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A Celesc planeja uma participação mais ativa nos leilões de energia promovidos pelo governo federal. Segundo o diretor-presidente da estatal catarinense, Cleverson Siewert, a companhia tem projetos que poderiam ir a leilões em 2014, caso sejam aprovados pelo Conselho de Administração ainda este ano. Além disso, a Celesc pretende disputar o leilão de transmissão marcado para novembro próximo.

Atualmente, a Celesc estuda projetos eólicos, pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e algumas térmicas com capacidade total de 1,2 mil MW. "Cerca de 50% disso são projetos eólicos", declarou. O executivo revelou que a companhia possui 10 projetos em fase avançada de estudos e avaliação da viabilidade econômica e comercial. "Esses projetos devem ser levados ao conselho até o final do ano", afirmou Siewert.

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Hoje, 97% do resultado da Celesc advêm do negócio de distribuição e a estratégia da companhia é alterar o quadro, crescendo em geração e em transmissão para equilibrar os resultados do grupo. Por conta disso, a estatal vem investindo na ampliação da capacidade do ativos de geração existentes. Ainda este mês, deve colocar em operação comercial a ampliação da capacidade da PCH Pery, que recebeu aportes de R$ 125 milhões nos últimos dois anos para ter a capacidade expandida de 4,4 MW para 30 MW.

Em transmissão, a companhia pretende participar dos leilões em parceria com a Taesa e a Alupar. As três empresas são sócias da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia (ECTE), concessionária de uma linha de transmissão de 252 quilômetros de extensão e duas subestações em Santa Catarina. "Somos parceiros de duas das maiores empresas de transmissão do País. Temos que aproveitar isso", justificou. A Celesc detém 30,88% de participação acionária na ECTE.

Siewert revelou que a expectativa é de que a ECTE participe do leilão de transmissão em novembro. "Este leilão ofertará ativos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina que nos interessam", comentou. O interesse da Celesc de crescer em transmissão se justifica pelo setor apresentar um fluxo de caixa e uma rentabilidade mais estáveis na comparação com a área de distribuição.

Atualmente, o parque gerador da Celesc é composto por 12 PCH próprias, que somam 82 MW, número que irá subir em 30 MW com a conclusão da expansão da PCH Pery. A companhia ainda tem 23,03% de participação na hidrelétrica Dona Francisca e outras participações minoritárias em PCHs que somam 9,6 MW de capacidade instalada.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 30, o reajuste tarifário anual da Celesc, com aumento médio de 13,73%, sendo 14,07% para alta tensão e 13,47% para baixa tensão. As novas tarifas entram em vigor no dia 7 de agosto para 2,5 milhões de unidades consumidoras em Santa Catarina.

A Celesc Distribuição, subsidiária da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), recebeu uma notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no valor de R$ 50 milhões, em decorrência de vazamento de óleo com suspeita de contaminação por material tóxico.

Por meio de comunicado distribuído ao mercado nesta terça-feira (22), a Celesc informou que vai recorrer do auto de infração. A empresa afirmou ainda que, independentemente da responsabilidades pela ocorrência, a subsidiária tomou todas as providências para a mitigação dos impactos ambientais, "continuando a efetuar o monitoramento da área envolvida e providenciando as análises laboratoriais que irão certificar se houve ou não contaminação".

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A Celesc informou nesta terça-feira que conseguiu na Justiça uma liminar que suspende a assinatura dos contratos de concessão de sete de suas usinas dentro das condições impostas pelo Ministério de Minas e Energia por meio da Medida Provisória 579. Com isso, a assinatura do contrato, que tinha prazo até esta terça-feira, fica suspensa, informou a empresa, por meio de nota à imprensa.

A companhia destacou que o juiz federal que deferiu a liminar entendeu que havia pouco tempo para a Celesc tomar uma decisão que se estenderia por décadas, sem condições de projetar os efeitos concretos da adesão.

A estatal catarinense considerou que tal vitória na Justiça traz novo fôlego para o futuro da empresa e lembrou que, nos termos impostos, a renovação das concessões foi rejeitada porque causaria uma perda de receita de quase 80% à companhia.

Os acionistas da companhia já haviam sido informados que a companhia entraria com uma ação com pedido de liminar e um mandado de segurança preventivo com pedido liminar para suspender o prazo de assinatura do aditivo de contrato de concessão, conforme consta na ata da Assembleia Geral Extraordinária que decidiu pela não assinatura da renovação das concessões de geração.

Conforme o documento, a suspensão do prazo seria solicitada até o exame definitivo do Recurso Administrativo interposto pela concessionária e "a análise definitiva das insurgências deduzidas pela companhia, especialmente quanto às condições para a prorrogação da concessão da usina Pery".

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