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A Secretaria-Executiva de Defesa Civil do Recife retorna nesta quarta-feira (29) ao Conjunto Residencial Eldorado para realizar um novo levantamento técnico nas fachadas nos demais blocos do imóvel. 

A ação será realizada devido à identificação de uma fragilidade na alvenaria da fachada do bloco C durante o monitoramento nessa terça-feira (28). De acordo com a gestora de análise tecnológica da Defesa Civil, Elaine Holanda, a vistoria incluirá a raspagem de alguns elementos das fachadas dos blocos. 

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Os moradores do residencial foram surpreendidos com estalos na última sexta-feira (24) e tiveram que sair imediatamente das suas residências. Quem morava no bloco A1, não pôde entrar mais nas casas para pegar os pertences por conta do risco de desabamento. 

Depois de passar quatro horas esperando por uma boa notícia da Defesa Civil do Recife, moradores do bloco A1 do edifício Eldorado, no Arruda, Zona Norte, ficam decepcionados com a negativa do órgão para poder entrar no prédio. 

Na manhã desta terça-feira (28), técnicos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros foram ao local avaliar a possibilidade dos moradores do 2°, 3° e 4° pavimento entrarem nas residências, mas no início da tarde, a conclusão foi dada pelo órgão. “Não vale a pena o risco de deixar as pessoas entrarem nesse prédio, porque a estrutura está bastante colapsada. A decisão foi tomada hoje e a possibilidade de deixar alguém entrar no futuro é muito pequena”, afirmou o secretário executivo da Defesa Civil, Cel. Adalberto Freitas.

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Dorival Lima, morador do bloco, não escondeu a tristeza de ter a expectativa não correspondida. “Foi uma total frustração para os moradores receberem essa avaliação hoje, porque a esperança era poder entrar e tirar o mínimo que fosse de objetos. Muitas coisas vão ficar pra trás, fotografias, história de família. Agora é sair desse impacto psicológico e pensar no futuro: é uma sensação que não desejo a ninguém”, lamentou.

De acordo com a Defesa Civil uma empresa vai ser contratada para avaliar e ver a melhor forma de fazer a demolição do prédio. Além disso, um estudo aprofundado dos outros blocos será realizado para averiguar se há comprometimento nas estruturas.

Com informações de Damares Romão

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