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As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (23), à medida que o petróleo continuou se recuperando durante a madrugada após sofrer quedas históricas no começo da semana.

O índice japonês Nikkei subiu 1,52% em Tóquio hoje, a 19.429,44 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,98% em Seul, a 1.914,73 pontos, o Hang Seng se valorizou 0,35% em Hong Kong, a 23.977,32 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,57% em Taiwan, a 10.366,51 pontos.

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As cotações do petróleo mantiveram o rali de ontem durante a madrugada desta quinta, ainda reagindo a tensões entre EUA e Irã e com sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderão aprofundar o corte na sua produção.

Nos primeiros dois dias da semana, o petróleo sofreu tombos violentos, chegando a ser negociado abaixo de US$ 0 pela primeira vez na história, uma vez que a demanda pela commodity foi dizimada pela pandemia do coronavírus.

Os mercados da China continental, por outro lado, tiveram perdas moderadas hoje. O Xangai Composto recuou 0,19%, a 2.838,50 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite caiu 0,50%, a 1.763,03 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa marginal, depois de chegar a subir até 1,2% na primeira meia hora de negócios. O S&P/ASX 200 caiu 0,08% em Sydney, a 5.217,10 pontos, influenciado principalmente por ações do setor de saúde. Com informações da Dow Jones Newswires.

Lar de metade dos muçulmanos do mundo, a Ásia espera ansiosa pelo Ramadã, que este ano acontece em meio à pandemia de coronavírus. As autoridades tentam limitar as reuniões para impedir a propagação da Covid-19, mas os imãs exortam os fiéis a irem às mesquitas.

Os imãs de Bangladesh pedem aos fiéis que se reúnam nas mesquitas. Os líderes religiosos paquistaneses convenceram as autoridades a não fecharem os locais de culto durante o mês sagrado muçulmano. Noite após noite, amigos e familiares celebram juntos o "iftar", a quebra do jejum.

As autoridades tentaram limitar os efeitos sanitários do Ramadã, um dos pilares do Islã que começa na quinta-feira. Mas dignitários religiosos rejeitaram as recomendações.

Em Bangladesh, o governo pediu uma redução no número de pessoas nas mesquitas. Uma sugestão que irritou um dos principais grupos de imãs do país.

"A cota de fiéis imposta pelo governo não é aceitável. O Islã não apoia a imposição de nenhuma cota de fiéis", disse Mojibur Rahman Hamidi, membro do grupo extremista Hefazat al-Islam, que representa esses imãs.

Orar na mesquita é "obrigatório" para muçulmanos saudáveis, acrescentou.

Na sexta-feira, dezenas de milhares se reuniram por ocasião da morte de um pregador, desrespeitando o confinamento.

No Paquistão, a fé prevaleceu desde o início da pandemia sobre todas as outras considerações. As autoridades tentaram limitar o comparecimento às mesquitas, ou fechar algumas delas, mas os fiéis rezaram nas ruas adjacentes, lado a lado, desafiando as regras do distanciamento social.

- Pressão religiosa -

Antes do Ramadã, as autoridades já cederam à pressão religiosa, permitindo orações diárias e congregações noturnas nas mesquitas, depois de promessas de que seriam limpas regularmente.

O número de infecções e mortes diárias por coronavírus aumenta no país, que nas próximas horas excederá 10.000 doentes e 200 mortos.

"Vou tomar todas as medidas preventivas, lavar as mãos e usar uma máscara, mas isso não significa que vou parar de assistir às orações, especialmente durante o Ramadã", disse à AFP Zubair Khan, motorista de táxi de Peshawar (noroeste).

Os riscos de espalhar a doença através de reuniões religiosas são um fato. Em março, grandes congregações de missionários muçulmanos resultaram em centenas de contágios na Malásia, Índia, Paquistão e em outros lugares.

Atualmente, a mortalidade por Covid-19 é muito menor nos jovens países asiáticos do que na Europa e nos Estados Unidos, mas está aumentando acentuadamente.

O novo coronavírus causou o fechamento de escolas e comércios em toda Ásia, mas a maioria das mesquitas permanece aberta.

A Malásia debateu se permitiria os bazares do Ramadã, onde os muçulmanos compram os doces que consomem após o iftar.

Depois de impor o confinamento nacional, o governo declarou na semana passada que permitiria apenas "bazares eletrônicos", com entregas em domicílio.

"Temos que festejar sozinhos", disse Hadi Azmi, um editor de vídeo de 31 anos.

Mas o estado de Perlis, no norte do país, anunciou que violará as diretrizes de Kuala Lumpur e que os comerciantes de alimentos poderão vender seus produtos em suas casas e nas estradas.

Na Indonésia, onde milhões de pessoas viajam para suas cidades de origem após o Ramadã, o governo proibiu esses movimentos populacionais por medo de uma explosão nos casos da Covid-19.

Pesquisadores da Universidade da Indonésia estimam que esse fenômeno possa causar um milhão de infectados apenas na ilha de Java, dos quais 200.000 poderão morrer.

Ridwan Kamil, governador da província de Java Ocidental, com uma população de 50 milhões, tenta ser o mais pedagógico possível: "Se você se preocupa com seus entes queridos, fique onde está até que tudo acabe".

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta segunda-feira (20), com investidores monitorando o noticiário sobre coronavírus e a potencial reabertura das economias, resultados corporativos e também um anúncio do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de corte na taxa de referência dos juros para empréstimo, em nova medida para estimular a economia do país.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,50%, em 2.852,55 pontos, e o Shenzhen composto, de menor abrangência, subiu 1,01%, a 1.849,91 pontos, após o PBoC cortar a taxa de referência para empréstimos de um ano de 4,05% no mês anterior para 3,85%, enquanto aquela para cinco anos passou de 4,75% a 4,65%. O banco central disse que com isso busca reduzir o peso financeiro para as empresas no quadro atual, sobretudo as pequenas.

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Já na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 1,15%, para 19.669,12 pontos. Ações de farmacêuticas ficaram sob pressão, diante dos temores com a pandemia. Chugai Pharmaceutical e Daiichi Sankyo caíram ambas 3,9%. Havia ainda expectativa por balanços, com investidores aguardando os resultados da Nidec, marcados para esta terça-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,21%, a 24.330,02 pontos, com papéis ligados ao setor imobiliário sob pressão. Entre as maiores baixas, Sun Hung Kai Properties caiu 3,0% e Country Garden, 1,4%. No setor de transportes, MTR Corp. recuou 2,4%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,84%, em 1.898,36 pontos. Korean Air Lines recuou 6,5%, depois da notícia de que ela pretende levantar capital para diminuir a pressão sobre sua liquidez. Samsung Electronics tampouco se saiu bem, em baixa de 2,5%, e Hyundai Motor perdeu 2,9%, enquanto investidores aguardam balanços nesta semana que, segundo analistas, devem mostrar o impacto da pandemia na economia sul-coreana.

Em Taiwan, o índice Taiex recuou 0,10%, a 10.586,71 pontos, após a Fitch afirmar que a perspectiva para os bancos de Taiwan agora é negativa, por causa dos impactos do coronavírus na economia.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho. O S&P/ASX 200 fechou em queda de 2,45% em Sydney, em 5.353,00 pontos, também com os efeitos da pandemia no radar. NAB cedeu 2,4%, após projetar um impacto de 1,14 bilhão de dólares australianos em seu lucro no primeiro semestre deste ano, e CBA recuou 1,9%. A queda na maioria das commodities tampouco ajudou, com BHP em baixa de 1,5%, antes de divulgar seus resultados no trimestre até março nesta terça-feira.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira (8), com investidores atentos aos desdobramentos da pandemia de coronavírus.

Na China continental, os mercados sofreram perdas modestas hoje: o Xangai Composto recuou 0,19%, a 2.815,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,16%, a 1.740,65 pontos.

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Por outro lado, o índice japonês Nikkei subiu 2,13% em Tóquio, a 19.353,24 pontos, um dia depois de o gabinete do Japão aprovar um pacote econômico equivalente a quase US$ 1 trilhão, em resposta aos efeitos adversos do coronavírus.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve baixa de 1,17% em Hong Kong, a 23.970,37 pontos, e o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,90% em Seul, a 1.807,14 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas, mas o Taiex avançou 1,41% em Taiwan, a 10.137,47 pontos.

Nos dois pregões anteriores, a região asiática teve ganhos generalizados em meio a sinais recentes de desaceleração do coronavírus em várias partes do mundo, tanto em número de casos quanto de mortes. O fim da pandemia, no entanto, parece ainda estar bem distante.

No Japão, o governo declarou ontem estado de emergência por um mês na região metropolitana de Tóquio e em outras áreas populosas.

Já a cidade chinesa de Wuhan, onde o surto de coronavírus teve início, saiu da quarentena depois de 11 semanas. A China registrou ontem duas novas mortes pela doença, elevando o total acumulado de óbitos para 3.333. Na véspera, não houve registro de mortes.

Mas a situação continua preocupante nos Estados Unidos, que têm quase 380 mil infectados por coronavírus e mais de 12 mil mortos, e também na Europa, embora haja indícios de desaceleração da covid-19 - doença causada pelo vírus - em vários países da região.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, após mais um pregão de intensa volatilidade. O S&P/ASX 200 caiu 0,86% em Sydney, a 5.206,90 pontos, depois de chegar a apresentar queda de até 2,5% e subir 1,3% em seu melhor momento. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, impulsionadas por ações de petrolíferas, em meio a esperanças de que Arábia Saudita e Rússia possam chegar a um acerto e encerrar sua guerra de preços do petróleo. O avanço do coronavírus nos EUA, no entanto, continua preocupando à medida que ameaça cada vez mais a maior economia do mundo.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,69% hoje, a 2.780,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,26%, a 1.697,55 pontos.

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Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se valorizou 0,84% em Hong Kong, a 23.280,06 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 2,34% em Seul, a 1.724,86 pontos, mas o japonês Nikkei foi na contramão e recuou 1,37% em Tóquio, a 17.818,72 pontos, pressionado por ações financeiras e de montadoras. Em Taiwan, não houve negócios nesta quinta devido a um feriado local.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou confiante de que Arábia Saudita e Rússia logo chegarão a um acordo para encerrar a prejudicial guerra de preços de petróleo que recentemente derrubou as cotações da commodity para os menores níveis em 18 anos. Em reação à fala de Trump, os futuros do petróleo chegaram a saltar mais de 10% durante a madrugada.

Por outro lado, a rápida propagação do coronavírus nos EUA mantém investidores cautelosos. Os casos de infecção nos EUA dobraram entre sexta-feira e ontem, para mais de 200 mil, mantendo o país numa indesejável posição de liderança no mundo. E a Casa Branca estima que a Covid-19 - como é conhecida a doença causada pelo vírus - poderá matar entre 100 mil e 240 mil pessoas no território americano.

O impacto do coronavírus já começou a ser sentido na economia dos EUA, em especial no mercado de trabalho. Na manhã de hoje, vai ser divulgada a pesquisa de pedidos de auxílio-desemprego, que provavelmente continuarão na casa dos milhões, após atingirem recorde na semana passada.

Na Oceania, a bolsa australiana também se esquivou do viés positivo da Ásia e encerrou o pregão no vermelho, após a Moody's rebaixar a perspectiva do sistema bancário local de estável para negativa. O S&P/ASX 200 caiu 1,98% em Sydney, a 5.154,30 pontos, à medida que as ações de grandes bancos domésticos sofreram tombos de 3,8% a 5,6%. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira (26), após acumularem ganhos nos dois pregões anteriores, à espera de novos dados do mercado de trabalho americano que deverão evidenciar o forte impacto econômico da pandemia de coronavírus.

O Nikkei liderou as perdas na Ásia hoje, com queda de 4,51% em Tóquio, a 18.664,60 pontos. Na sessão anterior, o índice japonês havia dado um salto de mais de 8%, o maior em 11 anos. Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,60%, a 2.764,91 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,80%, a 1.701,15 pontos.

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Nos últimos dois dias, os mercados asiáticos se valorizaram em meio a notícias sobre estímulos fiscais para combater os estragos do coronavírus na economia, em especial um megapacote de cerca de US$ 2 trilhões que o governo dos EUA apresentou ao Congresso. A proposta da Casa Branca foi aprovada no Senado americano nesta madrugada e segue agora para a Câmara dos Representantes.

Investidores voltam sua atenção agora para os danos do coronavírus e, por isso, vão acompanhar de perto na manhã desta quinta a pesquisa semanal dos EUA sobre pedidos de auxílio-desemprego, que deverá mostrar um expressivo acréscimo. Mais cedo, indicadores da Alemanha e do Reino Unido deixaram claro como a doença já está afetando a confiança e a atividade na Europa.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve queda de 1,09% em Seul hoje, a 1.686,24 pontos, e o Hang Seng caiu 0,74% em Hong Kong, a 23.352,34 pontos, mas o Taiex contrariou o tom negativo da região e subiu 0,95% em Taiwan, a 9.736,36 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ignorou o mau humor predominante na Ásia e se valorizou pela terceira sessão consecutiva. O S&P/ASX 200 avançou 2,30% em Sydney, a 5.113,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

Para conter o novo coronavírus, países da Ásia estão implantando um arsenal de tecnologias inovadoras, mas também intrusivas, como pulseiras eletrônicas, mensagens de texto de aviso de quarentena ou pesquisa digital de itinerários suspeitos.

Quando Declan Chan, um estilista de Hong Kong, desembarcou esta semana procedente de Zurique, foi recebido por policiais que o colocaram uma pulseira no pulso.

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O dispositivo está conectado a um aplicativo que precisou baixar em seu telefone antes de iniciar as duas semanas obrigatórias de quarentena em casa.

O bracelete permite às autoridades verificar em tempo real onde está, para garantir que as pessoas que retornam do exterior não espalhem o coronavírus, em um momento em que cresce o medo de "casos importados" nesta cidade, que até agora soube lidar com a pandemia.

Questionado por telefone pela AFP, Chan, de 36 anos, diz que se acostumou a esse "informante", que notificará as autoridades se ele sair de casa.

"Com certeza é desconcertante tê-lo, mas prefiro ficar em quarentena em casa do que em um centro governamental", afirma.

As autoridades de Hong Kong informam diariamente sobre a epidemia. Mas foi muito discretamente que anunciou na segunda-feira, em comunicado, o recurso a esse dispositivo, comumente usado pelo serviço de fiscalização de penas.

Desde quinta-feira, todas as pessoas que chegam do exterior devem usar o dispositivo. Quem não o recebeu antes, recebe uma videochamada da polícia que verifica o número de pessoas presentes.

A ex-colônia britânica não está sozinha na adoção desse tipo de medida. Coreia do Sul, China, Taiwan e Singapura também se voltaram para a tecnologia.

- Impressões digitais -

O centro de controle epidêmico de Taiwan, o corpo criado após a epidemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2003, recorre ao Big Data para encontrar possíveis portadores do vírus e monitorar aqueles em quarentena.

Estes recebem um smartphone equipado com um GPS e são monitorados pelas autoridades através do aplicativo de mensagens Line.

Aqueles que não respeitam sua quarentena recebem mensagens, pois esse dispositivo de monitoramento está diretamente conectado aos serviços policiais. Os infratores podem ser multados em um milhão de dólares taiwaneses (US$ 32.000, € 30.000).

A Coreia do Sul tem um aplicativo semelhante, mas seu uso não é obrigatório.

Singapura, por sua vez, emprega investigadores para monitorar quarentenas e reconstruir os movimentos dos doentes.

"Onde quer que vamos, deixamos impressões digitais ao sacar dinheiro ou usar nosso cartão bancário", explicou Leong Hoe Nam, especialista em doenças transmissíveis em Singapura.

É preciso reconhecer que cada um desses países citados parece ter contido a epidemia, mesmo quando esta tomou grandes proporções, como na China.

Mas essas tecnologias levantam sérias questões sobre o respeito à privacidade.

Para Maya Wang, especialista da Human Rights Watch, nenhuma crise deve justificar que essas leis de vigilância não respeitem três princípios essenciais: constitucionalidade, proporcionalidade e necessidade.

Governos democráticos e transparentes respeitam melhor esses princípios, segundo Wang.

"É em lugares como a China que existem as medidas mais invasivas, com resultados mais arbitrários", assegura.

Ela lembra o 11 de setembro de 2001, quando muitos governos tomaram a ameaça terrorista como pretexto para adotar leis que reduziam as liberdades individuais.

"As situações de emergência costumam ser a melhor oportunidade para subverter os princípios democráticos", ressalta.

A China foi ainda mais longe com essas tecnologias controversas, através da análise de dados em larga escala e da implantação maciça de tecnologias de inteligência artificial.

Em um clima de suspeita, as gigantes da Internet Alibaba e Tencent criaram aplicativos móveis que permitem que os chineses certifiquem seu nível de risco às autoridades.

Assim, podem usar esses aplicativos para obter um código QR em seu telefone, cuja cor depende de suas visitas, ou não, a locais considerados de risco: verde (sem restrição), amarelo (quarentena de sete dias) e vermelho (14 dias de quarentena).

Ter esse código QR, com base na análise dos movimentos realizados pelo usuário, é quase obrigatório em várias cidades para usar o transporte público ou para deixar as estações de trem.

bur-jta/jac/sl/me/mar

Diversos países sul-americanos anunciaram a suspensão de voos para a Europa, Ásia e Estados Unidos nas últimas 24 horas como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, informou que firmou um decreto que proíbe por 30 dias voos para países afetados pela nova doença o que, além dos países europeus, inclui a China, o Irã, o Japão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

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Em um mensagem divulgada por rádio e televisão, o chefe de Estado informou que a medida entrará em vigor a partir da próxima terça-feira (17) e que, até então, as companhias áreas poderão operar para permitir o retorno dos cidadãos desses países à sua terra natal. Até o momento, são 21 casos confirmados no país.

Já a presidente interina da Bolívia, Jeanine Anez, anunciou uma série de medidas para evitar a possibilidade de expansão do vírus, entre as quais, a suspensão dos voos de e para a Europa a partir de sábado (16). Além disso, o governo anunciou um aumento da fiscalização sanitária tanto nos postos de fronteiras como nos aeroportos para quem entra e sai da nação até o dia 31 de março.

Anez ainda proibiu a "realização de eventos públicos de massa com a participação de mais de mil pessoas, entre os quais, concertos de música, eventos culturais e similares". No momento, a Bolívia tem três casos de contágio da Covid-19.

Por sua vez, uma comissão especial criada pelo presidente peruano, Martin Vizcarra, para combater a expansão do coronavírus no país anunciou a suspensão de voos que tem como proveniência a Europa e a Ásia. Segundo um decreto publicado nesta quinta-feira (13), as novas ações de prevenção, controle e proteção dos cidadãos será feita em uma parceria com a Superintendência das Migrações, o Instituto Nacional de Defesa Civil e representantes de governos regionais. São 22 casos de contaminação do Sars-CoV-2 no país.

No Paraguai, a partir deste sábado, também estão suspensos tanto voos que chegam quanto que partem para a Europa. Conforme comunicado do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, no momento não serão fechadas as fronteiras, mas a medida pode ser tomada conforme o andamento da crise. No momento, há seis pacientes com Covid-19 no país.

Da Ansa

Após a recuperação dessa terça-feira (10), as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (11), mantendo o padrão de volatilidade das últimas semanas, enquanto investidores acompanham os desdobramentos da epidemia de coronavírus e possíveis medidas de estímulos por governos e bancos centrais.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 2,27% em Tóquio hoje, a 19.416,06 pontos, atingindo o menor nível em 14 meses, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,78% em Seul, a 1.908,27 pontos, no menor patamar em quatro anos, o Hang Seng cedeu 0,63% em Hong Kong, a 25.231,61 pontos, e o Taiex registrou queda de 1% em Taiwan, a 10.893,75 pontos.

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Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,94%, a 2.968,52 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 1,48%, a 1.859,40 pontos.

Ontem, o diretor do Conselho Econômico dos EUA, Larry Kudlow, disse que a equipe econômica ainda está trabalhando nos detalhes de novas medidas de estímulo fiscal destinadas a amenizar o impacto do coronavírus, mas comentou que o presidente Donald Trump gostaria que as folhas de pagamento dos trabalhadores ficassem isentas de impostos até o fim de 2020.

Na Oceania, o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou um pacote adicional de 2,4 bilhões de dólares australianos (US$ 1,56 bilhão) para gastos com saúde, em meio à disseminação do coronavírus.

Apesar do pacote australiano, o índice ASX/200 caiu 3,6% hoje em Sydney, a 5.725,90 pontos, entrando em "bear "market", ao acumular perdas superiores a 20% em relação a seu pico mais recente.

Quando a maioria das bolsas asiáticas já havia encerrado os negócios, o Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) anunciou um inesperado corte de 0,50 ponto porcentual em sua taxa básica, a 0,25%, também para lidar com os efeitos do coronavírus. Com informações da Dow Jones Newswires.

Das Filipinas ao Paquistão, milhares de pessoas se manifestaram neste domingo (8) na Ásia, pelo Dia Internacional dos Direitos da Mulher, embora várias marchas tenham sido canceladas pelo medo do coronavírus.

Na China, onde surgiu a epidemia que causou mais de 3.500 mortes em todo mundo, a emissora pública decidiu valorizar o trabalho das mulheres na linha de frente da luta contra a doença Covid-19.

Também houve marchas na Tailândia, na Indonésia e na Filipinas. Centenas de pessoas também se reuniram em Lahore, no nordeste do Paquistão.

No Quirguistão, porém, um pequeno país da Ásia Central, a polícia local prendeu dezenas de mulheres que se manifestavam contra a violência de gênero, depois de serem atacadas por homens mascarados.

A polícia disse à AFP que os manifestantes foram presos por sua própria segurança e por não avisarem da manifestação, já que um tribunal proibiu aglomerações na capital Bishkek devido ao coronavírus. As mulheres foram soltas depois, e três de seus agressores, presos.

Na Índia, uma maratona exclusivamente feminina agendada foi cancelada. Na Coreia do Sul, país com o maior número de casos depois da China, vários eventos também foram cancelados, devido à epidemia.

"Embora não possamos estar fisicamente juntas, nossa determinação em obter igualdade entre homens e mulheres é mais forte do que nunca", disse a ministra da Igualdade, Lee Jung-Ok, em um vídeo.

Várias organizações feministas optaram por ações on-line em vez de aglomerações físicas, compartilhando as hashtags #FemaleStrike, #PowerUp ou # 38InternationalWomensDay para tentar conscientizar a causa da igualdade entre homens e mulheres.

Em Bangcoc, os manifestantes pediram uma melhor proteção no local de trabalho para combater a epidemia. Por medo do vírus, o número de pessoas nas ruas foi menor do que no ano passado.

Centenas de homens e mulheres se reuniram em Manila, onde queimaram até a efígie do presidente filipino, Rodrigo Duterte, acusado de misoginia.

"A pobreza e a violência contra as mulheres são cada vez mais sérias", disse à AFP Joms Salvador, do movimento feminista Gabriela.

Em Jacarta, cerca de 600 pessoas, algumas pintadas com as cores do arco-íris, pediram ao governo que revogue leis consideradas discriminatórias e adote leis contra a violência sexual.

 

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, mas sem entusiasmo após os mercados acionários de Nova York sofrerem um tombo ontem após um inesperado corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) falhar em restaurar a confiança dos investidores em meio a preocupações com os efeitos da epidemia de coronavírus.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,63% hoje, a 3.011,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,36%, a 1.895,74 pontos.

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Prevaleceu o tom positivo nos mercados chineses apesar de novos dados de atividade evidenciarem o profundo impacto do coronavírus na segunda maior economia do mundo. O índice de gerentes de compras (PMI) composto da China, que abrange serviços e o setor industrial, recuou de 51,9 em janeiro para 27,5 em fevereiro, uma mínima histórica, com a leitura abaixo de 50 mostrando que a atividade local está se contraindo em ritmo inédito.

Ontem, as bolsas de Nova York caíram cerca de 3%, embora o Fed tenha cortado seus juros básicos em 0,50 ponto porcentual, em caráter extraordinário, numa tentativa de amenizar os danos do coronavírus. O corte, o primeiro ajuste inesperado desde a crise financeira de 2008, veio acompanhado de comentários do Fed destacando o tamanho do desafio com o vírus e os limites da política monetária.

O mercado sul-coreano liderou os ganhos na Ásia hoje, com alta de 2,24% do Kospi em Seul, a 2.059,33 pontos, após o governo do país propor um orçamento suplementar de quase US$ 10 bilhões para combater o coronavírus.

A Coreia do Sul tem mais de 5,3 mil casos confirmados de coronavírus, a segunda maior contagem do mundo. Está atrás apenas da China, epicentro do surto, com mais de 80 mil casos.

Já em outras partes da região asiática, as variações foram mais contidas: o japonês Nikkei teve alta marginal de 0,08% em Tóquio, a 21.110,06 pontos, e o Taiex subiu 0,57% em Taiwan, a 11.392,35 pontos, mas o Hang Seng caiu 0,24% em Hong Kong, a 26.222,07 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de tecnologia, que seguiram o tombo de ontem do Nasdaq. O S&P/ASX 200 teve queda de 1,71% em Sydney nesta quarta, encerrando o pregão a 6.325,40 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (3), sustentadas por esperanças de que os países do G7 tomem medidas para minimizar o impacto econômico da epidemia de coronavírus.

Na manhã de hoje, ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G7, liderados pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e pelo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, farão uma teleconferência para discutir os riscos dos vírus e possíveis medidas.

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Desde a semana passada, os chefes dos principais BCs do mundo, incluindo do Fed, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ), reafirmaram a disposição de voltar a agir, num momento em que o coronavírus já infectou mais de 89 mil pessoas e causou mais de 3 mil mortes no mundo inteiro.

Há incertezas, porém, sobre o quão longe o G7 está disposto a ir para combater a ameaça econômica do coronavírus. Esboço de comunicado a ser divulgado pelo G7 não menciona ações específicas de estímulos fiscais ou monetários, como maiores gastos públicos ou um corte de juros coordenado por BCs, segundo fonte ouvida pela Reuters.

Na China continental, onde o coronavírus teve origem, o índice Xangai Composto subiu 0,74% hoje, a 2.992,90 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,03%, a 1.888,92 pontos.

Os mercados chineses também são beneficiados por especulação de que o PBoC - como é conhecido o BC do país - poderá intensificar esforços de estimular a segunda maior economia do mundo, principalmente depois de pesquisas recentes mostrarem que o setor manufatureiro local está se contraindo em ritmo recorde, em função da epidemia.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi subiu 0,58% em Seul nesta terça, a 2.014,15 pontos, em meio a expectativas de que o governo da Coreia do Sul anuncie um orçamento suplementar esta semana, e o Taiex avançou 1,41% em Taiwan, a 11.327,72 pontos, mas o japonês Nikkei caiu 1,22% em Tóquio, a 21.082,73 pontos, revertendo ganhos do começo do pregão e pressionado por ações do setor de construção, e o Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com baixa marginal de 0,03%, a 26.284,82 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou no azul, mas reduziu boa parte dos ganhos após o BC local reduzir seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, à mínima histórica de 0,50%, em reação ao coronavírus. O corte de juros derrubou ações de grandes bancos australianos negociados em Sydney. Ainda assim, o S&P/ASX 200 avançou 0,69%, terminando a sessão a 6.435,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

O mundo da música também está sofrendo as consequências do coronavírus, nova doença que está assustando pessoas ao redor do mundo. Algumas bandas já estão alterando suas agendas de shows para evitar exposição e preservar seus músicos e fãs. Entre eles, estão os grupos BTS e Green Day. 

O sul-coreano BTS, grupo de K-pop, anunciou, nesta sexta (28), o cancelamento dos shows que faria no mês de abril em Seul, devido ao surto do novo vírus. A Coreia do Sul registrou quase 600 novas infecções só nas últimas 24 horas. 

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A banda de rock americana Green Day também optou por cancelar uma série de shows que faria na Ásia. Eles passariam por Singapura, Bangkok, Manila, Taipei, Hong Kong, Seoul, Osaka e Tóquio no início do mês de março. No Instagram, a banda se desculpou com os fãs. "Infelizmente, tomamos a difícil decisão de adiar nossos próximos shows na Ásia devido à saúde e a preocupações de viagem com o coronavírus. Sabemos que é péssimo, pois estávamos ansiosos para ver todos vocês, mas esperem com seus ingressos, anunciaremos as novas datas muito em breve". 

 

As bolsas asiáticas fecharam com acentuadas perdas nesta sexta-feira (28), seguindo a tendência da semana nos mercados financeiros globais, à medida que a rápida disseminação do novo coronavírus fora da China gera apreensão e prejudica o apetite por ativos considerados mais arriscados, como ações.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 3,71%, a 2.880,30 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu tombo ainda maior, de 4,93%, a 1.801,75 pontos.

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Em pregões recentes, os mercados chineses exibiram relativa firmeza, diante da iniciativa de Pequim de adotar uma série de medidas de estímulo, numa tentativa de amenizar o impacto econômico do coronavírus.

Ontem, porém, tanto as bolsas de Nova York quanto o índice pan-europeu Stoxx 600 entraram em "território de correção", ao acumularem perdas de mais de 10% em relação aos picos mais recentes, alimentando o movimento de vendas na Ásia.

A propagação do coronavírus fora da China, onde a doença teve origem, tem pesado no sentimento dos investidores ao longo de toda a semana. Na Coreia do Sul, foram confirmados mais de 1.700 casos da enfermidade, enquanto na Itália mais de 600 pessoas contraíram o vírus.

Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para a possibilidade de o avanço do coronavírus se tornar uma pandemia, mas ponderou que o surto ainda pode ser contido. "Estamos em um ponto decisivo", afirmou durante entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

Em Tóquio, o japonês Nikkei teve queda de 3,67% hoje, a 21.142,96 pontos, registrando a maior perda porcentual diária desde dezembro de 2018 e também adentrando território de correção.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 2,42% em Hong Kong, a 26.129,93 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 3,30% em Seul, a 1.987,01 pontos, atingindo o menor patamar desde 3 de setembro do ano passado, e o Taiex apresentou baixa de 1,24%, a 11.292,17 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também entrou em correção, com queda de 3,25% do S&P/ASX em Sydney, a 6.511,50 pontos. Na semana, o índice acumulou perda de 9,8%, a maior desde outubro de 2008. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (26), influenciadas por preocupações com o avanço do coronavírus fora da China.

Principal índice acionário da China, o índice Xangai Composto recuou 0,83% hoje, a 2.987,93 pontos. O Shenzhen Composto, que reúne empresas chinesas com menor valor de mercado, teve queda mais expressiva, de 2,71%, a 1.890,60 pontos.

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A China concentra a maior parte dos casos de coronavírus, que ultrapassam 78 mil, mas nos últimos dias a doença se alastrou de forma expressiva em outros países, como Coreia do Sul, Itália e Irã. Já o Brasil registrou seu primeiro caso da enfermidade.

Ontem, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) avaliou que o coronavírus está se espalhando de forma rápida pelo mundo e que há provável risco de pandemia, ajudando a derrubar as bolsas de Nova York, que sofreram a maior queda em dois dias da história entre segunda e terça-feira.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,79% em Tóquio hoje, a 22.426,19 pontos, atingindo o menor patamar em mais de quatro meses, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,28% em Seul, a 2.076,77 pontos, o Hang Seng se desvalorizou 0,73% em Hong Kong, a 26.696,49 pontos, e o Taiex recuou 0,92% em Taiwan, a 11.433,62 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo, o que não acontecia desde agosto do ano passado. O índice S&P/ASX 200 caiu 2,31% em Sydney, a 6.708,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

O Ministério da Saúde decidiu aumentar seu nível de vigilância a respeito de pessoas que voltem da Ásia com sintomas semelhantes ao coronavírus. Até então, pessoas com viagem recente à China que apressentassem febre e mais um sintoma respiratório, como tosse, por exemplo, eram tratadas como suspeitas de ter o vírus. A partir desta sexta-feira (21), a definição de caso suspeito também vale para pessoas que vierem do Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja e apresentarem sintomas.

A mudança de parâmetro ocorreu por conta de um aumento de 14% no número de casos novos fora da China em apenas um dia. A Coreia do Sul tem 204 casos confirmados, o Japão tem 107 casos, Singapura tem 85, Tailândia tem 35 casos, Vietnã tem 16 e Camboja tem um caso. A Coreia do Norte, apesar de não ter nenhum caso confirmado, também foi incluída na ampliação do ministério por compor a mesma península que seu vizinho, a Coreia do Sul. No total, são 76.787 casos em todo o mundo, com 2.248 mortes, sendo 2.144 na China, e 18.864 curados. Os dados são da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

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Outra justificativa para a decisão do governo brasileiro é a chegada do carnaval, período em que o fluxo de turistas extrangeiros aumenta no país. Apesar disso, o governo não tem nenhuma recomendação para que as pessoas evitem viajar para esses países, com exceção da China. Essa orientação, no entanto, poderá ocorrer caso algum dos países institua regime de quarentena. “Na China estamos vivendo uma situação de quarentena. E por isso recomendamos que não viajasse para lá se não houvesse uma justificativa plausível”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Casos no Brasil

O Brasil tem, atualmente, um caso considerado suspeito. Na quinta-feira (20) também havia um caso, de uma criança de 2 anos, de São Paulo. Esse caso foi descartado, mas outro, de uma mulher de 21 anos, do Rio de Janeiro, foi incluído. Ela viajou recentemente à China, a exemplo da maioria dos casos considerados suspeitos. Os exames dessa mulher estão sendo processados e o resultado deve sair em breve.

Quarentena em Anápolis

As 58 pessoas que estão em quarentena em Anápolis (GO), na base aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), foram submetidas a mais uma coleta de exames hoje, 14º dia de quarentena. O prazo para o resultado ser conhecido é de 24 horas a 72 horas. “Estamos seguindo padrões internacionais de segurança. A partir de 14 dias, estando clinicamente saudáveis, poderão ser liberados”, disse o secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira.

O prazo de 18 dias de quarentena, segundo os representantes do ministério, contemplava justamente a coleta de quatro amostras para exame, sendo a última no 14º dia, tido como o último para que o vírus se manifeste após contágio, e o prazo para o conhecimento do resultado.

“A FAB vai levar as pessoas de volta à sua origem. O Ministério da Defesa vai montar a logística para transportar as pessoas onde elas moram no Brasil. Elas irão em voos da FAB ou aviões comerciais, mas tudo será organizado pelo Ministério da Defesa tão logo os exames estejam prontos e negativos”, explicou Gabbardo.

 

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (21), diante da propagação do coronavírus para outras partes além da China, mas os mercados chineses avançaram após indicação de que empresas estão retomando operações em várias partes do país e ainda na esteira de recentes medidas de estímulo monetário.

O governo chinês relatou a ocorrência de 889 novos casos de infecção por coronavírus e 118 mortes ontem. Já a Coreia do Sul divulgou 100 novos casos da doença, que elevam o total no país a 204, um dia depois de anunciar seu primeiro óbito. No Japão, já foram registradas três mortes causadas por coronavírus.

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O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,39% em Tóquio hoje, a 23.386,74 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,09% em Hong Kong, a 27.308,81 pontos, o sul-coreano Kospi se desvalorizou 1,49% em Seul, a 2.162,84 pontos, e o Taiex cedeu 0,33% em Taiwan, a 11.686,35 pontos.

Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto subiu 0,31%, a 3.039,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,12%, a 1.907,35 pontos.

Segundo o Ministério de Comércio chinês, a retomada de operações por empresas estrangeiras que atuam em Xangai, Shandong, Hunan e outras áreas da China chegou a um índice de 80%. Em Guangdong, Jiangsu e outras províncias relevantes no comércio exterior, a volta ao trabalho também avança rapidamente, acrescentou o ministério.

Ao longo da semana, o banco central chinês (PBoC) cortou juros em duas ocasiões e fez injeções de liquidez no sistema bancário, como parte de uma estratégia para amenizar o impacto do coronavírus na economia.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, depois de atingir recordes de fechamento nos dois pregões anteriores. O S&P/ASX 200 caiu 0,33% em Sydney, a 7.139,00 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (17), com as da China saltando após o banco central local cortar juros, numa tentativa de amenizar o impacto do coronavírus na segunda maior economia do mundo, e a do Japão caindo após dados fracos de crescimento.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 2,28% hoje, a 2.983,62 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve valorização ainda mais expressiva, de 3,18%, a 1.835,96 pontos.

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Os ganhos vieram após o PBoC, como é conhecido o banco central chinês, reduzir hoje o juro de sua linha de crédito de médio prazo - que oferece empréstimos de um ano -, de 3,25% para 3,15%, como parte de esforços para sustentar a economia em meio à epidemia de coronavírus, que já causou quase 1.800 mortes no país. O PBoC também injetou 300 bilhões de yuans (cerca de US$ 43 bilhões) no sistema bancário, dois terços dos quais através da linha de médio prazo.

Há relatos também de que o governo da China se prepara para reduzir ainda mais os impostos para empresas e eliminar despesas federais desnecessárias.

No fim de semana, a mídia oficial chinesa publicou ainda um recente discurso do presidente Xi Jinping para mostrar que a China vem atuando desde o início da crise do coronavírus.

Por outro lado, o índice acionário Nikkei caiu 0,69% em Tóquio nesta segunda, a 23.523,24 pontos, após dados oficiais mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão teve desempenho muito pior do que o esperado no trimestre de outubro a dezembro, com uma queda anualizada de 6,3%, a primeira contração em mais de um ano.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,52% em Hong Kong, a 27.959,60 pontos, mas o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,06% em Seul, a 2.242,17 pontos, na esteira de uma sessão volátil, e o Taiex cedeu 0,44% em Taiwan, a 11.763,51 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou em ligeira queda, interrompendo uma sequência de quatro pregões positivos. O S&P/ASX 200 caiu 0,07% em Sydney, a 7.125,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (14), com investidores atentos à epidemia de coronavírus, mas também esperando que a China confirme uma redução de tarifas sobre produtos americanos.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,38% hoje, a 2.917,01 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,44%, a 1.779,43 pontos.

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O foco se mantém no coronavírus após um recente salto no número de casos na China, devido a uma mudança na forma como os dados da província de Hubei - epicentro do surto - são tabulados.

Segundo o governo chinês, foram registrados 5.090 novos casos da doença em todo o país ontem e 121 mortes, que elevaram o total de óbitos para 1.380. Apenas em Hubei, no entanto, 108 mortes foram desconsideradas em razão de uma falha de contagem duplicada.

Já a questão comercial sino-americana volta às atenções, uma vez que a China deve reduzir pela metade tarifas sobre US$ 75 bilhões em importações dos EUA hoje, como parte do acordo comercial bilateral de "fase 1" assinado no mês passado. Na semana passada, Pequim anunciou que a redução entraria em vigor nesta sexta.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 0,31% em Hong Kong hoje, a 27.815,60 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,48% em Seul, a 2.243,59 pontos, e o Taiex subiu 0,20% em Taiwan, a 11.815,70 pontos. Exceção, o Nikkei caiu 0,59% em Tóquio, a 23.687,59 pontos, após o Japão relatar ontem sua primeira morte por coronavírus.

Na Oceania, a bolsa da Austrália se valorizou, impulsionada por ações de grandes bancos locais. O S&P/ASX avançou 0,38% em Sydney, a 7.130,20 pontos, ficando bem perto do fechamento recorde de 7.132,70 pontos de três semanas atrás. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram o pregão desta segunda-feira majoritariamente em baixa, com os investidores mantendo a cautela em meio à epidemia de coronavírus. As chinesas, por outro lado, avançaram à medida que Pequim começou a suspender restrições hoje, ajudando empresas a retomar os negócios.

O índice Nikkei caiu 0,60% em Tóquio, a 23.685,98 pontos, na véspera de um feriado no Japão que vai manter os mercados locais fechados, enquanto o Hang Seng recuou 0,59% em Hong Kong, a 27.241,34 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,49% em Seul, a 2.201,07 pontos, e o Taiex apresentou queda de 0,33% em Taiwan, a 11.574,07 pontos.

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O coronavírus já matou mais de 900 pessoas na China, sendo que a maioria dos novos óbitos foi registrada na cidade de Wuhan, epicentro do surto. Casos da doença também foram registrados em mais de 20 outros países.

Para tentar conter a propagação do coronavírus, o governo chinês tomou uma série de medidas restritivas, que incluíram a interrupção da manufatura, o fechamento de escolas e o cancelamento de voos. Nesta segunda, porém, trabalhadores na China começaram a voltar para as fábricas e escritórios, embora haja a expectativa de que muitas empresas permaneçam fechadas e que funcionários continuem a trabalhar de casa.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,51% hoje, a 2.890,49 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,21%, a 1.757,26 pontos.

No âmbito econômico, o coronavírus e o feriado do ano-novo lunar ajudaram a impulsionar os preços na China para o maior nível em mais de oito anos. Dados oficiais mostraram que a inflação anual ao consumidor chinês acelerou de 4,5% em dezembro para 5,4% em janeiro, atingindo o maior nível desde outubro de 2011.

Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou no vermelho, com baixa de 0,14% do S&P/ASX 200, a 7.012,50 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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