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Um dia após um atirador matar quatro pessoas em na catedral de Campinas (SP), o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, reafirmou a posição do órgão contra a flexibilização do acesso à posse e ao porte de armas.

"O que aconteceu em São Paulo é extremamente preocupante e o Brasil precisa ter políticas públicas para o combate desse tipo de situação. Mas não vejo armar as pessoas como uma forma de minimizar problemas na área de segurança pública", afirmou Lamachia em coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre as mortes, durante um evento que reúne governadores eleitos de todo o Brasil para discutir a violência no país.

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Por volta das 13h desta terça-feira, um homem de 49 anos entrou na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior paulista, e atirou contra oito pessoas que estavam rezando no local. Quatro pessoas morreram e as outras foram socorridas. Segundo a polícia, agentes entraram na igreja e dispararam contra o homem. Ele, então, teria caído no chão e se matado em seguida.

O presidente da OAB aponta para uma outra direção no enfrentamento à violência no país. Segundo ele, o grande problema da segurança pública nacional é decorrente da falta de controle do sistema prisional, que seria o celeiro do crime.

"Precisamos que o setor público retome a administração do sistema penitenciário brasileiro. Vimos ao longo dos anos, em vários governos, a falta de uma visão mais efetiva na gestão dos presídios. O crime começa dentro dos presídios, temos pessoas que deveriam estar presas sob tutela e controle do Estado, mas essas pessoas dão ordens para o crime organizado lá fora", afirmou.

Lamachia exemplificou o caso da penitenciária federal de Monte Cristo, em Roraima, que ele tentou vistoriar, mas não pôde, pela incapacidade de o Estado garantir a segurança na visita. A entrega de comida no presídio, segundo ele, é feita com um carrinho sendo entregue por uma porta, com a escolta de policiais. "O poder público não tem controle do presídio de Monte Cristo. Os presos estão soltos dentro do pátio. É inadmissível", disse.

O evento em Brasília teve a discussão entre governadores sobre a implantação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), recém-aprovado no Congresso. Estiveram presentes o atual ministro da pasta no governo federal, Raul Jungmann, e o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, acompanhado de seu futuro secretário-executivo no ministério, Luiz Pontel. O presidente do Supremo, Dias Toffoli, falou mais cedo e saiu sem falar com a imprensa.

Direitos

Lamachia também disse à imprensa que a OAB é e permanecerá sendo no governo Jair Bolsonaro uma "trincheira" na defesa dos direitos da população. A Ordem se opõe a várias das propostas defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

O presidente da OAB reafirmou a defesa da manutenção da maioridade penal em 18 anos, contra a redução defendida por diversos parlamentares e pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Lamachia também reforçou a posição contrária à excludente de ilicitude - proposta de Bolsonaro que prevê o fim das investigações sobre mortes causadas pela atuação policial se for alegada legítima defesa.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no mês passado, o presidente da OAB disse, em reunião com Sérgio Moro, que a Ordem será contra a instituição da gravação de conversas entre presos e advogados como uma política de estado. Atualmente, a maioria das penitenciárias federais têm decisões na Justiça permitindo a monitoração de conversas.

O ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni, afirmou nessa terça-feira (11) que o tiroteio que terminou com cinco pessoas mortas na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) não vai mudar a disposição do futuro governo em liberar a posse de armas de fogo no país. "São coisas completamente diferentes", disse.

Para Onyx, os governos do PT, com o auxílio do MDB, desrespeitaram a vontade da população que votou contra o desarmamento no referendo sobre o tema em 2005. "O presidente [Jair Bolsonaro] pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa. Vamos respeitar isso dentro da lei", disse.

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Bancadas

O ministro disse também que a equipe de transição pretende conversar com partidos da oposição na série de encontros com as bancadas da Câmara e do Senado. "Tem algumas áreas que vamos ter que enfrentar de transformações do Brasil no próximo ano que terão que ser fruto de um grande pacto nacional", disse.

Onyx afirmou que ainda é cedo para saber quantos deputados o futuro governo terá em sua base de apoio, mas contou que nesta quarta-feira (12), a equipe de transição já terá conversado com cerca de 310 parlamentares.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), relacionou o ataque que matou quatro pessoas na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), nessa terça-feira (11), com as propostas do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), sobre a flexibilização do armamento.

Para Gleisi, o país pode ter crimes como esse em frequência, em uma situação semelhante à que ocorre os Estados Unidos, caso a posse de armas seja liberada, como prevê Bolsonaro.

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"Assassino sofria de depressão. Estava desempregado desde 2014. Se liberar armas e continuar incitando violência o novo governo vai tornar isso recorrente" escreveu a dirigente petista, nesta quarta-feira (12), em sua conta no Twitter.

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O aposentado José Eudes Gonzaga Ferreira, de 68 anos, e sua mulher Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 65, estavam indo ao banco sacar o dinheiro da aposentadoria e entraram na Catedral de Campinas, na terça-feira (11) para agradecer por estarem recebendo o benefício.

"Todo mês eles faziam isso, sacavam o dinheiro e passavam na igreja para agradecer. Dessa vez, eles fizeram diferente, foram à igreja primeiro", relata do genro Donizeti Soares, de 61 anos. Os dois foram vítimas do atirador Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. Maria de Fátima levou um tiro na coxa e sobreviveu. Baleado também, José Eudes não resistiu.

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O corpo do aposentado estava sendo velado, na manhã desta quarta-feira (12) no velório do Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição, em Campinas. Donizeti conta que o casal era muito unido. "Eram companheiros, estavam casados havia 37 anos e um vivia para o outro. Não sei o que vai ser de minha sogra."

Maria de Fátima foi ao velório em cadeira de rodas. Abatida, chorou copiosamente, assim como a filha Flávia. A idosa continua com a bala alojada na coxa. "Ela teve alta para vir ao velório, mas amanhã (quinta-feira, 13), deve voltar ao hospital. Os médicos vão decidir quando vão operar."

O genro conta que José Eudes tinha o apelido de "Santinho" e gostava de política. "Ele foi candidato a vereador na eleição passada e, apesar de ser muito conhecido no bairro, não se elegeu." A vítima morava com a esposa no bairro Rocim, região do Campo Grande. Segundo o genro, Maria de Fátima "apagou" as lembranças do ataque.

"Ela lembra de pouca coisa. Ouviu os tiros e se agachou. Deve ter sido atingida nessa hora, pois desmaiou. Ela não viu o cara, nem ouviu o que ele disse."

Além de Flávia, o casal tem outro filho que ainda não havia chegado para o velório. Eles perderam um filho adolescente, de 12 anos, há quase 20 anos. "Agora, o esposo se foi. Vai ser difícil para ela." O sepultamento estava previsto para as 15 horas.

O corpo de Cristofer Gonçalves dos Santos também estava sendo velado no Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição, mas os familiares não quiseram dar entrevistas. O clima era de choro e desolação. O sepultamento estava marcado para as 13h.

O clima em Campinas, a 98 quilômetros de São Paulo, é de consternação e perplexidade, depois da tragédia na Catedral Metropolitana da cidade em que cinco pessoas morreram. O prefeito Jonas Donizette (PSB) decretou nessa terça-feira (11) luto oficial de três dias. A expectativa é que os velórios das vítimas ocorram a partir desta quarta-feira (12).

Foi confirmada a identidade das vítimas do atirador: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho, mortos dentro da igreja. Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, autor dos disparos, tirou a própria vida depois balear os fiéis que estavam rezando na igreja.

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Registros das câmeras de segurança da Central de Monitoramento de Campinas (CinCamp) mostram o momento em que o agressor se levanta de um dos bancos, nas últimas fileiras da igreja, vira-se em direção às pessoas e começa a atirar. Em seguida, dois agentes da Guarda Municipal entram na igreja e perseguem o atirador. As imagens não mostram depois deste momento.

Isolamento

A Catedral Metropolitana de Campinas está cercada por um cordão de isolamento. Os funcionários da prefeitura trabalharam para limpar o local e permitir que hoje a igreja seja aberta para missas.

O local é um dos mais movimentados de Campinas, fica ao lado do calçadão e da principal rua de comércio.

O departamento de Serviços Técnicos Gerais (Setec) é o órgão responsável pela organização dos velórios e sepultamentos em Campinas. Como a cidade é referência para vários municípios menores do interior de São Paulo, há cemitérios privados e públicos.

O presidente eleito Jair Bolsonaro lamentou pelo Twitter o crime ocorrido em Campinas nesta terça-feira (11) e disse que está acompanhando a apuração junto às autoridades.

"Estamos acompanhando a apuração das autoridades sobre o crime bárbaro cometido hoje na Catedral Metropolitana de Campinas, em São Paulo. Nossos votos de 'solidariedade' às vítimas dessa tragédia e aos familiares", escreveu Bolsonaro na rede social.

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Nesta terça-feira, um homem de 49 anos entrou na Catedral Metropolitana de Campinas e atirou em oito pessoas. De acordo com a Polícia, quatro pessoas morreram e outras foram socorridas. O homem, identificado como Euler Fernando Grandolpho, se suicidou após o incidente. Grandolpho era de Valinhos, interior de São Paulo, e não tinha antecedentes criminais.

Uma tragédia abalou Campinas, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (11). Um homem entrou na Catedral Metropolitana, no centro da cidade, e atirou em nove pessoas no local, e se matou em seguida.

Através das suas redes sociais, Guarani e Ponte Preta se solidarizaram com as vítimas do atirador.

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Um homem entrou na Catedral Metropolitana de Campinas, no centro da cidade, na tarde desta terça-feira (11), e atirou em nove pessoas que estavam rezando no local. As primeiras informações indicam que cinco pessoas teriam morrido, sendo quatro homens e uma mulher. O atirador se matou.

Na hora do ataque houve corre-corre no centro da cidade, principalmente na rua 13 de Maio, uma das mais movimentadas do comércio local.

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O autor dos disparos usou uma pistola e um revólver. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu os feridos para hospitais da cidade.

Na hora dos disparos a polícia estava mobilizada para um roubo a banco no centro de Campinas. Várias viaturas foram mobilizadas pela polícia para cercar a região.

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Um grupo de ativistas e representantes de entidades de proteção aos animais fizeram uma manifestação, na manhã deste domingo, 9, em frente ao supermercado Carrefour, na rodovia D. Pedro I, em Campinas, interior de São Paulo, contra a morte de 'Manchinha', acontecida na unidade de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. Os manifestantes estenderam faixas e levaram cartazes contra a morte do cachorro, agredido por um segurança, no último dia 30.

Conforme a ativista Mara Regina Kiefer, cerca de 80 pessoas participaram do ato, realizado na parte externa da loja. Ela postou as imagens em sua página na rede social Facebook. Uma faixa pedia "justiça, em nome de todos os animais". Os cartazes tinham mensagens de luto e repúdio. Um deles dizia: "somos as vozes dos animais". O supermercado permaneceu aberto durante a manifestação. A Guarda Municipal e a Polícia Militar acompanharam o protesto, mas não estimaram o público.

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Neste sábado, 8, um protesto semelhante realizado no Carrefour de Osasco, onde aconteceu a morte do cachorro, levou ao fechamento da unidade.

O autor da agressão ao cãozinho foi ouvido pela Polícia Civil na quinta-feira, 6, e confirmou ter usado uma barra metálica para atingir o cachorro, mas se disse arrependido. Conforme o Centro de Zoonoses de Osasco, o cão teve hemorragia interna e morreu em decorrência da agressão. O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por pratica abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa. A pena pode ser aumentada em até um terço por causa da morte do animal, mas o segurança vai responder em liberdade.

Em nota, o Carrefour reconheceu que a ação praticada pelo funcionário terceirizado foi "um erro grave" e se reuniu com diversas ONGs e ativistas para a construção de iniciativas em prol da causa animal. Informou ainda que já fez a revisão dos treinamentos de colaboradores, parceiros e prestadores de serviços e vai criar o 'Pet Day', ampliando as feiras de adoção de animais em todo o País.

Homem morre após intoxicação por cloro em academia Um homem de 38 anos morreu na noite da sexta-feira (30) após uma intoxicação aguda por inalação de cloro. Samuel Rodrigues Squarisi estava internado na UTI do Hospital de Clínicas da Unicamp desde a quinta (29).

Ele e mais dois alunos de uma academia de natação em Campinas, em São Paulo, foram intoxicados após um funcionário misturar, de forma involuntária, dois tipos de cloro, usados tradicionalmente para tratamento de piscinas de maneira individual.

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"Essas substâncias têm de ser usadas separadamente. A junção delas, mais a água, fez uma reação química que liberou uma quantidade muito grande de cloro, livre, que é um gás, o cloro livre é uma das substâncias mais tóxicas para o pulmão", explicou o médico Eduardo de Capitani, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Unicamp, em entrevista ao portal G1.

Por meio de nota, a academia HydroCenter lamentou o ocorrido. "É com profundo pesar e intenso sofrimento que anunciamos o falecimento do aluno Samuel Rodrigues Squarizi. A academia, seus familiares, professores, demais familiares e parceiros expressam sincera solidariedade á família e seus amigos neste momento de tanta dor", diz o texto.

Um trio foi detido após ser flagrado nu em via pública pela Polícia Militar, em Campinas (SP). Ao serem encaminhados à delegacia, as duas mulheres e o homem sentaram no chão (ainda nus), iniciaram a prática de meditação e assim ficaram até o desfecho da ocorrência. Segundo informaram à polícia, dois dos jovens autuados são usuários do chá do Santo Daime, que é tomado nos rituais religiosos e possui efeitos alucinógenos.

Esse fato aconteceu no último fim de semana e viralizou nas redes sociais por se tratar de algo fora do comum. Segundo publicado pela EPTV, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), sendo eles liberados após prestarem depoimento. O TCO será encaminhado para o Juizado de Pequenas Causas. 

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Chá do Santo Daime

O Santo Daime é uma manifestação religiosa surgida na região amazônica nas primeiras décadas do século XX. É uma doutrina espiritualista que tem como base o uso sacramental de uma bebida enteógena (substância que altera a consciência), a ayahuasca. 

A estudante de Medicina Marília Camargo de Carvalho, de 25 anos, foi encontrada morta na manhã deste domingo, 8, em Campinas, no interior de São Paulo. O principal suspeito é o namorado da jovem, Rafael Moraes Garcia, de 27 anos, que cometeu suicídio após o crime. O caso é o segundo feminicídio registrado no Estado de São Paulo em menos de 24 horas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a Polícia Militar chegou ao local por volta das 7h10, quando encontrou o corpo de Rafael no quintal do condomínio em que morava, no bairro Jardim Aurélia.

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A Polícia Militar arrombou o apartamento do rapaz, localizado no 16º andar. No local, encontrou o corpo de Marília, que apresentava sinais de asfixia.

O caso foi registrado como feminicídio no plantão do 1º Distrito Policial de Campinas e será investigado pelo 3º Distrito Policial. No apartamento, foram apreendidos dois notebooks, dois celulares e um tablet, que foram encaminhados para a perícia. Os corpos de Marília e Rafael também serão periciados.

Por meio de nota, a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) lamentou a morte de Marília, que cursava Medicina na universidade. "A Reitoria da PUC-Campinas, as Diretorias do Centro de Ciências da Vida e da Faculdade de Medicina e toda a comunidade universitária lamentam profundamente a perda da aluna e se solidarizam com a dor da família", diz a nota.

Capital

O outro feminicídio registrado no Estado ocorreu na zona norte da cidade de São Paulo. Por volta das 23 horas de sábado, 7, o cabo Renan da Silva Azevedo, de 31 anos, matou a soldado Lourdes Patrícia de Campos Lopes, de 33 anos, com quem mantinha um relacionamento conjugal.

Após o crime, o policial cometeu suicídio. O caso ocorreu na Avenida Maria Amália Lopes de Azevedo, na Vila Albertina, e é investigado pelo 43º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (43º BPM/M).

Uma professora de português foi flagrada na noite desta segunda-feira, 4, com 31 celulares em um presídio de Campinas (SP). Ela dava aulas para detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Professor Ataliba Nogueira e foi descoberta ao passar pelo scanner corporal.

Os aparelhos estavam dentro de uma pasta de plástico que a docente costumava usar para transportar livros. De acordo com a polícia, os telefones seriam entregues para presos que estão no regime semiaberto.

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Não foi informado o nome da professora, que prestou depoimento na 2ª Delegacia Seccional e acabou sendo liberada. Ela irá responder ao processo em liberdade.

Outro caso

Na mesma noite, um detento também foi flagrado pelo scanner corporal do CPP com drogas, que trazia dentro do estômago. Ele tinha 70 porções de maconha que acabaram expelidas. O presidiário vai responder agora por crime de tráfico.

Três ônibus foram apedrejados e tiveram os vidros quebrados por vândalos, na madrugada deste domingo (30) em Campinas, interior de São Paulo. Um quarto coletivo sofreu um princípio de incêndio, mas as chamas foram controladas. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp), doze ônibus foram atacados na cidade desde o dia 28 de maio. A razão dos ataques é investigada pela Polícia Civil.

Os ônibus apedrejados fazem parte da frota do transporte coletivo municipal. Os ataques aconteceram em locais diferentes, mas na mesma região da cidade, na zona sul. No outro caso, adolescentes que estavam dentro do ônibus atearam fogo a um assento e desceram. O motorista apagou as chamas com a ajuda de um passageiro. Em ataques anteriores, três ônibus foram incendiados e ficaram destruídos.

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Na sexta-feira (1º), dois homens - pai e filho - foram presos após apedrejarem um ônibus. O veículo estava parado num ponto, no Jardim Londres.

No dia anterior, um suspeito de participar do incêndio a um ônibus também foi detido.

De início, as ações foram relacionadas à redução na frota em circulação devido à greve dos caminhoneiros. O serviço, no entanto, foi normalizado e as ações de vandalismo continuaram.

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região condenou a McDonald’s a pagar uma multa de R$ 100 mil em danos morais coletivos por negligência. A empresa foi processada por não prestar socorro nem custear o deslocamento de uma funcionária que se queimou com óleo quente ao limpar uma fritadeira durante o trabalho. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito civil após uma reportagem noticiar o ocorrido e recorreu ao Ministério do Trabalho para realizar uma ação de fiscalização em duas unidades da empresa. Foram encontrados funcionários menores de 18 anos exercendo funções insalubres (que é uma prática ilegal) e pisos que podem se tornar escorregadios, além de apurar mais informações sobre o acidente com óleo quente. 

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O MPT tentou firmar um Termo de Ajuste de Conduta com a empresa, que rejeitou a assinatura do termo pedindo a exclusão da obrigação de “prestar imediatamente primeiros socorros” a seus empregados, atitude que, de acordo com o ministério, forçou o ajuizamento da ação civil pública.

Além da condenação, foi determinado que o McDonald’s preste primeiros socorros em caso de acidentes de trabalho. A empresa também deverá fornecer transporte ao funcionário acidentado até o centro de atendimento médico mais próximo, arcando com os custos sob pena de multa de R$ 10 mil por ocorrência.

A decisão também determina que a empresa siga oferecendo equipamentos de segurança pessoal, treine e exija o uso por parte de todos os funcionários sob pena de multa de R$ 5 mil por trabalhador. O McDonald’s também deverá promover reavaliação quantitativa dos riscos à saúde do trabalhador em no máximo seis meses, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 5 mil.

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--> Seara é processada por acidentes e morte de funcionários 

Mesmo jogando bem, não foi desta vez que a Uninassau conseguiu tirar a invencibilidade do Vera Cruz na Liga de Basquete Feminino 2018. O time pernambucano chegou a ficar empatado com as paulistas a três minutos de o jogo acabar, mas desperdiçou algumas oportunidades e terminou permitindo que as líderes da competição abrissem oito pontos e fechassem o confronto em 65x58. A UNINASSAU agora viaja para tentar a recuperação diante do Ituano, neste sábado, às 17h, no interior paulista.

O primeiro tempo do jogo contou com dois quartos bastantes distintos. O primeiro, com o domínio das donas da casa, que venceram de forma tranquila por 26x13. O segundo, com uma reação surpreendente da UNINASSAU, que ganhou por 10x19. Com isso, o primeiro quarto terminou praticamente igual, 36x32, e com uma grande igualdade em quadra.

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Se o primeiro e o segundo quarto foram disputados, o terceiro foi espetacular. Com as duas equipes partindo com velocidade para o ataque, o que se viu foram bonitas jogadas e muitas cestas dentro do garrafão. No empate em 14x14, o último quarto começou com 50x46 para as donas da casa.

O quarto quarto começou com a UNINASSAU mostrando que ainda acreditava na vitória e partindo para cima. Tanto que chegou a empatar o confronto em 56x56. Porém, no final, o time errou e deixou as adversárias abrirem oito pontos, fechando o jogo em 65x58.

“Nós chegamos a estar a sete pontos do Vera Cruz e conseguimos empatar, mas no momento crucia nos afobamos e perdemos o jogo. Precisamos de mais tranquilidade. Agora é pensarmos nos jogos que faltam nesta fase para buscarmos as últimas vitórias antes dos playoffs”, afirmou a ala Tássia.

Com informações da assessoria da UNINASSAU Basquete


A UNINASSAU Basquete enfrenta a equipe do Vera Cruz/Campinas, nesta quinta-feira (12), às 19h30, em Campinas, São Paulo, no que tem tudo para ser o jogo mais difícil do time até o momento na Liga de Basquete Feminino. Isso porque as paulistas são as atuais líderes da competição, com 14 vitórias em 14 jogos. Diante de um adversário tão complexo e qualificado, o técnico Roberto Dornelas intensificou os treinamentos dos últimos dias visando promover o menor número de erros possível e assim tentar tirar a invencibilidade do primeiro colocado na tabela.

Dornelas já deixou muito claro como quer que o time se comporte em quadra. "Vamos marcar forte desde os primeiros minutos. O time delas é muito qualificado e qualquer espaço é fatal. Além disso, vamos precisar de velocidade no sistema ofensivo para tentar surpreender. Quem sabe não conseguimos um resultado positivo por lá? Trabalhamos muito para isso", afirmou.

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A principal jogadora do Vera Cruz é uma velha conhecida da Uninassau. A ala Ariadna está no top5 nos quesitos pontos marcados, rebotes, arremessos de dois pontos, lances livres e eficiência. Sua média de pontos por partida é de 18, muito acima da média geral da LBF. Por ser diferenciada, ela deve ter uma atenção especial da UNINASSAU.

Por outro lado, o time pernambucano vai contar com o trio que tem feito a diferença na Liga. A armadora Ineides Casanova, a ala Tássia e a pivô Gil estão confirmadas. Juntas, elas são responsáveis por cerca de 70% dos pontos do time na competição. “Será um jogo muito difícil, mas que podemos vencer. Precisaremos nos desdobrar em quadra para segurar o clube que é líder, mas que estamos na cola em busca da primeira colocação também. Acreditamos no nosso time e vamos em busca do resultado positivo”, comentou a ala Tássia.

Da assessoria de imprensa da UNINASSAU Basquete

 

Uma operação do Ministério Público Estadual prendeu temporariamente 19 suspeitos de envolvimento em roubo de cargas na região de Campinas, no interior de São Paulo.

Segundo o Ministério Público Estadual, entre os alvos da investigação estavam dois policiais militares, um policial civil e um guarda municipal que usavam fardas da Polícia Militar para facilitar a abordagem aos caminhões e veículos que transportavam as cargas.

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Foram apreendidas duas pistolas 9 mm de uso exclusivo das forças armadas, além de veículos, adesivos para adulteração de placas, fardas, dinheiro, cargas e bloqueadores de sinal de celulares e de rastreadores. Existem ainda 22 mandados de busca e apreensão e 17 de apreensão de veículos, sendo que 16 já foram cumpridos. Ao todo 70 PMs participaram da operação que teve início às 6h de hoje.

A Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) promove a exposição fotográfica “Refugiados da Casa de Passagem Terra Nova”.

A mostra apresenta 26 painéis em preto e branco com imagens de refugiados de países do continente africano como Angola, Congo, Camarões, Gana, Nigéria e Guiné-Bissau. As capturas são de autoria dos fotógrafos Eduardo Tarran e Mário Castello e ficarão em cartaz até o dia 19 de abril na Biblioteca Central César Lattes.

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As pessoas retratadas nas fotografias foram amparadas pela Casa de Passagem Terra Nova, primeiro centro de acolhimento social do Estado de São Paulo para solicitantes de refúgio e vítimas de tráfico de pessoas. O local foi aberto em 2014 e já atendeu mais de 400 pessoas, principalmente mulheres grávidas e famílias com filhos menores de idade.

“A exposição possibilita uma ‘troca de olhares’ com essa população em estado de vulnerabilidade, conferindo a eles uma fisionomia e singularidades, extrapolando dados quantitativos e singularizando, na simbologia de um olhar, sonhos de uma vida melhor”, explica a coordenadora da Cocen, Ana Carolina de Moura Delfim Maciel.

Serviço

Exposição fotográfica “Refugiados da Casa de Passagem Terra Nova”.
Endereço: Hall do 2º andar da Biblioteca Central César Lattes – Unicamp
Rua Sérgio Buarque de Holanda, 421, Cidade Universitária.
Dias e horários de visitação: Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h45, entrada gratuita.

Para mais informações ligue 19 3521-6486 | 19 3521-6473 ou acesse o site da Cocen.

A Polícia Federal estourou na noite desta segunda-feira, 12, um laboratório de refino, mistura e acondicionamento de drogas na região de Campinas, interior de São Paulo. Um homem foi preso.

A ação aconteceu após a PF ter recebido a informação de que um carro estaria sendo utilizado para o tráfico de drogas em uma estrada de terra, na altura do quilômetro 39 da Rodovia Dom Pedro, município de Nazaré Paulista.

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Agentes federais, depois de realizarem diligências investigativas, conseguiram identificar o veículo que tinha as características informadas. Durante a abordagem, os agentes constataram que o suspeito transportava, de acordo com a contabilidade dos criminosos, cem mil "pinos" embalados em sacos, prontos para a venda a varejo, todos contendo cocaína e crack.

Interrogado sobre o local onde pegou a droga que transportava, o homem apontou um sítio próximo. Na propriedade rural, que estava desocupada, foram encontrados equipamentos para refino e separação de drogas em porções.

Os agentes também encontraram produtos químicos utilizados para refinar e misturar à cocaína para aumentar o seu volume, além de tijolos de pasta-base de coca e maconha.

Todo o material foi apreendido e encontra-se em análise para pesagem líquida e identificação de todas as substâncias.

O peso bruto das drogas apreendidas, com as embalagens, chegou a 58 quilos de pinos de crack, 18 quilos de pinos de cocaína, 91 quilos em tabletes de pasta base e 6 quilos de maconha em trouxinhas.

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