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Em um comunicado enviado ao site AllThingsD, a Apple negou ter fornecido informações de seus usuários ao FBI. A possibilidade foi cogitada na última terça-feira (4) quando o grupo hacker AntiSec publicou na web um arquivo com supostas 1 milhão de IDs de usuários de gadgets da Apple (Leia matéria aqui). 

Segundo os hackers, os dados foram obtidos ao invadirem um notebook de um agente do FBI. O grupo também afirma que no total foram roubados dados pessoais de 12 milhões de aparelhos e seus respectivos donos. Porem os hackers só divulgaram a ID, preservando o anonimato dos usuários e só divulgaram 1 milhão dos 12 milhões de IDs conseguidas, segundo declararão no site em que postaram as informações. Eles acharam a quantidade suficiente para supor que estavam falando a verdade. 

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O FBI já se pronunciou afirmando que não há evidência de que qualquer computador do órgão tenha sido invadido. Até o momento os hackers do AntiSec não se manifestaram outra vez.

A exigência do grupo para declarar algo era que o editor do site Gawker postasse no site uma foto sua vestido de tutu e com um sapato na cabeça. O editor cedeu a pressão dos hackers, mas até agora não houve nenhum avanço em extrair mais informações do grupo AntiSec.

O grupo AntiSec informou nesta semana que informações de usuários foram roubadas por eles de um computador do FBI, mas a agência norte-americana nega o fato. 

A agência informou que não há evidências de que o laptop tenha sido comprometido e nem que o próprio FBI tenha esses dados, ou seja, de acordo com essa explicação, a agência nem possui essa lista de iDs e outros dados de usuários como afirmou a AntiSec.

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Apesar disso, o grupo a internet uma lista de 1 milhão de IDs e admitiu ter 12 milhões desses dados no computador do FBI. 

Por enquanto, a Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.

De acordo com o site The Next Web, foi divulgado nesta quarta-feira (4) pelo grupo hacker AntiSec que 1 milhão de Apple Unique Device Identifiers (UDIDs)- que são códigos que os aparelhos da Apple possuem e possibilitam o rastreamento dos dispositivos - foram obtidas após invasão aos computadores do FBI. Eles também admitiram que mais de 12 milhões de IDs, número de telefones, endereços, nomes e vários outros dados dos usuários também foram vazadas. 

O fato ocorreu na segunda semana de março através de uma vulnerabilidade do Java e que permitiu o acesso ao conteúdo através do notebook utilizado por um agente especial do FBI, de acordo com o AntiSec. Segundo o The Next Web, a intenção do grupo era receber atenções sobre o fato de que o FBI possa utilizar tais informações para rastrear dados dos usuários. 

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Por enquanto, o FBI não se pronunciou sobre o assunto, mas, de acordo com o The Next Web, o AntiSec informou que só volta a se pronunciar se o redator de outro portal de notícias, o Gawkaer, aparecer vestido de bailarina na página principal do site. Ao que parece, todo esse jogo de informações é uma questão pessoal que só ficará esclarecida se o redator cumprir o pedido inusitado. 

A guerra entre a polícia e o grupo hacker Anonymous teve mais um capítulo nesta semana com o roubo de cerca de 10 GB de uma base de dados que incluía e-mails privados e informações enviadas por informantes confidenciais. Os hackers afirmam ter conseguido esses dados durante ataques a mais de 70 delegacias de cidades pequenas nos Estados Unidos.

Os hackers em questão fazem parte de um grupo afiliado ao Anonymous conhecido como AntiSec, que diz querer “envergonhar, desacreditar e incriminar policiais por todo os Estados Unidos”, como retaliação pelas prisões de membros do grupo.

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O AntiSec afirma ter comprometido os servidores da companhia Brooks-Jeffrey, que possui uma loja de computadores e uma empresa de marketing online que cria sites para delegacias de xerifes na região sul dos EUA.

“Levou menos de 24 horas para fazer root do servidor da BJM e copiar todos os seus dados para os nossos servidores privados”, afirmou o AntiSec por meio de um comunicado divulgado no sábado (6).

Até o fechamento desta reportagem, não havíamos conseguido entrar em contato com a Brooks-Jeffrey para comentar o assunto.

Os hackers já tinham derrubado muitos sites das delegacias na semana passada, mas no fim de semana o AntiSec mostrou que tinha ido além do mero defacement (pichação) na web, ao postar mensagens de e-mail, senhas, números de seguridade social (espécie de CPF dos EUA), números de cartão de crédito e mensagens de informantes confidenciais.

Nos EUA, a investigação do Anonymous está sendo liderada pelo FBI (Federal Bureau of Investigations). Os sites dos xerifes parecem ter sido atacados simplesmente porque fazem parte da comunidade policial e porque uma falha de segurança da Brooks-Jeffrey os tornou um alvo fácil para os hackers.

Os hackers costumam atacar provedores de serviços para terceiros como uma forma de atingir alvos mais sensíveis. No início deste ano, a anunciante online Epsilon Data Management foi comprometida, forçando dezenas de companhias, como J.P. Morgan, Verizon e TiVO, a avisarem milhões de consumidores de que seus endereços de e-mail haviam sido roubados.

Muitos dos sites de xerifes que sofreram defacement já haviam sido restaurados no dominho de manhã. As vítimas incluem xerifes nos estados do Arkansas, Mississipi e Missouri. 

Os hackers alegam ter obtido senhas, informações de contato e números de seguridade social do site da Associação de Xerifes do Missouri, que continuou fora do ar no domingo.

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