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O Brasil tem 125,5 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 58,87% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa.

O número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, é de 156.962.922. Isso corresponde a 73,58% do total de habitantes do País.

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Houve 318,8 mil aplicações em um intervalo de 24 horas. As primeiras doses foram aplicadas em pouco mais de 44 mil pessoas, enquanto 205,8 mil receberam a 2ª aplicação da vacina.

O registro de dose única aparece como 243 aplicações. Já as doses de reforço foram administradas em 68,7 mil habitantes, com total de pouco mais de 12 milhões de doses aplicadas.

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, reforçou o pedido da entidade multilateral aos países mais desenvolvidos do mundo para que eles compartilhem mais doses de vacinas contra o novo coronavírus a nações mais pobres. Segundo ele, vacinar todos os cidadãos enquanto a maior parte da população mundial continua sem os imunizantes dá uma "sensação falsa de segurança", uma vez que a contínua transmissão do vírus provoca o surgimento de mais variantes, que podem ser imunes às vacinas atualmente em uso.

O diretor-geral da OMS instou os países que se comprometeram a compartilhar os imunizantes a "transformar suas promessas em ação". Tedros classificou como "sufocante" o pouco progresso feito em direção a uma distribuição mais igualitária das vacinas. "Se não for por solidariedade, peço que países ricos compartilhem as doses pelo seu próprio interesse", disse Tedros, que completou ao afirmar que as nações mais desenvolvidas do mundo vacinam suas populações ao custo das vidas de idosos e profissionais da saúde de regiões de menor renda.

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Consultor sênior da OMS, Bruce Aylward afirmou que a vacinação em países mais pobres tem sido lenta também por causa da baixa oferta de fabricantes à iniciativa Covax. Segundo ele, os institutos indiano e sul-coreano que fabricam a vacina da AstraZeneca estão com dificuldades para entregar as doses no ritmo esperado pela OMS.

Diante deste cenário, a cientista chefe da Organização, Sumya Swaminathan, ressaltou a importância de países com os maiores estoques de vacinas compartilharem doses por meio da Covax.

O choque gerado pela pandemia do novo coronavírus provocou perdas mais fortes em 2020 nos ramos industriais mais intensivos em tecnologia, que fabricam itens como equipamentos de informática, eletroeletrônicos, farmacêuticos e aviões. O dado faz parte de um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

A indústria de maior intensidade tecnológica, que investe mais em pesquisa e desenvolvimento, já vinha de perdas mesmo antes da crise sanitária. Depois de uma queda de 3,3% em 2019, o segmento teve uma retração de 3,4% na produção no ano passado. "O resultado de 2020 só não foi pior porque tem ali o ramo de medicamentos, que não teve crise, e o de eletroeletrônicos, devido a um desdobramento da pandemia. As pessoas ficaram mais em casa e investiram nesse tipo de bem", disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi, responsável pelo estudo.

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A indústria de alta tecnologia representa atualmente 5,2% de toda a produção da indústria de transformação brasileira. Em 2020, as fábricas enfrentaram desafios como medidas de isolamento social, escassez de peças e redução na demanda. "O que mais preocupa, na verdade, é a capacidade desses ramos de acompanhar a fronteira tecnológica que está se acelerando no resto do mundo", disse Cagnin.

O economista do Iedi lembra que, além da crise sanitária sem precedentes, a indústria brasileira ainda enfrenta questões que atrapalham a competitividade, conhecidas como custo Brasil, entre elas a complexidade do sistema tributário. "São algumas ilhas de excelência que a gente tem dentro da nossa estrutura industrial, ou seja, algumas empresas de alta tecnologia que estão muito bem inseridas no comércio internacional. Exemplo disso é a Embraer. Ela não só ajuda do ponto de vista da exportação, do comércio internacional, mas também da produção. É também o caso do setor farmacêutico, que vem acumulando competências industriais importantes", disse .

Avião e farmácia

Dentro da indústria de alta tecnologia, a produção farmacêutica registrou avanço de 2,0% em 2020, após queda de 3,7% em 2019. Por outro lado, a indústria de aviação recuou 50,8% em 2020, depois de um tombo de 14,9% no ano anterior.

A Embraer informou que entregou um total de 130 jatos no ano de 2020, o que representa uma redução de quase 35% em relação ao desempenho de 2019, quando 198 jatos foram entregues. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destacou que as entregas foram fortemente afetadas pela pandemia da covid-19, principalmente no segmento de aviação comercial.

Ainda entre os ramos de alta intensidade tecnológica, a produção de material de escritório e informática encolheu 6,6% em 2020, após a alta de 1,3% em 2019, e o ramo de instrumentos médicos, de ótica e precisão caiu 9,5% no ano passado, depois de uma elevação de 2,1% no ano anterior.

Beneficiado pela mudança nos padrões de consumo provocada pela pandemia de Covid-19, o segmento de equipamentos de rádio, TV e comunicação teve expansão de 1,3% em 2020, ante uma queda de 1,7% em 2019.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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