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Estudantes que irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 poderão conferir uma aula gratuita sobre assuntos de zoologia e botânica, da disciplina de biologia. O conteúdo será abordado pelo professor Leandro Gomes, idealizador do curso preparatório Oficina de Estudos.

As aulas serão ministradas nos dias 27 de agosto e 3 de setembro, das 8h às 10h30. As lições podem ser acompanhadas de forma presencial no Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena, ou de forma on-line. Para participar, o estudante precisa se inscrever na página do evento e informar em qual dia pretende participar. 

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Serviço

Aulão presencial e on-line de biologia

Local: Clube Internacional do Recife (1º andar)

Endereço: R. Benfica, 505, - Madalena, Recife

Inscrições on-line

O programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, reúne dicas para os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio. Nesta semana, biologia é a disciplina abordada, sob a condução do professor André Luiz.

Botânica é o assunto escolhido pelo educador André Luiz, direto do Parque Dois Irmãos, no Recife. Os candidatos também podem conferir dicas exclusivas no Instagram @vaicairnoenem, por meio de questões, aulas, notícias e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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A vegetação da Serra da Cantareira, na zona norte de São Paulo, vai ser campo de pesquisa para um levantamento botânico inédito na região. O estudo vai mapear, recolher, replicar e replantar espécies de plantas nativas e será usado nos trabalhos de redução dos impactos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, cujas obras devem começar até março.

O estudo é resultado de um contrato firmado entre a empresa estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pela construção das novas pistas, e o Instituto de Botânica, ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. O contrato, de R$ 2,5 milhões, foi assinado na quinta-feira e tem validade de três anos.

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Projeto parecido, realizado no Trecho Sul do Rodoanel, identificou espécies que eram consideradas extintas pelos estudiosos. A diferença entre os trabalhos, segundo o diretor do Centro de Pesquisa do Instituto, Luiz Mauro Barbosa, é que no Trecho Sul os trabalhos começaram com as obras já em andamento. "Dessa vez, teremos mais tempo para nos planejarmos", afirma. "Brinco dizendo que, no Trecho Sul, não tivemos de subir nas árvores para coletar as orquídeas. Era só esperar as árvores serem derrubadas", exagera Barbosa.

Para o MP ver

O diretor explica que esse tipo de levantamento serve para permitir que a vegetação cresça de forma mais consistente nos locais de reflorestamento. "Há alguns anos, o trabalho de reflorestamento era até chamado de ‘para o Ministério ver’, numa referência ao Ministério Público (que fiscaliza o cumprimento dos serviços mitigadores de impacto). Porque, passados alguns anos, a vegetação replantada não se sustentava", afirma.

Agora, diz ele, com o aprendizado obtido nos estudos do Trecho Sul, a produtividade da área reflorestada é maior. "Anteriormente, o plantio era feito com várias mudas de poucas espécies diferentes. Agora, a orientação é utilizar poucas mudas de várias espécies diferentes", diz o pesquisador.

Serão cerca de 60 pessoas, entre funcionários do instituto e estudantes de botânica, que vão percorrer toda a área do traçado da obra - uma faixa de 43 quilômetros de extensão por cerca de 300 metros de largura. Uma das prioridades é identificar separadamente as chamadas espécies pioneiras - vegetação que tem um ciclo de vida menor e que é responsável por permitir que outras árvores, mais robustas, cresçam com mais força - e as não pioneiras. "As pioneiras precisam de mais sol. As não pioneiras, de mais sombra nos primeiros anos", diz Barbosa.

Para se ter ideia da diversidade vegetal da área, o diretor diz que cada hectare de mata (10 mil m², ou a área equivalente ao tamanho de um campo de futebol) mantém cerca de 170 espécies diferentes de plantas.

Dersa

Para a Dersa, a escolha do instituto para fazer esse trabalho traz vantagens. Como é um órgão estatal, o contrato não exigiu licitação pública e os ganhos técnicos desse levantamento ficarão para o governo do Estado. Mas o diretor-presidente da Dersa, Laurence Lourenço, afirma que a empresa foi escolhida primeiramente porque já havia realizado o trabalho no Trecho Sul. O mapeamento, diz ele, permite que sejam estabelecidos critérios mais rígidos na hora do poder público definir as ações de compensação ambiental para o licenciamento de obras. "Impactos com certeza sempre vão existir. Mas é possível reduzi-los." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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