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Uma semana depois do Papa ter divulgado o primeiro tweet, Bento XVI tem mais de dois milhões de seguidores, aos quais pede nas mensagens que acreditem em Deus, fala sobre a fé e Jesus e evita responder as muitas críticas à Igreja católica. As mensagens do pontífice têm sobretudo um caráter religioso e são parte da campanha para uma "nova evangelização".

Na audiência geral de quarta-feira, o Papa enviou dois tweets com pedidos para que os católicos se deixem guiar por Deus. "Em nosso caminho de fé, há momentos de luz e de obscuridade. Se quer caminhar sempre na luz, deixe-se guiar pela Palavra de Deus", escreveu.

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No total, o Papa escreveu nove mensagens em sua conta @Pontifex em oito idiomas, incluindo o português. O Papa respondeu a perguntas sobre a fé e, em particular, três questionamentos selecionados entre os milhares enviados. Bento XVI pediu a oração ante "um mundo sem esperança" e consolou os fiéis ao recordar que "não estão sozinhos" porque Jesus os acompanha.

A entrada do Papa no Twitter gerou muitas mensagens ofensivas, que denunciam a "riqueza" da Igreja, assim como os recentes escândalos financeiros e sexuais, que abalaram a instituição.

O Papa Bento XVI enviou nessa terça-feira (11) sua primeira mensagem no Twitter, na qual manifestou sua alegria por estar em contato com os outros usuários e a quem deu sua bênção.

"Queridos amigos, eu me uno a vocês com alegria por meio do Twitter. Agradeço por sua resposta generosa. Eu os abençoo a todos de coração", tuitou o Papa em sua conta @pontifex.

Nesta quarta-feira (12), o Papa responderá a três perguntas escolhidas entre as centenas que recebeu desde a abertura de sua conta no Twitter na semana passada.

Bento XVI visitou neste sábado (8) a Praça de Espanha, no centro de Roma, em ocasião da festa da Imaculada Conceição, como faz todos os anos, e denunciou "a agitação frenética" da sociedade contemporânea.

O Papa de 85 anos, que chegou no início da noite em um "papamóvel" novo que havia ganho de presente da Daimler-Benz, foi aclamado por centenas de fiéis, reunidos na praça e nas ruas próximas.

Ao pé da coluna erguida na Praça de Espanha em memória à Virgem Maria, o sumo pontífice depositou uma grande coroa de rosas brancas.

Comparando os "vazios" do homem moderno com "infernos onde a vida humana é arrastada para baixo e para o nada, onde perde seu sentido e sua luz", afirmou que "os falsos remédios que o mundo propõe para preencher esses vazios -as drogas, sobretudo- na realidade aumentam o abismo".

Bento XVI citou a passagem do Evangelho sobre a Anunciação, em que o anjo Gabriel anuncia a Maria a sua maternidade divina. Um acontecimento deste tipo, comentou, "se ocorresse em nossa época, não deixaria rastro nos jornais ou nas revistas, porque é um mistério que se desenvolve em silêncio".

"O que é grande de verdade passa despercebido, e o silêncio tranquilo é mais fecundo do que a agitação frenética que caracteriza nossas cidades", explicou.

"A salvação do mundo não é a missão do homem, da ciência, da técnica ou da ideologia", insistiu o Papa, que denunciou a tentação de impor uma concepção cientificista da existência como verdade única, que para ele é a principal razão da crise da fé.

Alguns pensam que o cristianismo é "um obstáculo para a felicidade; vem em um conjunto de proibições e de normas", disse.

Mas se o cristianismo contém "renúncias e uma disciplina de espírito, de coração e de comportamento", explicou, "é exatamente porque no homem está a raiz venenosa do egoísmo, que prejudica ele mesmo e os outros".

O papa Bento XVI escolheu nesta quarta-feira seis cardeais, elevados ao patamar dos clérigos que deverão eleger o seu sucessor no colégio dos cardeais. Bento XVI nomeou clérigos do Líbano, Filipinas, Índia, Nigéria, Colômbia e Estados Unidos para o cardinalato. Entre os nomeados está o arcebispo James Harvey, prefeito norte-americano da Cúria papal, o qual também foi nomeado por Bento XVI para vigário da basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma. Nenhum dos nomeados é italiano ou europeu, o que surpreendeu os observadores do Vaticano. Com as nomeações, o colégio terá 120 cardeais. A Europa ainda terá a maioria, 62 do total.

Como prefeito, Harvey era o superior direto do ex-mordomo do papa, Paolo Gabriele, de 46 anos, condenado por um tribunal do Vaticano em 6 de outubro por furtar documentos de Bento XVI. Foi o mais grave vazamento de informações na história contemporânea do Vaticano. Bento XVI, de 85 anos, anunciou as nomeações hoje e disse que os cardeais serão formalmente empossados em 24 de novembro.

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Segundo informações da agência italiana Ansa, os seis serão oficialmente nomeados em consistório no dia 24 do próximo mês. Entre os nomeados, além de Harvey, estão o patriarca dos maronitas libaneses e de Antioquia, Bechara Boutros Ra; o monsenhor Rubén Salazar Gómez, arcebispo de Bogotá; o arcebispo dos cristãos siro-malankaresi da Índia, Basílios Cleemins Thottunkal; o arcebispo de Abuja (Nigéria), monsenhor John Onaiyekan; e o arcebispo de Manila, Luis Antonio Tagle.

As informações são da Associated Press e da Ansa.

O tribunal do Vaticano que condenou o ex-mordomo de Bento XVI de furto de documentos e correspondência do pontífice, disse rispidamente nesta terça-feira que o evento provocou danos "repreensíveis" ao papa, à Santa Sé e ao conjunto da Igreja católica Romana, e afirmou que as investigações continuam. O ex-mordomo Paolo Gabriele, de 46 anos, foi condenado a 18 meses de prisão, que no momento cumpre sob prisão domiciliar. Gabriele foi condenado pelo tribunal no começo de outubro e ainda poderá obter o perdão papal.

Nesta terça-feira, o veredicto foi publicado e o porta-voz do papa, o reverendo Federico Lombardi, disse que o perdão é "possível", mas ainda não foi concedido. Gabriele passou os documentos e correspondência furtadas a um jornalista italiano, Gianluigi Nuzzi, que escreveu um livro revelando vários segredos, como as relações entre o Vaticano e governos e os esforços de Bento XVI para encobrir escândalos sexuais na ordem Legionários de Cristo, que foi suspensa nos últimos anos. O ex-mordomo disse, quando foi descoberto, que queria revelar a "maldade e a corrupção" ao redor de Bento XVI e que o papa ignorava os fatos.

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Lombardi disse hoje que Gabriele possui uma "capacidade intelectual limitada" e que os juízes reconheceram que ele acreditava que fazia a coisa certa quando passou os documentos a um jornalista. Mesmo assim, eles afirmaram que o crime de Gabriele foi "repreensível" uma vez que o ex-mordomo violou a confiança de Bento XVI. Lombardi disse que mesmo após a condenação a investigação permanece aberta e Gabriele poderá sofrer outras acusações.

O advogado de Gabriele disse que não pretende apelar da sentença, o que seria o direito do seu cliente nos próximos dias. Quando esse prazo acabar, contudo, Gabriele terá que cumprir a sentença em uma cela na Cidade do Vaticano, não em prisão domiciliar. O Vaticano disse antes que Gabriele teria que cumprir a sentença em uma penitenciária italiana, uma vez que a minúscula Cidade do Vaticano não possui prisões. Mas agora o tribunal parece disposto a mantê-lo enclausurado na Cidade do Vaticano, sob estrita vigilância da polícia local, com medo de que ele possa falar mais em meio à população carcerária em uma prisão na Itália.

O julgamento de Claudio Sciarpelletti, um técnico em informática acusado de ajudar Gabriele a ajudar e encobrir os furtos, começará em 5 de novembro, disse Lombardi. Sciapelletti afirma ser inocente.

As informações são da Associated Press.

O Papa Bento XVI condenou a violência no Líbano e pediu paz para este país e toda a região do Oriente Médio, em telegrama enviado ao patriarca dos maronitas.

"Como fiz durante sua viagem apostólica ao Líbano, o Santo Padre condena de novo a violência que gera tantos sofrimentos e pede a Deus que dê ao Líbano e a toda a região o dom da paz e da reconciliação", indicou o Vaticano em um comunicado que cita o telegrama que o Papa enviou ao Patriarca de Antioquia dos Maronitas, monsenhor Bechara Boutros Rai.

O chefe do serviço de inteligência das Forças de Segurança Interna (FSI) no Líbano, Wissam al-Hassan e outras sete pessoas morreram no atentado que sacudiu Beirute na sexta-feira (19).

O ataque foi praticado em um bairro do centro da capital libanesa e deixou no total oito mortos e 86 feridos.

A explosão ocorreu a apenas 200 metros da sede do partido cristão, o Phalange, contrário ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad.

O julgamento de Paolo Gabriele, ex-mordomo do papa, e do técnico em informática do Vaticano, Claudio Sciarpelletti, pelo roubo e difusão de centenas de documentos de Bento XVI começou neste sábado (29), no Vaticano, em meio a uma grande expectativa. Gabriele está presente nesta primeira audiência, que não tem tempo de duração definida, assim como todo o julgamento. O presidente do Tribunal é Giuseppe della Torre, e também fazem parte do processo os juízes Paolo Papanti Pelletier e Venerando Marano.

O promotor do Vaticano é Nicola Piccardi, e Gabriele, conhecido como "Paoletto", será defendido pela advogada Cristiana Arru, e Sciarpelletti, por Gianluca Benedetti. O julgamento será assistido por vinte pessoas, já que é público, e oito jornalistas de diversos meios de comunicação. O julgamento começou com muitas dúvidas, já que esta é a primeira vez que o Estado da Cidade do Vaticano enfrenta um processo penal desta envergadura.

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Gabriele pode ser condenado a até quatro anos de prisão e o técnico Claudio Sciarpelletti, acusado de acobertamento, pode ser condenado a um máximo de um ano. Embora o ex-mordomo já tenha se declarado culpado, isso não influenciará os juízes, já que ele pode estar fazendo isso para encobrir outras pessoas, disseram fontes judiciais do Vaticano. O papa, como chefe soberano do Vaticano, pode exercer em qualquer momento sua prerrogativa de perdoar o mordomo, mas se não fez isso até agora é sinal de que espera que o julgamento vá até o final.

Durante o julgamento podem ser chamadas várias testemunhas, já que na investigação aparecem eventuais cúmplices que se ocultam sob as letras "B" (aparentemente um sacerdote espiritual de Gabriele), "X" e "W". Não se descarta também que possa ser chamado o secretário particular do papa, Georg Ganswein, de cujo escritório durante vários anos Gabriele roubou e copiou os documentos secretos. O escândalo do vazamento de documentos do papa e da Santa Sé, conhecido como "Vatileak", veio à tona no início deste ano, quando uma televisão italiana revelou cartas enviadas a Bento XVI pelo núncio nos Estados Unidos, o arcebispo Carlo Maria Viganó, nas quais ele denunciava a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração do Vaticano.

Em 19 de maio foi publicado um livro com uma centena de novos documentos secretos do Vaticano que revelam supostas tramas e intrigas no pequeno Estado, e no dia 24 de maio Gabriele foi detido. Sciarpelletti foi preso um dia depois, mas 24 horas depois foi liberado. "Paoleto" ficou 53 dias detido, até ser colocado em prisão domiciliar.

O cardeal italiano Carlo Maria Martini, ex-arcebispo de Milão, morreu nesta sexta-feira (31) aos 85 anos. Martini era um dos raros liberais na cúpula atual da Igreja Católica Romana, e que no último conclave foi considerado um "papável". Jesuíta, Martini lutava contra o mal de Parkinson há anos. Ele faleceu em um instituto jesuíta em Gallarate, na região da Lombardia, norte da Itália. A morte do cardeal foi anunciada pela Arquidiocese de Milão.

Martini frequentemente mostrou abertura para discutir temas rechaçados pela hierarquia da Igreja, como o fim do celibato imposto aos sacerdotes, a homossexualidade e o uso de preservativos para lutar contra a transmissão do vírus HIV. Embora discutisse temas gerais, ele era um intelectual e especialista no estudo da Bíblia. O papa Bento XVI enviou uma carta de pêsames pela morte de Martini, elogiando seu "irmão querido" por ter servido a Igreja durante tanto tempo. Martini foi reitor da Universidade Gregoriana e do Instituto Bíblico Pontifício em Roma. Ele era muito popular entre os italianos e durante três anos manteve uma coluna no diário Corriere della Sera, na qual respondia a perguntas dos leitores.

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As informações são da Associated Press.

O Vaticano informou nesta sexta-feira que os preparativos para a viagem do papa Bento XVI ao Líbano continuam em curso, apesar da deterioração da situação de segurança no país, que passou a sofrer com conflitos sectários em Tripoli, segunda maior cidade libanesa, como efeito da guerra civil na Síria.

A Rádio do Vaticano informou hoje que Bento XVI visitará a capital libanesa Beirute entre 14 e 16 de setembro, "apesar do clima de crescente tensão" no Líbano. O monsenhor Georges Masri, patriarca dos católicos libaneses, disse que os confrontos em Tripoli, que fica 100 quilômetros ao norte de Beirute, não afetarão a viagem papal. O cardeal Jean-Louis Tauran disse à imprensa em Rimini, na Itália, que a visita de Bento XVI ao Líbano está confirmada.

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As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI pediu aos ameaçados pelo desemprego e por problemas financeiros que tirem coragem e força do sofrimento de Jesus Cristo na cruz, no momento em que o pontífice chefiou a procissão Via Crucis na noite desta sexta-feira, à luz de tochas, no Coliseu e nas ruas perto do Fórum Romano.

O papa, que completará 85 anos em 16 de abril, não carregou a cruz durante a procissão que durou uma hora. Ele escutou um discurso de meditações sobre os sofrimentos de Cristo, feito por um casal de idosos italianos. Então, com a leitura da reflexão final, ele segurou a cruz durante alguns minutos.

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"A experiência do sofrimento e da cruz toca toda a humanidade. Todas as famílias também", disse Bento XVI, no final da procissão, acompanhada por romanos e turistas, com o Coliseu e o Arco de Constantino ao fundo. "Nesses dias, também a situação de muitas famílias piora com a ameaça do desemprego e os efeitos negativos da crise econômica", disse o papa. Após a procissão no Coliseu, o papa deverá rezar uma missa de Páscoa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no final da tarde do sábado.

As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI, de 85 anos, pediu nesta quarta-feira, no final da sua viagem à América Latina, maior liberdade para a Igreja Católica Romana em Cuba, durante uma missa assistida por centenas de milhares de pessoas na Praça da Revolução, no centro de Havana, ao denunciar o "fanatismo" que tenta impor sua verdade sobre os outros. Após a missa, Bento XVI teve um rápido encontro com o ex-presidente cubano Fidel Castro, de 85 anos. O reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, descreveu como "muito cordial" a reunião entre Bento XVI e Fidel.

As críticas politizadas que o papa fez ao regime cubano foram um golpe quase direto ao governo, mas ele também pediu o fim do isolamento de Cuba, numa referência indireta ao embargo que os Estados Unidos mantém ao país caribenho há mais de 50 anos.

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"Cuba e o mundo precisam de mudanças, mas isso só acontecerá se cada um estiver na posição de buscar a verdade e escolher o caminho do amor, da reconciliação e da fraternidade", disse Bento XVI, observado ao longe pelo retrato de Che Guevara que domina a enorme praça.

Não está claro como a mensagem de Bento XVI foi compreendida pelos cubanos comuns. Apenas 10% da população da ilha se declara católica romana. Muitos disseram ter sido difícil entender o discurso do papa, cheio de referências a passagens da Bíblia. "Eu não entendi essa missa. Não fui educado nessas coisas e não sei nada sobre religião", disse Mario Méndez, um estudante de comunicação de 19 anos. Bento XVI não citou o governo cubano diretamente, mas pediu no discurso às autoridades que deem mais liberdade à Igreja Católica, como por exemplo a permissão de ensino religioso nas escolas e universidades - algo que é proibido em Cuba desde 1959. Analistas acreditam que o presidente cubano Raúl Castro poderá permitir algumas concessões após a visita papal - em 1998, após a visita de João Paulo II a Havana, seu irmão Fidel permitiu que o Natal voltasse a ser comemorado em Cuba.

Bento XVI pediu na terça-feira a Raúl Castro que a comemoração da sexta-feira de Páscoa volte a ser permitida em Cuba. Raúl não respondeu mas prometeu pensar no assunto.

Mais tarde, Bento XVI se reuniu com Fidel. O papa embarca na noite desta quarta-feira de volta a Roma. Expectativas sobre o encontro dominaram a visita de três dias de Bento XVI a Cuba. O papa antes visitou o México por três dias.

Em um artigo publicado mais cedo, Fidel Castro escreveu: "receberei com alegria sua excelência, o papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, homem cujo contato com crianças e pessoas humildes gera sentimentos de afeição. É por isso que decidi pedir alguns minutos de seu curto tempo quando soube, pelo ministro de Relações Exteriores Bruno Rodriguez, que ele estaria disposto a isso".

As informações são da Associated Press.

Milhares de mexicanos compareceram ao evento considerado o ponto alto da visita do papa Bento XVI a esse país latino-americano: uma missa ao ar livre nas sombras do monumento de Cristo Rei. Romeiros caminharam várias léguas com cadeiras de plásticos, garrafas de água e mochilas cheias de comida para o parque ensolarado onde Bento XVI irá celebrar a missa juntamente com bispos e cardeais de todas as Américas.

As estradas que dão ao parque foram fechadas neste domingo por motivo de segurança. Bento sobrevoará o parque e abençoará o monumento de Cristo Rei. A estátua é um dos mais importantes símbolos do catolicismo mexicano e uma lembrança do levante católico de 1926 a 1929 contra o governo. As leis antirreligiosas de então proibiram missas públicas como a que Bento XVI celebrará neste domingo. As informações são da Associated Press.

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O governo de Cuba começou a erguer um enorme palco na Praça da Revolução, em Havana, onde o papa Bento XVI deve celebrar uma missa no mês que vem, em sua primeira visita ao país. O arquiteto Luis Manuel Perez é o responsável pelo projeto. Ele afirmou que os trabalhadores estão construindo a escadaria principal e o palco onde o pontífice celebrará a cerimônia.

O altar ficará de frente para a praça e para as homenagens ao líder guerrilheiro Ernesto "Che" Guevara, ao lado de um prédio do governo. Perez explicou que as preparações tiveram início na semana passada, mas somente agora os trabalhadores estão começando a colocar uma estrutura metálica de suporte. Ele disse que o projeto vem sendo coordenado também pela Arquidiocese de Havana. O papa deve visitar Cuba entre 26 e 28 de março. As informações são da Associated Press.

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Cidade do Vaticano, 1 - O Papa Bento 16 afirmou em seu discurso de Ano Novo que os jovens são cruciais para garantir um futuro de esperança diante do que ele chamou de "sombras no horizonte do mundo atual". Na Basílica de São Pedro, com embaixadores da Santa Sé de dezenas de países sentados na primeira fileira, o pontífice, usando vestimentas brancas com adornos dourados, celebrou a missa no dia que o Vaticano dedica à paz mundial.

"Eu gostaria de destacar o fato de que, diante das sombras que obscurecem o horizonte do mundo atual, assumir a responsabilidade por educar os jovens no conhecimento da verdade, nos valores fundamentais e nas virtudes é olhar para o futuro com esperança", disse o papa. Segundo Bento 16, os jovens precisam "aprender a importância e a arte da coexistência pacífica, do respeito mútuo, do diálogo e da compreensão".

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"Os jovens, por sua natureza, são abertos a essas atitudes, mas a realidade social na qual eles crescem pode levá-los a pensar e agir no caminho oposto, até mesmo a ser intolerante e violento", afirmou, acrescentando que eles podem se tornar "os construtores da paz" se forem educados adequadamente.

Bento 16, que tem 84 anos, pareceu cansado durante a missa, mas sua voz era forte e ele sorriu e conversou rapidamente com famílias e crianças que levaram presentes para ele durante a cerimônia. Como tem feito nos últimos meses, o papa usou uma plataforma com rodas guiada por assistentes, para se locomover pelo longo corredor da basílica entre a entrada e o altar principal. O Vaticano afirma que o aparelho é usado para reduzir o esforço do papa, mas não se deve a qualquer razão médica.

Embora não tenha citado durante a missa conflitos específicos ou a crise econômica que afeta muitos países, em um discurso em inglês feito após a missa a partir de uma janela diante da Praça São Pedro, lotada de milhares de romanos, turistas e peregrinos, Bento 16 convidou todos a rezarem com ele "por paz em todo o mundo, por reconciliação e perdão em áreas de conflitos e por uma distribuição mais justa e igualitária dos recursos do planeta". As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

O papa Bento 16 pediu hoje o fim dos conflitos na Síria e a retomada nas negociações de paz entre israelenses e palestinos em sua mensagem de Natal. O papa fez seu discurso "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo em latim) na galeria da Basílica de São Pedro para centenas de turistas e peregrinos.

Bento 16 disse ter rezado para que o nascimento de Jesus envie uma mensagem para todos que precisam ser salvos do sofrimento. Ele citou refugiados do Chifre da África e vítimas de inundações na Tailândia, entre outros, e pediu um maior diálogo político em Mianmar e estabilidade no Iraque, Afeganistão e região dos Grandes Lagos da África.

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Ele afirmou ter rezado para que Deus ajude israelenses e palestinos a retomarem as negociações. "Que Ele traga o fim à violência na Síria, onde muito sangue já foi derramado", completou.

O papa não mencionou as explosões deste domingo na Nigéria, mas o Vaticano emitiu um comunicado em que considera os ataques um sinal de "crueldade e absurdo, aversão cega" que não mostra respeito pela vida humana. A assessoria de imprensa do Vaticano destacou que o discurso de Bento 16 estava pronto bem antes dos ataques. Após o discurso, o papa fez saudações de Natal em 65 línguas diferentes ao som dos sinos.

Na Cisjordânia, centenas de cristãos desafiaram a chuva e o vento para participar da Missa de Natal no local de nascimento de Jesus em Belém, neste domingo. Com o maior número de pessoas em mais de uma década, autoridades palestinas disseram que estavam rezando para que as comemorações os deixassem mais perto de seu sonho de independência.

A fabricante e varejista italiana de roupas Benetton disse nesta quarta-feira que está retirando uma montagem fotográfica de uma campanha publicitária, que mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã da Universidade Al-Azhar do Cairo, Mohammed Al-Tayeb. O Vaticano se disse ultrajado com a campanha e a condenou em termos fortes.

A Benetton disse em comunicado que sente que "o uso da imagem tenha ferido tanto a sensibilidade dos fiéis. O objetivo dessa campanha era apenas combater a cultura do ódio em todas as suas formas".

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A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse mais cedo o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

Há 25 anos, usando imagens produzidas pelo fotógrafo Oliviero Toscani, a Benetton lançou a polêmica campanha "United Colors of Benetton", que mostrava a imagem chocante de um ativista morrendo de uma doença decorrente da Aids, entre várias outras que chamaram a atenção mas que também geraram reclamações dos consumidores.

As informações são da Dow Jones.

O Vaticano emitiu nesta quarta-feira uma forte condenação à nova campanha publicitária da fabricante e varejista italiana de roupas Benetton, a qual mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã Mohammed Al-Tayeb, da Universidade Al-Azhar do Cairo. A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao.

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

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As informações são da Dow Jones.

O Vaticano pediu nesta segunda-feira por uma reforma radical do sistema financeiro mundial, incluída a criação de uma autoridade política global que supervisione a economia. Uma proposta feita pelo Conselho Pontifício de Paz e Justiça pediu uma nova ordem econômica baseada na ética e na "conquista de um bem-estar universal e comum". O apelo do Vaticano se segue a uma encíclica do papa Bento XVI sobre a economia, publicada em 2009, que denunciou a mentalidade do lucro acima de tudo como responsável pela crise financeira mundial.

O apelo reconhece que "um longo caminho ainda é necessário para chegar à criação de um autoridade pública com jurisdição universal" e sugere que o processo de reformas deveria começar tendo a Organização das Nações Unidas (ONU) como um ponto de referência. O documento afirma que supervisionar os mercados é um "exercício de responsabilidade" não apenas em relação às gerações atuais, como principalmente em relações às gerações futuras.

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A proposta também pede por um "corpo mínimo e conjunto de regras que supervisione o mercado financeiro de capitais no mundo", e lamenta a "ampla abolição de controles" sobre os movimentos de capitais.

As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI começou a usar hoje uma plataforma com rodas para percorrer a ala lateral da Basílica de São Pedro, adotando o equipamento utilizado pelo antecessor para reduzir a fadiga.

Na plataforma, empurrada pelos seus assessores, o pontífice deslizou pelo chão de mármore até o altar principal da basílica, segurando a mão de um funcionário de um lado e a barra de suporte do equipamento de outro. Ocasionalmente, ele tirou a mão da barra para acenar aos milhares de fiéis que acompanhavam a sua rota na basílica.

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Aos 84 anos, Bento XVI caminhou firmemente em torno do altar central, mas parecia neste domingo menos animado que o habitual. Porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, insistiu que a plataforma não estava sendo usada por qualquer "razão médica."

"O único propósito é o de facilitar os esforços do Santo Padre, reduzir a fadiga", disse ele a jornalistas. As informações são da Associate Press.

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