual para os vereadores que tem uma experiência maior com a tribuna e dessa forma, dar espaço para que todos possam trabalhar e desenvolver o seu trabalho que sempre é diferente. É igual no aspecto de fazer as coisas combinadas com a bancada, mas sugerimos que houvesse um rodízio a cada biênio de maneira que os quatro possam ocupar a liderança, isso é muito importante na vida de um vereador.

LeiaJá – O que define um líder da oposição?

Aline Mariano - O bom líder escuta, é parceiro, tem uma pauta de linhas de atuações, de forma que tudo que eu fizer na frente da liderança, deverá ser combinado com os outros três membros.  A cada semana faremos uma reunião e acho que temos que continuar promovendo audiências públicas.

Inclusive, estou fazendo um relatório e vou apresentar dentro da comissão do ‘Pacto Pela Governabilidade’ (formado por sete vereadores) porque quando o governo tem mudanças, termina sem alcançar as metas pré-estabelecidas, então, fica para a próxima gestão.

LeiaJá – Qual a importância da oposição na Câmara de Vereadores?

Aline Mariano - Eu entendo que não existe democracia sem oposição. A oposição seja mais contundente, mais rigorosa, mas serena ou mais propositiva, mas tem que existir. Nesta Casa, a oposição representará mais de 30% do eleitorado que acreditava em um a outra forma.

LeiaJá - Como a oposição se comportará diante de um novo governo?

Aline Mariano - Não fazemos oposição a uma pessoa, fazemos a gestão. Eu espero que Geraldo possa trazer grandes resultados a essa cidade. Pedi inclusive, durante a reunião da oposição, que tivéssemos paciência com o início do governo e com Geraldo, porque sabemos que ele terá muitas dificuldades. O governo atual anunciava quase 5 bilhões de investimentos e isso caiu por terra. O que vemos são muitas obras não concluídas e um caixa não ’recheado’.

LeiaJá – Quais as principais cobranças do governo em 2013?

Aline Mariano - Existe um plano de governo e é desse plano que teremos como ponto de partida para cobrarmos. Não divergimos do plano ideológico ou socialista, temos parceria no País interior e acreditamos que possa dar certo, mas, fazemos questão de assumir esse papel de liderança para que haja um equilíbrio do poder e de forças. Vamos colaborar, fazer uma oposição propositiva, mas não vamos omitir o nosso papel de fiscalizar quando for preciso e que essa plano de governo seja realizado no tempo prometido.

LeiaJá - Quais as dificuldades que enfrentará?

Aline Mariano - A principal dificuldade é que vamos ter um número de membros infinitamente menor, com 14 partidos na frente, teremos um trabalho dobrado com apenas quatro vereadores da oposição.

A bancada governista é muito grande e eles não terão dificuldades nenhuma para aprovar as matérias. A oposição é essencial para mostrar o contraditório e levantar as bandeiras que todos nós desejamos. E nessas horas as disputas não existem, porque os desejos são iguais.

LeiaJá – Como é sua relação com o atual prefeito e como será com Geraldo?

Aline Mariano - João da Costa nunca me ligou durante esses quatro anos. Geraldo Julio me ligou e acredito que deve ter ligado para outros vereadores também. Isso é um gesto de muita cortesia. Então, às vezes o grande pecado do parlamento é a subserviência, é de você saber que você é a grande maioria e aprova o que quer e não discute. Às vezes, não temos a intenção de derrotar, mas temos a intenção de discutir a matéria e é bom quando o governo aprova as coisas que são discutidas antes. Essa relação de respeito tem que existir tanto do executivo ao legislativo, quanto vice-versa.

LeiaJá – Durante esses 12 anos que o PT esteve à frente da prefeitura, no seu ponto de vista ficaram muitas pendências na cidade?

Aline Mariano - Vejo a urgência de resolver pautas de 30 anos e não só de 12. Mas, em uma década daria para resolver muitas coisas. Vimos que o Recife perdeu espaço para muitas capitais do Nordeste. Não digo que o PT errou em tudo, mas essa margem que colocou Geraldo em primeiro e Daniel Coelho em segundo, tira o PT da disputa e demonstra que as pessoas disseram não a esse governo petista. A população quer de fato a mudança, e é nesse sentido que trabalharemos de forma incansável para o Recife melhorar.

LeiaJá – Como encarar a vida de mãe, esposa e vereadora?

Aline Mariano - É muito difícil! Eu descobri que estava grávida na minha eleição passada, e ai eu disse como é? Vou desistir? - disse não. Não tinha como voltar atrás. Senti um pouco mais quando tinha que deixar meu filho recém-nascido de manhã na casa da avó, logo depois de amamentar, mas os filhos vão se adaptando ao ritmo de vida que temos.

Para nós a jornada é tripla, cuidamos da família, do filho, da profissão e ainda somos cobrada em muitas coisas quanto mulher, não é fácil. Mas também não é fácil para a empregada lá de casa que deixa seus filhos com outras pessoas e vai cuidar de outras famílias. Quando acabou a eleição meu filho disse:  Mãe, graças a Deus acabou a competição! E me perguntou se iria trabalhar menos ou mais agora. Não tem jeito, acabamos trabalhando o mesmo. O ritmo diminui, mas o trabalho continua.

LeiaJá – Ser esposa do jornalista que trabalha diariamente com política, Magno Martins, não atrapalha sua atuação como vereadora?

Aline Mariano - A gente procura não misturar as coisas. No início de nossa relação os políticos cobravam muito das pancadas que ele dava independente de ser amigo ou não, e viam reclamar comigo: “Mas Aline, ele pegou pesado. E eu dizia: Fale com Magno”. Eu costumo separar as coisas e é por isso que tem dado certo. Aqui no meu gabinete ele só veio uma única vez, que foi na minha posse.

A primeira travesti eleita como vereadora na Paraíba, Shirley Costa, de 51 anos venceu o pleito com 273 votos pelo Partido Progressista (PP). A vereadora é do município de Pilar, que fica localizada na Região da Mata Paraibana, a 52 km de João Pessoa. Em seu registro de nascimento ela se chama Geraldo Costa da Silva, mas, na cidade, é conhecida como ‘Mãe Shirley’.

A vereadora eleita é adepta do candomblé há 38 anos e considera que sua espiritualidade contribuiu em seu equilíbrio nos dois meses de campanha. Shirley disputou o cargo eletivo pela primeira vez e garantiu que no Legislativo municipal vai "levantar a bandeira de combate ao homicídio e em defesa de um atendimento mais humanizado na saúde pública''. Ela que já desenvolve um trabalho social no hospital da cidade é muito conhecida pelos pacientes.

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Disputando pela primeira vez uma eleição, a bacharel em direito, Mariama Raquel Fagundes Leão, é a postulante mais nova do Estado de Pernambuco a concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa da cidade de Tamandaré - com apenas 23 anos. A candidata da coligação PMN - ‘Por uma Tamandaré Livre’ pretende fazer cumprir as leis da constituição em prol do município, que fica localizado a cerca de 104 km do Recife. 

Espelhando-se na mãe, que já atuou na área social orientando as pessoas que não tinham conhecimento das leis, Mariama diz que tinha o desejo de entrar na política desde cedo. “Passei toda a minha infância a ver isto, e decidi me candidatar assim que tivesse concluído meus estudos”, justificou.

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Entre seus projetos de campanha, a postulante que concorre a uma das vagas para vereador [assim como outras 1.5941, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE)], apresenta melhorias para Tamandaré em áreas distintas. “Minha proposta para Tamandaré é cumprir o papel de vereador que abrange saúde, segurança, lazer, moradia, assistência social e educacional, de modo que possa contribuir na melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes e, ao mesmo tempo, fiscalizar os recursos oriundos dos governos federal e estadual em suas corretas aplicações”, expõe a bacharel.

De acordo com o irmão de Mariama, Victor Leão, a cidade irá melhorar caso a candidata ganhe, mesmo sendo tão jovem. “Será um ganho para cidade, por que aqui no município poucos candidatos têm instrução e ensino superior completo. A maioria não terminou nem o ensino médio”, opinou.

Apoiada pelos amigos e familiares, Leão encara sua candidatura como algo difícil. “É um grande desafio, tendo em vista as mazelas do poder que assombram o País. É muito difícil vencer uma eleição embasada na honestidade e na integridade. Hoje a maioria dos candidatos fazem promessas com o dinheiro público, enganam os eleitores e depois desaparecem das ruas. Não pretendo me comportar assim”, afirmou a postulante, que diz se inspirar em Rui Barbosa e Roberto Freire.

Após a internação de um paciente que ficou 10 dias no Hospital Agamenon Magalhães, situado na Estrada do Arraial, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, aguardando uma cirurgia de vesícula, que por falta de anestesia o procedimento não foi realizado, a vice -presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Recife, vereadora Dra. Vera Lopes (PPS), ainda apontou outro problema em mais uma unidade hospitalar. A Maternidade da Encruzilhada fechará as portas.

“Um absurdo o fechamento deste centro, é um espaço muito importante, pois tem UTI’s para bebês prematuros. Fechar por conta de uma pane elétrica reflete como a saúde do Recife se encontra”, contou a vereadora. O local é uma referência no atendimento de gráviads de alto risco e serve também para maternidade-escola.

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“O paciente passou mais de um ano se preparando, fazendo exames, para a realização da cirurgia. Mas não houve jeito”, falou Vera Lopes em relação ao caso do poaciente do Hospital Agamenon Magalhães, que se disponibilizou para contratar um médico anestesista para a realização da cirurgia. 

Tendo como prazo final às 19h desse 5 de julho para apresentar ao cartório eleitoral o registro de candidaturas, a frente popular tem conversado com os representantes dos 14 partidos que irão compor as chapas majoritárias e proporcionais. A legenda que não resolver se aliar na majoritária poderá lançar 55 candidatos, enquanto os coligados podem lançar, ao todo, 78. A vereadora Marília Arraes (PSB), responsável por conversar com as bancadas na Câmara, informou que ao participar da majoritária, a legenda não poderá se coligar na proporcional.

De acordo com a vereadora, a frente popular deve ficar com a seguinte formação de chapa: “O PTC, PV, PTN e PRP montarão uma chapa, cada um sozinho; já o PDT e PR irão compor em conjunto. Os outros partidos, PSB, PMDB, PSD, PSL, PRB, PTC, devem participar da majoritária, mas faltam alguns acertos”, declarou Marília. A legislação eleitoral deste ano determinou que 30% dos candidatos terão que ser mulheres e que 10% do tempo do guia de TV será dedicado ao gênero.

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Questionada sobre a disputa com o PT, tendo o PSB como parceiro da atual gestão municipal - com Milton Coelho vice do atual prefeito João da Costa (PT) -, a vereadora mostrou um discurso afinado com a postura de seu partido. “Fizemos parte dessa gestão do PT com o vice e nas secretarias de habitação e direitos humanos. Sempre procurei fazer parte da base do governo buscando o melhor para a cidade. A briga do PT deconstruiu coligações, o que culminou com essa nova aliança da frente popular”, comentou  a vereadora.

Marília ainda comentou que o PT "progressista" precisa de mudanças e que o PSB tem uma nova proposta: criticando o que tem que ser criticado. “Não usaremos um discurso agressivo, seguiremos a linha do governador, de dialogar com a população e apresentar propostas para resolver os principais problemas do Recife. Assistimos essa briga interna do PT e tomamos a atitude de lançar Geraldo Júlio como candidato a prefeito, sendo ele um grande gestor que tem serviço prestado ao povo de Pernambuco”, asseverou.

Com a publicação da Lei 17.802/12 no Diário Oficial deste sábado (26), ficou proibida a construção de qualquer empreendimento ou imóvel ao redor do Hospital Ulysses Pernambucano (Hospital da Tamarineira), que fica no bairro de mesmo nome, na zona norte do Recife, com a sanção do prefeito João da Costa (PT).

O projeto de lei é de autoria da vereadora Priscila Krause (DEM), e a área se tornou uma unidade de conservação. Segundo a vereadora, essa aprovação é uma vitória da sociedade recifense.  “É necessário termos espaços públicos verdes para ajudar a cidade a respirar melhor. Com o advento da lei, o local será obrigatoriamente um parque”, declarou Krause.       

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Há tempos o terreno sofre com a especulação imobiliária e já se chegou a declarar que no local seria construído um residencial ou um centro de compras. A área de 97,6 mil metros quadrados foi desapropriada pela prefeitura que decretou ser este um imóvel de utilidade pública. No Orçamento da União, aprovado este ano pelo Congresso Nacional, ficou acertado um repasse de R$ 29,7 milhões destinados à construção do parque verde.

A ex-senadora e atual vereadora de Maceió, Heloísa Helena (PSOL), está internada na Unidade de Dor Torácica (UDT) do Hospital Geral do Estado (HGE), desde a noite de ontem, segundo informações da assessoria do hospital. Heloísa chegou ao hospital apresentando mal-estar, tonturas e desmaios. Ela passou por uma bateria de exames, entre eles de sangue, eletrocardiograma e tomografia computadorizada, e foi avaliada por uma equipe médica. Outros exames devem ser refeitos ainda hoje e ela deve permanecer em observação. Não há previsão de alta.

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