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Cerca de 320 mil trabalhadores que não sacaram o abono salarial de 2019 já podem pedir a retirada dos valores. O prazo começou na última quinta-feira (31). Originalmente, o prazo começaria em 8 de fevereiro, mas foi adiado pelo Ministério da Previdência e Trabalho.

O abono referente aos meses trabalhados em 2019 poderá ser pedido presencialmente, por telefone, por aplicativo ou por e-mail. Segundo o ministério, R$ 208,5 milhões foram esquecidos por 320.423 trabalhadores que deveriam ter feito o saque até 30 de junho de 2021.

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Quem optar pelo saque presencial deve ir a uma das unidades de atendimento do Ministério do Trabalho e Previdência para pedir a abertura de recurso administrativo para reenvio do valor à Caixa Econômica Federal, no caso do Programa de Integração Social (PIS), ou ao Banco do Brasil, no caso do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

O pedido também pode ser feito pela central Alô Trabalhador, no telefone 158. Também é possível fazer o procedimento, por e-mail, enviando o pedido de recurso administrativo para o endereço trabalho.uf@economia.gov.br. As letras “uf” devem ser trocadas pela sigla do estado onde o trabalhador habita.

Por fim, o pedido pode ser realizado pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível para os celulares dos sistemas Android e iOS. O ministério recomenda ao trabalhador atualizar o aplicativo para que possa verificar se tem direito ao benefício, o valor do abono, a data de saque e o banco para recebimento. O Portal Gov.br, também fornecerá essas informações.

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2020. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 101, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, que atualmente é de R$ 1.212.

O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

A  Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais. Além do abono salarial, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias.

* Colaborou Marcelo Brandão

Cerca de 2,34 milhões de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos não sacaram o abono salarial referente a 2017. O prazo para a retirada do dinheiro acaba no dia 28 de junho e quem não tiver feito o saque perderá o direito ao benefício.

De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o valor ainda não sacado chega a R$ 1,53 bilhão. Os brasileiros que não retiraram o benefício correspondem a 9,49% do total. O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de esquecimentos, com 584,1 mil benefícios não resgatados.

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Tem direito ao abono salarial os inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há no mínimo cinco anos e que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2017, recebendo até dois salários mínimos.

Os empregados da iniciativa privada podem sacar o benefício nas agências da Caixa Econômica Federal. Já os servidores públicos devem retirar o valor nas agências do Banco do Brasil. O abono salarial de 2017 começou a ser pago em 26 de julho do ano passado.

O valor que cada pessoa recebe depende do tempo trabalhado formalmente. Quem trabalhou por apenas 30 dias pode sacar o equivalente a 1/12 do salário mínimo, que soma R$ 84. A quantia sobe por mês trabalhado até atingir um salário mínimo, R$ 998, para aqueles que trabalharam com carteira assinada o ano inteiro.

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