Tópicos | construção civil

O Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está sediando dois eventos do ramo da construção civil. A Feira da Sustentabilidade da Construção (Sustencons) e a Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção (Ficons) acontecem desta segunda (5) até a quinta-feira (8).

As exposições pretendem facilitar a aproximação entre fornecedores de matérias-primas, fabricantes de produtos e equipamentos e toda a cadeia da construção sustentável. A expectativa receber um público estimado em 30 mil pessoas, entre construtores, engenheiros, arquitetos, representantes comerciais, pintores, mestres de obras e estudantes de áreas afins.

##RECOMENDA##

O número de trabalhadores no setor de construção civil cresceu 3,43% no primeiro semestre, com a abertura de 115,7 mil vagas, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da expansão, o crescimento do emprego no setor mostrou ritmo menor que o verificado no primeiro semestre de 2012, quando houve abertura de 193,4 mil postos, uma alta de 6,09%.

Em junho, o número de empregados avançou 0,09% em relação a maio, com a contratação de 3,1 mil trabalhadores. Já em maio foram registradas 1.751 demissões, baixa de 0,05% ante abril. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em junho, a alta ficou em 0,52%, o que representa a contratação de 18 mil empregados.

##RECOMENDA##

O resultado é bem inferior ao registrado na comparação de 12 meses terminados em junho de 2012, quando o setor acumulava 207,9 mil contratações, alta de 6,58%. O setor chegou ao fim de junho com 3,489 milhões de trabalhadores em todo País. O Sudeste concentrava 1,764 milhão de trabalhadores; seguido pelo Nordeste (726,3 mil); Sul (492,8 mil); Centro-Oeste (288,1 mil) e Norte (217,8 mil).

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo chegou a R$ 1.089,49 por metro quadrado em junho, alta de 1,39% ante maio, de acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para o uso nos reajustes dos contratos de obras.

No acumulado do semestre, a alta foi de 6,32%. Em 12 meses, o indicador apresenta acréscimo de 7,5%. Na avaliação do Sinduscon-SP, o aumento deve-se ao reajuste determinado pelas convenções coletivas de trabalho para os salários. Em junho, os custos com mão de obra subiram 1,96% em relação a maio. Os salários dos engenheiros aumentaram 4,62%. Os custos com materiais de construção registraram acréscimo de 0,33% na mesma base de comparação. No período, 9 dos 41 insumos da construção pesquisados variaram acima do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) do mês, que ficou em 0,75%.

##RECOMENDA##

No dia 5 do próximo mês, a Faculdade Nova Roma realizará a Aula Inaugural do MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Cenários e desafios para a incorporação e construção imobiliária no Brasil” é a palestra que será realizada durante o evento, que é aberto ao público.

A qualificação é direcionada para profissionais que atuam no segmento de construção civil. Também devem participar da ação pessoas que almejam trabalhar na área e em setores correlatos.

##RECOMENDA##

Os interessados em participar do encontro devem se inscrever pelo e-mail assistente@faculdadenovaroma.com.br, colocando o nome do curso no assunto. De acordo com a instituição de ensino, a turma iniciará no dia 2 de agosto e as aulas serão realizadas nos finais de semana, uma vez por mês.

A Nova Roma fica na Estrada do Bongi, 425, no bairro do Prado, Zona Oeste do Recife. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2128 8000.

Os trabalhadores da construção civil do interior paulista terão aumento salarial de 8,99%, com data base em 1º de maio, conforme convenção coletiva assinada nesta quarta-feira, 22, e divulgada nesta quinta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo (Feticom-SP).

O reajuste de 8,99% em 2013 ficou acima dos 7,47% de 2012 e é o segundo maior para operários da área nos últimos cinco anos, quando o setor de construção entrou em ciclo de crescimento acelerado devido ao grande número de lançamentos imobiliários e obras em execução. Os reajustes anteriores foram de 9,75% em 2011, 8,01% em 2010 e 6,74% em 2009.

##RECOMENDA##

O aumento das despesas com mão de obra continuará pressionando os orçamentos e os resultados financeiros das construtoras, avaliou Haruo Ishikawa, vice-presidente de Relações de Capital e Trabalho do Sinduscon-SP. Ele lembrou que houve retração no volume de lançamentos de imóveis em 2012, mas as empresas ainda estão concluindo projetos lançados em anos anteriores, o que tem sustentado parte da demanda por mão de obra. "Nós continuamos contratando, tem muitas obras em execução", afirmou.

No primeiro trimestre, foram criadas 76,1 mil vagas de trabalho no setor (saldo de contratações menos demissões), segundo dados apurados pelo Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O número, porém, ficou bem abaixo das 123 mil vagas geradas em 2012.

Ishikawa ponderou também que, apesar do aumento nominal dos salários ter sido maior em 2013, o aumento real, já descontando a inflação setorial no período, foi menor. "No ano passado, o aumento real foi de 2,53%. Neste ano, foi de 1,83%", disse. Segundo ele, o maior reajuste ocorreu nos benefícios ligados à alimentação dos trabalhadores. O valor do tíquete-refeição subiu de R$ 15,00 para R$ 17,00 (alta de 13,3%), e o vale-supermercado mensal passou de R$ 150,00 para R$ 200,00 (alta de 25%). "Nós percebemos que a inflação na alimentação foi o que mais pesou entre 2012 e 2013. Por isso, era justo que houvesse um aumento maior nesses benefícios", explicou.

Pisos

Com o reajuste no interior de São Paulo, o piso dos trabalhadores considerados não qualificados - servente, contínuo, vigia, auxiliares de trabalhadores qualificados e demais trabalhadores cujas funções não demandem formação profissional - passa a ser de R$ 1.067,00 mensais, ou R$ 4,85 por hora, para 220 horas mensais. Para os trabalhadores qualificados - pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, gesseiro e demais profissionais qualificados não relacionados - será de R$ 1.298,00 mensais, ou R$ 5,90, para 220 horas mensais.Para os demais trabalhadores qualificados em obras de montagem de instalações industriais, o piso passa a ser de R$ 1.555,40 mensais, ou R$ 7,07 por hora, para 220 horas mensais.

As disposições da convenção valem para os empregados representados pelos sindicatos dos trabalhadores de Araras, Araraquara, Assis, Barra Bonita, Barretos, Campos do Jordão, Capivari, Cruzeiro, Franca, Itapeva, Itatiba, Itu e região, Jaboticabal, Jacareí, Jaú, Jundiaí, Marília, Mirassol e Votuporanga, Mococa, Mogi Guaçu, Estiva, Espírito Santo do Pinhal, Itapira, São João da Boa Vista, Aguaí e Santo Antonio do Jardim, Ourinhos, Panorama, Presidente Prudente, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba e região, e Taubaté, bem como os trabalhadores que não tenham sindicato que os represente no interior do Estado de São Paulo.

Já na capital paulista, o piso dos trabalhadores qualificados foi reajustado em 11,11%; o dos qualificados em montagens industriais em 8,93%, e o dos não qualificados e demais salários em 8,99%, conforme divulgado pelo Sinduscon-SP no início de maio. O valor do tíquete-refeição subiu para R$ 17,00 e o vale-supermercado mensal para R$ 200.

O sindicato que representa os trabalhadores paulistas da indústria da construção civil ligados à Força Sindical entrou em acordo com o sindicato patronal da categoria nesta sexta-feira sobre o aumento do piso salarial. Uma Convenção Coletiva de Trabalho relativa à data-base de 1º de maio foi assinada nesta sexta-feira pelos presidentes do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município de São Paulo (Sintracon), Antonio de Sousa Ramalho.

A convenção vai atingir cerca de 370 mil trabalhadores na capital e em parte dos municípios da grande São Paulo, explica Ramalho. "O compromisso do Sinduscon foi de estender o mesmo acordo para o resto do Estado - sindicatos ligados à CUT e à federação independente", comentou Ramalho. Para o dirigente do sindicato dos trabalhadores, a convenção foi "razoável" "Tínhamos uma pauta de reivindicações, de equiparação do piso salarial de São Paulo com Rio de Janeiro. Conseguimos um pequeno avanço, mas não foi o que esperávamos nos pisos", completou Ramalho.

##RECOMENDA##

O piso dos trabalhadores qualificados foi reajustado em 11,11%, o dos qualificados em montagens industriais em 8,93% e o dos não qualificados e demais em 8,99%. O pedido dos trabalhadores era de aumento de 9,01% para os não qualificados e 21% para os qualificados. "Foi positivo porque evita a greve que estava marcada para o dia 13. Greve é uma coisa que custa muito caro para o sindicato e judia da população", comentou o presidente do Sintracon.

Desde 1º de maio, o piso para trabalhadores não qualificados (que inclui servente, contínuo, vigia, auxiliares de trabalhadores qualificados e demais trabalhadores cujas funções não demandem formação profissional) passa a ser de R$ 1.067,00 mensais, ou R$ 4,85 por hora, para 220 horas mensais. No caso dos trabalhadores qualificados (pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, gesseiro e demais profissionais qualificados não relacionados) o piso é de R$ 1.298,00 mensais, ou R$ 5,90, para 220 horas mensais. Já no caso dos demais trabalhadores qualificados em obras de montagem de instalações industriais, o piso passa a ser de R$ 1.555,40 mensais, ou R$ 7,07 por hora, para 220 horas mensais.

Outras conquistas

O valor do tíquete-refeição dos trabalhadores subiu de R$ 15 para R$ 18 e o vale-supermercado mensal passou de R$ 150 para R$ 200.

Também foi elevado o valor da indenização mínima que a empresa que não tiver seguro de vida em grupo deverá pagar, em caso de morte ou invalidez por acidente de trabalho - de R$ 40 mil para R$ 45 mil. O valor da cobertura por morte ou invalidez permanente, total ou parcial, causado por acidente, independente do local ocorrido, subiu também de R$ 40 mil para R$ 45 mil para as empresas que fizerem seguro de vida em grupo.

Outras disposições da convenção coletiva de 2012, como o valor das horas extras e banco de horas, por exemplo, continuam em vigor.

A Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) realiza, nesta terça-feira (7), encontro para tratar sobre assuntos ligados à construção civil. O evento ocorrerá na sede da Ademi-PE, no bairro do Espinheiro, às 13h. Os interessados ainda podem se inscrever através do telefone (81) 3412-8327.

Com o tema "Mercado de trabalho na Região Metropolitana do Recife", o encontro terá início com a apresentação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Condepe/Fidem e o Índice de Velocidade de Vendas (IVV), ambos do mês de abril. O IVV é uma pesquisa realizada pela Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas (UEP) da Fiepe, apontando o índice de comercialização de novos imóveis na capital.

##RECOMENDA##

Entre os palestrantes, estará o economista e diretor da Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, que irá apresentar os resultados da PED, contextualizando os índices de emprego e desemprego com foco na indústria da construção. 

Trabalhadores do setor de construção civil ocupam, desde às 9 horas desta sexta-feira, 26, a rua Conde de Sardezas, no centro de São Paulo. Os manifestantes, que estão concentrados em frente ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), devem fazer uma passeata em direção ao Ministério do Trabalho. Segundo estimativa da Polícia Militar, há aproximadamente 5000 trabalhadores ocupando a rua. O número exato de manifestantes ainda será confirmado.

O protesto é contra os altos índices de acidentes fatais no setor. Os manifestantes pedem por mais estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego na fiscalização e por um maior investimento dos empregadores na prevenção de acidentes e mortes nos canteiros de obra. Eles também reivindicam contra as negociações do acordo coletivo da categoria que, segundo o sindicato, estão engessadas. Além da passeata, os trabalhadores pretendem paralisar as obras nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

Trabalhadores da construção civil da capital paulista farão nesta sexta-feira, 26, a partir das 7 horas, uma paralisação de advertência de um dia, em protesto contra os altos índices de acidentes fatais e pela reivindicação de mais estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego nessa fiscalização, além de investimento dos empregadores na prevenção de acidentes e mortes nos canteiros de obra. A paralisação tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, liderado pelo deputado estadual Antonio de Sousa Ramalho (PSDB-SP), o Ramalho da Construção.

Os trabalhadores irão se concentrar na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, na região central, e de lá seguirão em passeata até o Ministério do Trabalho, também no centro da cidade.

##RECOMENDA##

Outra bandeira do protesto é a insatisfação com as negociações do acordo coletivo da categoria que, de acordo com Ramalho, estão engessadas. "Após várias rodadas junto ao sindicato patronal, nada de prático nos foi apresentado. A passeata, portanto, servirá, também, para dar um basta a esse estado de coisas, dando um prazo até 10 de maio para que uma contraproposta digna seja apresentada. Se isso não acontecer, a partir da zero hora do dia 13 de maio, aquela que é uma das maiores metrópoles do mundo sofrerá as consequências de uma greve geral por tempo indeterminado", disse Ramalho.

A indústria da construção civil completou, em março, um ano sem registrar crescimento, informou nesta quarta-feira (24) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês passado, informou a confederação, o nível de atividade do setor caiu pelo quinto mês consecutivo, com o indicador alcançando 48,9 pontos, influenciado pelas pequenas e médias empresas. Os dados fazem parte da Sondagem Indústria da Construção. Os indicadores da CNI variam de 0 a 100 e valores abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo da usual.

A sondagem destaca que o desaquecimento da indústria da construção fica claro no indicador de atividade em relação ao usual, que em março foi o menor da série e atingiu 45,2 pontos, abaixo dos 50 pontos. Já o indicador que mede a capacidade de operação das empresas do setor ficou estável em 70%, mesmo nível de março do ano passado. Mas a CNI constatou que o número de empregados vem mostrando redução desde novembro de 2012. No mês passado, o indicador atingiu 48 pontos ante aos 51,7 registrados em março de 2012.

##RECOMENDA##

A margem de lucro – nesse caso, o levantamento é trimestral – foi considerada insatisfatória, com 44,7 pontos ante os 47 pontos do primeiro trimestre de 2012. O preço das matérias-primas, cujo indicador também é feito a cada três meses, assinalou 62,7 pontos ante aos 60,2 pontos do intervalo de outubro e dezembro de 2012.

Segundo a sondagem, a elevada carga tributária é um dos principais problemas, e foi apontada por 50,8% dos empresários, além da falta de trabalhador qualificado, assinalada por 42,5%, e do alto custo da mão de obra, com 34,5%. Por outro lado, existe otimismo no setor, embora os indicadores sejam inferiores aos de abril do ano passado. Neste mês, informou a CNI, o indicador das perspectivas para nível de atividade registrou 58,7 pontos, ante 60,3 pontos em abril de 2012. Em relação a novos empreendimentos e serviços, o indicador ficou em 59,2 pontos, menos do que os 60,5 pontos de abril do ano passado.

A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre os dias 1º e 11 de abril com 424 empresas de todo o país, das quais 136 são de pequeno porte, 195 médias e 93 de grande porte.

O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,07% em janeiro na comparação com dezembro, com a criação de 36,2 mil vagas no País, de acordo com pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, o número de trabalhadores empregados cresceu 2,44%, com a criação de 82 mil postos. Com o resultado, a construção brasileira empregava no final de janeiro 3,410 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Conforme o levantamento, no mês de janeiro o emprego na construção registrou declínio apenas na Região Norte em relação a dezembro (-0,17%). No Centro-Oeste, houve alta de 1,97%; no Sul, 1,71%; no Sudeste, 1,17%; no Nordeste, 0,47%.

##RECOMENDA##

Dos 3,410 milhões de trabalhadores com carteira assinada empregados ao final de janeiro, cerca de 1,723 milhão estavam no Sudeste, 727,3 mil no Nordeste; 474,6 mil no Sul; 273,9 mil no Centro-Oeste e 210,8 mil no Norte.

No Estado de São Paulo, o número de contratações cresceu 1,37% em janeiro ante dezembro, com a abertura de 11,9 mil vagas.

[@#galeria#@]

Inglaterra, por volta do século 19. Foi nesse período que aconteceu a Revolução Industrial, em que trabalhadores perderam espaços nas grandes fábricas para maquinários. Um único equipamento supria inúmeras atividades que antes um considerável número de empregados desempenhava, o que gerava economia nos recursos financeiros dos patrões. A mecanização versos o trabalho humano é uma discussão decorrente na sociedade e o segmento da construção civil é um exemplo de área que possui em seu cenário profissional artifícios tecnológicos. Porém, as obras só saem das plantas por causa dos trabalhadores que colocam a “mão na massa”.

Apesar da necessidade de interação entre homens e máquinas, há profissionais experientes do setor imobiliário que já afirmam que a mecanização vem ganhando força. Para o gerente de habitação de uma consultoria técnica e ensaios materiais, Angelo Just, em alguns canteiros de obras é perceptível a demora em procedimentos realizados por pedreiros. “A aplicação de argamassas, por exemplo, ainda é feita da mesma forma há mais de cinquenta anos. Mas já temos observado a mecanização na projeção de argamassas no exterior e em algumas capitais do País, já que é uma grande perda de tempo pedreiros subindo e descendo de um prédio carregando material para revestir as paredes”, explica Just, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa onde o gerente atua.

Segundo informações da assessoria, por causa de mecanização, as argamassas, por exemplo, passam a ser transportadas para os andares superiores das obras por meio de bombas. “Isso permite a execução de obras em prazos mais curtos e com menor quantidade de operários, o que é fundamental nesse momento da construção civil, em que há escassez de pessoal e necessidade de construções com prazos cada vez mais curtos”, comenta o gerente, também conforme a assessoria. (Foto: Gestão da Comunicação Integrada).

Por causa dos recursos tecnológicos que a cada dia ganham mais espaço nas construções, muitos trabalhadores projetam casos de desemprego. Entretanto, para um dos representantes dessa categoria, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de Pernambuco (conhecido como Marreta), José Augusto Sousa, não entende que há risco de ocorrência de perda de empregos por causa da predominância das máquinas.


“A construção civil está em vento e poupa em Pernambuco. Existem muitos serviços e trabalho. Não sou contra e nem a favor da mecanização, apenas entendo que o mundo tem que se desenvolver e os trabalhadores devem estar preparados”, diz o diretor. “Não acredito que vão acontecer muitas demissões por causa do avanço na mecanização”, completa.

Apesar da afirmação do diretor, ele acaba admitindo que algumas funções da construção civil serão prejudicadas. Uma delas é a de carpinteiro, o profissional responsável pela lida com madeiras. “Os carpinteiros montam as formas para a construção de colunas. Mas, já existem máquinas que deixam as formas prontas e isso já está sendo utilizado por muitas construtoras”.

##RECOMENDA##

Ele ainda conta que “algumas obras têm paredes feitas com concretos que não necessitam de rebocos, justamente por causa do aparato de algumas máquinas, o que pode também causar a demissão de alguns pededreiros”.

De acordo com José Augusto, atualmente, Pernambuco tem em torno de 100 mil trabalhadores da construção civil. Segundo o diretor, a projeção feita pelo Sindicato é de que somente nos próximos cincos anos será possível vivenciar casos de desemprego por causa do processo de mecanização. “Mas essa situação não vai abranger um grande número de trabalhadores”, opina.

Quem coloca a mão na massa

Com um forte aperto de mão e demonstrando muita energia para trabalhar, Moisés Juvenau de Oliveira há mais de 30 anos trabalha no segmento da construção civil. De acordo com o trabalhador, ele já passou por diversas funções e vem acompanhando a inserção das máquinas entre a mão de obra humana.

Para Oliveira, as máquinas trazem benefícios e melhorias no espaço de trabalho, e, cabe aos próprios trabalhadores se prepararem para os avanços tecnológicos.

Veja abaixo um vídeo com o depoimento do hoje encarregado de obras.      


[@#video#@] 

Com a finalidade de capacitar profissionais que trabalham na área de construção civil, o Senai, em Água Fria, realiza, entre os dias 18 e 21 deste mês, o curso de Interpretação do Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC). Para participar é necessário ser maior de 18 anos e ter conhecimentos equivalentes ao ensino médio. As inscrições podem ser feitas através do telefone (81) 3202.5559 ou pelos e-mails maria.fonseca@pe.senai.br / elaine.gomes@pe.senai.br. O investimento é de R$ 125.

O curso, que atenderá uma turma de 20 alunos, tem carga horária de 16 horas e será realizado no turno da noite. As aulas tratarão sobre princípios e objetivos, termos e definições, requisitos do SiAC, além do planejamento e implementação da norma.

##RECOMENDA##

Um trabalhador da construção civil sofreu um acidente, nesta terça-feira (26), em Aracaju, após ser atingindo por uma viga de ferro de aproximadamente 1,5 tonelada.

José Francisco dos Santos Junior, 35 anos, faleceu no canteiro de obras da Construtora Pottencial, onde está sendo construído o novo prédio do Ministério Público Federal (MPF) do Estado. A vítima trabalhava no canteiro como auxiliar de transporte, há apenas 15 dias.

##RECOMENDA##

Segundo informações do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil de Sergipe, Raimundo Reis, o acidente aconteceu por falta de perícia na obra e que o prazo para entrega do prédio público está se esgotando, principal motivo da imperícia.

As obras do novo prédio do MPF estão suspensas temporariamente, segundo a assessoria do órgão, para que todas os apurações necessárias sejam realizadas e para garantir a assistência à família do trabalhador. O corpo do operário foi sepultado na manhã desta quarta-feira, dia 27.

Por Thamires Nunes

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), variou 0,18% em janeiro, após uma alta de 0,43% em dezembro. O índice acumulado em 12 meses foi de 5,25%, menor que a taxa registrada nos 12 meses anteriores, de 5,68%.

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 857,21 por metro quadrado em janeiro, acima dos R$ 855,64 por metro quadrado estimados em dezembro. A parcela dos materiais variou 0,29%, enquanto o custo da mão de obra ficou em 0,07% em janeiro, ante 0,51% em dezembro.

##RECOMENDA##

A construtora Rio Ave está com novas vagas abertas para seu novo empreendimento, o Cabo Corporate Center, ao lado do Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho. São mais seis vagas de carpinteiros e para se candidatar é preciso ter experiência de seis meses em construção de edifícios, além de residir nas imediações do município. O salário base é R$ 1.001,00, com auxílio transporte e alimentação inclusos. Interessados devem entregar o currículo na obra do próprio empreendimento.

EMPREEDIMENTO - O Cabo Corporate Center é composto por duas torres cada uma com dois elevadores, dois pavimentos para estacionamento, além de salas térreas e sete pavimentos comerciais, com 12 salas por andar. A torre Aníbal Cardoso conta com 96 salas, podendo ser 30m² ou 60 m². Já a torre Heloisa Cardoso será lançada quando 85% do Aníbal Cardoso estiver reservada. 



 







##RECOMENDA##

O número de vagas no setor de construção civil no País caiu 1,25% em novembro ante outubro, com o fechamento de 42,7 mil postos de trabalho. A retração é superior à registrada em novembro de 2011, quando houve baixa de 0,62%, equivalente ao fechamento de 19,6 mil vagas, de acordo com pesquisa divulgada, nesta sexta-feira, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No acumulado entre janeiro e novembro de 2012, o número de vagas no setor aumentou 6,22% com a criação de 197,5 mil postos em todo o País. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, o emprego também se manteve positivo, com alta de 3,49%, equivalente a 113,6 mil novas vagas.

##RECOMENDA##

Com o resultado, o setor de construção empregava até o final de novembro 3,371 milhões de trabalhadores com carteira assinada no País. O número é 6,3% maior do que no mesmo período do ano anterior. Desse total, aproximadamente 1,695 milhão estava no Sudeste; 721,5 mil, no Nordeste; 475 mil, no Sul; 267,5 mil, no Centro-Oeste e 212 mil, no Norte.

A queda do emprego no fim do ano já era esperada, mas a baixa mais acentuada deixou em alerta o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe. "Isso preocupa, porque reflete um cenário de retração dos investimentos. E denota uma provável recuperação mais lenta do emprego na construção ao longo do primeiro semestre de 2013", disse Watanabe por meio de nota. "Por isso será preciso um esforço redobrado do governo para seguir estimulando a atividade econômica em estreita articulação com a iniciativa privada", defendeu.

São Paulo

No Estado de São Paulo, o número de vagas na construção caiu 0,99% em novembro, com o fechamento de 8,5 mil postos. O desempenho representa uma piora em relação a igual período do ano anterior, quando foram fechadas 5,5 mil vagas, número equivalente a uma retração de 0,68%.

No acumulado de 2012, também até novembro, o nível de emprego apresentou alta de 4,2%, com a contratação de 34,2 mil trabalhadores no Estado. Já o volume de vagas em 12 meses mostrou crescimento de 2,46%, com 20,4 mil novas vagas.

Sem receber salário desde novembro, uma manifestação do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) foi feita nesta quarta-feira (5) em frente ao Ministério do Trabalho, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Com faixas e carro de som, os assalariados reivindicam o pagamento não só do mês anterior, como também da primeira parcela do 13°.

O Sindicato dará entrada a um documento para comprovar a falta de salários e, em seguida, será encaminhado para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Essa dívida é absurda e já está enorme. Muitos trabalhadores de vários municípios do interior precisam do dinheiro para sustento da família e ainda não receberam nenhum. Vamos fazer esse ato para ver se há solução”, afirmou a presidente do Marreta, Dulcilene Morais.

##RECOMENDA##

Um dos assalariados relata que nem mesmo o aluguel da casa em que ele mora foi pago. “Já estamos em dezembro, passou do prazo e até agora nada. Não paguei o aluguel, já estão me cobrando e cadê que o Governo do Estado faz alguma coisa? Isso é uma vergonha”, reclama Elieliton Daniel Soares, ajudante de maqueiro.

O objetivo principal é interferir no contrato do Governo de Pernambuco com a Advance Construções e Participações, já que a construção do presídio em Itaquitinga, Zona da Mata Norte - onde está sendo feita a obra pelos trabalhadores- está sendo realizada a partir de uma parceria público-privada (PPP). A ata de reivindicação já está a caminho do MPPE.

Trabalhadores e patrões da construção civil estão em reunião na manhã desta segunda-feira (5) tentando negociar um acordo em relação à paralisação da categoria iniciada hoje.  De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), Pernambuco conta com 70 mil trabalhadores e duas mil obras ficarão paradas.

Segundo o diretor do Marreta, Jefferson Gregório, a adesão da categoria é de 80% em todo o Estado, conforme balanço preliminar do Sindicato. “A expectativa do trabalhador é sempre a melhor possível. Vamos esperar o que eles têm de novo. Senão continuamos por tempo indeterminado,” disse em relação à reunião.

##RECOMENDA##

Eles reivindicam reajuste salarial. De acordo com o sindicato, após rodadas de negociação os patrões ofereceram 5% de ajuste, enquanto a categoria deseja 23%. Uma assembleia será realizada no inicio da tarde desta segunda-feira (5) para avaliar as condições propostas no encontro entre trabalhadores e patrões.

Quem trabalha no setor da construção civil usando o sistema de argamassa industrializada consegue aumentar a produtividade da sua empresa, além da qualidade do serviço. A utilização dessa argamassa será discutida no seminário "Argamassa projetada: sistema de revestimento industrializado", promovido pela Comunidade da Construção do Recife.

O evento iniciará nesta terça-feira (16), nos estados de Pernambuco, Bahia e São Paulo. A ideia é discutir e apresentar procedimentos, materiais e equipamentos, e as vantagens do sistema de mecanização do revestimento de argamassa. O público alvo da ação é formado por profissionais e estudantes que têm ligação com o ramo da construção.

##RECOMENDA##

A realização do seminário no Recife será no Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PE), que fica no endereço da rua Marques de Amorim, 136, no bairro da Boa Vista. O horário do evento é às 15h. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3092-7070, ou pelo contato comunidaderecifepe@gmail.com. Mais detalhes informativos sobre a ação podem ser conseguidos também por esses contatos . 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando