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No último debate entre as candidatas ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade) rivalizaram sobre as suas famílias, que têm trajetórias na história política de Pernambuco.

Citando o pai de Raquel, o ex-governador João Lyra durante o debate realizado pela TV Globo, na noite desta quinta-feira (27), Marília mencionou a empresa de ônibus da família da tucana que até ser eleita prefeita de Caruaru, também a tinha como um dos proprietários, para frisar suposto conflito de interesses existente nesta área.

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Ainda sobre o assunto, Marília indagou a Raquel sobre o valor da passagem do ônibus lá custar R$ 7,50 para as pessoas que saem da zona rural para o centro de Caruaru.   "Raquel não explica porque a família dela é subserviente às empresas de ônibus e nem porque a passagem de lá é a mais cara do Estado. Responda, Raquel", questiona.

 

  A candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), afirmou, que a adversária Raquel Lyra (PSD), não tem coragem de assumir que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante último debate entre as adversárias, promovido pela TV Globo, nesta quinta-feira (27). 

Durante o primeiro bloco com tema livre, Marília usou seu tempo de fala para enfatizar mais uma vez seu apoio ao candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e voltou afirmar que Raquel apoia Bolsonaro. “Por que você tem vergonha que vota em Bolsonaro?”, afirmou. 

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 Em seguida, a tucana não respondeu a pergunta e manteve sua posição de neutralidade.  

A poucas horas do último debate do segundo turno para o governo de São Paulo, os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) utilizarão o espaço para esclarecer polêmicas que envolveram suas campanhas e defender seus nomes. Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, as equipes dos candidatos destacaram a relação de ataque/defesa envolvendo o tiroteio em Paraisópolis, no último dia 17, que paralisou a campanha de Tarcísio.

De acordo com membros da campanha de Haddad, o tema, que já foi abordado na propaganda eleitoral de TV, será trazido à tona do debate desta noite. Na ocasião, será adotada a narrativa de que houve destruição de provas por parte do adversário e fraude processual.

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"Essa é uma história mal contada. Quando você apaga o vídeo do crime, você destruiu provas. No caso, por policiais que deveriam preservar a cena do crime", disse uma fonte ligada à campanha de Haddad. Instigado se o tema foi testado em pesquisas qualitativas e se causa preocupação nos eleitores, a fonte afirmou que "as pessoas estão querendo saber, estão curiosas". "Ficou com cara de atentado fake e as pessoas se indignam com isso", reforçou.

Nesta semana, a Folha de S.Paulo publicou um áudio que mostra que um integrante da campanha do Tarcísio mandou um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens do tiroteio de Paraisópolis, no dia 17, que flagraram membros da equipe. Já na noite de quarta-feira (26), o jornal revelou que, logo após a publicação da matéria, a equipe de Tarcísio teria pedido o desligamento do funcionário e que a emissora teria sugerido que ele gravasse um vídeo para o candidato.

Haddad também deve associar a defesa de Tarcísio sobre o fim das câmeras corporais dos policiais ao ocorrido em Paraisópolis. "Pode seguir a linha de que Tarcísio não gosta de imagens, quer esconder as coisas", disse a fonte da campanha petista.

O candidato do Republicanos, em entrevista recente, reiterou que as câmeras inibem a ação do policial, mas argumentou que, se eleito, vai chamar especialistas para avaliar a política do ponto de vista técnico. Antes, ele era mais contundente sobre o tema e dizia que iria acabar com o uso do equipamento em São Paulo, se eleito.

Por outro lado, a campanha de Tarcísio, líder na disputa do segundo turno, avalia que o debate desta noite representará uma oportunidade para esclarecer as acusações envolvendo o tiroteio. De acordo com a equipe, o candidato está sendo "muito atacado" por Haddad, mas nega que entrará no mesmo tom. "Não é a linha dele", diz.

"Está se criando uma narrativa fantasiosa em uma situação em que fomos vítimas. É bom poder esclarecer isso", declarou a campanha do ex-ministro. No entanto, mesmo com as acusações de interferência na investigação do tiroteio, a equipe ressaltou que Tarcísio deve manter a mesma "linha propositiva" que teve nos últimos debates.

Pesquisa Ipec divulgada na terça-feira (25) mostra Tarcísio com 46% dos votos totais contra 43% de Haddad no segundo turno. O resultado aponta que os candidatos estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais, na reta final da corrida eleitoral.

No primeiro turno, Tarcísio obteve 9,9 milhões de votos, ou 49,45% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Haddad recebeu 8,3 milhões de votos, ou 35,7% do total. O debate será transmitido pela Globo a partir das 22h.

Elon Musk afirmou nesta quinta-feira (27) que está comprando o Twitter porque é "importante para o futuro da civilização ter uma praça pública online onde uma ampla variedade de opiniões possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência".

"Dito isso, o Twitter obviamente não pode ser um lugar infernal aberto a todos, onde se pode dizer tudo sem consequências", considerou o magnata em uma mensagem enviada a anunciantes, um dia antes da data limite para a operação de compra, determinada pela Justiça.

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Musk ainda não concluiu oficialmente a compra do Twitter, mas vários sinais mostram que a operação está em andamento e que a saga que já dura vários meses deve chegar ao fim.

O fundador da Tesla e da SpaceX visitou na quarta-feira a sede da empresa e em seu perfil no Twitter, do qual é usuário assíduo, apresenta-se agora como "Chief Twit", uma ironia já que "twit" significa "imbecil" em inglês.

Segundo o The Wall Street Journal, os bancos que vão financiar a operação já começaram a liberar o dinheiro.

Além disso, a Bolsa de Valores de Nova York, onde o Twitter é cotado, indicou que a ação da plataforma seria suspensa de negociações na sexta-feira antes da abertura da sessão.

Musk garante aos anunciantes que não procura "ganhar dinheiro" com essa compra, mas sim "tentar ajudar a humanidade".

"Além de respeitar as leis, nossa plataforma deve ser acolhedora para todos", disse.

Em termos comerciais, Musk sustenta que é essencial que a empresa exiba anúncios que correspondam às "necessidades" dos internautas.

- Idas e vindas -

Twitter e Musk assinaram um contrato no final de abril para o milionário assumir o controle da rede. Mas então, unilateralmente, o magnata quis abandonar o acordo em julho.

Musk bombardeou o Twitter com críticas antes e depois da assinatura do acordo, acusando a rede, em particular, de censurar usuários e de não lutar o suficiente contra os spams e contas falsas.

O bilionário justificou sua decisão de voltar atrás sobre o pacto de compra, afirmando que a proporção de contas automatizadas na rede social era muito superior aos 5% que a empresa havia declarado.

Por fim, a empresa entrou com uma ação na justiça para forçá-lo a honrar seu compromisso, e parecia ter chances de sair vitoriosa.

Então, à medida que a data do julgamento se aproximava, Musk decidiu prosseguir com a compra pelo preço acordado em abril de US$ 44 bilhões.

O acordo de abril foi recebido com desconfiança por setores mais à esquerda e alegria por setores à direita do espectro político americano, devido à ideia de que Musk poderia flexibilizar as regras e a moderação dos conteúdos.

"A parte mais fácil para Musk era comprar o Twitter", considerou Dan Ives, analista de Wedbush, em uma nota divulgada esta quinta-feira. Para o homem mais rico do mundo, o desafio será "reparar este bem que enfrenta dificuldades", estimou.

No fechamento desta quinta-feira, as ações do Twitter estavam em US$ 53,70, próximo ao valor estabelecido no contrato de compra.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) participam nesta sexta-feira (28), às 21h30, do debate na TV Globo com os candidatos à Presidência no segundo turno. Será o último encontro antes da eleição, domingo (30).

Mediado pelo jornalista William Bonner, o evento será transmitido ao vivo pela TV Globo, pela GloboNews e pelo g1, direto dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. As regras foram definidas pela organização em parceria com representantes dos partidos.

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O debate será dividido em cinco partes. A ordem em que os candidatos farão as perguntas em cada bloco, assim como as considerações finais, foi definida por sorteio com a presença de representantes das campanhas de Lula e Bolsonaro.

Confira as regras de cada bloco:

1º e 3º Blocos - O primeiro e o terceiro serão de temas livres, com duração de 30 minutos. Cada candidato terá 15 minutos e deverá administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Bolsonaro abre o primeiro bloco e Lula, o terceiro bloco.

2º e 4º Blocos - O segundo e o quarto blocos serão de temas determinados e terão duração total de 20 minutos, com dois debates de 10 minutos. Os temas serão escolhidos pelos candidatos entre os seis oferecidos pela TV Globo em um telão. Cada candidato terá cinco minutos para debater e deverá administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Cada tema só poderá ser escolhido uma única vez, sem repetição. No segundo bloco, Lula inicia as perguntas. No quarto bloco, quem começa é Jair Bolsonaro.

5º Bloco - No quinto bloco, cada candidato fará as suas considerações finais. Luiz Inácio Lula da Silva é o primeiro e Jair Bolsonaro, o segundo.

Coletiva de imprensa - Após o término do debate, os candidatos serão convidados à sala de imprensa, onde poderão participar de uma entrevista coletiva com duração de 10 minutos para cada um. Também definida por sorteio, a ordem é: primeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; em seguida, o presidente Jair Bolsonaro.

  A candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), afirmou que sua adversária, Marília  Arraes (SD), usa do “vale tudo eleitoral”, após a lulista responsabiliza-la pela rebelião que culminou na morte de um jovem que morreu na Funase, durante debate da TV Guararapes, nesta segunda-feira (24). 

 Durante o segundo bloco, ao perguntar sobre a segurança pública do estado, Marília mencionou a morte de um jovem em 2011, que morreu na funase em ambiente de superlotação, no qual Raquel comandava a pasta na época. 

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 No seu direito de resposta, Raquel contra atacou Marília afirmando que a adversária usa da dor de uma mãe para fazer política. Além disso, afirmou que no momento da morte do  jovem ela estava em licença de maternidade. Por fim, acrescentou que pediu demissão pois não conseguiu mudar o presidente da Funase , pois não concordava com sua gestão.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, no debate da CNN realizado nesta sexta-feira (21), da sua reaproximação com o ex-ministro do seu governo e juiz Sergio Moro, que saiu ainda em 2020 após ser exonerado por conflitos com o presidente. Na ocasião, Bolsonaro elogiou a atuação de Moro como juiz da Operação Lava Jato. 

Bolsonaro informou que não existe “qualquer convite da minha parte e nem ele” sobre o juiz Sergio Moro voltar a ser ministro do seu governo caso reeleito, e falou que o Ministério da Justiça está sendo bem conduzido pelo atual ministro, o delegado da Polícia Federal, Anderson Torres. “Resolvemos nos aproximar [Moro] para o bem do Brasil. Qualquer equívoco ou rusgas do passado, vamos deixar de lado, porque é muito mais importante o destino do Brasil. Ele conhece bem o que aconteceu nestes 14 anos de PT”, afirmou.

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O chefe de Estado lembrou que Moro foi o juiz da Operação Lava Jato que condenou o ex-presidente Lula (PT), mesmo ele tendo sido inocentado posteriormente. “Foi o homem que conduziu os inquéritos e mostrou para o Brasil e para o mundo o quão entranhada estava a corrupção no Brasil. Nós não queremos a volta disso. O Moro, assim como eu, jamais votaria em algum condenado em três instâncias por unanimidade. A reaproximação foi por uma coisa maior: o destino do Brasil”, exaltou. 

Durante o debate presidencial da CNN para o segundo turno das eleições presidenciais realizado nesta sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (PL), fez questão de colocar o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores no centro das suas colocações e mencioná-los em todas as respostas dadas na ocasião. O petista, no entanto, não pôde participar do debate por incompatibilidade na sua agenda. 

Sobre um possível apoio ou pedido de impeachment dos ministros no Senado, Bolsonaro falou que o PT “não tem qualquer zelo com a liberdade”. “O que pesa é o Alexandre de Moraes ter tomado, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), medidas restritivas. Agora, no tocante à Jovem Pan, ele foi provocado pelo PT. A preocupação maior antes até do que o TSE, tem que ser com o Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Bolsonaro, que mencionou sobre uma fake de que o TSE concedeu ao PT o fechamento da rádio quando, na verdade, a concessão do TSE foi para o espaço de direito de resposta de Lula na rádio.

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Questionado sobre equidade racial, Bolsonaro destacou não ser racista por ter salvado a vida de um soldado do Exército Brasileiro em 1978, que era negro: “se eu fosse racista ou não me preocupasse com os negros, teria deixado ele morrer afogado”. Ele ainda chegou a apontar que o Partido dos Trabalhadores prega pautas que afastam as pessoas. “O nosso governo procura atender a todo mundo, o que se afasta da pauta de nós contra eles, aquilo o que o PT pregou no Brasil: Brancos e negros; homossexuais e heterossexuais; nordestinos e sulistas; patrões e empregados”. 

Além destas, ele mencionou Lula e a sigla nas perguntas sobre o Auxílio Brasil, pilares do seu plano econômico, acabar com a reeleição, promessas feitas e não cumpridas, dentre outros temas. 

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), foi entrevistado nesta sexta-feira, 21 em evento promovido por Estadão, Rádio Eldorado e um pool de empresas (SBT, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil).

Durante a entrevista, Bolsonaro afirmou que teve "que se curvar ao Parlamento", após a criação do orçamento secreto, institucionalizado durante a sua gestão. Segundo o atual chefe do Executivo, "o orçamento não é secreto, secreto é o nome dos parlamentares".

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O presidente afirmou que gostaria de ter o controle do orçamento separado para controle dos parlamentares e que a decisão, apesar de não ter sido criada pelo Executivo, foi discutida com membros do governo como o ex-ministro da Casa Civil Luiz Eduardo Ramos e o ministro da Economia Paulo Guedes.

Realizado no estúdio do SBT, o encontro substitui um debate que ocorreria entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), que recusou o convite. Veja como foi a entrevista:

Medidas de combate à fake news

Respondendo a uma pergunta da jornalista Clarissa Oliveira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou contra medidas de combate à fake news. "Da minha parte, zero criação de leis nesse sentido. Quem seria o censor do que é ou não fake news? Entendo que o melhor controle da mídia é deixar a mídia livre, para que a população decida", argumentou.

Orçamento x promessas de campanha

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pela jornalista do portal Terra Tatiana Farah como vai cumprir promessas de campanha que não estão contempladas no Orçamento do próximo ano.

O chefe do Executivo defendeu que "quem faz o orçamento é o Legislativo, não um decreto presidencial". Segundo ele, críticas sobre cortes de recursos para programas sociais como a Farmácia Popular seriam infundadas porque a lei orçamentária ainda não está definida. Bolsonaro argumentou que o Parlamento vai buscar alternativas e usou como exemplo a PEC de bondades e o Auxílio Emergencial aprovados no Congressos como prova de que "nada é definitivo" no orçamento.

Ministros militares

O repórter do Estadão Marcelo Godoy questionou o presidente sobre os mais de 6 mil militares no governo e sobre a proposta de reforma administrativa.

O assunto foi tema da série Agenda Estadão em reportagem sobre o inchaço do Estado brasileiro. Um dos principais entraves é enfrentar o corporativismo público para promover um corte de despesas que, acima de tudo, não prejudique ainda mais a qualidade e a quantidade dos serviços ofertados ao cidadão.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que chamou pessoas que estavam alinhadas a ele. "Eu tive seis ou sete ministros militares. Eu chamei pessoas que estavam alinhadas a mim. Se é outro candidato, botaria gente alinhada a eles. Tanto é que o outro governo mergulhou em corrupção, o nosso foi diferente". disse.

Bolsonaro defendeu que a sua gestão cortou o "inchaço" da máquina pública, que melhorou a gestão das estatais e que fez concurso apenas para postos "essenciais", como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o chefe do Executivo, ele não pretende alterar a estabilidade dos atuais servidores públicos, mas que pode discutir a situação para os futuros.

Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pelo jornalista Márcio Gomes sobre suas propostas para combate ao desmatamento na Amazônia Legal.

A série Agenda Estadão tratou do tema ao detalhar que como o agronegócio sadio aumenta a colheita com a aplicação de novas tecnologias, e não pela ampliação de fronteiras agrícolas. A reportagem mostrou que o agro pode continuar sendo o motor do progresso do país e a força de preservação da Amazônia.

De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a Amazônia Legal está "84% preservada" e os índices de desmatamento na sua gestão são menores do que nos governos anteriores. "Hoje, dois terços da nossa terra estão preservados, está da mesma forma como Pedro Álvares Cabral chegou no Brasil. Com regulação fundiária, nós colocaríamos um ponto final nisso", afirmou durante a sabatina.

O chefe do Executivo argumentou que o orçamento é "engessado" e que, mesmo assim, promoveu operações como "Guardiões do Bioma", além de defender a proposta de uma regularização fundiária, sem esclarecer as condições para a distribuição das terras. "França deixou de nos criticar, queimou por dois meses. Alemanha voltou a usar energia suja, ou seja, sem energia ninguém vai a lugar nenhum todo mundo", disse.

Reeleição

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado pelo jornalista da rádio Nova Brasil, Diego Amorim, se pretende mobilizar o Congresso para passar uma emenda que acabe com a possibilidade de reeleição no Brasil. Durante as eleições de 2018 o chefe do Executivo se disse favorável à proposta, mas, depois de eleito, não fez movimentos para aprovar o projeto.

Bolsonaro respondeu que mudou de ideia sobre a reeleição pois, na avaliação dele, a direita não teria perfil para vencer a eleição em 2022. "O que me fez mudar de ideia: não tínhamos um nome ou um perfil parecido com o meu. Estaríamos entregando o Brasil para o PDT, PT ou PSB, seria a volta da esquerda". afirmou.

Sobre a possibilidade de retomar a proposta se reeleito, Bolsonaro disse que, se houver consenso no Congresso, ele "não diria não" à proposta. Segundo ele, sugerir uma lei que não permita o instituto da reeleição no Brasil seria "mexer em um vespeiro" e poderia criar dificuldades do chefe do Executivo negociar com o parlamento. Por isso, argumentou que só defenderia a proposta se houver maioria ampla na Câmara.

"Obviamente se parte do Parlamento topar uma proposta como essa a gente entende que cinco anos sem reeleição seria muito bem vindo. Alguns falam em diminuir o tamanho da Câmara. Eu não posso tocar a mão em um vespeiro. Isso teria que vir quase que num consenso", disse. "Se o parlamento vier em comum acordo, eu não tenho porque dizer não até porque eu pretendo entregar o governo, se reeleito, para um perfil semelhante ao meu."

Auxílio Brasil no próximo ano

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado sobre quais são seus planos para manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023, caso seja reeleito.

Reportagem da série Agenda Estadão mostrou que o Brasil nunca gastou tanto e atendeu tantas famílias com transferência de renda direta do governo para os mais pobres como agora. Mas, o País enfrenta o obstáculo de fazer mais e melhor com o dinheiro para combater a pobreza e a fome no País, já as políticas públicas para aliviar o problema tendem em resultar em dependência, que no longo prazo só piora as coisas.

Bolsonaro defendeu em sua resposta a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que a taxação de lucros e dividendos traria recursos suficientes para financiar o Auxílio Brasil em 2023, mas não deu certeza se será de fato eficaz. Ele foi questionado como faria para manter o benefício uma vez que não há o recurso previsto no Orçamento do próximo ano.

"Confio no Paulo Guedes, e ele tem achado alternativa para tudo aquilo que ele promete", afirmou. "Com a taxação de lucros e dividendos, será o suficiente para suprirmos essa parte. Caso não seja possível, com toda a certeza, junto com o Parlamento, faremos o mesmo para prorrogar esse benefício no ano que vem."

O mandatário ainda atacou o valor antes distribuído pelo Bolsa Família, criado durante a gestão petista.

Salário mínimo

A jornalista Clarissa Oliveira questionou o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o pagamento de salário mínimo durante a sua gestão e a proposta de desindexar o aumento da inflação. Bolsonaro rebateu que a proposta seria fake news. "Duvido que um só parlamentar votaria para desindexar, precisamos de três quintos dos parlamentares para mudar a Constituição", disse.

Sobre o salário mínimo, que permaneceu sem aumento real durante os últimos quatro anos, o chefe do Executivo argumentou que é "preciso levar em conta que tivemos uma pandemia, em que gastamos R$ 720 bilhões em 2020, dentro da responsabilidade fiscal". Segundo o presidente, se não tivesse recorrido ao congelamento de salário de servidores públicos e cortes no orçamento, nenhum aumento teria sido possível.

Bolsonaro sobre políticas para a igualdade racial: ‘Exemplo arrasta muito mais do que a força de uma lei’

Questionado sobre políticas para a igualdade racial, o presidente Jair Bolsonaro disse que "procura tratar todo mundo igual". Ele recorreu ao exemplo de uma situação em que, segundo ele, teria sido homenageado pelo Exército por salvar a vida de um "soldado negro". Segundo ele, se fosse racista, teria deixado o colega morrer afogado. Bolsonaro também defendeu que seu governo diminuiu o índice de violência contra a população negra e LGBT. "Muitas vezes um simples exemplo arrasta muito mais que o poder de uma força de lei", disse.

Orçamento secreto

O assunto foi tema da série Agenda Estadão. Reportagem sobre governabilidade mostrou que o presidencialismo de coalizão transfigurou-se no Brasil em presidencialismo ora de "colisão", ora de "cooptação". Nos dois casos, a governabilidade sofre, seja pelo choque paralisante, seja pela transferência excessiva de poder e de gastos sem critério e controle ao Congresso.

 

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que queria ter mais controle sobre o Orçamento. "Da minha parte, eu gostaria, mas tenho que ceder a adesão do Orçamento. Eu gostaria que esse recurso estivesse nas minhas mãos. Mas a decisão não é minha", afirmou.

O candidato à reeleição defendeu que ele teve o veto derrubado. Como mostrou o Estadão, a primeira tentativa de viabilizar o orçamento secreto foi realmente do Congresso e Bolsonaro a vetou. O presidente, porém, recuou do próprio veto logo depois e encaminhou para análise dos parlamentares, em dezembro de 2019, o texto que criou o orçamento secreto. O projeto é assinado por Bolsonaro e a exposição de motivos que o justifica leva a assinatura do general Ramos.

Ministros

O jornalista Carlos Nascimento iniciou a sabatina questionando o candidato à reeleição Jair Bolsonaro sobre como será sua política para a Economia caso seja eleito e quais empresas estatais pretende privatizar. O jornalista também perguntou se o ministro Paulo Guedes deve permanecer à frente do Ministério da Economia nos próximos quatro anos. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que os ministros de todas as pastas devem permanecer em seus cargos em um eventual segundo governo. "Paulo Guedes continua, assim como todos os ministros, a não ser que queriam sair por algum motivo qualquer, todos permanecerão. Bolsonaro defendeu políticas econômicas de seu governo, e minimizou impactos econômicos no País, alegando que a pandemia e a Guerra na Ucrânia foi contornada pela gestão federal.

Liberdade de imprensa

Respondendo a pergunta do jornalista Márcio Gomes sobre impeachment do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a emissora Jovem Pan. "A preocupação deveria estar sobre o [ex-presidente] Luiz Inácio Lula da Silva. Nunca tomei nenhuma medida de força contra qualquer repórter no Brasil, tentar desmonetizar a página de quem quer que seja, mesmo quando prejudicado, não busquei atingir o que é a alma da democracia, que é a liberdade de imprensa", afirmou o chefe do Executivo.

A pergunta do jornalista se referia ao posicionamento do atual vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul, que afirmou ter intenção de discutir o impeachment de ministros do STF no próximo ano. Pontes perguntou se Bolsonaro pretende aprovar movimentos de impeachment se reeleito. "Já entrei com pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, mas senado não aprovou. Agora, temos um senado mais centro-direita, mas não tenho intenção de pedir o impeachment [novamente] e não tenho intenção de aumentar ministros", respondeu Bolsonaro.

Ausência de Lula

Ao chegar para entrevista do Estadão e do pool de veículos de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, criticou a ausência "do outro lado". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recusou o debate, alegando incompatibilidade de agenda. "Se a esquerda não se apoiar em mentiras, o que eles têm para apresentar?", questiona Bolsonaro.

A segurança estava reforçada, com duas revistas antes de entrar no cercado para a coletiva com o presidente e pelo menos dez equipes policiais, entre viaturas e motociclistas.

 Durante o terceiro debate do segundo turno entre as candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra, a postulante do SD negou ser a candidata do atual governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), nesta sexta-feira (21).

“Eu não sou candidata de Paulo Câmara. Quem ajudou a botar ele lá foi Raquel Lyra que votou nele”, afirmou. Durante o debate, essa pauta foi discutida mais de uma vez entre as candidatas. De um lado, Raquel cutucou citando mais de uma vez o apoio do atual governador a adversária. Já Marília negou ser candidata de Paulo, afirmando ser candidata apenas do candidato a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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“Nunca ninguém me viu em nenhuma atividade com Paulo Câmara. Os prefeitos que estão com ele apoiam Raquel. Paulo Câmara já chegou a botar uma cachorra em um palanque com meu nome. Eu não sou a candidata de Paulo Câmara, sou a candidata de Lula”, enfatizou.   

Já Raquel enfatizou que Marília tem muitos aliados do governador em seu palanque, e que portanto seria inagável que ela está com Paulo. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que já teve, por exemplo, publicações apagadas no seu perfil do Twitter por ter violado as regras, afirmou, durante debate na CNN Brasil desta sexta-feira (21), o qual o ex-presidente Lula (PT) não participou, que ele não deve  criar, se reeleito, nenhuma lei que puna quem dissemina fake news. Ainda nesta sexta, foi concedido a Lula pelo TSE o direito de resposta no Twitter de Bolsonaro por ter o associado a uma facção criminosa. 

Assim que questionado, Bolsonaro cravou: “Da minha parte, zero criação de lei nesse sentido”. O chefe de Estado comentou que a Câmara Federal teve um projeto para criminalizar quem propaga fake news protocolado no início deste ano. “Eu fiz a minha parte, coisa que não costumo fazer, e conversei com parlamentares e, por nove votos, a urgência do projeto não foi conseguida. Hoje em dia, qualquer punição por fake news não tem amparo legal, não está prevista. Agora, eu gostaria que apresentassem quais são as minhas fake news, ‘essa matéria foi o presidente que fez’. Me apresente”, pediu. 

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Seguindo de todos os ataques feitos ao ex-presidente e ao Partido dos Trabalhadores feitos por Bolsonaro nesta noite, ele voltou a apontar que “Lula tem uma simpatia muito grande por parte dos ministros do Supremo”. “Para eu criticar o PT, se eu fizer fake news, eu tô falando que o Lula é honesto, que ele defende a vida desde o início da sua concepção, que ele não quer legalizar as drogas. Ou seja, você não tem que fazer fake news contra o PT, você tem que mostrar a verdade”, disse. No entanto, o ex-presidente Lula já declarou ser contrário ao aborto. 

A candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), tentou mais uma vez associar a imagem da candidata Raquel Lyra (PSDB) ao do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o terceiro debate neste segundo turno, fornecido pela TV Nova Nordeste, nesta sexta-feira (21). 

 Durante o primeiro bloco, Marília não respondeu a pergunta da adversária sobre sua proposta para saneamento no estado, e usou seu momento de resposta para afirmar que Bolsonaro é o candidato da tucana. E afirmou que Raquel governa para os ricos.   Vale lembrar, que durante esse segundo turno Raquel escolheu não se posicionar sobre as eleições presidenciais.   

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No seu momento de resposta, Raquel negou as acusações da lulista e afirmou, “Marília mente a cada minuto, deveria mudar seu nome para Mentirília”.   

A dez dias do segundo turno das eleições, as candidatas ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB), se enfrentaram em um debate fornecido pela Rádio Jornal, nesta quinta-feira (20). Esse é a segunda vez que as candidatas discutem sobre o estado, nesse momento de segundo turno.   

A ocasião foi marcada por acusações, e apresentação de propostas das concorrentes. No primeiro bloco, o mediador do debate e jornalista Wagner Gomes, deu dois minutos para cada uma responder o “Por que a senhora quer governar Pernambuco?”.   

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Na resposta, Marília mencionou mais uma vez que seu projeto de governo é atrelado ao candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Pernambuco elegeu a primeira senadora e agora vai eleger a primeira governadora. Tem a oporunidade de eleger um projeto atrelado ao do presidente Lula”, enfatizou.  “[…] Pernambuco vai voltar a se orgulhar, a crescer. Na nossa gestão, vamos voltar a fazer isso com o presidente Lula. Não apenas porque somos aliados, mas porque Lula tem o mesmo projeto. Vamos fazer juntos, de Brasília Teimosa a Brasília”, destacou. 

 No seu momento, Raquel usou seu tempo de resposta para falar sobre seu governo em Caruaru e atacar a adversária. “Pernambuco agora tem uma oportunidade histórica. Pode escolher minha adversária, uma candidata que representa a continuidade do governo Paulo Câmara. Ou eu. Sou Raquel Lyra. Fui duas vezes prefeita de Caruaru. Foi lá que consegui chegar aos invisíveis, cuidar dos pequenos, das mães, reduzir a violência”, destacou. 

 Ataques 

Posteriormente os ataques marcaram o debate. A candidata de Lula questionou mais uma vez a adversária sobre seu posicionamento para as eleições presidenciais, : “Atitute você teria se tivesse posição para presidente. Estamos vivendo um momento entre civilização contra barbárie, da Democracia contra o respeito. Raquel, é preciso se posicionar e nós estamos com o presidente Lula. E Você?”. 

 Em seguida, Marília continuou tentando associar a imagem do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) com a de Raquel. Além disso, a lulista questionou ela sobre o suposto abandono a tradicional feira de Caruaru.   “Você não sabe dialogar, Raquel. É autoritária igual ao presidente que você defende. Na sua gestão você queria mudar a feira de lugar, mas isso não deu certo”, destacou. 

 Após os questionamentos sobre sua posição nas eleições presidenciais, Raquel afirmou que que focaria o debate no estado e acusou a campanha adversária de fabricar desinformação, referindo-se às recentes decisões da Justiça Eleitoral. “Não é o presidente da República que vai consertar o teto do Hospital da Restauração ou o Getúlio Vargas. Vamos concluir a obra do Hospital da Mulher no Agreste de Pernambuco", disse. 

Paulo Câmara  Durante o debate, o apoio do atual governador do estado, Paulo Câmara (PSB), a Marília foi pauta entre as candidatas. A candidata do solidariedade, sugeriu que esse apoio foi acordada pela tucana, com intuito de prejudicá-la. Além disso, nos últimos momentos do debate, Marília afirmou que Raquel tem acordo com Rodrigo Novaes (PSB), ex-secretário do Turismo do atual governador.  Considerações Finais  No final, Raquel finalizou agradecendo a oportunidade e falando sobre as feitorias em seu governo em Caruaru. Em contraponto, Marília também agradeceu a oportunidade e lamentou a situação em que o estado se encontra, devido o “desgoverno” de Bolsonaro. 

 “Ela não assume estar com Bolsonaro. Opoetunidade de ter uma líder de verdade. Isentar IPVA de motos de até, bilhete social, bilhete único, gerar empregos, atrair invvestimentos. Investir em habitação. Para fazer isso tem que ter lado. Que Deus abençoe a todos e a você, Raquel”, ironizou. 

A campanha do candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou que o petista não participará do debate presidencial, promovido pela SBT, previsto para a próxima sexta-feira (21). Nesse dia, Lula estará fazendo campanha agenda no estado de Minas Gerais e também no sábado (22).

"A Coligação Brasil da Esperança agradece o convite e informa que, infelizmente, por incompatibilidade de agendas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva não poderá comparecer ao debate realizado pelo SBT e emissoras parceiras neste segundo turno", informou a campanha. 

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Com a ausência do ex-presidente, a emissora fará uma entrevista de uma hora com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Dessa forma, os dois candidatos devem se enfrentar em um debate no dia 28 de outubro, pela TV Globo.

Nesta terça-feira (18), durante debate realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) em parceria com a CBN Recife, as candidatas Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) mais debateram sobre quem era a candidata de quem. O nome do governador Paulo Câmara (PSB) foi mais falado até do que os nomes dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Durante quase todas as suas falas, Raquel tentou colar a imagem do governador de Pernambuco em Marília. Essa é a estratégia da tucana para conseguir alavancar os seus votos no estado, tendo em vista que Paulo Câmara é mal avaliado em Pernambuco e tê-lo no palanque pode ser prejudicial para qualquer candidato. Até Danilo Cabral, que foi candidato da continuidade do PSB, escondeu o mandatário de sua campanha - o que não foi suficiente, uma vez que ficou em quarto lugar nas intenções de voto.

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Para Marília Arraes, essa insistência de Raquel de vincular o governador é oportunismo eleitoral. “Da mesma maneira que ela está sendo oportunista dizendo que não vai declarar voto para presidente, tá tentando colar o impossível [Paulo em seu palanque]. Todo mundo sabe que eu sempre fui o retrato da oposição a Paulo Câmara aqui em Pernambuco. Ela votou em Paulo Câmara, ela foi a responsável por colocar Paulo Câmara alí [como governador]”, destacou.

Raquel assegurou que não dá para ficar no mesmo palanque do atual governador, que “deixou Pernambuco no desemprego, no desalento e na pobreza". A prefeita de Caruaru apontou ainda que para mudar o estado, não pode estar com o PSB. “Não dá para falar de mudança e estar, como a outra candidata está, no palanque de Paulo Câmara. Nós estamos propondo uma mudança verdadeira”.

Mesmo Marília afirmando que não está com Paulo Câmara, ela conta com o apoio oficial do PSB. A confirmação da parceria no 2º turno aconteceu no dia 7 de outubro e foi fortalecida com a vinda do ex-presidente Lula para Pernambuco na última sexta-feira (14), quando a postulante ficou lado a lado com o seu ex-desafeto e primo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

“O que está em jogo é quem apoia Lula e quem é Bolsonaro. Paulo Câmara apoia Lula. Nós estamos vivendo uma aglutinação de forças, progressistas e democráticas. E as forças conservadoras que apoiam Bolsonaro estão com ela [Raquel]”, detalhou Arraes.

Mesmo insistindo em não declarar qual será o seu voto para presidente, a tucana tem em seu palanque parlamentares bolsonaristas como a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP), o deputado estadual eleito Júnior Tércio (PP), além do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que foi o candidato de Bolsonaro ao governo estadual.

Raquel não aceitou o apoio do presidente Bolsonaro, que também é mal avaliado em Pernambuco e teve 29,91% dos votos no 1º turno contra 65,27% dos votos recebidos por Lula. Marília não quer Paulo em sua campanha tanto quanto Raquel nega palanque para o atual chefe do Executivo.

No primeiro debate presidencial do segundo turno, exibido pela Band no domingo (16), os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) repetiram confrontos anteriores e dedicaram pouco tempo à apresentação de propostas para o País. Os adversários usaram somente 4 minutos e 25 segundos do tempo total de 92 minutos para discutir planos de mudanças reais. A discussão de projetos representou cerca de 5% do embate dos postulantes.

Questionados sobre propostas pelos entrevistadores do evento, ambos direcionaram críticas ao passado um do outro, destacando feitos negativos de cada governo, em substituição ao debate de ideias sobre saúde, educação e economia. Na soma final, o petista debateu projetos por três minutos e 45 segundos; Bolsonaro, por 58 segundos.

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O candidato do PT criticou o chefe do Executivo pela condução do País durante a pandemia, o orçamento secreto e a política econômica. Bolsonaro, por sua vez, relembrou casos de corrupção que marcaram as gestões petistas e se defendeu das acusações promovidas pela campanha de Lula.

Por mais que o primeiro bloco do debate tenha sido dominado pelo tema da pandemia e as mortes decorrentes da covid-19, os candidatos falaram sobre como viabilizariam promessas de campanha se o presidente da República controla apenas 4% do Orçamento.

Bolsonaro dedicou 17 segundos para se comprometer a tornar o Auxílio Brasil "vitalício". "A origem virá de uma proposta, que já passou na Câmara, visando à reforma tributária, e está no Senado. Vamos manter essa despesa extra de forma permanente, vitalícia." Ele também destacou que o governo estuda "privatizar alguma coisa", sem deixar claro o que seria. "Uma parte (do dinheiro), obviamente, vai para pagar juros da dívida e outra, para irrigar outros projetos."

Lula citou a aprovação da reforma tributária pela Câmara, tema para o qual dedicou 24 segundos. "Para que a gente possa taxar menos os mais pobres, propomos uma isenção (de) até R$ 5 mil do Imposto de Renda, e cobrar dos mais ricos, que muitas vezes não pagam sobre o lucro e o dividendo."

Indagados sobre projetos que propõem alterações na composição do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula disse ser contra. No entanto, cogitou a possibilidade de estabelecer mandato para os ministros. "Acho que a gente pode discutir no futuro, se tiver uma nova Constituinte, quem sabe, ter mandato ou não."

Legislativo

Questionado sobre o orçamento secreto no programa promovido em parceria com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo, o ex-presidente destinou 49 segundos à proposta de criação de um "orçamento participativo". Ao responder à mesma pergunta, Bolsonaro usou o tempo para defender sua relação com as Casas Legislativas, rebater o argumento de compra de votos e apontar que parlamentares do PT também receberam as chamadas emendas de relator.

Na área da educação, Lula usou 1 minuto e 30 segundos para prometer que fará uma reunião com governadores e prefeitos para discutir como recuperar o aprendizado após a pandemia. Bolsonaro dedicou 22 segundos para propor aprimorar o aplicativo Graphogame, que, segundo ele, auxilia na alfabetização.

No terceiro bloco, o petista dedicou 36 segundos para defender sua proposta voltada para a Amazônia. "Destruição, invasão de terra indígena, garimpo ilegal, coisas que vamos proibir no nosso governo", disse o ex-presidente. Ele aproveitou o mesmo contexto para difundir sua proposta de criação do Ministério dos Povos Originários. "Indígenas vão indicar um ministro deste país."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O debate entre os candidatos à Presidência transmitido pela TV Bandeirantes, na noite desse domingo (16), repetiu a falta de propostas e de ações concretas da próxima gestão, mas garantiu o entretenimento em momentos de bate-boca. Entre os ataques, Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) trocaram acusações por estar mentindo e, de acordo com a checagem do Aos Fatos, ambos cometeram deslizes em seus argumentos. O LeiaJá destacou 10 falas de desinformação.

1. "Só de Auxílio Emergencial em 2020 nós gastamos o equivalente a 15 anos de Bolsa Família"

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Dados do Ministério da Cidadania apontam que a fala de Bolsonaro não condiz com o investimento feito pelos governos. Entre 2005 e 2019, foram repassados R$ 434,1 bilhões para a manutenção do Bolsa Família. Conforme o Tesouro Transparente, o Auxílio Emergencial em 2020 custou R$ 293,1 bilhões e, no ano passado, R$ 366 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA.

2. "Seu partido foi contra a criação do Auxílio Brasil"

Bolsonaro não explicou que, em um primeiro momento, a bancada do PT foi contra a PEC Emergencial por não haver valor definido para o Auxílio Brasil. Em dezembro de 2020, o benefício foi encerrado e os petistas queriam a volta do valor de R$ 600 mensais.

Depois, o Congresso discutiu a PEC 186/19, que autorizava o governo a furar o teto de gastos, sem apresentar detalhes sobre valores, período dos pagamentos e requisitos para a população ter acesso. O PT foi contra e chegou a pedir que a proposta fosse votada em separado. Em seguida, a Medida Provisória 1.061 instituiu o Auxílio e foi aprovada com amplo apoio do PT.

3. "Falam que eu atrasei a vacina em 2020. Não existia venda em 2020"

De acordo com o portal Our World In Data, a colocação de Bolsonaro é falsa, pois, no mesmo ano, cerca de 30 países já haviam iniciado as campanhas de imunização contra a Covid-19.

4. "O Brasil foi um dos países que mais vacinou no mundo e em tempo mais rápido"

Segundo o portal Our World In Data, o Brasil é apenas o 39º colocado em números proporcionais, com pouco mais de 80% da população imunizada. Apesar de Bolsonaro ter conferido a liderança ao Brasil, países como Chile, Argentina e China têm maior índice de cobertura vacinal.

5. "O Brasil hoje carrega a pecha de ser o país que tem mais morte pelo Covid"

Diferente do que Lula disse, o país com mais mortes proporcionais pela pandemia é o Peru, com 6.431 óbitos por milhão, enquanto o Brasil teve 3.221 vítimas fatais por milhão.

Em números absolutos, o país com mais mortes é os Estados Unidos com mais de um milhão de óbitos. O Brasil aparece logo atrás, com mais de 600 mil.

6. "Me comovi. Me preocupei com cada morte no Brasil"

Ao longo da pandemia, o presidente Bolsonaro foi contrário a todas as medidas de proteção ao vírus, seja distanciamento social, uso de máscaras ou a própria vacina, a qual ele insinuou se tratar de um experimento e disse que quem fosse imunizado poderia virar jacaré.

Ele classificou a pandemia como "conversinha mole", "gripezinha" e imitou pessoas asfixiadas em um período de alto registro diário de vítimas. Bolsonaro ainda fez um rodízio de quatro ministros da Saúde e, quando perguntado sobre os mortos, afirmou que não podia fazer nada já que não era coveiro.

7. "Esse Orçamento foi criado pelo Rodrigo Maia"

Quando falou sobre o Orçamento Secreto, Bolsonaro sugeriu que não tinha relação com o mecanismo que diminuiu a transparência referente à distribuição de recursos federais ao Congresso. Ele citou o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como autor das emendas do relator. Contudo, o Orçamento Secreto partiu de um Projeto de Lei assinado pela própria Presidência.

8. "No nosso governo não tinha sigilo"

Ao invés do que Lula pontuou, algumas informações do seu governo foram colocadas em sigilo sob alegação de preservar a segurança da sociedade e do Estado. Parte das despesas do cartão corporativo do então presidente ficou em segredo. Em 2013, foi revelado pelo Estadão que as contas alcançaram R$ 44,5 milhões.

9. "[O ministro Joaquim Barbosa], foi bem claro: o único que não pegou dinheiro da Petrobras foi o senhor Jair Bolsonaro"

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal nunca disse isso. Apesar de Bolsonaro usar o discurso feito no voto de Joaquim no caso do Mensalão, em 2012, o ministro indicou que ele foi contra o Projeto de Lei das falências de 2003. Nessa votação, líderes de quatro partidos que receberam propina orientaram seus parlamentares a aprovar a proposta.

10. "Esse país é o maior produtor de proteína animal do mundo"

O maior produtor de proteína animal no mundo não é o Brasil, como Lula disse. Essa posição fica com a China, que produziu  91,8 mil toneladas em 2021, conforme a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Na sequência, os Estados Unidos aparecem com a produção de 48,8 mil toneladas e o Brasil em terceiro, com 29,6 mil toneladas produzidas no ano passado.

Durante o primeiro debate entre os presidenciáveis para o 2º turno, realizado nesse domingo (16), Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a ausência dos filhos do ex-presidente Lula (PT) na sua companhia. Em resposta, Luis Cláudio Lula da Silva, filho mais novo do líder petista, retrucou dizendo que trabalhava.

"Os meus filhos me acompanham, os seus, não", disse Bolsonaro durante debate sobre corrupção na Petrobras após Lula afirmar que o mandatário era mentiroso e pedir para ele repetir para a população o que havia falado para os seus filhos. 

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Luis Cláudio, que é empresário, disse que não pôde comparecer ao debate porque trabalha. "Infelizmente eu não consigo acompanhar meu pai em seus compromissos porque eu trabalho... Diferentemente desses parasitas, filhos do inominável, que não sabem o que é trabalhar", escreveu no Twitter.

A campanha pela Presidência continua neste segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputando votos pelo País. O próximo debate entre os candidatos está marcado para a próxima sexta-feira (21), às 21h30, promovido por Estadão e Rádio Eldorado, em pool com SBT, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil.

O evento terá quatro blocos. Em dois deles, Lula e Bolsonaro terão confrontos diretos. Nos outros, os candidatos devem responder perguntas de jornalistas. Haverá réplicas, tréplicas e comentários.

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Apenas o candidato Bolsonaro confirmou presença até o momento. Lula ainda não se manifestou, mas não compareceu no debate realizado pelo mesmo pool de veículos de imprensa no primeiro turno.

Há outros dois confrontos entre os candidatos marcados para o dia 23 (na TV Record) e no dia 28 de outubro (TV Globo). Ambos devem começar às 21h30.

O primeiro debate presidencial do segundo turno reuniu Lula e Bolsonaro neste domingo, 16, em um encontro promovido pelo pool de veículos de imprensa formado por Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura. Na ocasião, Bolsonaro focou na corrupção do governo PT, enquanto Lula ressaltou mortes na pandemia.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o debate da TV Bandeirantes na noite desse domingo (16) acompanhado pelo senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). A jornalistas, os dois disseram ter mais convergências do que divergências. O ex-juiz da Lava Jato deixou o cargo de ministro da Justiça de Bolsonaro acusando o presidente de interferência na Polícia Federal.

"Tivemos divergências, mas nossas convergências são muito maiores. Temos um projeto de Brasil", afirmou Bolsonaro. De acordo com o chefe do Executivo, Moro poderia falar por ele sobre as declarações do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate sobre corrupção. "Moro tem conhecimento profundo de como foi corrupção no Brasil", declarou o candidato à reeleição.

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Moro afirmou que Lula "não conseguiu responder"" perguntas importantes e mentiu ao dizer que os diretores da Petrobras envolvidos em corrupção não teriam sido indicados pela Presidência da República. O ex-juiz também negou a intenção de integrar o Executivo novamente caso Bolsonaro seja reeleito.

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