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O presidente da França Emmanuel Macron ligou para o presidente Lula (PT) nesta sexta-feira (27) e reforçou ser contrário aos ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

No dia dos atos golpistas, o presidente francês afirmou que a vontade do povo brasileiro e as instituições devem ser respeitadas. Na ocasião, ele demonstrou “apoio incondicional da França”. Na ligação, o presidente francês relembrou já ter falado sobre o tema publicamente, mas reafirmou estar “totalmente contra os ataques inaceitáveis que o Brasil sofreu, que você sofreu, e conte com o meu apoio sempre”. 

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Em resposta, Lula agradeceu o apoio e a solidariedade de Macron. “Aqui no Brasil chamamos de terroristas. Acho que a democracia está correndo risco em vários Países do mundo, ameaçada por uma extrema direita e radicalizada. Por isso o seu gesto foi muito importante”, afirmou

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O presidente francês, Emmanuel Macron, homenageou na manhã deste domingo (7) de maneira muito sóbria, conforme o desejo das famílias, as vítimas dos ataques terroristas em Paris contra a revista satírica Charlie Hebdo e um supermercado kosher, três anos após os crimes.

O tributo começou no final da manhã em frente à antiga sede da publicação satírica, no leste de Paris, onde os irmãos Saïd e Chérif Kouachi mataram 11 pessoas em 7 de janeiro de 2015.

Entre as vítimas - as primeiras das 241 mortes em ataques extremistas islâmicos na França nos últimos três anos - estavam figuras emblemáticas da revista, como seu diretor e cartunista Charb, os cartunistas Cabu, Wolinksi, Tignous e o economista Bernard Maris.

Após a leitura dos nomes dos mortos, flores foram colocadas em frente ao edifício e um minuto de silêncio foi observado pelos participantes, todos com os rostos fechados e sérios.

Após o hino nacional, a Marseillaise, Emmanuel Macron conversou por um longo momento com as famílias das vítimas.

O presidente francês esteve acompanhado por vários ministros, bem como pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o ex-primeiro-ministro Manuel Valls.

Vários membros da equipe da revista Charlie Hebdo também estiveram presentes.

A mesma cerimônia foi repetida a poucos metros de distância, onde o policial Ahmed Merabet foi morto pelos irmãos Kouachi quando tentava impedir os jihadistas em sua fuga.

Em seguida, Macron se dirigiu ao supermercado kosher na periferia de Paris, alvo em 9 de janeiro de 2015 de um outro jihadista, Amedy Coulibaly, que matou três clientes judeus e um funcionário.

O chefe de Estado francês passou alguns minutos na loja. Os principais líderes da comunidade judaica da França estavam presentes.

Na segunda-feira (8), o ministro do Interior, Gerard Collomb, representará Macron - que estará em viagem na China - para uma homenagem a Clarissa Jean-Philippe em Montrouge, ao sul de Paris. Esta jovem policial, chamada para atender um acidente de trânsito banal, foi assassinada na rua por Amédy Coulibaly em 8 de janeiro de 2015.

Em 11 de janeiro de 2015, mais de quatro milhões de pessoas foram às ruas das grandes cidades da França. Muitas delas entoando a frase de ordem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), em defesa da liberdade de expressão.

Em uma mensagem publicada neste domingo no Facebook, o ex-presidente François Hollande estimou que "não devemos esquecer absolutamente nada sobre esses terríveis dias".

"A França pode se orgulhar de ter reagido com dignidade maciçamente em 11 de janeiro com os líderes do mundo, em nome dos direitos humanos e da liberdade".

A polícia do Reino Unido prendeu cinco homens suspeitos de planejar a realização de ataques terroristas, informou uma unidade de contraterrorismo do país em Birmingham nesta sexta-feira. O envio de um esquadrão antibomba para a área de Lee Bank foi uma medida de precaução, segundo a polícia.

Três dos homens, com idades de 18, 24 e 28 anos, foram capturados em Birmingham, segunda maior cidade da Inglaterra e que abriga uma grande população muçulmana. Os dois outros suspeitos, de 32 e 37 anos, foram detidos em Stoke, Staffordshire, disse a polícia. A investigação continua em andamento, com buscas em Stoke e Birmingham.

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Nenhum dos suspeitos foi nomeado pela polícia. Pelos protocolos do Reino Unido, as autoridades devem divulgar os nomes apenas após a apresentação de acusações formais contra os suspeitos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Foo Foghters começou a semana com surpresas para os seus fãs. Na madrugada desta segunda (23), a banda disponibilizou na internet o EP Saint Cecilia, com cinco músicas inéditas em homenagem às vítimas dos atentados terroristas ocorridos na última semana na França. 

Saint Cecilia foi gravado num hotel de mesmo nome na cidade de Austin, no Texas, quando o Foo Fighters fez uma passagem por lá com a turnê de divulgação do álbum Sonic Highways. O EP pode ser baixado ou ouvido gratuitamente por plataformas de streaming e também, comprado no formato de vinil.

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Após os ataques, a banda havia anunciado em seu perfil no Facebook o cancelamento da turnê na qual vinha trabalhando: "À luz desta violência sem sentido, o fechamento das fronteiras e o luto internacional, não podemos continuar agora", dizia um breve comunicado. No site oficial do novo EP, Dave Grohl, vocalista e líder do Foo Fighters, publicou uma longa carta contando os bastidores das gravações das novas músicas e também explicando a parada do grupo: "Talvez essas músicas possam trazer um pouco de luz a esse às vezes sombrio mundo. Para nos lembrar que música é vida, e que esperança e cura vêm junto com a canção. Para todos que foram afetados pela tragédia em Paris, amados e amigos, nossos corações estão com vocês e com as suas famílias. Nós vamos retornar e celebrar a vida e o amor com vocês algum dia novamente com a nossa música. Como deve ser”.

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