Tópicos | Bruno Fagundes

Na manhã desta terça-feira, dia 26, Antônio Fagundes esteve no Encontro ao lado de Bruno Fagundes e juntos falaram sobre o amor entre pai e filho. Durante o programa matinal, o ator de 34 anos de idade falou sobre a decisão de ter revelado publicamente a sua sexualidade e o relacionamento com Igor Fernandez.

- Eu acho que eu comecei a entrar em um processo de encontrar a minha paz. É muito incômodo quando você não consegue se sentir confortável na própria pele. De repente, por que a gente tem que falar sobre isso ainda? Quanto mais a gente naturaliza o afeto e o amor, é melhor para a sociedade como um todo. Eu realmente queria pode encontrar a minha paz de poder existir plenamente.

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Ao ser questionado por Patrícia Poeta se pensou em ajudar outras pessoas LGBTQIAP+ ao fazer o anúncio, Bruno explicou que estava buscando sua própria liberdade:

- Não fiz com essa pretensão, acho que fiz para me ajudar e para me sentir bem e para romper todos os medos. Eu percebi uma época da minha vida que esse era o maior medo que eu tinha. Eu tinha medo de que as pessoas soubesse, eu tinha medo de falar sobre qualquer assunto relacionado à minha vida pessoal. Aí eu percebi que isso era uma agressão.

O artista ainda celebrou o fato de receber todo o carinho e apoio dos pais.

- Meu pai e minha mãe são dois aliados. Quando você tem sua família como aliada, não tem barreira. Você não tem outra opção que não seja ser feliz. Foi um processo que a gente construiu, não foi da noite para o dia. Claro, é uma estrutura que está nas nossas costas. Uma estrutura geracional, ainda mais nós que temos uma diferença de uma geração mesmo entre mim e meu pai. A gente entendeu que o amor é a saída mesmo, não tem outro jeito.

E Antonio Fagundes aproveitou para defender que todos deveriam se despir de preconceitos e abandonar conceitos impostos por gerações passadas.

- A minha geração foi criada embaixo dessa estrutura machista, patriarcal, reacionária, onde a pessoa não existe, existem valores que são infringidos a você desde criança que você carrega para o resto da vida sem nem saber por quê. Ninguém merece viver assim. Eu acho que a gente tem que passar por isso, entender isso e acabar com isso de uma vez. Tem que acabar com a misoginia, com a homofobia, com o patriarcalismo, com o machismo, com o sexismo, com o racismo e todas essas estruturas que foram montadas e não dependem da gente, mas que a gente está carregando à frente. Nós temos que romper com isso.

Após criarem um baita alvoroço na internet ao publicarem uma foto em clima de romance, Bruno Fagundes finalmente acabou com a curiosidade dos seguidores e decidiu assumir o relacionamento com Igor Fernandez.

Nas redes sociais, os dois receberam o apoio da internet e, apesar de estarem curtindo uma viagem por Minas Gerais, Bruno tirou um tempinho para agradecer todas as mensagens de carinho.

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"Agradeço as milhares de mensagens de apoio e amor. Amém", escreveu o ator nos Stories.

Apesar de não ter feito um pronunciamento público, a assessoria do filho de Antônio Fagundes confirmou para o jornal Extra o relacionamento através de uma nota oficial: "Bruno afirma que está muito feliz neste momento da vida e da carreira dele e celebra esta nova fase de sua vida particular".

A assessoria de Igor também se pronunciou sobre o assunto e disse que o ator está vivendo um momento feliz ao lado de uma pessoa que é sua inspiração.

A vida do pintor russo Mark Rothko, que viveu em Nova York, é o mote do espetáculo Vermelho, em cartaz no teatro Geo, em São Paulo. Dirigido por Jorge Takla, que também assina o cenário, o espetáculo tem como protagonistas Antônio Fagundes, interpretando Mark, e seu filho Bruno Fagundes, que vive Ken, um futuro artista, assistente de Rothko.

A trama se desenvolve no ateliê de Rothko em Nova York, no ano de 1958. Opiniar e questionar são palavras-chave na história. Mark é um artista cabeça dura e Ken um jovem que quer apenas aprender com o seu novo "chefe", como ele mesmo chama Rothko. Com telas baseadas nas do próprio artista, o cenário é um destaque na montagem. Todo detalhado, o ateliê de Rothko tem presentes os vários pincéis, as telas, e, é claro, o Vermelho. A tinta vermelha é a tinta base de todas as suas telhas, de todo o espetáculo. Eles até preparam uma tinta em cena. Outro destaque é a iluminação. Como dizia Mark, a iluminação é o detalhe principal para apresentação de uma tela.

No final do espetáculo, os dois fazem um pequeno bate-papo com a plateia. Na conversa da apresentação do último domingo (22), eles contaram como chegaram até o texto: Bruno recebeu a indicação de um amigo e Antonio Fagundes também recebeu a indicação do mesmo texto. Os dois gostaram e, conversando sobre o que cada um tinha lido, perceberam que era o mesmo texto.

Antonio Fagundes também comentou como é trabalhar com seu filho, dizendo que o filho fica até o segundo sinal, depois disso é o Bruno ator que o faz companhia, e completou: "É bom tê-lo como companheiro de trabalho". A peça vem ao Recife no próximo mês de outubro, como adiantou o Hall Social, dando ao público da cidade a oportunidade de conferir pai e filho em cena.


Serviço

Vermelho, com Antônio e Bruno Fagundes

Teatro Geo (Rua Coropês, 88 Pinheiros - São Paulo)

Quintas e sábados, às 21h; sextas, às 21h30; domingos, às 18h

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Prestes a estrear "Vermelho", seu mais novo espetáculo teatral, o ator Antônio Fagundes posou para a revista Bravo! ao lado do filho, Bruno Fagundes, de 22 anos. No inusitado ensaio, inspirado no expressionismo abstrato - movimento ao qual se ligava o pintor da Letônia, Mark Rothko, personagem principal da peça -, o ator teve o rosto totalmente lambuzado pela tinta vermelha. Foram dez tentativas para que o fotógrafo Daniel Klajmic chegasse ao resultado ideal.

Bruno faz o assistente de Mark Rothko no espetáculo, que estreia na próxima sexta-feira (30), mesmo dia em que a revista chega às bancas. "Não me soa impróprio ou esquisito trabalhar em família. Pelo contrário, acho bacana que a gente reúna forças, sem nenhum tipo de competição", disse o filho de Fagundes.

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O rapaz estreou profissionalmente como ator em 2006 e costuma cantar e pintar nas horas vagas. "É um risco dividir a cena com o pai famoso. Volta e meia, o aconselho: 'Prepare-se, menino. Por melhor que você faça, provavelmente sofrerá cobranças pesadas'", diz o diretor de "Vermelho", Jorge Takla.

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