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As doenças provocadas pelo Aedes aegypti têm feito cada vez mais vítimas, inclusive fatais. Em apenas uma semana, mais duas mortes foram registradas por chikungunya e duas por dengue, alcançando 62 óbitos, de acordo com o boletim emitido pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES).

O documento aponta que o número de óbitos notificados chegou a 288, sendo 68 confirmados para arboviroses. Desses, 36 apontaram para a causa ter sido a chikungunya e 26 para dengue. Além desses, seis tiveram resultado positivo para as duas doenças.

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Entre os dias 3 de janeiro e 6 de agosto, foram notificados 94.447 supostos casos de dengue, sendo 24.714 confirmados e 28.867 descartados, em 184 municípios e Fernando de Noronha. Em comparação ao ano de 2015, no mesmo período eram registradas 47.524 confirmações. Segundo a SES, os municípios que apresentam maior incidência da doença são as cidades de São João, São Vicente Férrer e Garanhuns, todas no Agreste. 

Já os casos de chikungunya alcançaram as 49.198 notificações, 19.875 confirmações e 10.134 descartes, em 183 municípios e em Fernando de Noronha. Em 2015, no mesmo período, o número de notificações chegou a 171 casos. 

Para zika, a SES registrou 10.776 notificações, 147 confirmações e 433 descartes para a doença, em 148 cidades, além de Fernando de Noronha. Somando todos os registros do ano de 2015, para o zika, apenas 1.386 casos foram notificados.

 

No período entre 3 de janeiro e 30 de julho de 2016, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) realizou o levantamento de casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti e divulgou, nesta terça (2), um novo boletim. Durante esse período, já foram registrados 58 mortes provocadas por dengue, chikungunya e zika.

Foram notificados 92.597 casos de dengue em Pernambuco, sendo 24.064 confirmados e 28.179 descartados, em 184 municípios e em Fernando de Noronha. Em relação a 2015, no mesmo período, havia confirmação de 47.158 casos. 

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Já em relação à chikungunya, há notificação de 47.656 casos, confirmação de 18.737 e 10.133 descartados. No ano anterior, durante o mesmo período, 3.649 foram confirmados. Além de Fernando de Noronha, os casos foram notificados em 183 cidades.

Zika

Ao todo, 148 cidades e Fernando de Noronha registraram 10.735 notificações sobre casos de zika, em Pernambuco, neste ano. Destes, 147 foram confirmados; número bem superior às 46 confirmações em 2015. 

No geral, o número de óbitos tem crescido, chegando aos 34 para chikungunya e 24 para dengue, três a mais em relação à semana anterior para ambas as doenças. Desta vez, a SES divulgou que sete mortes, registradas em fevereiro, tiveram confirmação de que a vítima possuía as duas doenças. 

Diante do aumento de número de mortes por Chikungunya, mais um óbito foi registrado, desta vez, ainda em situação intrauterina. Durante a 38º semana gestacional a mãe foi infectada, internada e dias depois foi detectada a morte do bebê. O caso aconteceu em fevereiro, mas a confirmação só veio no final de junho.

De acordo com a secretária-executiva de Vigilância em saúde do Recife, Christiane Penaforte, a mãe de 30 anos, residente do bairro do Arruda, Zona Norte do Recife, contraiu a Chikungunya na 38º semana de gestação – pode ser de 38 a 42 semanas -, chegou a ser hospitalizada e durante o terceiro dia de internação os médicos constataram o falecimento do feto. Ainda segundo Penaforte o bebê não apresentava má formação e nem possuía microcefalia. 

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No entanto, segundo a secretária-executiva, ainda não há constatação se a criança também adquiriu Chikungunya ou se a sua morte foi ocasionada pela doença contraída pela mãe. A fim de constatar se a criança também havia adquirido a arbovirose Penaforte explicou que "amostras do tecido do feto, do sexo masculino, foram encaminhados ao Instituto Evandro Chagas, no Pará". Ainda não há prazo estabelecido para o resultado, porém, o período médio é de três meses. 

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Em boletim divulgado na tarde desta terça-feira (26), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou o balanço dos casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. Em três semanas, não havia sido registrado nenhum óbito tanto para Chikungunya quanto para Dengue. No entanto, o documento emitido esta semana relatou o salto de mortes provocadas pelas doenças. 

Foram notificados 90.635 casos de Dengue em Pernambuco entre os dias 3 de janeiro e 23 de julho, sendo 22.762 confirmados e 26.869 descartados. Foram 184 municípios notificados e a ilha de Fernando de Noronha. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 16,2% dos casos da doença.

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Para a Dengue, foi registrado um salto de 14 óbitos em relação às três últimas semanas, passando de sete para 21 mortes.  

Já os casos de Chikungunya receberam 46.210 notificações, sendo 17.893 confirmados e 9.994 descartados em 182 municípios, além da ilha de Fernando de Noronha. Durante todo o ano de 2015 foram registradas 3.649 confirmações da doença. O número de mortes passou a ser de 31, enquanto nas três últimas semanas o registro era de 26 óbitos.

Para os casos de Zika, a SES informou que houve notificação de 10.709 casos, sendo 147 confirmados e 433 descartados em 148 municípios e Fernando de Noronha. Já em 2015 houveram apenas 46 confirmações de casos para a doença. 

Índice de Infestação Predial

De acordo com o boletim semanal da SES, 41 municípios estão em risco de surto de infestação do Aedes aegypti; 60 em situação de alerta e 30 em situação satisfatória e 53 cidades não informaram sua situação.  

 

 

 

Quatro estudantes universitários bolivianos desenvolveram um gel com base na milenar folha de coca que, aplicado nas articulações, alivia eficazmente a típica dor provocada pela doença chikungunya. "A coca tem 14 alcalóides, dos quais sintetizamos quatro que têm propriedades analgésicas", explicou Hugo Nuñez, um dos criadores do produto, ao jornal El Deber de Santa Cruz (leste da Bolívia).

O gel foi aplicado várias vezes ao dia diretamente nas articulações de pacientes com chikungunya, sendo constatado um evidente alívio nas dores.

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A chikungunya é produzida por um vírus homônimo transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A doença provoca febre e fortes dores articulares. "O vírus fica nas articulações e impede a irrigação sanguínea, por isso os anti-inflamatórios não costumam chegar diretamente ao lugar da dor", detalhou Damaris Vaca, outra das criadoras do produto, premiado em uma feira universitária de Ciência e Tecnologia.

Os criadores do gel, estudantes de fisioterapia e kinesiologia, tentam potencializar seus resultados com o ultrassom, para facilitar a penetração do medicamento e esperam provar sua eficácia no caso de artrite.

Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) na América Latina foram registrados 36.732 casos confirmados de transmissão autóctone de chikungunya. Desses casos, 1.190 foram registrados na Bolívia.

A Bolívia é o terceiro produtor mundial de coca depois de Colômbia e Peru, segundo estimativas oficiais.

Mais um boletim das arboviroses – doenças provocadas pelo Aedes aegypti – foi emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta terça-feira (19). Os dados mostram que o número de mortes por Chikungunya e Dengue permanece o mesmo nas últimas três semanas.

Dentre os casos de Dengue 88.347 foram notificados desde o último dia 3 de janeiro até o dia 16 de julho de 2016. Foram confirmados 21.183 casos; 25.630 descartados em 184 municípios, incluindo Fernando de Noronha. 

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Já os casos de Chikungunya, foram notificados 44.254; 16.316 confirmados e 9.049 descartados. Esses registros foram feitos em 182 municípios e Fernando de Noronha. 

O Zika Vírus teve 10.656 casos notificados, 147 confirmados e 434 descartados, em 148 municípios e também na ilha.

Enquanto isso, o número de óbitos para Chikungunia permanece em 26, sendo Chikungunya em Camaragibe (1), Igarassu (1), Jaboatão dos Guararapes (5), João Alfredo (1), Nazaré da Mata (1), Paulista (1), Recife (12), Timbaúba (2), Toritama (1) e Vitória de Santo Antão (1).

Os casos de óbito por Dengue foram sete, sendo registrados em Caruaru (1), Jaboatão dos Guararapes (1), João Alfredo (1), Olinda (1), Timbaúba (1), Venturosa (1) e Recife (1). 

Índice de infestação predial

De acordo com a SES, são 70 municípios em risco de surto; 90 em situação de alerta e 24 em situação satisfatória. 

Em mais uma semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu mais um boletim dos casos de microcefalia e arboviroses em Pernambuco. Durante os últimos sete dias, foi verificada a desaceleração do número de mortes por causa das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. 

Pela segunda semana, o número de óbitos por duas das três arboviroses notificadas em protoloco se manteve o mesmo, somando 33 mortes, sendo 26 por Chikungunya e 7 por Dengue. Entre os casos de Chikungunya, foram registrados em Jaboatão dos Guararapes (5), Camaragibe (1), Igarassu (1), João Alfredo (1), Nazaré da Mata (1), Paulista (1), Recife (12), Timbaúba (2), Toritama (1) e Vitória de Santo Antão (1). Ainda sobre a doença, 42.413 casos foram notificados, 13.034 confirmados e 10.416 descartados. 

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Já as mortes provocadas pela Dengue tiveram registro nas cidades de Caruaru (1), Jaboatão dos Guararapes (1), João Alfredo (1), Olinda (1), Timbaúba (1), Venturosa (1) e no Recife (1). Para essa doença, 86.378 casos foram notificados, no entanto, apenas 20.215 foram confirmados e 24.496 descartados. 

Quanto a Zika, foram notificados 10.596 casos, sendo 147 confirmados e 421 descartados. Nenhum óbito foi registrado. 

Infestação predial - Há no Estado 70 municípios com risco de surto, 90 em situação de alerta e 24 em situação satisfatória. 

De 1º de janeiro e 24 de junho deste ano, foram registrados no Pará 4.010 casos de dengue, 163 de zika e 127 de febre chikungunya, de acordo com o mais recente informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). 

Segundo o boletim, dos municípios paraenses com maior número de ocorrências de dengue, Belém continua a liderar o ranking, com 483 casos confirmados, seguida por Alenquer (340), Oriximiná (288), Pacajá (206), Parauapebas (198), Tucuruí (175) e Novo Repartimento (174). Não houve registro de mortes por dengue em 2016 no Estado. 

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A Sespa ressalta a preocupação com o zika vírus. Só em 2015, foram registrados 42 casos da doença no Estado. Neste ano, até o momento, 163 ocorrências foram confirmadas pelo Instituto Evandro Chaga (IEC), mediante critério laboratorial.

O tratamento para a zika é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Em 2016, não houve morte pela doença no Pará.

Em 2015, 14 casos importados de febre chikungunya foram confirmados no Estado. Este ano, não há registro de casos de morte por provocada pela doença no Estado.

Com informações de Raiany Pinheiro.

O número de mortes causadas pelos desdobramentos das doenças provocadas pelo Aedes aegypti tem crescido a cada dia, somando, somente em uma semana, mais um óbito por Microcefalia. Além desses números, os casos registrados de Chikungunya, Dengue e Zika também continuam crescendo.

A Secretaria Estadual de Saúde, em mais um boletim semanal de microcefalia e arboviroses, divulgou que foram registrados, desde o dia 1 de agosto de 2015 até 11 de junho de 2016, 1.999 notificações para microcefalia, sendo 874 prováveis, 366 confirmados, 1.159  descartados,  474 ainda sob investigação e 70 óbitos. 

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Além disso, o número de gestantes com exantemas – manchas no corpo – é de 4.333 desde 2 de dezembro de 2015 até 11 de junho de 2016. Dentre elas, 27 possuem detecção de microcefalia intraútero. Apesar disso, a SES ressalta que o exantema não é indicativo de que a mulher terá um bebê com Microcefalia. 

Arboviroses 

Ao todo, foram notificados 10.319 casos de Zika em Pernambuco, somente em 2016, sendo 23 confirmações em 147 municípios e Fernando de Noronha. Já sobre os dados da Chikungunya no estado, foram notificados 35.538, 8.144 confirmados, 178 municípios e 22 óbitos. 

Já os números referentes à Dengue, a SES divulgou 80.711 casos notificados, 17.791 confirmados e seis óbitos, em 184 municípios e Fernando de Noronha.

Infestação predial

A Secretaria Estadual de Saúde informou que 91 municípios estão em situação de alerta, 70 em risco de surto e 24 em situação satisfatória.  

Pernambuco registrou 1.102 confirmações de casos de chikungunya em uma semana. O Estado agora possui 7.444 confirmações da doença transmitida pelo Aedes aegypti. Nas três semanas anteriores, a média de confirmações de chikungunya era de 759 casos. 

Em 2016, já foram notificados 32.573 casos e confirmados 22 óbitos. Em 178 municípios, além do Arquipélago de Fernando de Noronha, há notificação de chikungunya.  Em 2015, foram notificados 6.840 casos suspeitos de chikungunya, sendo 3.649 confirmados e 1.420 descartados. 

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Em uma semana, o número de casos confirmados de dengue também pulou de 15.768 para 16.436. Ao todo, 19.215 notificações foram descartadas. Nas últimas oito semanas, os sete municípios com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes foram: Brejo da Madre de Deus, Garanhuns, Tracunhaém, Ipojuca, Cedro, Ingazeira e Itapetim. 

Já notificações de zika vírus em 2016 estão em 10049 casos suspeitos em 146 municípios mais Fernando de Noronha. Desses, 23 foram confirmados e 171 descartados. Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias de zika, iniciadas no dia 10 de dezembro, foram computados 1386 casos da doença. 

Formas graves – A Secretaria Estadual de Saúde registrou 266 situações de formas graves de arboviroses, com 60 confirmações e um descarte. 

Óbitos – De arboviroses como um todo, Pernambuco computou 233 óbitos em 2016. Desse número, 22 tiveram resultado laboratorial com a presença de chikungunya. Ainda há seis óbitos com resultado laboratorial positivo para dengue e uma morte descartada para as arboviroses. As demais estão em investigação. 

Pernambuco possui 66 municípios com risco de surto, 85 municípios em situação de alerta e 21 municípios considerados em situação satisfatória. Até o momento, 12 cidades não informaram a atual situação local.

Mais um boletim sobre o panorama da microcefalia e arboviroses em Pernambuco foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, na tarde nesta terça-feira (24). Os números apresentam um crescimento no número de óbitos de crianças com microcefalia e por Chikungunya. 

No informativo desta semana, foram listados 1.968 casos notificados; destes, 843 prováveis para microcefalia, 359 confirmados e 1.068 descartados. Entre os casos que obtiveram resultado positivo, 26 foram detectados intraútero, através de exame de imagem. Em relação ao último boletim, a SES contabilizou mais cinco mortes por microcefalia, alcançando o número de 61 óbitos. 

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As gestantes notificadas no período de 2 de dezembro de 2015 a 21 de maio deste ano, 4.244 apresentaram exantema – manchas pelo corpo – o que não significa, de acordo com a SES, o indicativo de que a mulher terá um bebê com microcefalia. 

Arboviroses

Foram notificados 9.852 casos de Zika em Pernambuco somente em 2016, sendo 23 confirmações em 147 municípios. Já as notificações de Chikungunya foram contabilizadas 30.684 casos, 6.342 confirmações em 178 municípios. Para a doença, houve a detecção de 22 óbitos. 

O número de óbitos por Dengue foi mantido desde a última semana, somando seis. Já as notificações chegaram a 75.997, as confirmações alcançaram os 15.768 em 184 municípios. 

Índice de infestação predial

De acordo com a Secretaria, há 77 municípios em estado de alerta e 91 em risco de surto. Há 15 cidades em situação satisfatória e uma das localidades não informou o panorama. 

Em meio a uma guerra contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, as agências Posterscope no Brasil e NBS criaram um painel publicitário capaz de matar milhares destes insetos por dia. A tecnologia está sendo testada nas ruas do Rio de Janeiro - nos bairros da Tijuca e Centro - e pode ser replicada por qualquer pessoa ou empresa interessadas em exterminar a epidemia. Confira abaixo.

O painel publicitário aparenta ser apenas mais um na rua, mas é munido com uma tecnologia responsável por atrair e matar o mosquito. Um dispositivo libera uma solução que contém ácido lático e gás carbônico no ar para simular o cheiro, suor e a respiração humana. Estas substâncias enganam e atraem o Aedes aegypti num raio de até 4 km do equipamento.

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Luzes fluorescentes potencializam a atração do mosquito e outro equipamento suga o inseto para dentro do display do painel. Sem uma fonte de alimento ou de água, o inseto morre desidratado. Os criadores do projeto disponibilizaram a tecnologia do painel sob a licença Creative Commons nesse site, permitindo que ela possa ser replicada por qualquer pessoa ou empresa interessada. O investimento inicial do projeto é de R$ 10 mil.

Em um novo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), Pernambuco já registra 27.015 casos notificados de chikungunya em 178 municípios. De acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira (18), 5.537 casos da doença foram confirmados e 7.488 descartados.  Já o número de confirmações de casos dengue subiu para 14.591 e de zika permanece o mesmo do último boletim, totalizando 23 pessoas confirmadas com o vírus e um total de 9.740 casos notificados.

Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram notificados 221 óbitos relacionados a arboviroses entre os dias 3 de janeiro e 14 de maio. Na investigação dos casos, 21 acusaram resultado positivo para chikungunya e outros seis óbitos foram causados pela dengue. Os demais casos ainda permanecem sob análise. A SES informou também que em uma semana, foram feitas mais 1.721 confirmações de arboviroses em Pernambuco.

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Desde janeiro, até 14 de maio, também já  foram notificados 73.678 casos de dengue (14.591 confirmados e 16.549 descartados), em 184 municípios e no distrito de Fernando de Noronha. De acordo com a SES, isso representa uma diminuição de 12,11% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram notificados 83.830 (sendo 38.565 confirmados). Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias de zika, em 10 de dezembro, foram notificados 1.386 casos da doença.

Microcefalia

Pernambuco continua liderando as estatísticas de bebês com microcefalia do Brasil, totalizando 354 de casos confirmados da malformação, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quarta (18).  Ja são 1.947 notificações de casos da malformação congênita até o último sábado (14).

De acordo com o boletim, em uma semana, foram feitas 17 novas notificações de microcefalia e três confirmações de novos casos. Também foram registrados 154 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika. A detecção laboratorial foi feita pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e pelo Instituto Evandro Chagas.

De acordo com o sétimo Informe Epidemiológico de 2016, foram registrados no Pará, de janeiro ao início de maio, 2.367 casos de dengue, 49 de zika e 8 de chikungunya. Em relação à dengue, o número de ocorrências teve redução de 9% em relação ao mesmo período em 2015, aponta a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A Sespa informou também que não houve registro de morte por dengue no Estado nos primeiros quatro meses do ano. Entre os 144 municípios paraenses, Belém é o recordista de casos confirmados: 304.

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Os vírus que provocam a dengue, zika e chikungunya são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A secretaria orienta que as famílias façam revisões semanais em suas residências para combater a proliferação de criadouros.

Chikungunya - Dos oito casos de febre chikungunya, dois são importados e um deles foi identificado pelo Instituto Evandro Chagas como a primeira ocorrência autóctone no Pará, no município de Cametá. Neste caso, a doença é contraída na própria cidade.

A microcefalia permanece nas preocupações dos pernambucanos. Nesta terça-feira (10), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou mais um boletim sobre os dados dos casos da doença e arboviroses – provocadas pelo Aedes aegypti - em Pernambuco.  

O documento atualizado traz 1.930 notificações de casos de microcefalia, sendo 813 prováveis, 351 confirmados e 997 descartados. Além disso, mais uma morte foi constatada desde o último boletim semanal, subindo para 55 o número de óbitos.

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Entre os dados estão também os números referentes às gestantes: quase 5 mil possuíam exatemas (manchas pelo corpo). Desta quantidade, 25 gestantes já tiveram detecção intraútero de microcefalia, através de exames de imagem. A Secretaria explica que a presença desse sintoma não é um indicativo de que a mulher terá um bebê com a microcefalia. 

Zika, Dengue e Chikungunya

Em Pernambuco foram notificados 9.408 casos de Zika, sendo 23 confirmados em 142 municípios e Fernando de Noronha. Não há relatos de mortes provocadas pela doença. 

Foram notificados 24.521 casos de Chikungunya no estado, sendo 4.869 confirmados em 184 municípios e Fernando de Noronha. Ao todo, o número de óbitos alcançou a casa dos 20, mas permanece a mesma quantidade da última semana. 

Os 184 municípios e Fernando de Noronha já registraram 70.784 notificações de pacientes com Dengue. Desta quantidade, 13.538 foram confirmados e cinco mortes registradas. 

Infestação predial

O número de municípios em situação de alerta chegou a casa dos 77 e 91 em risco de surto. Apenas 15 cidades pernambucanas apresentam situação satisfatória. 

Anunciado em janeiro como um grande trunfo para o diagnóstico rápido de zika, chikungunya e dengue, o kit três em um desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz ainda não foi distribuído para laboratórios públicos.

O atraso de mais de três meses no cronograma apresentado com orgulho pelo ex-ministro da Saúde Marcelo Castro é fruto de uma decisão - considerada para alguns, como óbvia - de que a ferramenta, antes de ser colocada em uso, precisa de registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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"Não era esse o acordo inicial", afirmou o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli. Ele argumenta que o produto não seria usado com fins lucrativos e, por isso, dispensaria tal exigência.

A mudança na orientação aconteceu depois de o Ministério da Saúde divulgar a compra e a distribuição de 500 mil exames ainda neste ano. A ideia inicial era de que os primeiros lotes estariam disponíveis na rede pública já em fevereiro. A notícia na época foi considerada como um alento, sobretudo diante do aumento de casos de microcefalia e zika no País. O kit, dizia Castro, além de fornecer resultado do teste em três horas era significativamente mais barato. Pelos métodos tradicionais, reagentes importados custam entre R$ 800 e R$ 2 mil. Com o novo kit, o custo será de R$ 80.

Stabeli afirma que, se tudo correr como o previsto, o kit será liberado pela Anvisa no fim deste mês - para isso, seria necessário que a análise fosse feita em 15 dias. "Temos a previsão de que isso será possível." O vice-presidente da Fiocruz avalia que, com a exigência imposta, tempo foi perdido. "Perdeu-se uma oportunidade de se usar o produto quando ele era mais necessário", avalia.

O Ministério da Saúde, no entanto, afirma que a exigência de registro na Anvisa não poderia ser dispensada. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis da pasta, Cláudio Maierovitch, diz que o registro não é mera formalidade, mas garantia sobre a qualidade do resultado obtido.

Testes realizados atualmente para diagnóstico de zika são feitos praticamente de forma artesanal. Os exames procuram identificar fragmentos do vírus em amostras coletadas de pacientes com a suspeita da infecção. A qualidade dos testes é assegurada por equipes dos laboratórios encarregados.

Maierovitch compara o teste com a preparação de um bolo. O exame atualmente usado é como um prato feito artesanalmente, onde a equipe é encarregada de fazer a mistura dos reagentes, de fiscalizar cada etapa até o resultado final. "O kit é diferente. É como uma mistura para bolo de caixinha. Ela já vem pronta. Quem o prepara não sabe quantos ovos foram usados, quanto de farinha e tem pouca interferência sobre a qualidade final do produto. Daí a necessidade de se fazer uma verificação prévia, na Anvisa, para assegurar que todos tenham acesso a um produto adequado", comparou Maierovitch.

Técnicos da Anvisa ouvidos pelo Estado disseram que, desde o anúncio em janeiro, já estava claro que o kit deveria ser avaliado pela agência. Na época, classificaram o evento como uma comemoração para uma promessa, não para um fato. De acordo com técnicos, houve otimismo de sobra e precaução de menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti ainda vêm somando infectados e ampliando o número de óbitos. Nesta terça-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu mais um boletim da microcefalia e arboviroses em Pernambuco e as estatísticas continuam a crescer.

Nesta semana, o número de casos notificados de microcefalia chegou a 1.912 - entre o dia 1 de agosto de 2015 e 30 de abril de 2016 -, 803 prováveis, 339 confirmados e 920 descartados. Dentre os casos positivos, 23 foram detectados intraútero através de exames de imagem. Além disso, na última semana, a quantidade de óbitos subiu para 54, quatro a mais em relação à última semana.

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Entre os protocolos adotados pela SES, está também o registro quanto ao panorama das gestantes. Entre o dia 2 de dezembro de 2015 e 30 de abril deste ano, foram notificadas 4.088 grávidas com exantemas – manchas no corpo -, no entanto, a Secretaria afirma que a presença dessa característica não é indicativa de que a mulher terá um filho com microcefalia. 

Arboviroses

Em Pernambuco, o número de notificações de pacientes com Zika, alcançou a casa dos 9.216 somente neste ano, sendo 23 confirmações em 142 municípios, inclusive, Fernando de Noronha. 

Quanto aos casos de chikungunia, o número de óbitos cresceu quase o dobro, alcançando 20 vítimas, oito a mais do que na última semana. Ao todo, foram notificados 18.678 casos, 3.732 confirmados em 184 municípios, além de Fernando de Noronha. 

Dentre os números que mais cresceram foi a quantidade de mortes provocadas pela dengue. Na última semana, Pernambuco havia registrado um óbito provocado pela doença, no entanto, já no boletim desta terça, a quantidade subiu para cinco. Foram notificados 67.165 casos, sendo 12.320 confirmados em 184 municípios e Fernando de Noronha.

Índice de infestação

De acordo com a SES, 77 municípios estão em situação de alerta, 91 em risco de surto e 15 em situação satisfatória. 

Pernambuco recebe nesta terça (3) e quarta-feira (4) a visita de uma delegação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo dos técnicos da comitiva é acompanhar o atendimento aos casos de microcefalia e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no Estado.

Nesta terça, pela manhã, o grupo visita o Imip, centro de referência para atendimento materno-infantil e às crianças com microcefalia. Logo em seguida, a comitiva segue para a sala de situação para enfrentamento ao zika da Secretaria de Saúde do Recife, no prédio da Prefeitura. A sala de situação faz o acompanhamento dos casos de arboviroses na cidade, com base de dados e mapeamento da distribuição de casos de zika, dengue e chikungunya. 

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No turno da tarde, a equipe da OMS visita o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CpqAm/Fiocruz-PE), que coordena um grupo que pesquisa as relações entre o zika vírus e a ocorrência de microcefalia nas crianças. Já na quarta-feira, os profissionais vão acompanhar a ação de campo para o controle do mosquito no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, e visitarão o Hospital Barão de Lucena, referência no atendimento às crianças com microcefalia.

Em fevereiro deste ano, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, visitou a capital pernambucana. No Imip, ela participou de uma apresentação técnica sobre a situação de arboviroses e microcefalia no estado. No mesmo período, a OMS declarou a situação de zika vírus e sua relação com microcefalia situação de emergência em saúde pública de importância internacional. 

Com informações da assessoria

O município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganhou uma nova arma no combate ao mosquito Aedes aegypti, apelando agora para o orgulho de seus moradores. As residências que não possuem criadouros do inseto estão ganhando um selo de qualidade chamado “Esta Casa Combate o Aedes”.

A ação começou na terça-feira (26), pelo bairro de Maraguape I. Estão previstas de duas a três visitas por semana em diversas localidades do município. A meta é visitar 200 casas por dia de ação. Inicialmente, 50 mil adesivos foram confeccionados. A cidade possui 180 mil imóveis.

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Paulista possui 821 casos de dengue notificados e 11 confirmados, além de 128 casos notificados de chikungunya com 11 confirmações. O município registrou 37 casos suspeitos de microcefalia e 14 confirmações. 

Em uma reunião de emergência realizada nesta terça-feira, 26, em Brasília, o Ministério da Saúde encomendou a um grupo de especialistas a elaboração de um protocolo direcionado a autoridades sanitárias para se investigar mortes suspeitas de terem sido provocadas por chikungunya. Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, os Estados de Pernambuco e Paraíba registraram este ano um expressivo e inexplicado aumento de mortes relacionadas a vírus transmitidos por mosquitos, arboviroses. A principal hipótese é de que os óbitos tenham sido provocados pela doença, conhecida até pouco tempo como prima da dengue.

Em Pernambuco, há 191 óbitos em investigação por arbovirose, oito vezes mais do que os 23 casos registrados no mesmo período no ano passado.

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"A letalidade da doença era considerada como próxima de zero. Oficialmente confirmados no País são 15 mortes provocadas pela doença. É um número que está bem fora da curva", avaliou o diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Na conta do Ministério, no entanto, não entram três novos casos confirmados em Pernambuco, mas que ainda não foram incorporados às estatísticas nacionais.

O aumento de casos de mortes relacionados a arboviroses espantou autoridades sanitárias. Até hoje, todos os instrumentos usados no País, tanto para notificação de óbitos quanto para investigação, levavam em consideração apenas a dengue, doença que chegou ao País na década de 80 e já provocou sucessivas epidemias. A chikungunya chegou ao País em 2014 e a zika, no ano passado.

Mortes relacionadas a chikungunya eram muito pouco expressivas. As primeiras confirmações, referentes a registros ocorridos no ano passado, ocorreram há poucos meses. Até março, havia apenas dois casos. Agora, além de 12 casos confirmados por autoridades da Secretaria de Saúde de Pernambuco, há outros três casos na Bahia, 2 na Paraíba e um no Rio Grande do Norte.

"Precisamos dar uma resposta rápida. Investigar o que de fato está acontecendo", afirmou o coordenador do Programa de Controle de Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho para especialistas durante a reunião desta terça. A equipe terá como missão preparar um protocolo em que várias questões terão de ser observadas pelos médicos: quais sintomas o paciente apresentou, quais exames laboratoriais devem ser feitos em um primeiro momento, quais amostras devem ser coletadas.

Se forem confirmados os óbitos por chikungunya, uma série de questões deverão ser respondidas. Entre elas estão os motivos que levaram uma doença, até então considerada pouco letal, a provocar um aumento do número de mortes. Uma das hipóteses que serão investigadas é a ocorrência de infecções simultâneas - além de chikungunya, dengue ou zika.

Outra possibilidade considerada muito importante por especialistas é que mortes tenham sido provocadas pela prescrição incorreta de medicamentos. Já há um consenso de que pacientes com zika e dengue, por exemplo, somente devem ser tratados com analgésicos que levem em sua composição paracetamol. Chikungunya, no entanto, provoca fortes dores nas articulações. "Há uma tendência de médicos de receitarem, por exemplo, anti-inflamatórios não hormonais", disse o professor da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Brito, um dos primeiros a chamar a atenção para o aumento das mortes por arboviroses no seu Estado.

Há ainda a automedicação. "É preciso checar todas as variantes e de forma rápida. As respostas serão importantes não apenas para esclarecer o passado, mas para dar instrumentos aos governos para que tomem todas as medidas necessárias", disse Brito.

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