Tópicos | Colônia Penal Feminina do Recife

Mulheres infratoras da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), mais conhecida popularmente como Bom Pastor são retratadas na exposição fotográfica "Ovelhas" da fotógrafa e jornalista Priscila Urpia. A mostra, que conta com fotografias realizadas na unidade prisional, será apresentada para as reeducandas nesta quinta-feira (29) a partir das 14h. A curadoria é do fotógrafo Elvio Luiz dos Santos.

Em sua primeira exposição individual, a artista evidencia um olhar humano sobre as mulheres que fazem do cárcere uma oportunidade de recomeço. Resultado de três anos de pesquisa no Bom Pastor, a iniciativa já rendeu um ensaio fotográfico intitulado "As Ovelhas", no ano de 2014. Na exposição "Ovelhas", além das 24 imagens, o expectador também tem acesso a relatos em áudio de algumas mulheres em conflito com a lei.

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"O ser feminino desempenha vários papéis sociais, como o de esposa, mãe, trabalhadora, cidadã, entre outros. Qualquer atitude que infrinja esses padrões sociais de comportamento e civis é condenada. Algumas mulheres quando decidem enveredar pelo mundo do crime acabam desafiando esses padrões de conduta moral, sendo assim desconfiguradas à condição social e moral de cidadã", detalha a pernambucana sobre sua experiência com as reeducandas da CPFR.

Sobre a escolha da Colônia Penal Feminina do Recife ser o primeiro local a receber a exposição, Priscila Urpia ressalta que o projeto é também de autoria das mulheres retratadas na mostra. "Sempre foi um desejo meu de trazer primeiro a exposição para elas, que trabalharam junto comigo para que este projeto acontecesse. Elas são a parte mais importante da mostra e precisam ser vistas nas imagens, acredito que esta é uma das responsabilidades com a fotografia", ressalta.

A exposição fotográfica "Ovelhas" conta com incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco e com o apoio institucional da Secretaria de Ressocialização do Estado de Pernambuco (SERES), Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco e da Usina Cultural Energisa (Grupo Energisa). Entre as cidades que já receberam a exposição, estão João Pessoa (PB), Taquaritinga do Norte (PE), São Paulo (SP) e Olinda (PE).

Serviço

Exposição fotográfica "Ovelhas" na Colônia Penal Feminina do Recife

Quinta-feira (29) | 14h

Rua Bom Pastor, 1407 - Bairro da Iputinga

Informações: (81) 99617-6008/(81) 98840-9930

*Da assessoria de imprensa

A meningite bacteriana, de alto grau de contágio e que pode levar à morte, atravessou os muros da Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, a doença acometeu duas detentas, levando a óbito uma delas. A outra – que está gestante – foi encaminhada ao Hospital Barão de Lucena, mas foi transferida e encontra-se internada no Hospital Correia Picanço. 

Segundo informações, a morte ocorreu no último domingo (25) com diagnóstico de meningite meningocócica. Além disso, há alegações de que a Secretaria de Saúde não disponibilizou remédios aos agentes penitenciários responsáveis pelo atendimento às duas mulheres. 

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“O contato com a Secretaria-Executiva de Ressocialização foi realizado para solicitar que as pessoas que entraram em contato com as duas mulheres, sejam agentes ou mesmo outras detentas, tomem os remédios para evitar a contaminação pela doença”, explicou João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE).

Como forma de prevenção, a medicação deve ser tomada em mais de uma dose, o que pode ser fundamental para evitar um surto dentro da unidade. “Há agente em pânico, com medo de transferirem esta doença aos seus familiares, visto que existe um alto grau de contaminação”, ressalta Carvalho.

Segundo o Sindasp-PE, a Secretaria de Saúde do Recife entregou à Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) 150 comprimidos para dose única do medicamento Cipro. No entanto, de acordo com Carvalho, o infectologista consultado pelos profissionais da categoria diz que a orientação do Ministério da Saúde é o uso do Rifampicina 300mg, dois comprimidos de 12 em 12 horas por dois dias (há relatos de bactérias resistentes ao Cipro). 

Em nota ao Portal LeiaJá, a “Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do Recife informa que, após um caso suspeito de meningite meningocócica de uma detenta da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, profissionais das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde foram ao local para realizar as medidas de controle da doença”. Quanto a prevenção da doença, o órgão aponta que “a profilaxia (medidas preventivas) foi feita em 23 mulheres que dividiam cela com a detenta e em quatro agentes penitenciários que ajudaram no transporte da paciente, que evoluiu para óbito no último domingo (25)”.

Ainda segundo o documento, durante a terça-feira (27) “uma equipe voltou ao local para realizar uma busca ativa de novos casos suspeitos e a reavaliação dos demais casos, descartando a possibilidade de surto”. 

A doença

De acordo com a médica Fernanda Cazzoli, a meningite meningocócica é a infecção das meninges - membranas que revestem o cérebro e a medula - por uma bactéria chamada meningococo. No caso de um cenário como uma unidade prisional, a transmissão torna-se ainda maior. “É super transmissível, pelas gotículas de saliva que ficam no ar. Então é, sim, bastante perigoso um surto de meningite num local como esse”, alerta. 

Ela explica que o risco maior é o da meningococcemia, quando a infecção atinge a corrente sanguínea. Nestes casos, o risco de morte é grande e, quando o paciente sobrevive, tem grandes chances de ter sequelas. Cazzoli alerta que a vacina é a medida mais adequada. Já em casos de contaminação, o tratamento deve ser através de antibióticos venosos.

Na manhã desta terça-feira (29), as detentas da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR) receberam uma ação de saúde e bem estar, fruto de uma parceria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da Executiva de Ressocialização (Seres), e a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pernambuco. As reeducandas também contaram com a apresentação do coral da OAB Ariano Suassuna.

Além das canções de frevo e MPB, as detentas receberam integrantes dos grupos Arte de Viver e Além das Grades que realizaram sessões de meditação. Outra atividade foi um bate papo sobre a importância da respiração e sua relação com as emoções. Os cuidados com a saúde também fizeram parte da programação. De acordo com a Seres, durante todo o dia estará disponível, no pátio interno, uma unidade móvel com o intuito de levar às reeducandas procedimentos de prevenção em odontologia como remoção de tártaro, técnicas de escovação, além de orientações básicas em saúde bucal. 

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Como parte ainda do roteiro para este dia, visando orientar e esclarecer dúvidas das detentas será realizada uma palestra sobre Direito e Cidadania. 

Com informação da assessoria

Quatro mulheres foram presas no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta (16). Chamado de “quadrilha das vovós” pela Polícia, o quarteto é acusado de praticar diversos furtos em shoppings locais, se aproveitando do descuido das vítimas. 

As integrantes do grupo criminoso são Sônia Maria Barbosa, 56 anos, Vera Lúcia Ferreira Farias, 52, Gilma Lúcia Alves, também de 52 anos, e Melry Silva de Souza, a “caçula”, de 32 anos. Presas em flagrante, as quatro estavam hospedadas em uma pousada, em Jaboatão. Todas responderão por prática de furto duplamente qualificado. Algumas vítimas identificaram as acusadas. 

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Segundo a Polícia, elas atuavam sempre em grupo, com funções distintas, em centros comerciais da RMR. No dia da prisão, o bando havia cometido dois furtos no Shopping Recife, na Zona Sul da capital pernambucana. Entre os objetos recolhidos pelos policiais estavam celulares, cartões de crédito e documentos. 

As mulheres foram encaminhadas à Colônia Penal Feminina do Recife, onde permanecerão à disposição da Justiça. 

No início da tarde desta terça-feira (3), detentas atearam fogo nos colchões da Colônia Penal Feminina do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife. O ato, que foi controlado pela equipe de segurança da unidade, não deixou feridos, apenas danos ao patrimônio.

Segundo a assessoria da Secretaria de Ressocialização (Seres), a investigação para identificar as responsáveis pelo tumulto continua, embora nove já tenham sido levadas para a delegacia. 

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Detentas da Colônia Penal Feminina do Recife iniciaram um tumulto na manhã desta quarta-feira (19), no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste da cidade.

Familiares das presidiárias, que estão do lado de foram do presídio, afirmam que as mulheres estão protestando contra duas policiais que seriam agressivas. Elas também reclamam do horário do café da manhã (que seria servido às 10h) e superlotação.

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Em frente à Colônia, os familiares afirmam ter ouvido tiros e viram fumaça; a informação é de que as detentas tenham ateado fogo em colchões. “Minha filha está presa há um mês. Pelo que eu sei, desde ontem a situação aqui está complicada. Hoje eu vim de Igarassu, onde moro, para pegar minha carteirinha de visita e me assustei porque ouvi barulho de tiro e gritaria”, afirmou Josefa Virgínia Sobrinha.

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Por volta das 10h30, os agentes do Batalhão de Choque entraram na unidade para conter a confusão. Soldados do Corpo de Bombeiros (CBMPE) também estiveram no local para apagar o fogo, mas já deixaram o presídio.

Seis detentas ficaram feridas e estão sendo removidas da Colônia para receberem atendimento médico. Uma delas estava com a cabeça enfaixada e sangrando muito.

O superintendente da unidade prisional, coronel Clinton Dias, confirmou que a confusão começou ontem, quando uma das presas cometeu uma indisciplina e foi para o que chamou de castigo; sem especificar o que seria a punição. As outras presidiárias reclamaram, dando início ao tulmuto, que piorou por volta das 7h de hoje.

“É normal que elas reclamem do tratamento dos agentes e da superlotação. São 950 presas para cerca de 400 vagas. Vamos abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu e saber se houve excesso em alguma das partes. No final de semana, as visitas já serão normalizadas”, afirmou.

Quanto à reclamação das detentas em relação a qualidade da alimentação, Dias garantiu que profissionais de nutrição acompanham todo o processo, e que ele sempre faz as refeições na unidade.

Segundo o tenente José Carlos Carvalho, comandante do Batalhão de Choque, 25 homens entraram na unidade, passaram cerca de 30 minutos, mas não foi necessária a atuação. “As balas ouvidas pelos familiares das presas foram anteriores à nossa entrada”. 

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Com informações da Marina Meireles

Uma menina de três anos foi esfaqueada no abdômen pela vizinha, de 30 anos, na tarde desta sexta-feira (10), na comunidade do Bode, bairro do Pina. Encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), Maria Eduarda Alexandrino passou por um procedimento cirúrgico e o quadro é estável. Segundo o HR, a criança está na UTI pediátrica da instituição, consciente e respirando normalmente. 

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A acusada, Ana Paula dos Santos, vizinha da criança, não tem ficha precedente, porém parentes afirmaram não ser a primeira tentativa de homicídio empreendida pela mulher. “Ela já tentou colocar fogo na casa, matar os dois filhos e também dois sobrinhos. Chegamos a interná-la no Hospital da Tamarineira, mas o psiquiatra disse que ela não é louca”, informou a irmã mais velha da agressora, Ana Cláudia Muniz.

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De acordo com a irmã, Ana Paula confessou ter esfaqueado a criança, mas não revelou o motivo. Familiares disseram que a acusada é usuária de drogas, alcoólatra e mora sozinha. Após o crime desta sexta (10), Ana Paula reuniu uma muda de roupas e saiu correndo de casa, segundo testemunhas, local para onde ela chamou a criança e a esfaqueou. Com auxílio das testemunhas, a Polícia encontrou a acusada no bairro de Rio Doce, na casa de um suposto namorado. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ian Campos, a Polícia estava ouvindo o depoimento de uma tia da criança e também escutaria dois policiais que prenderam Ana Paula, além da própria acusada. “Até agora ela só disse que escuta vozes e usa drogas. Após ouvir todas as pessoas, ela vai ser encaminhada à Colônia Penal Feminina do Recife”, explicou o delegado. 

Para outra tia da menina, Natallia Virgína, também presente à DHPP, a agressão pegou todos de surpresa. “Ela sempre brincava com todas as crianças, com Eduarda também, e nunca esperávamos que ela pudesse fazer isso. Graças a Deus minha sobrinha está bem”, contou Natallia.  

Reeducandas da Colônia Penal Feminina do Recife recebem, nesta segunda-feira (27), o certificado de conclusão do curso de capacitação profissional na área de Instalações Hidráulicas e Prediais. A entrega do documento as 100 presas que participaram do curso será realizada dentro da Colônia.

Durante as 20 horas de aula, as alunas aprenderam a identificar os principais materiais utilizados nas instalações hidráulicas e a sua utilização correta. Além disso, elas participaram de palestras motivacionais. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) e uma empresa do ramo de tubos e conexões.

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