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“Ainda bem que a semana está acabando”. A frase do técnico Dado Cavalcanti, em determinado momento da entrevista coletiva, nesta sexta-feira (28), é a síntese de como foram os últimos dias de trabalho da temporada no Náutico. Depois de reuniões com a diretoria, paralisação dos jogadores e parte do pagamento das dívidas, os atletas entrarão em campo para enfrentar a Ponte Preta, sábado (29), na Arena Pernambuco. Mas o jogo foi relegado e tema central de toda a entrevista foi a conturbada semana vivida pelos alvirrubros. Confira abaixo o resumo do comandante do Timbu sobre tudo o que aconteceu:

Resumo da semana

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 - O resumo geral foi que os jogadores conversaram com o Paulo Henrique Guerra, em Natal, sobre as perspectivas e Paulo se prontificou a trazer a direção. Sentamos numa reunião e os jogadores exigiram duas folhas de pagamento, e a direção se comprometeu a buscar resolver esta situação. A pendência é de três meses, e exigir dois é razoável. Foi conversado que, aos poucos, ia ser sinalizado como estava o andamento. Na quinta-feira (27), houve um telefonema a um dos diretores sobre a sinalização e foi informado que só havia meia folha disponível. Ou seja, um quarto do solicitado. Então, os jogadores se reuniram, conversaram comigo e aprovei a situação de não treinar para alertar a todos a importância desse recebimento. Sei o lado da direção e que eles procuraram fazer o melhor. Não é fácil buscar um valor tão alto num período curto de tempo. Eles fizeram das tripas coração e, na correria, conseguiram saldar uma folha. E, nesta sexta, vieram para cá explicar qual era a situação. Ontem (quinta-feira) mesmo foi depositado a imagem e hoje (sexta-feira) a CLT. Os jogadores entenderam os esforços da diretoria, se reuniam e se colocaram à disposição para o jogo de amanhã.

Posicionamento

- Apoiei os jogadores nas reivindicações e os diretores na busca dos valores do que aconteceu. Não foram dois dias, já existia uma correria antes. Mas, que fique bem claro, isso só ocorreu porque o Náutico está numa zona morta da competição. Tudo isso foi levado em consideração.

Ausência do presidente Glauber Vasconcelos

- Eu não vou julgar a ausência. O que posso afirmar é que a condução dos vices Gustavo Ventura e Durval Valença, e dos diretores Paulo Henrique Guerra, Lau Júnior e Chico Avela foi coerente. Conduziram bem durante a semana esse processo para que terminasse da forma como aconteceu. Não tenho como julgar se a presença dele seria prejudicial ou se inibiria alguns atos. Mas vai meus parabéns por como a diretoria conduziu o processo durante a semana.

Greve

 - Durante a semana foi falado muita coisa. Cogitou-se todas as possibilidade. E, é óbvio que se na reunião de terça a sinalização fosse negativa, faltamente os jogadores não entrariam em campo no restante da semana. A primeira ação minha foi ligar para o Sérgio China (técnico do sub-20 do Náutico) e até tenho que ligar para ele para mostrar outro cenário. Deixei ele ciente do que estava acontecendo porque poderia utilizar alguns jogadores da base. Ele pode ter até mudado um pouco a programação dele. Mas estou aqui e vou mandar a campo os jogadores que estão com cabeça boa, e que podem ajudar.

Futevôlei

- O futevôlei não incomoda. Eles não treinaram por uma situação emergencial. Só que o que pegou mal foi o fardamento. Isso deixou muita gente chateada, inclusive eu. O grupo foi exposto de uma maneira desnecessária. Colocar a camisa do clube foi pesado demais.

Perspectivas

- O medo do jogadores era voltar para casa e não ter pagamento. E o que foi passado é que na próxima semana será pago outro mês e quem sabe até o terceiro em atraso. A diretoria deixou essa perspectiva de que pode haver uma evolução.

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