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Um motorista de funerária percebeu que o bebê recém-nascido dado como morto que ele transportava ao Instituto de Medicina Legal (IML) ainda estava vivo. O caso aconteceu em Carapicuíba, na grande São Paulo.

O motorista Claudio Silva contou que quando pegou o bebê no hospital Alpha Med para colocar na urna de transporte o corpo estava imóvel e com coloração roxa, diz o R7. Ao chegar ao IML, o motorista notou que a cor do bebê tinha mudado e que ele estava se mexendo.

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"Comecei a gritar, um funcionário do IML chamou um médico, que confirmou que a menina estava respirando. Ele disse para voltar para o hospital o mais rápido possível", ele detalha ao R7. Após levar a criança ao hospital, Claudio registrou um boletim de ocorrência na delegacia.

Parto - A mãe da menina é Ana Caroline da Silva, de 18 anos. Ela estava grávida de seis meses quando deu início ao trabalho de parto. 

O pai da criança, Leonardo José Ferreira Lira, 19, contou que o parto parecia ter ocorrido normalmente. Porém, quando a criança nasceu, a médica informou que ela já estava morta.

O hospital Alpha Med informou em nota ter aberto uma sindicância para apurar o ocorrido. Informou ainda estar dando assistência à família e ao bebê. 

A família, entretanto, está indignada com o hospital. Eles acreditam ter havido negligência e indiferença por parte dos médicos que cuidaram do caso.

Ao R7, o médico pediatra da Sociedade Americana de Pediatria Nelson Douglas Ejzenbaum contou que pode se tratar de um caso raro. "É muito raro, mas o bebê pode ter tido uma parada e depois os batimentos voltaram. Batimentos erráticos podem ter confundido o médico".  A menina ia se chamar Manuela, mas os familiares afirmaram que devem adicionar ‘Vitória’ ao nome.

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