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Pela primeira vez na história da Fórmula 1, um piloto venceu 10 etapas consecutivas. Neste domingo, Max Verstappen pressionou e desbancou Carlos Sainz para vencer a Ferrari em sua casa, no GP da Itália. O triunfo do piloto da Red Bull no Circuito de Monza deixa para trás o recorde de 9 vitórias de Sebastian Vettel e estabelece nova sequência na história da categoria. Esta foi a vitória de número 47 do holandês.

Líder do campeonato e caminhando a passos largos para o tricampeonato, Verstappen atinge sua 12ª vitória na temporada. A Red Bull venceu também as outras duas etapas, com Sergio Pérez, que neste domingo também ultrapassou os ferraristas e terminou em segundo. Sainz e Charles Leclerc disputaram com tudo no fim, o espanhol completou o pódio em terceiro e o monegasco fechou em quarto. A dupla da Mercedes, com Russell e Hamilton, veio na sequência. Alexander Albon, Lando Norris, Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam o top 10.

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O carro da AlphaTauri de Yuki Tsunoda apresentou problemas técnicos ainda na volta de formação. O japonês parou no acostamento com o carro soltando fumaça. O procedimento de largada foi interrompido para remoção do carro utilizando um caminhão. Com duas voltas extras de formação, a corrida teve duas voltas reduzidas.

Assim como havia previsto na entrevista dada no sábado, Carlos Sainz largou bem e conseguiu se manter à frente de Verstappen. A largada foi limpa, sem toques. Leclerc também se manteve em terceiro. A emoção do classificatório continuou, com o holandês tentando usar a asa móvel para travar uma perseguição à equipe italiana. Verstappen colocou grande pressão, mas Sainz seguiu fechando as portas.

As posições de largada se mantiveram na parte de cima do gride. Albon e Piastri também fizeram boa disputa. O tailândes chegou a ser ultrapassado, mas retomou e depois foi pressionar Pérez. O mexicano se distanciou e foi para cima de Russell em busca da quarta posição. Os dois passaram por fora na curva e Pérez precisou devolver a posição. Antes da metade da corrida, a ultrapassagem veio.

Após 15 voltas de pressão (maior liderança da Ferrari na temporada) e defesa bem feita de Sainz, Verstappen assumiu a ponta da prova com uma ultrapassagem surpreendente pela esquerda. Após muito desgaste para se manter à frente do holandês, Sainz teve problemas com seus pneus.

Russell recebeu uma punição de cinco segundos por forçar Ocon para fora da pista na saída dos boxes. Houve também uma disputa entre as McLarens. Os carros de Norris e Piastri se tocaram durante a ultrapassagem do inglês. A dupla ainda iniciou uma perseguição a Albon pela P6. Defendendo sua posição de Hamilton, o australiano e o britânico saíram da pista, mas o carro da Mercedes voltou na frente. Depois, o heptacampeão ainda ultrapassou Albon. A Alpine optou por recolher o carro de Ocon. No fim, houve uma punição de 5s também para Piastri (dono da volta mais rápida), mas que não afetou a classificação.

Após trocas de pneus, Pérez ultrapassou Leclerc. Já para a reta final, o piloto da Red Bull foi para cima de Sainz também e ultrapassou. Leclerc e Sainz, companheiros de equipe, brigaram pela terceira posição e viveram séries de ultrapassagens, que terminou com Sainz na frente.

Confira o resultado do GP da Itália:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min41s143

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 6s802

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 11s082

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 11s508

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 18s294

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 38s903

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 45s080

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s212

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 46s370

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 64s764

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 70s573

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 71s480

13º - Liam Lawson (NZL/AlphaTauri), a 71s772

14º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 81s016

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 83s016

16º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 83s017

17º - Nico Hülkenberg (FIN/Haas), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) e Esteban Ocon (FRA/Alpine).

O brasileiro Thomaz Bellucci esteve muito próximo de ser eliminado na segunda rodada do qualifying do Aberto da Austrália, mas deu a volta por cima e ficou a uma vitória da classificação para o primeiro Grand Slam da temporada. Nesta quinta-feira, o número 125 do mundo derrotou o austríaco Martin Fischer, 194º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 10/8, em 2 horas e 20 minutos.

Bellucci não se saiu bem no primeiro set, quando cometeu 16 erros não-forçados. O brasileiro também não conseguiu converter o único break point que teve na parcial e viu Fischer aproveitar uma das cinco chances que teve para quebrar o seu saque. Assim, o austríaco largou na frente ao vencer por 6/4.

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No segundo set, Fischer ficou perto da vitória ao conseguir uma quebra de serviço e abrir 3/2. Bellucci, então, reagiu. O brasileiro aproveitou os dois break points que teve na parcial e, vencendo quatro games seguidos, fechou o set em 6/3.

E Bellucci manteve o embalo no começo da terceira parcial, abrindo 2/0 com uma quebra de saque. Fischer, porém, a devolveu no oitavo game e chegou a ter três match points no 12º. O brasileiro se safou e conseguiu uma decisiva quebra de serviço no 17º game. Em seguida, confirmou o seu saque e fechou a parcial em 10/8 e o jogo em 2 sets a 1.

Bellucci terminou o duelo com 13 aces, seis duplas faltas, venceu 72% dos pontos disputados no seu primeiro serviço, teve 43 winners e cometeu 49 erros não-forçados diante de Fischer.

Agora, Bellucci vai disputar uma vaga na chave principal do Aberto da Austrália com o japonês Taro Daniel, número 240 do mundo, que passou pelo chileno Paul Capdeville (6/0 e 6/4) nesta quinta.

Neta sexta-feira, o Brasil volta às quadras em Melbourne com André Ghem, número 226 do mundo, que vai enfrentar o lituano Ricardas Barankis, 130º colocado no ranking, pela segunda rodada do qualifying. Ele ainda precisa de duas vitórias para assegurar presença na chave principal.

Se Bellucci e Ghem ainda tentam se classificar para o Aberto da Austrália, o tênis brasileiro já tem Teliana Pereira garantida na chave feminina do primeiro Grand Slam da temporada.

Na segunda rodada do Grupo B de vôlei feminino as brasileiras perderam para as americanas por 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 25/17, 22/25 e 25/21. A equipe dos Estados Unidos foi superior durante todo o confronto e agora ocupam a liderança do grupo. O próximo confronto brasileiro será contra as sul-coreanas enquanto que as americanas enfrentam a China.

A chave B tem ainda Turquia e Sérvia. Na A estão Rússia, Japão, República Dominicana, Itália, Grã-Bretanha e Argélia.

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No primeiro set as brasileiras começaram na frente, mas depois viram as rivais abrirem 6/4, mas viraram para 8/7 na primeira parada técnica. As americanas passaram a controlar o jogo e, sem encontrar resistência no bloqueio, esticaram o conforto na primeira parcial. Com um ataque de Larson, as americanas terminaram o primeiro set com 28 a 18.

No segundo set a partida continuou a mesma, com as americanas sempre na frente do placar, já que a seleção brasileira não conseguia se encontrar, e o placar logo pulou para 16/7. Larson e Hooker continuavam castigando a defesa verde-amarela e não foi difícil chegar aos 25/17 com mais uma ataque de Hooker.

A terceira etapa começou diferente, na quadra, os EUA apertaram, mas o Brasil segurava bravamente os dois pontos de vantagem. Com o bloqueio forte, as americanas viraram ainda antes da segunda parada: 16/15. Mas após bloqueio de Fabiana, a vantagem chegou a 23/21. Paula ainda pisou na linha no saque e entregou um ponto de graça, mas a vitória no set veio com Thaisa, numa bola dividida na rede: 25/22. No quarto set as americanas retomarão o controle logo no início e fecharam com 25 a 21.

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