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A polícia suíça fez uma nova operação de busca e apreensão em residências de ex-dirigentes da Fifa e abriu investigações criminais contra o ex-secretário-geral Urs Linsi, por seu suposto envolvimento no esquema que garantiu a Copa do Mundo de 2006 para a Alemanha.

Em um comunicado, o Ministério Público da Suíça confirmou nesta quarta-feira (30) que, no último dia 23 de novembro, as autoridades realizaram buscas em "várias localidades da parte alemã da Suíça".

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"As medidas foram conduzidas como parte de investigações relacionadas com o pagamento de 6,7 milhões de euros feito em abril de 2005 pela Associação Alemã de Futebol (Deutscher Fussball-Bund, DFB) para Robert Louis-Dreyfus", explicou o MP.

Dreyfus era o CEO da Adidas e teria repassado dinheiro à Fifa. A suspeita é de que os recursos teriam servido para comprar votos para que a Alemanha sediasse o evento de 2006. O caso ainda envolve o ídolo alemão Franz Beckenbauer, chefe do comitê organizador daquela Copa. Ele também está sob investigação na Suíça e admitiu que cometeu "erros". Mas se nega a admitir qualquer crime.

Além de Beckenbauer, estão sob suspeita Horst Rudolf Schmidt, Theo Zwanziger e Wolfgang Niersbach. Todos ocuparam cargos elevados na Copa de 2006 e na Federação Alemã de Futebol. Hoje são acusados de fraude, lavagem de dinheiro e apropriação indevida de recursos.

A suspeita é ainda de que Beckenbauer enganou seus colegas no conselho da Copa de 2006, levando a Federação Alemã a ter perdas financeiras. Parte do esquema montado teria passado pela Suíça e, por isso, autoridades suíças decidiram agir em cooperação com a Justiça da Alemanha e da Áustria.

Desde a eclosão da crise na Fifa em maio de 2015, os processos de escolha das Copas de 1994, 1998, 2002, 2010, 2018 e 2022 estão sob suspeita. O FBI indicou, ao indiciar diversos cartolas, que votos foram comprados para sediar o maior evento do mundo. Na Suíça, o Ministério Público também investiga os casos, principalmente a eleição realizada em 2010 e que escolheu a Rússia e o Catar para os dois próximos Mundiais - 2018 e 2022.

A suspeita alemã é de que uma conta paralela com cerca de US$ 10 milhões foi estabelecida e alimentada por Robert Louis-Dreyfus. Os recursos teriam sido usados para comprar quatro votos da Ásia, entre os 24 eleitores da Fifa. Em 2000, a eleição terminou com doze votos para a Alemanha, contra onze para a África do Sul. Na ocasião, a abstenção do cartola da Nova Zelândia, Charles Dempsey, criou uma ampla polêmica, já que garantiu a vitória dos europeus.

Para compensar a frustração dos africanos, o então presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi obrigado a rever as regras e restaurar a rotação entre continentes em 2010 para garantir a vitória dos sul-africanos. Segundo denúncias da imprensa alemã, tanto Franz Beckenbauer, presidente da candidatura, como o atual presidente da Federação alemã, Wolfgang Niersbach, conheciam o esquema.

A suspeita apareceu quando 6,7 milhões de euros foram transferidos para uma conta da Fifa em Genebra, antes de seguir para a conta do empresário Robert Louis-Dreyfus. Oficialmente, os recursos iriam para "eventos culturais". Mas essas atividades foram canceladas, sem explicações.

Uma das pessoas que teria recebido dinheiro seria Chung Mong-Joon, o sul-coreano acionista da Hyundai e que tentava se apresentar para as eleições na Fifa. Ele, porém, foi punido com seis anos de suspensão do futebol.

No ano passado, a Fifa já havia suspendido do futebol por um ano o ex-presidente da Federação Alemã de Futebol e que liderou a entidade na conquista da Copa no Brasil em 2014. Wolfgang Niersbach, que também foi o vice-presidente do Comitê Organizador da Copa de 2006 na Alemanha, é um dos atores envolvidos na suspeita de que Berlim tenha comprado votos para sediar o Mundial há dez anos.

O Ministério Público de Frankfurt garantiu nesta quarta-feira que Franz Beckenbauer não é alvo de uma investigação de evasão fiscal em conexão com a Copa do Mundo de 2006, envolvendo um pagamento feito pela Alemanha, sede do torneio, para a Fifa.

Beckenbauer foi o presidente do comitê organizador da competição, mas os promotores explicaram que ele não possui relação com a declaração de impostos e, portanto, não está sob investigação. O craque alemão mora na Áustria. Porém, os promotores disseram que este não é um fator que o faria deixar de ser um alvo.

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O ex-jogador alemão afirmou na última semana passada que o pagamento de 6,7 milhões de euros realizado à Fifa, que está na raiz da investigação, foi um "erro", embora tenha garantido ter agido dentro da legalidade.

Na última terça-feira, autoridades realizaram buscas na sede da Federação Alemã de Futebol e também nas residências do seu presidente, Wolfgang Niersbach, do predecessor Theo Zwanziger e do ex-tesoureiro Horst R. Schmidt, que estão sob

Investigação.

Zwanziger acusou a federação de usar um esquema de "Caixa Dois" com a intenção de comprar votos para a bem-sucedida candidatura da Alemanha para sediar a Copa do Mundo de 2006. Niersbach negou qualquer irregularidade, dizendo que os 6,7 milhões de euros foram pagos à Fifa como uma garantia financeira para que a principal entidade do futebol mundial enviasse à Alemanha uma quantia já disponível para a organização da Copa. Mas a transação ainda não foi totalmente explicada e a federação abriu a sua própria investigação sobre o caso.

De acordo com Niersbach, o negócio foi acordado numa reunião privada entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que está suspenso, e Franz Beckenbauer, o presidente do comitê organizador.

Autoridades realizaram buscas nas instalações da Federação Alemã de Futebol e na residência de seu presidente, nesta terça-feira, sobre pagamentos feitos para a Fifa em conexão com a Copa do Mundo de 2006, disputada no país.

A procuradora de Frankfurt, Nadja Niesen, disse que as ações foram realizadas na sede da federações e em três instalações privadas. Ela afirmou que promotores estão investigando "evasão fiscal em um caso particularmente grave". "As buscas estão ligados à atribuição da Copa de 2006 e à transferência de 6,7 milhões de euros à Fifa", declarou Niesen à agência de notícias Associated Press.

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A federação disse mais tarde em um comunicado que documentos foram apreendidos durante a ação e que está cooperando completamente com a investigação. O site do jornal alemão Bild publicou fotos das buscas, com agente entrando na sede da federação em Frankfurt e também na casa do presidente da entidade, Wolfgang Niersbach, nos arredores da cidade.

De acordo com a promotoria, mais de 50 oficiais e inspetores participaram da operação. Niesen não divulgou os nomes das pessoas cujas casas foram revistadas. Mas as instruções e ações indicavam que os alvos foram Niersbach, seu antecessor na federação alemã, Theo Zwanziger, e Horst R. Schmidt, ex-secretário-geral da entidade. Todos os três faziam parte do alto escalão do Comitê Organizador da Copa de 2006.

Zwanziger acusou a federação de usar um esquema de "Caixa Dois" com a intenção de comprar votos para a bem-sucedida candidatura da Alemanha para sediar a Copa do Mundo de 2006. Niersbach negou qualquer irregularidade, dizendo que os 6,7 milhões de euros foram pagos à Fifa em 2002 como uma garantia financeira para que a principal entidade do futebol mundial enviasse à Alemanha uma quantia já disponível para a organização do Mundial. Mas a transação ainda não foi totalmente explicada e a federação abriu a sua própria investigação sobre o caso.

De acordo com Niersbach, o negócio foi acordado numa reunião privada entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que está suspenso, e Franz Beckenbauer, o presidente do comitê organizador. Segundo ele, o valor foi originalmente pago para a comissão financeira da Fifa antes de seguir para o empresário francês Robert Louis-Dreyfus, que comandava naquele momento a empresa esportiva alemã Adidas. Dreyfus morreu em 2009.

Blatter e a Fifa negaram qualquer conhecimento do pagamento. Os promotores dizem que o valor foi falsamente declarado para que a federação pagasse impostos muito mais baixos. Beckenbauer disse na semana passada que seu erro foi realizar o pagamento para a Fifa.

A Alemanha examina a possibilidade de abrir uma investigação para determinar se a escolha do país para sediar a Copa do Mundo de 2006 foi comprada. Nesta segunda-feira, o Ministério Público de Frankfurt anunciou que estava iniciando a análise. Segundo a procuradora Nadja Niesen, esse processo vai estabelecer se existe base para uma investigação e que o exame se refere à possibilidade de fraude, corrupção ou quebra de confiança.

"Estamos examinando os documentos existentes", disse a procuradora. "Mas ainda estamos no início do processo e ainda não abrimos investigações formais. Isso poderá ocorrer se conseguirmos confirmar que há uma suspeita inicial", explicou.

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Na semana passada, a revista alemão Der Spiegel revelou como a Alemanha teria comprado os votos para poder sediar a Copa de 2006 e como um "Caixa 2" foi criado pelo Comitê de Candidatura com dinheiro da Adidas para distribuir dinheiro aos executivos da Fifa que votariam na definição do palco do Mundial. A Fifa também anunciou a abertura de uma investigação, ainda que os dirigentes alemães neguem a informação.

"São alegações muito sérias", declarou a Fifa, que vive um caos diante da ausência de um presidente, de seu secretário-geral e com patrocinadores em guerra. "Essas alegações serão avaliadas como parte de uma investigação interna e independente que está sendo conduzida pela Fifa", disse a organização, atolada em crises.

Desde a eclosão da crise na Fifa em maio, as Copas de 1994, 1998, 2002, 2010, 2018 e 2022 estão sob suspeita. O FBI indicou em seu indiciamento de diversos cartolas como votos foram comprados para sediar o maior evento do futebol. Na Suíça, o Ministério Público também investiga os casos, principalmente a eleição realizada em 2010 e que escolheu a Rússia e o Catar para receber os dois próximos Mundiais.

Agora, a suspeita é de que uma conta paralela com cerca de US$ 10 milhões foi estabelecida e alimentada por Robert Louis-Dreyfus, o ex-CEO da Adidas. Os recursos teriam sido usados para comprar quatro votos da Ásia, entre os 24 eleitores da Fifa. Em 2000, a eleição terminou com 12 votos para a Alemanha, contra 11 para a África do Sul. Na ocasião, a abstenção do cartola da Nova Zelândia, Charles Dempsey, criou uma ampla polêmica, já que garantiu a vitória dos europeus.

Em uma compensação diante da frustração dos africanos, Joseph Blatter reviu as regras e adotou a rotação entre continentes a partir da Copa de 2010 para facilitar a vitória dos sul-africanos. Segundo a revista, tanto Franz Beckenbauer, presidente do comitê de candidatura, como o atual presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Wolfgang Niersbach, conheciam o esquema. O cartola que hoje dirige o futebol tetracampeão declarou há poucos meses que não saberia dizer se, em 2000, a Alemanha teria tido votos suficientes para ter levado a Copa.

A suspeita apareceu quando 6,7 milhões de euros foram transferidos para uma conta da Fifa em Genebra, antes de seguir para a conta do empresário Robert Louis-Dreyfus. Oficialmente, os recursos iriam para "eventos culturais". Mas essas atividades foram canceladas, sem explicações.

Na Fifa, a entidade garante que seu Comitê de Auditoria já avalia as denúncias. Uma das pessoas que teria recebido dinheiro seria Chung Mong-Joon, o sul-coreano acionista da Hyundai e que tentava se apresentar para as eleições na Fifa. Ele, porém, foi punido com seis anos de suspensão do futebol na semana passada. Aos jornalistas alemães, Chung se recusou a comentar o assunto.

Segundo a DFB, uma auditoria já foi realizada e não encontrou irregularidades na vitória da Alemanha para sediar o evento. "Não existem evidências de que os votos foram obtidos de forma ilegal", disse a entidade em um comunicado.

Mas a própria DFB admitiu que sabe da suspeita sobre os 6,7 milhões de euros, dinheiro que entrou nas contas da Fifa em abril de 2005. "Esse pagamento não tem qualquer relação com o voto da Copa, que ocorreu cinco anos antes", disse.

Os alemães também admitem que o valor sob suspeita pode "não ter sido usado para a finalidade que deveria ter tido". A entidade chega a apontar que está examinando os pagamento e considerando eventualmente pedir o dinheiro de volta.

A Alemanha teria comprado votos para poder sediar a Copa do Mundo de 2006. A denúncia foi revelada pela revista Der Spiegel, alertando que um Caixa 2 foi criado pelo comitê de candidatura com dinheiro da Adidas para distribuir dinheiro aos executivos da Fifa que votariam no processo de escolha da sede do Mundial. Nesta sexta-feira, a Fifa anunciou a abertura de uma investigação.

"São alegações muito sérias", declarou a entidade, que vive um caos diante do afastamento do presidente, do secretário-geral e com patrocinadores em guerra. "Essas alegações serão avaliadas como parte de uma investigação interna e independente que está sendo conduzida pela Fifa", disse a organização, atolada em crises.

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Desde a eclosão da crise na Fifa em maio, as Copas de 1994, 1998, 2002, 2010, 2018 e 2022 estão sob suspeita. O FBI indicou em seu indiciamento de diversos cartolas como votos foram comprados para sediar o maior evento do mundo. Na Suíça, o Ministério Público também investiga os casos, principalmente a eleição realizada em 2010 e que escolheu a Rússia e o Catar para receber os dois próximos Mundiais.

Agora, a suspeita é de que uma conta paralela com cerca de US$ 10 milhões foi estabelecida e alimentada por Robert Louis-Dreyfus, ex-CEO da Adidas. Os recursos teriam sido usados para comprar quatro votos da Ásia, entre os 24 eleitores da Fifa. Em 2000, a eleição terminou com 12 votos para a Alemanha, contra 11 para a África do Sul. Na ocasião, a abstenção do cartola da Nova Zelândia, Charles Dempsey, criou uma ampla polêmica, já que garantiu a vitória dos europeus.

Para compensar a frustração dos africanos, Joseph Blatter foi obrigado a rever as regras e adotou a rotação entre continentes, o que facilitou a vitória dos sul-africanos em 2010.

Segundo a revista, tanto Franz Beckenbauer, presidente da candidatura, como o atual presidente da Federação alemã de Futebol (DFB), Wolfgang Niersbach, conheciam o esquema. O cartola que hoje dirige o futebol tetracampeão declarou há poucos meses que não saberia dizer se, em 2000, a Alemanha teria tido votos suficientes para ter levado a Copa.

A suspeita apareceu quando 6,7 milhões de euros foram transferidos para uma conta da Fifa em Genebra, antes de seguir para a conta do empresário Robert Louis-Dreyfus. Oficialmente, os recursos iriam para "eventos culturais". Mas essas atividades foram canceladas, sem explicações.

Na Fifa, a entidade garante que seu Comitê de Auditoria já avalia as denúncias. Uma das pessoas que teria recebido dinheiro seria Chung Mong-Joon, o coreano acionista da Hyundai e que tentava se apresentar para as eleições presidenciais da Fifa. Ele, porém, foi punido com seis anos de suspensão do futebol na semana passada. Aos jornalistas alemães, Chung se recusou a comentar o assunto.

Segundo a DFB, uma auditoria já foi realizada e não encontrou irregularidades com a vitória da Alemanha para sediar o evento. "Não existem evidências de que os votos foram obtidos de forma ilegal", disse a entidade em um comunicado.

Mas a própria DFB admitiu que sabe da suspeita sobre os 6,7 milhões de euros, dinheiro que entrou nas contas da Fifa em abril de 2005. "Esse pagamento não tem qualquer relação com o voto da Copa, que ocorreu cinco anos antes", disse.

Os alemães também admitem que o valor sob suspeita pode "não ter sido usado para a finalidade que deveria ter tido". A entidade chega a apontar que está examinando os pagamento e considerando eventualmente pedir o dinheiro de volta.

Nem Wolfgang Niersbach e nem Franz Beckenbauer deram declarações sobre o assunto. Mas a federação insiste que uma auditoria está sendo realizada e que será publicada antes do final do ano.

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