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O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, afirmou neste sábado que o governo prepara um plano emergencial para retornar com assentamentos de terras a partir deste mês. "Serão novos assentamentos em áreas que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) já possui", disse ele, em São Paulo, durante a Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Sem Terra (MST). De acordo com Teixeira, será fornecido crédito para a instalação desses assentamentos, além de assistência técnica para o início da produção nos locais.

Pressionado pelo movimento - que no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva retomou invasões de propriedades, inclusive produtivas e uma área da Embrapa -, o governo federal tenta dar uma resposta a demandas dos sem-terra e a críticas de lentidão no processo da reforma agrária. As ações do MST geraram reações contundentes de entidades ligadas ao agronegócio.

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No mês passado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de liminar para impedir invasões de propriedades em todo o País. Setores do segmento consideram a gestão Lula conivente com atos do MST.

A Feira Nacional da Reforma Agrária expõe a relação de proximidade entre o governo Lula e o movimento. Ministros e o vice-presidente Geraldo Alckmin - que esteve ontem no local - viraram estrelas do evento no Parque da Água Branca, na região oeste da capital paulista.

Desde o início deste ano, além de intensificar as invasões de terra e pressionar o governo a liberar mais recursos para a reforma agrária, o MST organizou ações para nomear aliados nas superintendências do Incra. O movimento garantiu ainda presença no chamado Conselhão de Lula.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou garoto-propaganda de uma marca de fubá. "Tenho orgulho de ter participado da campanha publicitária desses produtos", afirmou ele, que não compareceu ao evento, mas, em rede social, elogiou os itens feitos pelos sem-terra. Anteontem, o indicado de Lula para assumir a Diretoria de Política Monetária do Banco Central, o secretário executivo, Gabriel Galípolo, já havia visitado o evento.

'ARRANCOU A PONTE'

A presença de Alckmin e de ministros de Lula na feira do MST incomodou integrantes da bancada ruralista no Congresso, aumentando a insatisfação do grupo com o governo do petista. O Palácio do Planalto tenta consertar o diálogo, mas o evento irritou parlamentares ligados ao agronegócio.

"É a fotografia que nós precisávamos para poder provar o envolvimento do governo com o MST nessas invasões de terra", disse o deputado Evair de Melo (PP-ES), que é segundo-vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara, ao comentar a ida do vice-presidente à feira. "O governo arrancou a ponte com o agro e não tem mais diálogo", afirmou.

Questionado ontem sobre a CPI do MST, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o trabalho do Legislativo não é "policialesco." "Sou muito cauteloso com essa história da CPI. O trabalho do Legislativo é legiferante (de elaborar leis), e não policialesco. Já existem muitos órgãos de fiscalização."

Integrantes da oposição, incluindo parlamentares da bancada ruralista, prometem apontar responsabilidade do governo nos atos ilegais do MST na comissão.

Na terça-feira, Alckmin estará em almoço da bancada ruralista em Brasília. "O governo dá sinais contraditórios e tem vivido certa esquizofrenia com o agro", disse o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente Agropecuária.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quarta-feira (20) da cerimônia de entrega de 376 documentos de assentamentos localizados em 99 municípios goianos. Durante o evento, no parque de exposições de Rio Verde (GO), ele disse que mais de 330 mil títulos foram entregues em todo o país durante o seu mandato e que pretende, até o fim do ano, chegar à marca dos 400 mil. 

“Ultrapassamos a casa dos 330 mil títulos no Brasil. Estamos nos esforçando a ultrapassar, este ano, a casa dos 400 mil”, disse Bolsonaro. Segundo o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Geraldo Melo Filho, o resultado mostra a relevância de parcerias com governos estaduais e municipais. 

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“Para chegar a esse resultado, precisamos de parcerias com estados e municípios. Dos títulos entregues hoje, cerca de 200 foram emitidos em parcerias com prefeituras. Esse é um dado importante porque mostra que as prefeituras têm trabalho a desempenhar conosco”, disse.  Bolsonaro destacou que, tendo em mãos títulos provisórios e definitivos, agricultores familiares, por exemplo, podem vender parte de sua produção aos municípios, além de terem acesso a crédito bancário. 

Guerra

Ao comentar os efeitos do conflito entre Rússia e Ucrânia em outros países, Bolsonaro ressaltou que o Brasil, enquanto “celeiro do mundo”, desponta como “solução” em um planeta que “começa a ter dificuldades” para a produção e comercialização de alimentos.  De acordo com o presidente, “o mundo atravessa problemas graves como inflação, aumento de preço, inclusive de combustíveis”. Isso, segundo ele, “é reflexo ainda da pandemia e de uma guerra que ocorre a 10 mil quilômetros do Brasil”.

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a Resolução 458/2013 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelece procedimentos simplificados para licenciamento ambiental em assentamentos de reforma agrária.

Na ação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentava violação ao ordenamento constitucional ambiental e ao dever da União e dos demais entes federados de proteção do ambiente. Segundo a PGR, ao fragmentar o licenciamento ambiental para os assentamentos e determinar, como regra, a realização do procedimento de modo simplificado, a resolução afrontou ainda os princípios constitucionais da vedação ao retrocesso ambiental, da proibição à proteção deficiente e da exigência de estudo de impacto ambiental para atividades potencialmente poluidoras.

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Função socioambiental da propriedade

O Plenário seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin. A seu ver, a simplificação busca afastar a redundância de estudos e tornar o processo de licenciamento mais eficiente, atendendo, assim, à função socioambiental da propriedade.

Fachin apontou que, diante das características da maioria dos assentamentos, a exigência irrestrita burocratiza e atrasa a sua implantação e dificulta a concretização da finalidade social da terra. O ministro frisou que o licenciamento pressupõe algumas etapas, que podem incluir, conforme o caso, o estudo prévio para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de degradação do meio ambiente.

Especificidades

Segundo o relator, é equivocado equiparar a criação de um projeto de assentamento a um empreendimento ou atividade poluidora ou potencialmente poluidora, desconsiderando as especificidades que envolvem a sua criação no âmbito da política de reforma agrária. Esse motivo levou o Conama, em diálogo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a editar sucessivas resoluções para ajustar o procedimento.

“Não há aí qualquer retrocesso, encontrando-se devidamente justificadas as razões que levaram à edição da norma”, afirmou. “Simplificar não é necessariamente vulnerar, mas conformar a técnica de proteção à finalidade socioambiental, atendendo, ademais, ao princípio da eficiência”.

Baixo impacto ambiental

De acordo com o relator, a resolução define como assentamento o conjunto de atividades e empreendimentos planejados e desenvolvidos em área destinada à reforma agrária, de modo a promover a justiça social e o cumprimento da função social da propriedade. Na sua avaliação, essas características, aliadas à função de reordenamento agrário para fins de desconcentração fundiária destinadas à agricultura familiar, indicam baixo impacto ambiental.

Fachin destacou, ainda, que a norma prevê, como regra, o licenciamento ambiental simplificado para os empreendimentos de infraestrutura e as atividades agrossilvipastoris, mas ressalva que, caso o órgão ambiental competente identifique potencial impacto ambiental, deverá exigir o procedimento ordinário. “Deve-se compreender, portanto, o projeto de assentamento não como empreendimento em si potencialmente poluidor. Caberá aos órgãos de fiscalização e ao Ministério Público, concretamente, fiscalizar eventual vulneração do meio ambiente”, concluiu.

Da assessoria do STF

O presidente da Associação dos Agricultores Nova Aliança, dos assentamentos “PDS Castanheiro”, “Arthur Falero” e “Avelino Ribeiro”, Gilson Maria Temponi (conhecido como Mineiro), 43 anos, foi assassinado na porta da casa onde morava, em Rurópolis, sudoeste do Pará, por volta das 8 horas deste sábado (15). Dois homens em uma motocicleta dispararam três tiros na vítima. A esposa de Temponi registrou o crime na polícia.

Tamponi, que deixa viúva e cinco filhos, era uma liderança que lutava desde 2008 pela regularização daquelas áreas junto ao INCRA. Ele já vinha sofrendo várias ameaças, tanto que se mudou do município de Placas para Rurópolis há cerca de um ano, temendo pela vida de sua família. O dirigente comunitário comandava uma associação que defende 600 famílias que vivem de forma precária, aguardando decisão do INCRA sobre a regularização fundiária.    

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Segundo o engenheiro florestal Leonardo Carvalho, presidente do “Instituto Terra Verde”, que presta apoio aos assentamentos nas questões de regularização ambiental e fundiária, enquanto o governo for omisso e o INCRA não assumir seu real papel, muitos crimes ainda acontecerão motivados por essas questões. “É inadmissível esse descaso do atual governo com os assentamentos e os pequenos agricultores. O Estado dificulta a liberação e acaba culminando nesse tipo de situação. A falta de legalidade gera o conflito entre as partes, e sempre quem sai perdendo é o menor, o mais fraco. Enquanto houver o descaso do Governo em dar assistência pra esse tipo de situação, infelizmente continuaremos a presenciar essa violência no desenfreada no campo”, ressalta.

Da assessoria do Instituto Terra Verde.

 

O governo de Israel afirmou nesta segunda-feira (6) que iniciou a demolição das casas de um assentamento na Cisjordânia esvaziado na semana passada em meio a confrontos entre colonos e forças de segurança.

Segundo o porta-voz Micky Rosenfeld, as autoridades estão em Amona para "prevenir incidentes".

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A Suprema Corte de Israel decidiu em 2014 que Amona era um assentamento ilegal, pois foi construído sobre um terreno privado palestino e, por isso, deveria ser desmantelado.

Na mesma semana em que os colonos começaram a ser retirados do assentamento ilegal, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou um novo assentamento, o primeiro em duas décadas, em resposta à decisão da Justiça em Amona.

A maior parte da comunidade internacional vê os assentamentos como ilegais e um impeditivo para a solução de dois Estados. Fonte: Associated Press.

Em um gesto histórico, os Estados Unidos se abstiveram de votar uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia e não usaram seu poder de veto para evitar uma condenação de Israel.

Com a abstenção norte-americana, o Conselho aprovou a resolução que condena Israel por suas colônias por 14 votos a favor. As informações são da Agência Ansa.

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"As colônias não têm validade legal", diz o documento, que exige que Israel pare com os assentamentos. A posição adotada pela representação diplomática de Washington no Conselho de Segurança foi solicitada pelo presidente Barack Obama, que deixará o cargo em 20 de janeiro para que o recém-eleito mandatário, o republicano Donald Trump, assuma a Casa Branca.

O governo israelense tinha pedido ajuda a Trump para que os EUA usassem seu poder de veto para barrar a aprovação da resolução.

De acordo com fontes locais, caso concretizada, seria uma interferência sem precedentes da parte de um presidente eleito. A resolução foi apresentada pela Malásia, Nova Zelândia, Senegal e Venezuela, com o apoio do Egito.

A embaixadora norte-americana na ONU, Samantha Power, disse ontem (23) que os EUA não podem apoiar a construção das colônias israelenses uma vez que defende e a solução de "dois Estados" entre Israel e Palestina.

A diplomata citou os ex-presidente Ronald Reagan em seu discurso e lembrou que, há anos, Washington pede que as construções sejam interrompidas. A política norte-americana sofre um forte lobby de empresários e da comunidade de judeus no país. Por isso, costumava defender os interesses de Israel em negociações internacionais, atuando como um escudo contra condenações.

Trump, desde que eleito, em novembro, vem indicando que daria apoio extra aos interesses de Israel e chegou até a nomear um embaixador para Jerusalém, e não para Tel Aviv, como costumeiramente ocorre. A abstenção no voto já começou a repercutir entre o Partido Republicano.

O líder dos republicanos na Câmara dos Deputados, Paul Ryan, chamou a decisão de "vergonhosa". Cerca de 500 mil judeus vivem em 140 colônias construídas por Israel desde 1967. Os palestinos consideram os assentamentos um dos principais obstáculos para um acordo de paz, além de serem considerados ilegais pela lei internacional, apesar de Israel contestar.                             

O presidente Michel Temer pediu ao Congresso Nacional que retire de tramitação o Projeto de Lei 4.960/2016, que faz alterações na lei que trata do Programa Minha Casa, Minha Vida e da regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas.

O projeto foi enviado aos parlamentares em abril pela então presidente Dilma Rousseff. A mensagem de Temer pedindo o cancelamento da tramitação do texto está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11).

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BNDES

O governo federal nomeou Marcos Jorge Lima para exercer a função de membro efetivo do Conselho Fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A nomeação está publicada no DOU desta terça-feira.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, convocou diversos embaixadores europeus em Tel-Aviv para denunciar o que chamou de "viés pró-palestino" dos países em questão e dizer que tal postura "prejudicou as perspectivas de paz".

Lieberman "ordenou a convocação dos embaixadores do Reino Unido, da França, da Itália e da Espanha e disse a eles que suas perpétuas posições tendenciosas contra Israel e a favor dos palestinos é inaceitável e cria a impressão de que eles estão apenas buscando formas de culpar Israel", informou o porta-voz do chanceler israelense.

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"Além de serem parciais, desequilibradas e ignorarem a realidade, as posições desses Estados prejudica significativamente a possibilidade de se chegar a alguma espécie de acordo entre as partes", prosseguiu o porta-voz de Lieberman.

A convocação dos embaixadores europeus ocorreu depois de os representantes israelenses nesses países terem sido convocados por suas respectivas chancelarias para denunciar os anúncios de expansão dos assentamentos judaicos em áreas sob ocupação onde os palestinos pretendem fundar futuramente um Estado viável. Fonte: Dow Jones Newswires.

Israel anunciou nesta sexta-feira o projeto para a construção de novas 1.400 residências em assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos querem para seu futuro Estado. Embora o anúncio não seja uma surpresa, ele deve irritar os palestinos e prejudicar aos esforços de paz liderados pelos Estados Unidos, retomados em julho pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry.

O Ministério da Habitação de Israel disse que 800 novas moradias serão construídas na Cisjordânia e 600 em Jerusalém Oriental. A anúncio era esperado, principalmente depois de Israel libertar, no final de dezembro, 26 prisioneiros palestinos que cumpriam longas penas. A ação é parte de um acordo fechado entre Israel e os palestinos quando as negociações foram retomadas.

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já fez anúncios desse tipo anteriormente para conter as críticas sobre a libertação de prisioneiros palestinos, muitos dos quais condenados pelo assassinato de civis e soldados israelenses.

As novas construções devem ser erguidas em Ramat Shlomo, um enclave em Jerusalém Oriental, e em vários assentamentos na Cisjordânia.

Desde que as negociações de paz foram retomadas, Israel divulgou projetos para a construção de 5.500 novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, disse Yariv Oppenheimer, do grupo contrário aos assentamentos Peace Now. Isso é um aumento significativo, comparado à média anual de 2 mil a 3 mil nos anos anteriores.

"O novo plano de construção em assentamentos é uma mensagem de Netanyahu para Kerry não voltar à região para levar adiante seus esforços para as negociações de paz entre Israel e palestinos", afirmou Saeb Erekat, que há anos atua como negociador palestino nas conversações com o govenro israelense.

"Cada vez que Kerry intensifica seus esforços, voltando à região (para mais conversações), Netanyahu intensifica seus esforços para destruir o processo de paz. Netanyahu está determinado a destruir a solução de dois Estados. É hora de responsabilizarmos Israel por seus crimes", afirmou. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O governo de Israel está levando adiante os planos para a construção de 272 novas unidades habitacionais em duas isoladas colônias judaicas na Cisjordânia ocupada, em terras reivindicadas pelos palestinos para o estabelecimento de um futuro Estado independente.

O passo final do processo de aprovação coincide com o encerramento de uma nova viagem do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ao Oriente Médio como parte dos esforços em busca de um acordo de paz entre israelenses e palestinos.

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De acordo com o grupo Paz Agora, contrário aos assentamentos, autoridades israelenses publicaram ontem no diário oficial os planos de construção nas colônias judaicas de Ofra e Karnei Shomron. As obras podem começar dentro de alguns dias.

O major israelense Guy Inbar confirmou a publicação do plano de obras. Segundo ele, o plano foi aprovado em outubro pelo governo.

Kerry deixou a região hoje. A expectativa é de que ele regresse ao Oriente Médio na próxima semana e apresente uma proposta com as bases de um eventual acordo. Fonte: Associated Press.

Uma autoridade israelense disse que o governo planeja anunciar, na próxima semana, novas construções em seus assentamentos na Cisjordânia, o que deve provocar protesto internacional e ameaçar as conversas de paz com os palestinos.

O momento do anúncio vai coincidir com a esperada libertação de um grupo de prisioneiros palestinos. Dessa forma, o governo espera diminuir as críticas internas em razão da liberação dos presos.

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A autoridade israelense disse que "espera" um anúncio sobre as novas construções para a próxima semana, sem dar detalhes. Emissores locais de TV informaram que o plano deve englobar de 1 mil a 2 mil casas. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu a seu ministro de Habitação, Ari Uriel, que reconsidere um projeto que prevê a construção de 20 mil novas habitações em colônias judaicas na Palestina ocupada. Por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Netanyahu argumenta que o plano "não traria nenhuma contribuição" para os assentamentos em questão e enfraqueceria a posição de Israel.

Ainda segundo a nota, Netanyahu considera que o anúncio provoca "conflito desnecessário" com a comunidade internacional em um momento no qual Israel tenta convencê-la a aumentar a pressão sobre o Irã.

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O comunicado vem à tona horas depois de a organização não-governamental (ONG) Peace Now ter denunciado que o governo de Israel havia aberto uma licitação para a construção de 20 mil habitações para colonos judeus na Cisjordânia ocupada.

Yariv Oppenheimer, diretor da ONG israelense contrária aos assentamentos, fez a afirmação em entrevista à rádio pública do país. Trata-se da maior licitação de habitações em assentamentos judaicos desde a retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, declarou-se hoje "profundamente preocupado" com o fato de Israel continuar expandindo colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados.

Numa entrevista coletiva concedida ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, em Ramallah, Ban advertiu que a continuidade das obras nos assentamentos judaicos pode acabar por impedir o estabelecimento de um Estado palestino.

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Ban fez os comentários apenas um dia depois de israelenses e palestinos terem retomado as negociações diretas de paz após cinco anos de paralisação.

O diálogo acabou ofuscado por recentes anúncios de que Israel está levando adiante os planos de construção de mais de 3 mil habitações para judeus em colônias na Cisjordânia ocupada.

Ban acrescentou que a atividade de assentamentos está "aprofundando a desconfiança dos palestinos com relação à seriedade dos israelenses no que diz respeito à busca pela paz". Fonte: Associated Press.

O governo municipal de Jerusalém aprovou a construção de mais 942 unidades habitacionais em Jerusalém Oriental, informou um funcionário nesta terça-feira, na véspera da retomada das negociações de paz com os palestinos.

"O governo de Jerusalém aprovou o projeto de construção de 942 casas em Gilo", um assentamento já existente em Jerusalém Oriental, informou o vereador Yosef Pepe Alalu à Agência France Presse.

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Essas unidades se somam a mais de 1.000 novas residências aprovados por Israel no domingo, medida que irritou os palestinos e atraiu críticas a comunidade internacional.

Efrat Orbach, porta-voz do Ministério do Interior, confirmou nesta terça-feira a aprovação do projeto. O projeto, que recebeu aprovação inicial no ano passado, vai expandir as fronteiras de Gilo na direção de um bairro palestino.

Orbach afirmou, porém, que são necessárias novas aprovações e que pode levar anos até que os trabalhos de construção tenham início. Mas Lior Amihai, do grupo ativista Peace Now, que defende uma solução de dois Estados para a região, disse que o projeto não precisa de mais aprovação e que, teoricamente, os trabalhos poderiam ter início em semanas. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O governo de Israel anunciou que acrescentou 20 assentamentos no território palestino ocupado da Cisjordânia a uma lista de comunidades judaicas que terão prioridade para receber ajuda econômica. O anúncio acrescenta uma nova complicação às negociações de paz com a Autoridade Nacional Palestina, que tomam como base a tese da restauração das fronteiras israelenses existentes em 1967.

Segundo o jornal israelense Haaretz, entre os assentamentos incluídos na lista estão comunidades localizadas fora dos principais blocos de terras árabes ocupadas que Israel pretende continuar controlando se e quando houver um acordo de paz com os palestinos. A maioria desses assentamentos tem vínculos com o partido nacionalista Pátria Judaica, que faz parte da coalizão de governo liderada pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

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As negociações de paz entre israelenses e palestinos foram retomadas na semana passada, por iniciativa dos EUA, depois de ficarem paralisadas por três anos. O principal obstáculo à retomada das conversações era a insistência de Israel em continuar a construir e expandir assentamentos judaicos em terras tomadas dos palestinos.

As informações são da Dow Jones.

Um diplomata europeu disse que a Alemanha e três outros países, Grã-Bretanha, França e Portugal - o chamado E4 - estão preparando um comunicado no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que condenará o plano de Israel de expandir os assentamentos de colonos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, territórios da Palestina. O diplomata disse que os detalhes do comunicado estão em finalização e nele os quatro países europeus afirmarão em termos fortes que a expansão dos assentamentos ameaça a possibilidade de uma solução baseada em dois Estados entre Israel e a Palestina.

As informações são da Associated Press.

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Cinco nações europeias convocaram os embaixadores israelenses em seus respectivos Estados nesta segunda-feira para denunciar o plano de Israel de construir três mil casas de assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

As convocações de França, Reino Unido, Suécia, Dinamarca e Espanha aumentam as tensões entre os Estado judeu e os aliados europeus que ajudaram a Palestina ser reconhecida como Estado na Organização das Nações Unidas.

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Ainda que a Europa considere ilegais todas as construções de assentamentos israelense, a convocação é uma maneira forte e pouco comum de chamar atenção a um determinado tema.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que seu governo levará os planos adiante e continuará a defender seus "interesses essenciais, apesar da pressão internacional".

A França, primeiro grande país europeu a anunciar apoio a busca pelo reconhecimento da Palestina, também enviou uma carta ao governo de Israel, chamando a decisão dos assentamentos como "um obstáculo considerável para a solução de dois Estados".

O embaixador israelense em Londres, Daniel Taub, foi convocado pelo governo do Reino Unido para uma reunião no Ministério de Relações Exteriores com o ministro de assuntos do Oriente Médio, Alistair Burt, para aprofundar as discussões, apontou o ministério em um comunicado, divulgado hoje após avisos de "fortes reações" à proposta de Israel.

Nenhuma das cinco nações europeias ameaçou abertamente tomar qualquer medida para punir Israel. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A reforma agrária está patinando no governo da presidente Dilma Rousseff. O sinal mais evidente está nos números acumulados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo o último dado sobre assentamentos disponível no órgão, com data de 16 de novembro, o governo assentou 10.815 famílias neste ano. É a taxa mais baixa registrada neste mesmo período em dez anos e representa apenas 36% da meta estabelecida para 2012, de 30 mil famílias.

A menos que haja uma dramática alteração no ritmo de assentamentos nos próximos dias, a marca de assentamentos deste ano corre o risco de ficar atrás da registrada em 2011 - a pior dos últimos 16 anos, com 21.933 famílias beneficiadas pela reforma agrária.

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Nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a quem o PT acusava de menosprezar a reforma agrária, a marca mais baixa foi de 42.912 assentamentos - foi em 1995, primeiro ano de governo.

Neste ano, o Incra parece ter engatado a marcha lenta. Do total de R$ 3 bilhões destinados neste ano àquela instituição no Orçamento da União, só 50% foram liquidados até agora, segundo informações do Siga Brasil - sistema de acompanhamento de execução orçamentária do Senado. No caso específico da verba para aquisição de terras para a reforma agrária, o resultado é mais desalentador: até a semana passada haviam sido autorizados gastos de 41% do total de R$ 426,6 milhões desta rubrica.

No Movimento dos Sem Terra (MST), o maior do País e historicamente próximo do PT, a insatisfação é crescente. "Estamos insatisfeitos e decepcionados. O governo Dilma abandonou completamente o projeto da reforma agrária", diz Alexandre Conceição, integrante da coordenação nacional e porta-voz do movimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A organização Peace Now acusou, nesta segunda-feira, o governo de Israel e estar silenciosamente legalizando um posto avançado no Vale do Jordão, medida que deve atrair críticas internacionais. O Peace Now disse que o Ministério da Defesa deu aprovação tácita para o posto avançado de Givat Salit, na parte norte do Vale do Jordão.

"No último mês, o Ministério da Defesa deu autorização ao posto avançado ilegal de Givat Salit, apesar do compromisso de Israel em evacuá-lo", diz um comunicado do grupo.

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Sob os termos do mapa do caminho, apoiado pelos Estados Unidos e que foi lançado pelo Quarteto para o Oriente Médio em junho de 2003, Israel se compromete a remover todos os postos avançados não autorizados a partir de março de 2001.

Não foi possível entrar em contato com a Cogat, a unidade do Ministério da Defesa responsável por assuntos civis na Cisjordânia.

"O governo não quer emitir uma decisão oficial legalizando o posto avançado porque isso pode levar a críticas internacionais. A autorização não foi anunciada publicamente e foi descoberta pelo Peace Now", diz o documento.

Israel faz diferença entre assentamentos "legais" e postos avançados "ilegais", estabelecidos sem permissão do governo, mas a comunidade internacional vê todos os assentamentos em territórios ocupados como uma violação da lei internacional.

Givat Salit foi estabelecido em setembro de 2001 e hoje abriga 14 famílias. Segundo o Peace Now, Givat Salit foi legalizado ao ser considerado uma bairro do assentamento de Mechola, apesar da existência de uma importante rodovia entre as duas localidades.

O grupo afirma que o Ministério usou o mesmo método em fevereiro para conferir status legal a outro posto, chamado Shvut Rachel, que foi considerado um "bairro" do assentamento de Shilo.

Dois meses mais tarde, Israel atraiu críticas internacionais ao conferir status legal a outros três postos avançados - Bruchin, Rechelim e Sansana - que se somaram aos atuais 120 assentamentos oficiais espalhados pela Cisjordânia ocupada, e que abrigam mais de 342 mil pessoas. De acordo com o Peace Now, há mais de 100 postos avançados "ilegais" estabelecidos por vários governos israelenses desde a década de 1990. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que seu governo vai continuar a construir assentamentos na Cisjordânia.

O participante de uma reunião fechada do poderoso comitê de Defesa e Relações Exteriores disse que Netanyahu prometeu continuar a desenvolver áreas perto de Jerusalém, no interior da Cisjordânia e no Vale do Jordão. A fonte falou em condição de anonimato.

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O líder israelense adotou um tom desafiador sobre o tema dias após um posto avançado ser retirado da Cisjordânia por decisão da Suprema Corte de Israel.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, opõem-se à construção de assentamentos na Cisjordânia e a leste de Jerusalém, áreas que Israel capturou após a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Palestinos querem formar um Estado independente na área, que também deve incluir a Faixa de Gaza. As informações são da Associated Press.

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