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Na última quarta-feira (28), foi realizada a primeira observação de uma luz proveniente da parte de trás de um buraco negro, localizado há 800 milhões de anos-luz de distância. A grande questão se dá porque o objeto cósmico deforma o espaço, dobra a luz e torce os campos magnéticos em torno de si próprio. Esse acontecimento foi previsto por Albert Einstein (1879 – 1955), com a Teoria da Relatividade.

A descoberta foi feita a partir de pesquisas para identificar mais sobre as diversas características de um buraco negro. Todo e qualquer material que cai no objeto cósmico serve como combustível para alimentar as fontes de luz contínuas próximas ao buraco negro. Assim é formada a região conhecida como coroa, que acaba superaquecendo a milhões de graus e cria um plasma magnético.

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O feito foi realizado por Dan Wilkins, astrofísico da Universidade de Stanford, que teve o estudo publicado na revista científica Nature. De acordo com o professor da Escola de Humanidades e Ciências de Stanford, Roger Blandford, há 50 anos, quando os cientistas especulavam sobre a relação entre campos magnéticos e buracos negros, eles não sabiam que, tempos mais tarde, seria possível observar com os próprios olhos a teoria de Einstein sendo aplicada.

Apesar do estudo, ainda estão programadas outras pesquisas para entender melhor o funcionamento dos buracos negros. Uma das instituições responsáveis por isso é o observatório de raios-x da Agência Espacial Europeia, o Athena (Telescópio Avançado para Astrofísica de Alta Energia). Wilkins também integra o projeto para auxiliar na composição da estrutura astronômica.

 

 

Através do recente estudo realizado pelo The Antrophysical Journal, astrônomos acharam oxigênio molecular numa distante galáxia, sendo a primeira vez que esse elemento básico à vida humana foi detectado fora da Via Láctea.

A descoberta foi feita pela equipe liderada pelo cientista Junzhi Wang, astrônomo do Observatório Astronômico de Xangai, que relatou a descoberta numa longínqua galáxia, chamada Markarian 231, localizada a 581 milhões de anos-luz da Via Láctea, através do uso de radiotelescópios localizados na Terra.

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Apesar de Markarian 231 conter a mesma forma de oxigênio que respiramos, é importante ressaltar que não poderíamos simplesmente inalar esse componente. Isso porque o oxigênio não está misturado com a quantidade certa de nitrogênio, dióxido de carbono, metano e outras moléculas que formam o ar respirável para humanos e outros organismos, sem contar os inúmeros requerimentos fisiológicos para o desenvolvimento da vida humana. Porém, com essa nova descoberta, cientistas podem estudar de forma mais aprofundada a influência do elemento em desenvolvimento planetário, galáctico e estelar, e de alguma forma comprovar a possível habitação humana fora da Terra.

Por Junior Coneglian

As curiosas linhas que cortam as encostas de Marte poderiam ser fluxos de salmora, uma solução aquosa saturada de sal, de acordo com novos dados, que apoiam a tese da existência de água líquida extraterrestre, um pré-requisito para a vida.

Cientistas indicam em um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Nature Geoscience ter encontrado sinais, nesses traços impressionantes, da presença de minerais hidratados, que requerem a presença de água para a sua formação. "Estes resultados apoiam fortemente a hipótese de que as linhas contenham água líquida em estações quentes de Marte e atualmente", sugere o estudo.

Os astrofísicos evocam há muito a hipótese de que esses traços que aparecem sazonalmente possam ser formado por fluxos de água salgada no Planeta Vermelho.

As linhas, que podem ter até várias centenas de metros por cinco metros de largura, aparecem nas encostas de Marte durante as estações mais quentes, alongam-se e desaparecem quando as temperaturas caem.

Mas as imagens do Mars Reconnaissance Orbiter não são precisas o suficiente para fornecer mais detalhes. Os pixels das imagens são maiores do que a largura dos traços. Em abril, cientistas relataram na revista Nature Geoscience que percloratos de cálcio eram "generalizadas" na superfície do nosso planeta vizinho.

O perclorato, um tipo de sal idêntico ao discutido hoje, é muito absorvente e reduz o ponto de congelamento da água de modo que permaneça líquido a temperaturas mais baixas. O novo estudo, co-escrito por alguns dos mesmos cientistas, fornecem mais evidências da existência deste fluxo de salmoura.

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