Tópicos | ações

Enquanto lucrava e expandia a empresa de tecnologia para 169 países, Matt Moulding distribuiu mais de um bilhão de libras, equivalente a R$ 6,9 bilhões, e deixou 74 funcionários milionários. Com 16 anos de atividade na Inglaterra, nos últimos dez, o dono do The Hut Group, de 48 anos, repassou ações para cerca de 430 empregados.

"As ações são 100% gratuitas, ninguém teve que pagar nada. Mudamos genuinamente tantas vidas", afirmou o 'chefe mais generoso do mundo' ao Daily Mirror. Em sua maioria, os beneficiados são gerentes, secretárias e funcionários de depósito. "Criamos mais milionários do que qualquer outra empresa na história corporativa britânica", disse Matt.

##RECOMENDA##

Ele garantiu que ainda planeja doar seu salário de 750 mil libras - cerca de R$ 5,1 milhões - à caridade e indica que o número de funcionários milionários deve aumentar, pois R$ 1,2 bilhão ainda não foram entregues.

Após a generosidade do patrão, vários profissionais decidiram se aposentar precocemente. De acordo com o Mirror, um motorista contratado há menos de dois anos ganhou uma parcela de R$ 275 mil, que foi usada para trocar de carro e programar as sonhadas férias com a família nos Estados Unidos e Canadá em 2021.

O condutor ainda deve receber outra parcela de R$ 420 mil, que será investida no futuro dos dois filhos. "Isso mudou as nossas vidas. É algo com que você sonha", afirmou, sem revelar a identidade.

O candidato a prefeito João Campos (PSB) reuniu, na noite dessa segunda-feira (16), representantes dos partidos que integram a Frente Popular para agradecer o apoio demonstrado no primeiro turno e traçar ações para a segunda etapa da campanha. Além dos presidentes de partido, a reunião contou com as presenças do prefeito Geraldo Julio (PSB) e da candidata a vice-prefeita Isabella de Roldão (PDT). 

“Esse time foi essencial para a nossa conquista no primeiro turno e, tenho certeza, nos dará uma contribuição importante para uma grande vitória no final dessas eleições. Fizemos uma reunião produtiva, discutindo o planejamento para os nossos próximos passos", destacou João Campos. 

##RECOMENDA##

João pontuou que tem debatido e apresentado um projeto de cidade, que aponta caminhos para o Recife, sempre defendendo a ampliação e a prática do diálogo. "Mas andando pra frente. Buscar convergências é fundamental nos momentos difíceis, exigentes, como o atual. Preservando todos os princípios. Da seriedade, da transparência, do debate, da construção", ressaltou. 

Participaram da reunião os presidentes do PSB, Sileno Guedes; do PSD, André de Paula; do PROS, João Fernando Coutinho; do Republicanos, Silvio Costa Filho; e do Solidariedade, Augusto Coutinho, que estava acompanhado do filho o vereador Rodrigo Coutinho.

*Da assessoria de imprensa

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) encontrou, em novo levantamento exclusivo, 781 ações judiciais que envolvem 451 candidatos às eleições municipais como partes. Os dados foram contabilizados pelo projeto Publique-se, um mecanismo de busca que indexa milhares de processos e suas movimentações em que políticos são partes.

Os três assuntos processuais mais encontrados são relacionados à atuação indevida na Administração Pública. Deles, 64 são motivados por “Violação aos Princípios Administrativos”. Os processos por “Improbidade Administrativa” (36) e “Dano ao Erário” (35) completam a lista dos mais frequentes.

##RECOMENDA##

Segundo a lei nº 8.429, violações aos princípios administrativos e dano ao erário são também formas de improbidade administrativa — atos praticados por servidores que atentem contra a administração direta ou indireta do Estado brasileiro. “Esses processos funcionam como ferramentas de fiscalização da atuação dos agentes políticos e de responsabilização de suas ações”, escreve Letícia Kleim, assessora jurídica da Abraji, neste artigo.

Nos processos encontrados, 248 políticos, de 21 Estados, são citados como coautores. A coautoria, na esfera penal, é definida quando mais de uma pessoa participa de uma infração ou execução de crime. Já na esfera cível, os coautores são os que requerem ou são intimados em ações coletivas. Quatro candidatos ainda aparecem como réus — quem é chamado em juízo para responder por ação cível ou por crime.

O Publique-se busca ampliar a transparência dessas informações, ao compilá-las e facilitar o acesso aos processos. Letícia Kleim avalia que “a população deveria poder consultar esses litígios sem maiores constrangimentos justamente por serem de interesse público”.

O projeto

O Publique-se procura processos em Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais Estaduais, Tribunais Federais e ações civis públicas do Ministério Público (MP), a partir do nome completo de candidatos nas eleições de 2016, 2018 e 2020.

Os políticos listados constam como partes nos litígios. Isto é, podem ser réus, requerentes, citados ou coautores nesses processos. São considerados pela equipe do projeto apenas processos de interesse público, determinados de acordo com uma metodologia própria.

A equipe procura os nomes de candidatos que disputaram eleições em cidades com mais de 200 mil eleitores e os atualizam todas as semanas. Por isso, os 781 processos envolvendo 451 políticos não representam a totalidade de ações nesse recorte.

No total, no momento o banco de dados do projeto tem 7.253 processos únicos, e estes têm 2.842 candidatos em 2016, 2018 ou 2020 únicos como partes, sejam réus ou não.

Os processos ainda podem ter novas movimentações diariamente. Em vista disso, é sempre necessário contar os tribunais ou os advogados do caso para apurar o estágio atual dos casos.

O Publique-se indexa processos catalogados desde 1988. Alguns deles já podem estar em trânsito em julgado — quando não se pode mais recorrer. Mesmo nas ações que já tiveram o seu fim determinado pela Justiça pode haver pedidos de esclarecimento. Esses dados podem ser importantes para conhecer o histórico de um político.

O Publique-se não faz avaliações sobre o mérito dos casos levantados e lembra que ser citado em um processo judicial não significa que uma pessoa é culpada. As informações de um processo são apenas o ponto de partida para uma investigação, que os dados devem ser checados e o contraditório deve ser sempre acolhido.

*Do site da Abraji

Durante todo o mês de outubro, a UNAMA - Universidade da Amazônia e a Uninassau promoveram ações voltados para a Campanha Outubro Rosa, comemorada mundialmente, com ênfase na saúde das mulheres e prevenção do câncer de mama. Clique no ícone abaixo e ouça podcast sobre o assunto.

[@#podcast#@]

##RECOMENDA##

 

 

O governo francês anunciou nesta terça-feira (20) que as "ações se intensificarão" contra o islã radical e anunciou a dissolução do coletivo pró-palestino Cheikh Yassine, "diretamente envolvido" na decapitação de um professor que exibiu caricaturas de Maomé.

"Não se trata de fazer novas declarações (...) São atos esperados por nossos concidadãos. Estes atos se intensificarão", afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, durante discurso na prefeitura de Bobigny, a nordeste de Paris.

Neste sentido, Macron anunciou que o coletivo pró-palestino Cheikh Yassine, cujo fundador, Abdelhakim Sefrioui, está detido por causa das investigações, seria dissolvido na quarta-feira no Conselho de Ministros.

"As decisões deste tipo sobre associações (...) se sucederão nos próximos dias e nas próximas semanas", acrescentou o chefe de Estado.

Samuel Paty, professor de história e geografia, foi decapitado na sexta-feira em Conflans-Sainte-Honorine, a noroeste de Paris.

Segundo o ministro do Interior, Gérald Darmanin, ele foi alvo de uma "fatwa", decreto religioso emitido pelo pai de um aluno e o pregador Sefrioui por ter mostrado caricaturas do profeta Maomé durante um curso sobre liberdade de expressão.

O agressor, Abdoullakh Anzarov, um russo de origem chechena de 18 anos, foi morto pela polícia francesa pouco após o ataque.

A investigação do crime avança e já há 16 pessoas em prisão preventiva, entre elas cinco estudantes do ensino médio.

Em 2019, o Brasil bateu o recorde de mortes em ações policiais ao atingir 6.375 assassinatos, equivalente a 2,9% de aumento. O 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado nesse domingo (18), ainda informa que oito em cada 10 vítimas eram negras, o que representa 79,1% dos assassinatos.

Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 99,2% das pessoas mortas por policiais são homens. Do total, 74,3% eram jovens de até 29 anos.

##RECOMENDA##

Para realizar o comparativo, foram avaliadas as informações de 23 estados, exceto Acre, Amapá, Amazonas e Rio Grande do Norte. Apenas São Paulo e Rio de Janeiro são responsáveis por 42% da letalidade policial e elevam a média nacional para três homicídios por 100 mil habitantes. Já Pernambuco é um dos estados com menor taxa de mortalidade, com o índice de 0,8 por 100 mil habitantes.

Quando o policial é a vítima

Em relação aos agentes, o registro de mortes sofreu a queda de 44,3% por mil policiais na ativa. Em 2019 foram computadas as mortes de 172 civis e militares, ante 313 assassinatos em 2018. A pesquisa destaca que 64% das mortes ocorreram fora do serviço.

O perfil dos agentes do estado assassinados mostra que 99% eram homens, 65,1% eram negros, e 55,2% tinham entre 30 e 49 anos. Durante o ano passado, 146 agentes morreram em Pernambuco, enquanto 216 morreram em 2018.

As ações da gravadora da banda coreana BTS, rei do K-Pop, dobraram em valor ao estrear na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (15), transformando instantaneamente em bilionário seu presidente e aumentando consideravelmente a fortuna dos artistas.

A Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) avaliava a gravadora em mais de 4 bilhões de dólares.

##RECOMENDA##

Em agosto, o septeto se tornou a primeira banda 100% sul-coreana a liderar as paradas de sucesso dos Estados Unidos com seu novo hit, "Dynamite".

A gravadora da banda, a Big Hit Entertainment, anunciou uma oferta de entrada na bolsa de 135.000 wons (115 dólares) por ação, havia informado o grupo na segunda-feira. Trata-se de um recorde nesta faixa de preços indicativos.

No entanto, nos minutos seguintes à abertura da bolsa, a ação já era negociada em 330.000 wons.

Com isso, a Big Hit obteve uma capitalização de 11 trilhões de wons (9,6 bilhões de dólares), o que a coloca entre as 30 empresas sul-coreanas mais valiosas, à frente da empresa de cosméticos Amore Pacific.

As ações do fundador e presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk -que manteve participação de mais de 36% na empresa-, valiam 1,4 bilhão de dólares ao início da negociação na bolsa, segundo o índice Bloomberg Billionaires. Com a valorização, sua fortuna disparou.

Com a IPO, os sete membros da banda BTS também se tornaram acionistas milionários. O presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk, distribuiu 68.385 ações para cada um dos artistas em setembro, o que representa 8 milhões de dólares ao preço de oferta.

O hit "Dynamite" sozinho pode gerar mais de 1,4 bilhão de dólares para a economia sul-coreana e milhares de novos empregos, de acordo com um estudo do governo divulgado em setembro.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (17), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, criticou as aglomerações de pessoas formadas em campanhas políticas no interior do Estado. Na internet, circulam registros de passeatas reunindo milhares de pessoas, em cidades como Bodocó e Custódia, sem respeito ao uso de máscara ou ao distanciamento social recomendados em prevenção ao novo coronavírus.

“Recebi imagens de eventos políticos no interior que mais pareciam um carnaval. São exemplos negativos que podem custar caro e fazer regredir as medidas do Plano de Convivência. Não podemos colocar tudo a perder, precisamos de um pacto social de enfrentamento à Covid-19, com cada um fazendo sua parte e buscando ser exemplo. A pandemia não acabou”, alertou Longo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Apesar disso, o Governo do Estado anunciou que, a partir da próxima segunda (21), as Gerências Regionais de Saúde (Geres) sediadas nas cidades de Ouricuri e Afogados da Ingazeira, no Sertão, avançarão para a etapa 7 do Plano de Convivência com a Covid-19. Assim, será ampliado o horário de funcionamento dos serviços de alimentação e dos shoppings, para até as 22h.

De acordo com Longo, o avanço no Plano de Convivência ocorre porque os indicadores relacionados ao novo coronavírus mostram que todas as quatro macrorregiões tiveram redução no número de óbitos e casos graves, quando considerada a última quinzena. “A análise da semana epidemiológica 37 registra queda de 28% dos casos de SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave] em comparação com a semana anterior. A positividade dos casos testados chegou a ser de 66% no fim de abril e hoje está entre 14 e 15%”, comentou.

Depois da divulgação da nota do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre o corte de recursos para proteção da Amazônia e do Pantanal, o governo decidiu recuar, ao menos, em relação ao corte de R$ 60 milhões previsto já para o Orçamento de 2020.

Segundo apurou o Estadão, o dinheiro de 2020 não será mais contingenciado, como havia declarado o MMA. No início da tarde, o ministro Ricardo Salles havia declarado que, devido à decisão do Ministério da Economia, ações do Ibama e Instituto Chico Mendes (ICMBio) seriam completamente interrompidas a partir da próxima segunda-feira, 31.

##RECOMENDA##

Conforme nota do Ministério do Meio Ambiente, foram bloqueados

R$ 20,972 milhões do Ibama e R$ 39,787 milhões do ICMBio. O corte no total de R$ 60 milhões, segundo a pasta, foi informado pelo assessor especial do Ministério da Economia Esteves Colnago, mas atribuído a uma decisão da Secretaria de Governo e da Casa Civil da Presidência da República. Trata-se de decisão política, portanto, e que expõe um racha entre Salles e os militares que atuam no Palácio do Planalto.

Pouco mais de duas horas depois, porém, o MMA recebeu a informação de que esse recurso será preservado. Para 2021, no entanto, está mantida a redução de outros R$ 120 milhões para a área de meio ambiente.

Questionado sobre o assunto após a divulgação da nota pelo MMA, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que Ricardo Salles se precipitou ao anunciar a suspensão de operações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e contra queimadas no Pantanal em razão de bloqueio orçamentário. Ao criticar a atitude do chefe da pasta na noite desta sexta-feira, 28, Mourão atribuiu o remanejamento de recursos ao pagamento do auxílio-emergencial a trabalhadores informais durante a pandemia da covid-19, mas garantiu que as ações não serão paralisadas.

"O ministro se precipitou, pô. Precipitação do ministro Ricardo Salles. O que está acontecendo? O governo está buscando recursos para poder pagar o auxílio emergencial, é isso que eu estou chegando à conclusão. Então está tirando recursos de todos os ministérios. Cada ministério oferece aquilo que pode oferecer, né?", disse a jornalistas no Palácio do Planalto. Mourão preside o Conselho da Amazônia Legal.

Apesar de o vice atribuir o bloqueio de recursos ao pagamento do auxílio emergencial, o pagamento do benefício, ao custo de R$ 51,5 bilhões por mês, é feito por meio de crédito extraordinário, instrumento que abre uma nova despesa no Orçamento e não demanda nenhum tipo de remanejamento de outros gastos.

Os militares têm concentrado boa parte dos recursos previstos para a área do meio ambiente. Essa militarização do setor, porém, não é algo que ocorre contra a vontade de Salles. Ao contrário, é o ministro que tem lotado dezenas de cargos de comando da Pasta e de órgãos vinculados com perfil militar. Desde maio, porém, com a criação da Operação Verde Brasil 2, liderada pelo Ministério da Defesa e Mourão, Salles perdeu completamente o protagonismo das ações de combate na Amazônia.

Dentro do Palácio do Planalto, ministros da ala militar não veem sua atuação com bons olhos e ficaram indignados com a divulgação da carta feita nesta tarde pelo ministro. A avaliação é de que a sua permanência à frente do MMA ficou ainda mais fragilizada, apesar de Salles contar com a proteção pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira, 17, para impor limites à política de segurança pública do governador Wilson Witzel (PSC) de forma permanente, mesmo após a pandemia do novo coronavírus. O julgamento, que ocorre no plenário virtual da Corte, deve ser concluído até as 23h59 desta segunda-feira. A ferramenta permite que os ministros decidam sobre casos a distância, com apenas um clique, sem a necessidade de se reunirem pessoalmente ou por videoconferência.

O relator do caso, Edson Fachin, votou para limitar o uso de helicópteros nas ações policiais apenas para os casos de extrema necessidade. Fachin também quer que o Estado do Rio oriente seus agentes de segurança e profissionais de saúde a preservar todos os vestígios de crimes cometidos em operações policiais, com o objetivo de evitar a remoção indevida de cadáveres e o descarte de peças e objetos importantes para investigações. "A violação generalizada (aos direitos humanos) é a consequência da omissão estrutural do cumprimento de deveres constitucionais por parte de todos os poderes", observou Fachin, em um voto escrito de 81 páginas.

##RECOMENDA##

O voto do relator ainda proíbe que as polícias civil e militar do Rio utilizem qualquer instalação educacional ou de saúde - como escolas, creches, hospitais ou postos de saúde - como base operacional para suas ações. Segundo o entendimento do ministro, a realização de operações policiais em regiões onde estejam localizadas escolas e hospitais deve ser absolutamente excepcional, especialmente no período de entrada e saída de estudantes das escolas. Em manifestação enviada ao STF, Witzel alegou que a política de segurança pública tem se mostrado eficiente e que obteve resultados relevantes como a redução do número geral de homicídios.

Até agora, os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Rosa Weber acompanharam integralmente o voto de Fachin. "Ressalto a plena razoabilidade na determinação de restrições às operações policiais em perímetros nos quais estejam localizados escolas, creches, hospitais ou postos de saúde, de maneira a evitar-se uma desproporcional e inadequada exposição da vida, saúde e integridade física daqueles que procuram esses serviços públicos essenciais. Por fim, também me parece adequado a necessidade de manutenção e previsão de novos mecanismos que visem a redução da letalidade da atuação dos agentes de segurança, não havendo razoabilidade na exclusão, do cálculo das gratificações dos integrantes de batalhões e delegacias, os indicadores de redução de homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial", observou Moraes, que já atuou como ministro da Justiça do governo Temer e secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, acompanhou os colegas nesses pontos, mas abriu uma divergência pontual, ao votar para que o Estado do Rio de Janeiro seja obrigado também a elaborar, em um prazo máximo de 90 dias, um plano visando à redução da letalidade policial e ao controle de violações de direitos humanos.

Lewandowski quer que o plano contenha "medidas objetivas, cronogramas específicos e previsão dos recursos necessários para a sua implementação".

O transporte interestadual de ônibus começou a viver uma nova fase de abertura de mercado desde dezembro do ano passado, quando o governo publicou um decreto presidencial para facilitar a entrada de empresas no setor, ampliando a concorrência, o que tem ajudado a reduzir o preço das tarifas. Nove meses depois do decreto, a mudança começa a mostrar resultados, mas o setor acabou convertido em campo de batalha judicial.

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável por regular e fiscalizar o transporte interestadual, apontam que, em nove meses, as mudanças já são alvo de 22 ações judiciais movidas por empresas e associações, incluindo uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O governo venceu 18 ações e foi derrotado em apenas uma. Outras três seguem em tramitação.

##RECOMENDA##

O governo evita falar sobre o assunto, mas vê com preocupação as tentativas do setor de derrubar as mudanças. O Ministério da Infraestrutura, que é o principal defensor das alterações que passaram a vigorar em dezembro, enfrenta um lobby pesado das empresas no Congresso. Elas tentam derrubar o decreto presidencial.

Pelo regime que vigorava até então, as empresas de ônibus atuavam por meio de um "regime de permissão" dado pela ANTT, que exigia a atuação do governo para garantir o equilíbrio dos contratos, regulando as tarifas e os serviços (itinerário e frequência). Com a mudança, não há necessidade de intervenção do poder cedente (governo federal) para manter esse equilíbrio e a tarifa é praticada livremente, com liberdade de itinerário e frequência. A concorrência, portanto, ocorre nos mercados.

O governo alega que a prestação de serviços favorecia a formação de monopólios, em que um único grupo domina o mercado. O decreto passou a estabelecer que a prestação de serviços não tem mais limites por empresas, aumentando a concorrência ao criar oportunidades para novos mercados.

Reação

As empresas que atuam no setor, porém, afirmam que as medidas pioram a qualidade dos serviços. Na quinta-feira passada, senadores tentaram deliberar, em votação simbólica, um projeto que pode inviabilizar o modelo atual. De autoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA) e relatado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), o projeto de decreto legislativo (PDL) tem a missão específica de derrubar o decreto editado pelo Executivo no fim do ano passado. A votação acabou sendo suspensa, mas pode voltar ao plenário esta semana.

Pelos dados da ANTT, desde que o setor foi aberto, 27 novos destinos foram aprovados. O Brasil tem cerca de 40 mil destinos interestaduais em viagens de ônibus, com 187 empresas. O número de municípios atendido por linhas regulares é de 2.060. Segundo a ANTT, caso todas as autorizações acumuladas na agência entrassem em vigor, o setor viveria uma revolução, com cerca de 90 mil destinos, atuação de 260 empresas e cobertura de 2.585 cidades.

Essa não é a versão das empresas do setor. O diretor executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiro, Clayton Vidal, afirma que o governo, ao estabelecer que a outorga seja concedida mediante simples autorização, passa a permitir que as viagens sejam feitas "às margens, portanto, de qualquer controle ou seleção pelo Estado".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Preocupados com as últimas ações da Operação Lava Jato, líderes do Centrão têm pressionado o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir buscas e apreensões da Polícia Federal em dependências da Casa.

A cobrança aumentou depois que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conseguiu suspender diligência da PF, na terça-feira (21), no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP). Alcolumbre acionou o Supremo e a decisão foi dada por Dias Toffoli, que comanda a Corte, expondo mais uma vez a polêmica sobre o alcance do foro privilegiado de parlamentares.

##RECOMENDA##

Na avaliação de deputados, está havendo "dois pesos e duas medidas" sobre o assunto. Um exemplo citado é que, no último dia 14, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na Câmara.

O alvo foi o gabinete do deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, que, como Serra, é investigado em desdobramentos da Lava Jato. "Se a Câmara e o Senado permitirem esse tipo de coisa, vai virar uma festa", disse o deputado.

O Estadão apurou que a tendência da área jurídica da Câmara também é acionar o Supremo. Se um recurso sobre o caso for aceito, as eventuais provas recolhidas no gabinete de Paulinho da Força poderão ser anuladas. Segundo as investigações da Lava Jato, as campanhas do deputado em 2010 e 2012 tiveram caixa 2 de R$ 1,7 milhão. Paulinho nega a acusação, sob o argumento de que todas as suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

"A Câmara já tinha entrado contra decisões da primeira instância no caso da ex-deputada Simone (Morgado) e da deputada Rosa Neide", afirmou Maia ao Estadão. "Nos dois casos, tivemos liminares (do STF). Agora, estamos esperando o julgamento dos embargos pelo plenário", completou.

Sobrevivência

O Centrão reúne cerca de 200 integrantes e alguns de seus expoentes são réus no Supremo, como Arthur Lira (AL), que é líder do Progressistas e pré-candidato à sucessão de Maia, em 2021. O presidente Jair Bolsonaro fez uma aliança com o grupo, conhecido pelo apetite por cargos e verbas do Orçamento, para barrar eventual processo de impeachment, uma ameaça que vai e volta em um governo marcado por crises. Deputados do bloco, por sua vez, viram nesse casamento uma chance de sobrevivência política.

No Senado, onde o Centrão praticamente inexiste, Serra disse ter sido surpreendido pela operação em seu gabinete, classificada por ele como "abusiva". Para o senador, que afirma "jamais" ter recebido vantagens ilícitas em seus 40 anos de vida pública, a "espetacularização" tem permeado ações desse tipo no País. Denunciado recentemente por lavagem de dinheiro, Serra também é suspeito de ter recebido R$ 5 milhões durante a campanha de 2014 para o Senado, por meio de caixa 2.

No momento em que a Lava Jato está na berlinda, em guerra com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e com condutas questionadas por ministros do Supremo, os casos também revelam o desmoronamento dos principais partidos, que vão se enfrentar nas disputas municipais de novembro e nas eleições para o Planalto, em 2022.

Condenado na Lava Jato e enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está inelegível e, a menos que consiga derrubar a proibição, não pode se candidatar tão cedo. Além disso, desde o mensalão, em 2005, vários quadros do PT acabaram abatidos por escândalos.

No PSDB, os três candidatos da sigla à Presidência - Serra, o deputado Aécio Neves (MG) e o ex-governador Geraldo Alckmin - foram alvejados pela operação.

Em breve, o STF vai revisitar a discussão sobre o foro ao analisar o caso do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Embora a ação não tenha ligações com a Lava Jato, trata-se de outro assunto que ganha os holofotes. Suspeito de se beneficiar de um esquema de "rachadinha" operado por Fabrício Queiroz quando era deputado estadual, o filho do presidente tenta garantir que a investigação fique na segunda instância da Justiça.

A "rachadinha" consiste no recolhimento de parte do salário dos servidores, sob coação, tendo como destinatário o parlamentar responsável pelo gabinete. Flávio diz que o empresário Paulo Marinho, suplente na chapa, está de olho em sua cadeira e por isso o acusa. 

O Palmeiras anunciou neste domingo (19)como pretende inserir o torcedor dentro dos jogos do time no Allianz Parque nos próximos meses. Sem poder receber público no estádio por causa das restrições para evitar a propagação do novo coronavírus, o clube vai organizar ações nas redes sociais com o envio de vídeos, instalação de bandeiras e venda de espaço para fotos em totens para compensar a ausência dos apoiadores.

No Campeonato Paulista, a equipe vai permitir que o torcedor envie mensagem aos jogadores. Com publicações e hashtags em redes sociais (Twitter, Facebook, TikTok ou Instagram), o recado será avaliado por funcionários do clube e depois, os melhores conteúdos serão reproduzidos no sistema de som da arena. A hashtag pedida pelo Palmeiras é #EuCantoEuSouPalmeiras.

##RECOMENDA##

Outra forma de se aproximar do time será com o envio de bandeiras. O torcedor poderá entrar em contato com o clube e pedir para ser colocada no estádio a peça desejada, para ajudar a criar um ambiente mais próximo ao habitual. O Palmeiras tem como próximo compromisso em casa pelo Campeonato Paulista a partida contra o Água Santa, no próximo domingo.

O principal pacote para a torcida valerá para o Campeonato Brasileiro. O clube vai colocar totens nos assentos e divulgar fotos dos torcedores. Para quem está adimplente com o programa de sócio-torcedor, o valor da exposição da imagem é R$ 15. Para os demais, é R$ 40. O Palmeiras promete realizar em todas as partidas uma fotografia com alta definição para poder divulgar aos compradores a localização de cada um dos espaços comprados.

A ideia de aproximar o time da torcida nesta pandemia teve como um dos entusiastas o treinador Vanderlei Luxemburgo. Em reuniões com a diretoria, ele comentou ter ideias de ações para conseguir uma aproximação, mesmo durante um contexto de isolamento social.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reabriu o prazo para a produção de provas contra a chapa eleita em 2018, composta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o vice Hamilton Mourão (PRTB). Na votação dessa terça-feira (30), o tribunal foi favorável a continuidade de duas ações movidas por coligações do PV e Rede, e do PSOL e PCB.

Um dos autores do pedido de reabertura da investigação, Guilherme Boulos (PSOL), comemorou a decisão do tribunal. "VITÓRIA! TSE acabou de acolher nosso pedido e decidiu reabrir investigação da cassação da chapa Bolsonaro/Mourão", publicou nas redes sociais. Já Marina Silva, líder da coligação Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV) ainda não se pronunciou.

##RECOMENDA##

Entenda

Os partidos da oposição pedem que o mandato da chapa seja cassado ao apontar que os eleitos foram beneficiados, ainda na campanha eleitoral, pelo suposto hackeamento da página no Facebook "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que foi alterada durante 24 horas para "Mulheres com Bolsonaro #17". Os denunciantes acrescentam que a página chegou a ser publicada no perfil de campanha de Bolsonaro com a legenda "Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil!".

A defesa afirma que Bolsonaro e Mourão não participaram e nem tiveram conhecimento prévio do episódio. Os advogados também lembram que na data do fato, o candidato à presidência estava internado após ser submetido a uma cirurgia em razão da facada que levou de Adélio Bispo.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou, para os dias 21 e 22 de setembro, audiências públicas virtuais para discutir "a situação do quadro ambiental no Brasil". A decisão de agendar os encontros foi dada neste domingo, 28, no âmbito de ação apresentada pelo PSB, PSOL, Rede e PT, alegando "atos comissivos e omissivos da União que comprometeriam o adequado funcionamento do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), bem como o direito de todos os brasileiros a um meio ambiente saudável".

Segundo Barroso, se confirmado, o quadro narrado pelos partidos "revela a existência de um estado de coisas inconstitucional em matéria ambiental, a exigir providências de natureza estrutural". "Vale reiterar: a proteção ambiental não constitui uma opção política, mas um dever constitucional", escreveu o ministro em sua decisão.

##RECOMENDA##

Ao convocar as audiências públicas Barroso destacou que o caso envolve a necessidade de uma ampla compreensão sobre o estado atual das políticas públicas em matéria ambiental, sobre a operacionalização e o funcionamento do Fundo Clima e sobre os diversos atores e atividades eventualmente impactados por tais políticas.

O ministro quer ouvir autoridades, instituições oficiais, organizações da sociedade civil, institutos de pesquisa, entidades de classe e outros atores sobre "a questão ambiental, a importância da redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa, seus impactos climáticos e econômicos". Segundo o despacho, os interessados em participar deverão enviar e-mail para fundoclima@stf.jus.br até o dia 10 de agosto.

Em sua decisão, o ministro contextualizou a evolução da questão ambiental no Brasil destacando que a partir de 2013 "a determinação do país no cumprimento de metas ambientais começou a dar sinais de arrefecimento e o desmatamento voltou a subir". Barroso também mencionou que em 2019, houve aumento de mais de 30% no desmatamento, "além do avanço de queimadas, de invasões de terras indígenas e de unidades de conservação em proporções alarmantes", de pontuou que, de acordo com o Imazon, o desmatamento em 2020 está sendo o maior na última década.

Barroso também classificou como graves as notícias de perseguição a agentes da fiscalização ambiental, citando o caso do diretor de proteção ambiental do Ibama, Olivaldi Azevedo, do coordenador de operação de fiscalização, Hugo Loss, e do fiscal Renê Luiz de Oliveira que foram exonerados após operação no Pará, quando foi estourado um garimpo dentro de terras indígenas - atividade proibida por lei -, tendo as estruturas e as máquinas usadas para a extração ilegal sido queimadas.

"Tudo sugere, portanto, uma trajetória contínua, progressiva e preocupante de esvaziamento das políticas públicas brasileiras em matéria ambiental, agravada exponencialmente no último ano e meio. De fato, tal estado de coisas envolve não apenas o direito de todos a um meio ambiente saudável em si, mas produz reflexos sobre um amplo conjunto de outros direitos fundamentais protegidos pela Constituição de 1988, como o direito à vida, à saúde, à segurança alimentar e à água potável, à moradia, ao trabalho, podendo impactar, ainda, o direito à identidade cultural, o modo de vida e a subsistência de povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais", escreveu Barroso.

Segundo o ministro do STF, as questões narradas pelos partidos podem impactar um conjunto amplíssimo de direitos fundamentais, com relevantes consequências sociais e culturais. "A inércia alegada nesta ação, se restar comprovada, é potencialmente danosa sob qualquer perspectiva: ambiental, social, cultural ou econômica. Assim, pode e deve ser enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal", escreveu Barroso ao admitir a ação dos partidos de oposição.

A cantora e atriz, Barbra Streisand decidiu ajudar a família de George Floyd doando ações da Disney para a filha do ex-segurança, Gianna Floyd, 6 anos.

Floyd foi morto em 25 de maio, pela polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, dando início a uma série de protestos no país e no mundo contra o racismo.

##RECOMENDA##

 A ação da cantora foi revelada por Gigi em sua conta do Instagram, no último domingo (14). "Graças à você, agora sou uma investidora da Disney", escreveu ela em agradecimento.

Não se tem informações de quantas ações foram doadas a Gigi, mas de acordo com o TMZ, cada ação vale 115 dólares (cerca de R$ 580) e estão entre as mais seguras e valiosas do mercado.

[@#video#@]

 

A Fox News pediu desculpas por divulgar um gráfico mostrando como as bolsas reagiram após atos de violência grave contra homens negros, incluindo o assassinato do ativista Martin Luther King Jr e o recente assassinato de George Floyd.

"Pedimos desculpas pela insensibilidade da imagem e levamos esse problema a sério", disse o canal de notícias em comunicado divulgado no Twitter.

O gráfico apareceu sexta-feira no "Relatório Especial com Bret Baier" e mostrou como os mercados aumentaram após o assassinato do líder dos direitos civis em 1968, a absolvição da polícia de Los Angeles envolvida no espancamento generalizado de Rodney King em 1991, a morte do adolescente Michael Brown em 2014 e agora o caso de Floyd.

"O infográfico usado no Relatório Especial da FOX News Channel para ilustrar as reações do mercado a períodos históricos de agitação civil nunca deveria ter sido transmitido na televisão sem um contexto completo", afirmou a Fox News em nota retuítada por Baier no sábado, sem comentar.

O gráfico provocou indignação no momento em que milhares de pessoas em todo o país participaram de protestos contra o racismo e a brutalidade policial após a morte de Floyd nas mãos de um oficial branco em Minneapolis, Minnesota.

"Este gráfico deixa claro que a @FoxNews não se importa com vidas negras", disse o representante do Illinois no Congresso, Bobby Rush., em sua conta no Twitter.

A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), os partidos PT, PSB, PSOL e Rede e organizações não governamentais anunciam, nesta sexta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, que estão entrando com três ações no STF e na Justiça Federal questionando atitudes e omissões do Ministério do Meio Ambiente.

As ações são baseadas em documentos técnicos compilados pelo Observatório do Clima, rede composta por 50 organizações da sociedade civil, que apontam que o governo federal "atendeu a madeireiros e deixou de aplicar a lei na exportação de madeira contra a orientação de especialistas do Ibama, além de colocar a floresta amazônica e o clima global em risco ao congelar o Fundo Amazônia e o Fundo Nacional sobre Mudanças Climáticas (Fundo Clima)", informa o grupo por meio de nota.

##RECOMENDA##

Mais detalhes estão sendo dados em coletiva de imprensa que se iniciou um pouco depois das 11 horas (de Brasília).

De acordo com a nota, haverá uma ação civil pública (ACP) contra União e Ibama na Justiça Federal do Estado do Amazonas e foi ajuizada pela Abrampa junto com organizações da sociedade civil.

Ela "exige a anulação de despacho emitido pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim, que liberou a exportação de madeira nativa sem fiscalização, a pedido expresso de madeireiras". "O despacho se aplica a todo o país, mas afeta especialmente a Amazônia", aponta a nota.

Ainda de acordo com o material, a segunda e a terceira peças são ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) que apontam "omissão da União" e foram movidas pelos partidos no Supremo Tribunal Federal.

"Elas exigem a retomada imediata dos fundos Amazônia e Clima, principais mecanismos financeiros da política climática brasileira, que permitiriam ao país cumprir a Lei no 12.187, da Política Nacional sobre Mudança do Clima, bem como o compromisso brasileiro no Acordo de Paris. Ambos os fundos estão congelados por um ano e meio, desde que o governo Bolsonaro assumiu", diz a nota.

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, diz que se sente "sortudo" por ter sofrido levemente o coronavírus e afirma que a doença reforçou sua determinação de agir para encontrar uma solução que coloque a natureza "no centro de tudo".

"Tive sorte e me livrei dele com sintomas bastante leves", disse o príncipe de Gales, de 71 anos, em entrevista por videoconferência ao canal Sky News nesta quinta-feira (4).

##RECOMENDA##

"Mas eu tive e posso entender o que os outros suportaram", acrescentou.

O filho mais velho da rainha Elizabeth II disse estar "particularmente sensibilizado por aqueles que perderam entes queridos e não puderam estar ao seu lado neste momento".

Charles deu positivo para a Covid-19 em março, mas sofreu apenas sintomas moderados. Ele se recuperou, após um isolamento de sete dias, de acordo com as diretrizes oficiais, e não precisou ser internado.

No total, o Reino Unido registrou quase 40.000 mortes confirmadas pela doença.

"Para evitar que isso aconteça com mais pessoas, estou realmente determinado a encontrar uma solução", disse o príncipe.

Para ele, "as pessoas começaram a perceber que temos que voltar a colocar a natureza no centro de tudo o que fazemos e colocá-la no centro da nossa economia".

"Quanto mais enfraquecemos o mundo natural, mais destruímos a biodiversidade, mais nos expomos a esse tipo de perigo", acrescentou este ferrenho ecologista de longa data.

Em um revés para o presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 a 3, reabrir a fase de coleta de provas de duas ações que miram a campanha do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto em 2018. O caso diz respeito ao hackeamento no Facebook do grupo 'Mulheres unidas contra Bolsonaro', que reunia 2,7 milhões de pessoas durante as últimas eleições. O entendimento do TSE frustra o governo, que esperava o arquivamento imediato dessas ações, consideradas menos perigosas para o mandato do presidente da República.

Em setembro de 2018, o grupo virtual 'Mulheres unidas contra Bolsonaro' sofreu um ataque cibernético que alterou o conteúdo da página, que passou a se chamar 'Mulheres com Bolsonaro #17'. As ações para investigar o episódio foram apresentadas pelas campanhas dos então candidatos à Presidência da República Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL).

##RECOMENDA##

O relator do caso, Og Fernandes, e os ministros Luís Felipe Salomão e Alexandre de Moraes defenderam o arquivamento das ações, sob a alegação de que o episódio não teve repercussão nas eleições presidenciais, ou seja, a invasão do perfil não teria sido grave o suficiente para comprometer a legitimidade do pleito

Prevaleceu, no entanto, o entendimento de que o episódio é grave e deve ser, sim, investigada a autoria do ataque cibernético, que durou cerca de 24 horas. O voto de desempate a favor da reabertura da fase de coleta de provas foi dado nesta terça-feira pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.

"Isso é quase um sequestro, um assalto, você admitir que alguém possa invadir um site. É você invadir o site alheio e desvirtuar a manifestação legítima que na política deve haver para todos os lados. A ideia de que alguém possa não suportar o adversário a ponto de violar o seu espaço de liberdade de expressão para deformá-lo, usar para coisa completamente oposta", disse Barroso.

"Eu penso que, independentemente de ter tido qualquer repercussão no resultado da eleição, o hackeamento é um fato grave, se evidentemente a campanha adversária estiver envolvida", concluiu Barroso.

Salomão rebateu o colega. "Em nenhum momento, nenhum de nossos votos disse que a conduta não é grave para efeito criminal. Porém, a pergunta é: contrairia a legitimidade do pleito? Interfere no resultado das eleições?"

Mensagens

Ao todo, ainda tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão - em uma delas, sobre outdoors espalhados a favor de Bolsonaro, o TSE decidiu arquivar o processo, mais ainda cabe recurso. As ações mais delicadas são as quatro que tratam do disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp.

Se a chapa Bolsonaro-Mourão for cassada ainda neste ano pelo TSE, novas eleições deverão ser convocadas e caberá à população brasileira ir às urnas para definir o novo ocupante do Palácio do Planalto. Caso o presidente e o vice sejam cassados pelo tribunal em 2021 ou 2022, o Congresso fica com a escolha do novo chefe do Executivo. Até hoje, o TSE jamais cassou um presidente da República.

Em nota enviada à reportagem, Guilherme Boulos comemorou a decisão do TSE. "É um avanço muito importante rumo à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão. Quem se elege mentindo, governa mentindo. Por isso, é fundamental que o tribunal dê o exemplo para que o Brasil saia das mãos dos milicianos, e para que o próprio povo possa resgatar o País desse pesadelo diário, elegendo um novo governo que tenha compromisso com a verdade e construa um futuro com justiça e esperança para todos os brasileiros", disse.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando