Tópicos | Christian Taylor

As Olimpíadas que acontecem esse ano em Tóquio, no Japão, contam com aproximadamente 200 atletas brasileiros, e o esportista Alexsandro Melo, 25 anos, é um deles. O atleta é bolsista na Universidade Guarulhos (UNG), e atualmente está no 7° semestre no curso de Educação Física. Nesse mês de julho, Melo viaja até o Japão para competir na modalidade salto triplo e disputará a medalha de ouro.

Sua história no esporte começou na adolescencia, quando assistia às Olimpíadas de 2008, que ocorreram em Pequim, na China. Ao assistir uma cena, Melo viu o momento em que uma atleta abraçou seu treinador. “Eu falei para mim mesmo que queria sentir essa emoção e queria praticar esporte”. E assim, o atleta foi em busca de treinamento, com sua prima que praticava atletismo, no município de Londrina, no estado do Paraná.

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Para que Melo mantenha seu alto nível no esporte, é necessário ter referências e figuras que são destaques no meio esportivo. Assim, o atleta conta que possui Christian Taylor com uma dessas inspirações. “É um grande competidor que eu já tive a oportunidade de conversar pessoalmente. Ele [Taylor] é o segundo melhor competidor de todos os tempos na minha prova, o salto triplo”. Além deste, Melo diz que o brasileiro João Carlos de Oliveira (1954 – 1999), conhecido como “João do Pulo” também possui influência em seu trabalho como esportista. “Eu tenho a honra e a satisfação de treinar na mesma pista onde ele treinava”, afirma Melo.

A classificação para as Olimpíadas é motivo de grande felicidade para o atleta. “Para mim é maravilhoso, eu nem sei como mensurar o tamanho da alegria, só sei que quero chegar e competir”, descreve. Melo comenta que já participou de campeonatos importantes de atletismo, mas as Olimpíadas prometem ser uma experiência diferente. “As expectativas são as melhores”. O fato de participar da competição multiesportiva mais antiga do mundo traz visibilidade para um atleta participante, e Melo conta que é possível ver que há uma diferença de reconhecimento quando se está nas Olimpíadas, e quando se está em outros campeonatos, como os Jogos Pan-Americanos.

O atleta declara que a expectativa para o início da competição é grande, não apenas para ele, mas para seu treinador e todos aqueles que ajudaram no processo de se tornar um atleta. “Nós queremos chegar na final e brigar por essa medalha, que é tão esperada e tão sonhada. Não vemos a hora de chegar. Minha maior meta é ganhar a medalha olímpica de ouro. Treinamos e lutamos, eu não posso aceitar menos que isso. Todas as pessoas que trabalham comigo se esforçam ao máximo para eu chegar no meu melhor potencial, e eu não posso pensar pequeno”, finaliza o atleta. 

O americano Christian Taylor manteve o título olímpico no salto triplo, marcando 17,86 m (v +0,7 m/s) na primeira tentativa, ultrapassando, como em Londres, o compatriota Will Claye (17,76 m) e o chinês Dong Bin (17,58 m).

Como Taylor, igualmente bicampeão mundial (2011/2015), Claye e Dong, que oferece a sua primeira medalha olímpica para o seu país na disciplina (homens e mulheres combinados) alcançaram seus melhores saltos na primeira tentativa.

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Taylor confirmou o seu domínio nas duas outras tentativas com 17,77 m.

Desta forma, o recorde mundial (18,29 m) do britânico Jonathan Edwards segue valendo depois de 21 anos.

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