Tópicos | Desenvolvimento Sustentável

O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) participa da comitiva da Presidência da República em Nova Iorque, nos Estados Unidos, para uma agenda de eventos, entre eles a 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta segunda-feira (18), ele compareceu ao evento Brasil em foco: mais verde e mais comprometimento com a sustentabilidade, realizado na sede da Bolsa de Valores da cidade. “O nosso país reocupa o seu posto de protagonistas nas discussões ambientais no cenário internacional. Em nosso país, Câmara, Senado e Governo Federal estão alinhados pelo desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo”, afirmou o parlamentar. 

Os encontros desta segunda-feira também contaram com os painéis “A Transformação Ecológica - O Brasil e o Mundo” e “A Descarbonização e Transição Energética - Oportunidades e Desafios”. O deputado é coordenador de Energias Renováveis da Frente Parlamentar Ambientalista, e ressalta que o processo de descarbonização representa o impulsionamento de um novo ciclo de crescimento do país. “A bioeconomia vem atrelada a muitos ganhos sociais e econômicos, com a geração de emprego e renda decorrentes de uma neoindustrialização verde, com a implantação de empreendimentos e processos produtivos sustentáveis”, declarou. 

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78ª Assembleia Geral da ONU 

O evento tem início nesta terça-feira (19), com o tema “Paz, Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade, e contará com o discurso do presidente Lula (PT). Tradicionalmente o Brasil realiza o discurso de abertura. Para o parlamentar, a presença do Brasil na assembleia carrega um potencial de mudança. “O Brasil chega na Assembleia Geral unido pelo desenvolvimento verde, amarelo e azul. Verde, representando a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente; amarelo, da geração e da distribuição de riquezas, principalmente para aqueles que mais precisam; e o azul celeste dos nossos valores do humanismo, da dignidade da pessoa humana, da inclusão e da diversidade” explicou. 

 

A União Europeia anunciou um programa de 35 milhões de euros, cerca de R$ 186,8 milhões, para combater o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

O projeto tem prazo de cinco anos e foi divulgado durante uma visita do comissário de Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius, a Letícia, na Colômbia, que sediou uma reunião técnico-científica sobre a floresta tropical, evento que também teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"Estou feliz por voltar a Letícia, coração da Floresta Amazônica. Estamos lançando um programa de 35 milhões de euros por cinco anos, dedicado a assegurar que daremos mais um passo na preservação da Amazônia", disse Sinkevicius em um vídeo.

"Vamos fazer isso junto com as populações locais, construindo capacidades e melhorando seus meios de subsistência", acrescentou.

A iniciativa se insere no âmbito do Global Gateway, megaprograma de investimentos da UE para ampliar sua influência no restante do mundo.

Em sua visita a Letícia, Sinkevicius também se reuniu com a ministra brasileira do Meio Ambiente, Marina Silva.

Segundo o embaixador da UE em Brasília, Ignacio Ybáñez, o encontro serviu para discutir "alguns dos principais desafios da região amazônica", como "a necessidade de reforçar a democracia na região", o combate à pobreza e as oportunidades para uma "bioeconomia circular".

Da Ansa

Reequilibrar os gastos públicos é primordialmente necessário para promover o crescimento sustentável com inclusão social. A partir dessa premissa, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que esteve nesta terça-feira (9) em audiência conjunta da Comissão de Infraestrutura (CI) e da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, respondeu aos questionamentos dos senadores e internautas, preocupados com as diretrizes da pasta para os próximos dois anos. 

Ex-senadora, Simone Tebet, que assumiu o recriado Ministério do Planejamento e Orçamento (MOP), destacou problemáticas a serem desafiadas de imediato, entre elas o combate ao “imenso déficit fiscal”, à fome que atinge 33 milhões de brasileiros, e à falta de recursos para a infraestrutura. Para a ministra, “planejamento estratégico é o que vai resolver os problemas do país”. 

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— O Brasil não tem planejamento, gastamos mal. (...) Não temos condições de pensar o Brasil sem o planejamento — afirmou a ministra, ao completar que “planejar é tão importante quanto executar”. 

A gestora enfatizou ainda que para baixar a taxa de juros no país, é preciso que o governo estabilize a dívida pública, ou “sinalize nesse sentido”. Sobre os juros de 13,75%, ela disse ser uma taxa que se justificava no passado. A ministra antecipou que até sexta-feira (12) deve ser divulgada uma inflação “menor do que a esperada” para o mês de abril. 

Presidente da CI, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) ratificou a necessidade de planejamento, que “se perdeu ao longo dos anos”, ao afirmar que “não se pode mais ficar nesse improviso”. 

Planejamento

Simone Tebet enfatizou dois importantes guias para as políticas públicas a cabo da pasta: o planejamento de médio prazo, definido no Plano Plurianual (PPA) — que será entregue ao Congresso até 31 de agosto — e o planejamento de longo prazo, em um projeto para o Brasil 2024-2040. 

A novidade, segundo a ministra, é um PPA 2024-2040 participativo e consultivo, com a oitiva da sociedade em todos os estados do país, iniciativa elogiada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE). A proposta é abarcar pautas transversais, multisetoriais, de gênero, equidade e meio ambiente, com metas regionalizadas. 

— O PPA vai ter diretrizes com programas e ações que o Brasil quer. O planejamento vai ser participativo e o Congresso Nacional é que vai fazer o orçamento, de acordo com as diretrizes. 

Também é meta do MOP trabalhar na construção de uma “nova estratégia nacional de desenvolvimento de longo prazo”, prevista para ser concluída em agosto de 2024. 

— Temos que parar com essa percepção equivocada que os problemas do Brasil começam em 1º de janeiro e terminam em 31 de dezembro — afirmou Simone. 

Além da agenda mais estrutural, o ministério tem se debruçado em novos instrumentos “fundamentais para a modernização do Orçamento federal”, como um quadro de despesas de médio prazo. 

— Nosso papel é alertar para riscos fiscais e verificar a adequação de medidas à boa prática orçamentária.  Simone Tebet também destacou que o Brasil voltou a honrar seus compromissos com organismos internacionais. Diante dos R$ 2,6 bilhões herdados em anos anteriores, R$ 1,2 bilhão foram pagos nos primeiros quatro meses do ano e a meta é quitar tudo até o final de 2023. 

Arcabouço fiscal

O novo arcabouço fiscal foi amplamente questionado por senadores e internautas. A ministra foi enfática na defesa dessa nova proposta que substitui o teto de gastos, que ao seu ver “não se sustenta” e em afirmar que é possível ter “responsabilidade fiscal com controle social”.  A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (Lei 14.535, de 2023) tem investimentos previstos de R$ 70,9 bilhões, “número pequeno”, mas que deve aumentar a partir da efetivação da política fiscal proposta, segundo Simone, que apontou ainda para mais credibilidade, redução das incertezas — possibilitando a queda da taxa longa de juros — e o fomento do crescimento econômico do país. 

— De um lado, há grandes incertezas no mercado sobre a sustentabilidade da dívida pública e o controle dos gastos públicos. De outro, é necessário garantir espaço para gastos sociais.  Ao senador Jorge Seif (PL-SC), a ministra afirmou que o novo arcabouço fiscal possibilitará diminuir o valor da dívida e que haverá incremento de receitas com controle de gastos. 

Reforma tributária

Para a ministra, o país “só vai crescer se depois de 30 anos tivermos a coragem de enfrentar a reforma tributária”, que vai proporcionar efeitos relevantes no crescimento do produto interno bruto (PIB), a partir do aumento da produtividade econômica e da redução do custo Brasil.

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) também defendeu a reforma tributária, já que “não podemos mais aumentar impostos nesse país”, e salientou ainda a necessidade de uma reforma administrativa. O senador questionou os projetos do governo para rodovias e ferrovias diante da falta de recursos.

Simone disse ser necessário elevar a taxa de investimento para 20% ou mais do PIB. A ministra confirmou que a perspectiva de crescimento do PIB está em 1,6% este ano, passando a 2,3% em 2024 e 2,8%, em 2025.

Desenvolvimento regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste precisam de políticas públicas diferenciadas, afirmou Simone, e, por isso, elaborar com o Congresso Nacional o Plano Nacional de Desenvolvimento Regional será uma “responsabilidade em conjunto”. 

Em resposta a diversos senadores, a ministra defendeu ainda a reindustrialização do país. Ela compartilhou a proposta da criação de um fundo constitucional para o desenvolvimento regional. 

— O Brasil é um país muito rico para ter um povo tão pobre (...) E a nossa maior vergonha é a desigualdade social. Para o senador Laércio Oliveira (PP-SE) “é preciso entender o regionalismo do nosso país”. Ele solicitou à ministra uma reflexão sobre as questões regionais. 

Jayme Campos (União-MT) questionou o direcionamento de recursos, como do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para grandes empresários, em detrimento dos que mais precisam, assim como tratou da insegurança jurídica e da burocracia que emperram o desenvolvimento.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) questionou se o país está preparado para o futuro e se o MOP sinaliza o planejamento aos demais ministérios.  Fonte: Agência Senado

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, chamou de “pornográficas” as taxas de juros no Brasil. Em discurso nesta segunda-feira (20), no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ele disse que os atuais valores são inconcebíveis e precisam ser reduzidos.

“É inconcebível a atual taxa de juros no Brasil. Muitos querem associá-la a um problema fiscal. A tese é que há um abismo fiscal. Abismo fiscal num país que tem 73% do PIB de dívida bruta. Tirando as reservas [cambiais] são mais ou menos 54% de dívida. Tirando o caixa do Tesouro Nacional, são menos de 45% do PIB de dívida líquida, num país com a riqueza do Brasil. Então esta não é uma boa explicação para as pornográficas taxas de juros que praticamos no Brasil”, disse.

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Segundo ele, altas taxas de juros prejudicam os investimentos da indústria brasileira.

No mesmo evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também criticou o valor da taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% desde agosto do ano passado.

“Não há nada que justifique ter 8% de taxa de juros real, acima da inflação, quando não há demanda explodindo e, de outro lado, no mundo inteiro, há praticamente juros negativos. Nós acreditamos no bom senso e que a gente vá, com a nova ancoragem fiscal, superar essa dificuldade”, disse.

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reúne a partir desta terça-feira (21), para definir a nova taxa Selic.

O desenvolvimento sustentável da Amazônia só será possível com a participação do setor privado, defendeu nesta quarta-feira (27) o vice-presidente Hamilton Mourão, durante sua participação, de forma virtual, no Fórum Econômico Mundial. Mourão falou no painel Financiando a Transição da Amazônia para uma Bioeconomia Sustentável.

“O futuro sustentável da Amazônia depende da expansão da bioeconomia e isso só vai se tornar realidade com a participação do setor privado”, disse Mourão.

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Segundo o vice-presidente, em um cenário pós-pandemia, os governos da região não terão condições superavitárias para realizar os investimentos necessários para o desenvolvimento da Amazônia, como as ações tecnológicas.

Mourão reconheceu, entretanto, que há problemas de infraestrutura que dificultam a chegada de investimentos na região.

Mourão disse que o ano de 2020 foi o mais “desafiador” no combate às queimadas no país em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Apesar da escassez de recursos devido à pandemia, o Brasil trabalhou sem parar para tentar lutar contra os incêndios ilegais e desmatamentos. Foi uma causa difícil, mas não impossível de ganhar”, afirmou.

O vice-presidente disse que as ações do governo também resultaram, em 2020, em uma redução de 17% no desmatamento na Amazônia. Ele disse ainda que apesar da pressão internacional em relação ao aumento das queimadas, o mesmo não pode ser dito sobre os investimentos.

“Mesmo que o interesse sobre o estatuto internacional da Amazônia tenha aumentado, não se pode dizer o mesmo da cooperação técnica e financeira, que está aquém do necessário”, disse.

Segundo o vice-presidente, o Brasil voltou a negociar com governos os recursos para o Fundo Amazônico, estabelecido em 2008. 

Mourão disse ainda que o governo está comprometido com a agenda ambiental e citou as metas climáticas apresentadas pelo país no Acordo de Paris, prometendo zerar, até 2060, a emissão de gases do efeito estufa.

“A nossa tarefa é enorme, mas estamos fazendo os nossos melhores esforços para encontrar meios para implementar políticas e projetos para que a Amazônia possa alcançar seu pleno potencial, para os benefícios da população mundial e brasileira, enquanto preserva seus recursos naturais”, disse.

A segunda turma do “MBA Executivo em Administração: Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável” está recebendo inscrições. O curso é desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a McDonald’s University, e buscar formar líderes focados no desenvolvimento sustentável. 

O início das aulas está previsto para 26 de fevereiro e a duração será de 22 meses. De acordo com a organização do MBA, os estudantes terão aulas presenciais e online, todas conduzidas por professores da FGV. Os interessados em participar da formação devem se inscrever pelo e-mail cursos.empresas@fgv.br. Mais informações sobre o MBA podem ser encontradas no hotsite do curso.

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O Brasil está sediando a 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito. Com o tema "Tempo de resultados", o evento reúne 18 mil participantes de mais de 120 países até esta quinta-feira (19), em Brasília. Na abertura do encontro, a presidente Dilma Rousseff chamou a atenção para o alto índice de mortes no mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

“[Esses países] têm papel fundamental nesse processo [de diminuir o número de vítimas em acidente de trânsito], porque respondem por mais de 90% das mortes, ainda que neles circulem apenas 54 da frota”, frisou Dilma que lembrou que no Brasil entre as principais vítimas estão motociclistas. Projeções da Organização Mundial de Saúde apontam para um crescimento de 30% da quantidade de vítimas fatais se nenhuma medida de prevenção for tomada até 2030.

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“Calçadas, faixas de pedestres, ciclovias, transporte público eficiente e moderno, limites de velocidade, ruas bem pavimentadas são medidas importantes. Uma mobilidade mais eficiente e segura significa vida mais saudável, protegida e sustentável”, sustentou a presidente, enumerando a obrigatoriedade no uso do cinto de segurança e das cadeirinhas como ação que tem evitado mortes e ferimentos graves.

Na assembleia Geral da ONU, o Brasil apoiou objetivos propostos de desenvolvimento sustentável. Nesta quarta, Dilma reafirmou o compromisso e disse que o combate aos acidentes de trânsito também trazem benefícios econômicos, ainda que sejam secundários. "Os prejuízos causados com acidentes são estimados em 3% do PIB mundial e chega a 5% nos países em desenvolvimento", afirmou.

Ela elencou a aplicação da Lei Seca como um dos exemplos de iniciativas que precisam ser tomadas pelo poder público. Entre 2012 e 2013, a legislação reduziu em 6% o número de mortes, de 44,8 mil para 42,2 mil. "É a primeira redução consistente após mais de uma década de aumento", frisou.

Para a embaixadora do Programa de Estradas Seguras, Zoleka Mandela, os desafios parecem ser difíceis, mas não impossíveis. “Precisamos criar uma agenda global para tomar medidas que são necessárias para salvar vidas. Não há desculpa, mas é preciso que líderes tomes atitudes. Podemos evitar milhões de mortes de jovens e crianças. Nós podemos acabar com essa epidemia. O tempo das palavras vazias acabou”, enfatizou.

Entre as metas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) está diminuir pela metade o número de mortes até 2020 e oferecer um sistema de transporte seguro e viável até 2030. “Todo mundo se beneficia de um espaço público seguro. Nós temos que trabalhar juntos para que os benefícios da mobilidade segura sejam compartilhados igualmente”, considerou a diretora-geral da OMS, Margareth Chan, também durante a abertura.

O uso de agrotóxicos pelo agronegócio brasileiro mais do que dobrou entre 2000 e 2012. Na média do País, foram comercializados 6,9 quilos por hectare (kg/ha) plantado em 2012, alta de 11% ante o ano anterior, segundo a 6ª edição dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 2015, divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O tema foi alvo de recente polêmica. Em abril, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou documento no qual afirma que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com consumo médio mensal de 5,2 quilos de veneno agrícola por habitante - uma medição diferente da apresentada pelo IBGE, a partir de dados do Ibama, que avalia o uso por hectare.

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O Inca recomendou a "redução progressiva e sustentada" do emprego de agrotóxicos nas plantações, diante de evidências de que a exposição de pesticidas está ligada a casos de câncer.

A pesquisa do IBGE mostra ainda que os produtos classificados como perigosos são os mais vendidos no País (64,1%). Eles são o terceiro na classificação de risco ao meio ambiente, que inclui também altamente perigosos, muito perigosos e pouco perigosos, segundo ordem decrescente de dados à natureza e ao solo. Os muito perigosos são o segundo mais consumido (27,7%).

O agrotóxico mais empregado pelos produtores foi o glifosato, um herbicida apontado por pesquisadores como nocivo à saúde. Entre os inseticidas, o mais usado foi o acefato, que passou a ter regras mais restritas de uso determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2013. A alteração do uso do agrotóxico ocorreu após consulta pública por causa de suspeita de carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva para seres humanos e efeitos neurotóxicos.

Já o fungicida mais popular foi o carbendazim, utilizado, por exemplo, nas culturas de algodão, citros, feijão, maçã e soja.

Na avaliação por localidade, a região Sudeste apresentou a maior comercialização dos venenos agrícolas por unidade de área (8,8 kg/ha), seguida pela Centro-Oeste (6,6 kg/ha).

Entre as unidades da federação, os maiores valores foram detectados em São Paulo (10,5 kg/ha), Goiás (7,9 kg/ha) e Minas Gerais (6,8 kg/ha). Os menores números foram verificados no Amazonas e Ceará, com menos de 0,5 kg/ha.

A participação das fontes de energia renováveis na matriz energética brasileira está em declínio desde 2009 e atingiu, em 2012, a menor participação em uma década, segundo o estudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) Brasil 2015, divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto isso, as fontes não renováveis aumentaram sua participação.

As fontes renováveis respondiam por 42,4% da energia gerada em 2012, enquanto as não renováveis foram responsáveis por 57,6%. Só o petróleo e seus derivados foram responsáveis por 39,2% da energia no País, aumento impulsionado pelas descobertas na área do pré-sal e pelo crescimento nas vendas de automóveis.

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O avanço do consumo de energia per capita em ritmo maior do que o aumento da população e os problemas climáticos, que comprometem a geração de energia por meio de hidrelétricas, também contribuíram para essa mudança de perfil.

"Houve uma queda forte na produção com derivados de cana-de-açúcar, assim como uma queda na geração hidráulica por fatores climáticos, algo que já ocorre há algum tempo. O que está crescendo gradativamente, mas ainda é fraco para puxar o segmento, são outras fontes primárias renováveis, como eólica e solar", explica Júlio Jorge Gonçalves da Costa, pesquisador da Coordenação de Recursos Naturais do IBGE.

Além do petróleo, outras fontes não renováveis no País em 2012 eram o gás natural, com 11,5% da geração de energia, carvão mineral e derivados (5,4%) e urânio e derivados (1,5%). Já no caso das fontes renováveis, os destaques foram derivados de cana-de-açúcar (15,4%), hidráulica e eletricidade (13,8%), lenha e carvão vegetal (9,1%) e outras fontes primárias renováveis (4,1%).

JOÃO PESSOA (PB) - Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) receberão formação em empreendedorismo e desenvolvimento sustentável e darão em troca seus conhecimentos científicos para criação de novas empresas. É o que garante um convênio assinado pelo Sebrae Paraíba e pela instituição, nesta segunda-feira (29).

Mário Borba, presidente do Senar/PB e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PB ressaltou a importância do ato e salientou que a ciência e a tecnologia devem andar de mãos dadas com o setor produtivo. “Temos vários exemplos de quando a tecnologia chega no campo, por exemplo, dá saltos de qualidade em produtividade e com os princípios da sustentabilidade. É o caso do milho e do mercado de grãos de um modo geral”, afirmou.

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Para o vice-reitor da UFPB, Eduardo Rabenhost, a sociedade ainda não usufrui de todo o potencial que a economia do conhecimento pode render. “Ainda dependemos muito economicamente de commodities e desperdiçamos muitos recursos naturais”, declarou.

Este aproveitamento das tecnologias existentes, segundo o vice-reitor, está demorando para acontecer. “Já estamos há quase 15 anos dentro do século XXI e temos o compromisso de antever o futuro”, acrescentou.

Durante o evento, foi apresentado um projeto de incubadora de empresas, o que deve estimular a geração de negócios com apoio científico. Será realizado ainda um o seminário com o tema “Oportunidades e Desafios na Economia do Conhecimento”. O Sebrae realiza o seminário nos dias 22 e 23 de outubro, dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que na Paraíba, contará com cerca de 30 eventos.

A assinatura do convênio contou com as presenças da diretoria do Sebrae, dos professores, estudantes e representantes da UFPB, e de representantes da Universidade de João Pessoa (Unipê), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) da faculdade Facene/Famene, da Facisa, da Maurício de Nassau, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq) e do Banco do Brasil.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) realizará, no dia 30 de janeiro, às 18h, o 2° Fórum Empresarial do Polo Econômico de Goiana. No evento, serão oferecidas palestras, rodadas de debates e outras ações que visam promover novas ideias para o desenvolvimento sustentável. 

Dentre os temas abordados, destaca-se a palestra “Diretrizes e Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos e sua aplicação nas empresas”, com Cristiane Soares, assessora da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O evento também trará para o público histórias de experiências de sucesso, como “Modelo Fiat de Gestão Ambiental”, com Cristiano Felix, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Fiat Chrysler - América Latina. 

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O evento será realizado no Centro Cultural Antonio Corrêa de Oliveira, no Sesc Ler Goiana, na Rua do Arame, em Goiana/PE. São oferecidas 300 vagas. As inscrições são gratuitas. 

Para outras informações, entrar contato com a Agência de Desenvolvimento de Goiana, (81) 3626-2889; ou com o Instituto Fecomércio-PE, (81) 3231-6635.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que é preciso investir 2% do PIB mundial para promover o desenvolvimento sustentável no planeta. Esse valor corresponde a cerca de 1,3 trilhões de dólares e seriam investidos todos os anos em dez setores essenciais, que vão da energia ao turismo.

Projetos como este foram apresentados pelo estado do Espírito Santo e, agora, por Pernambuco. O primeiro vai investir mais de R$ 6 milhões na elaboração de Planos de Mobilidade Urbana e em  projetos estruturantes, que  irão  abranger seis municípios  do estado. Já o segundo, pretende investir R$ 205 milhões originários de compensação ambiental dos diversos empreendimentos que estão sendo instalados no estado.

Para a ONU, entre os dez objetivos que o mundo poderia adotar para atingir o desenvolvimento sustentável estão a erradicação da pobreza extrema, incluindo a fome;  assegurar o aprendizado efetivo de todas crianças e jovens para a vida e a subsistência; alcançar a saúde e o bem-estar para todas as idades; melhorar os sistemas agrícolas e aumentar a prosperidade rural; tornar as cidades mais inclusivas, produtivas e resilientes; entre outras.

O desenvolvimento sustentável já é um assunto recorrente na sociedade mundial. A assiduidade das pautas de discussão está ligada diretamente a urgência e necessidade de se criar movimentos para equilibrar as ações desenvolvimentistas do homem e a preservação dos recursos naturais. Assim, pensar o desenvolvimento sustentável implica considerar a necessidade de recuperar o patrimônio natural, preservar os ecossistemas e definir o uso racional dos recursos, permitindo o equilíbrio socioeconômico e cultural.

Mundialmente, o consumidor brasileiro é menos preocupado com a preservação dos recursos naturais do que os consumidores dos países desenvolvidos. Nos EUA, ações de premiação para as empresas que agem sustentavelmente já alcança 50% da população consumidora. Essa relação fica ainda mais clara quando analisamos o percentual das pessoas que buscam os produtos ecologicamente corretos: nos países desenvolvidos esse número é de 39%, enquanto aqui, os percentuais é de 13%.

O papel da educação e da erradicação da pobreza é extremamente importante para atingir os objetivos propostos pela ONU. Um país que investe em educação, está investindo em desenvolvimento – econômico e sustentável.  É preciso criar e ter a consciência de que assegurar esse equilíbrio entre o desenvolvimento dos países e a preservação do meio ambiente, significa, acima de qualquer outro objetivo, garantir que nossos filhos, netos e bisnetos tenham condições mínimas de sobrevivência.

Após a oposição criticar a política ambiental que Governo do Estado tem desenvolvido, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), defendeu às ações que o executivo estadual. Ele também destacou o anúncio do Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável, que vai disponibilizar R$ 205 milhões, proveniente da compensação ambiental cobrada aos grandes empreendimentos instalados em Pernambuco.

“Alguns setores da oposição acham que falar por falar significa contribuir de alguma forma para avançarmos ainda mais. Mas infelizmente, até quando são ou foram governos, não fizeram o que lhes cabia fazer como os planos ambientais que ajudam a dar um rumo estratégico as ações governamentais nesta área. Ainda bem que esses setores refratários minoritários são cada vez menores, graças às opções políticas corretas que a sociedade pernambucana tem feito”, destacou.

Em resposta o líder do governo elencou um conjunto de ações e intervenções realizadas pelo atual governo do estado  citando o fortalecimento das 71 Unidades de Conservação, a criação de mais 27 até 2014, incluindo as duas primeiras para a proteção da caatinga. Ele também ressaltou o replantio de quase 300 hectares de mata atlântica em Suape.

Outro ponto abordado tratou do estímulo da produção ao funcionamento de toda a cadeia produtiva dos elementos de energia renovável.   Borges citou ações relacionadas à energia eólica e a busca de recursos por meio dessas compensações ambientais, pela Lei Estadual de Resíduos Sólidos e pelo Plano Estratégico Ambiental.

O parlamentar lembrou também que foi reforçado o quadro de pessoal da Companhia Pernambucana de Recursos Hidricos (CPRH), com a ampliação em 55% no número de funcionários e citou ainda a triplicação do Parque de Dois Irmãos e o início das obras do Parque da Macaxeira. “São intervenções objetivas que estão sendo realizadas em função do compromisso deste Governo com a questão da sustentabilidade ambiental”, afirmou.

Plano – O Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável, lançado nesta quarta prevê que o investimento vai beneficiar, principalmente a população no entorno das 81 Unidades de Conservação (UC) existentes em todo o território pernambucano. Entre as ações do Plano, estão os programas de apicultura, sementeiras, ecoturismo, além da criação de uma UC na Serra do Cachorro, em São Caetano e do primeiro Parque Marinho no Litoral da Região Metropolitana.

Também foi anunciada a abertura de bolsas de mestrado e doutorado para profissionais residentes em todas as regiões do Estado e da regularização fundiária de Bita e Utinga, maior unidade de conservação de Mata Atlântica, em Suape. Já em curso, o projeto de Renaturalização do Rio Beberibe também teve mais duas Ordens de Serviço assinadas nesta quarta-feira, totalizando um investimento de R$ 38 milhões.

Desta feita, são os trechos que compreendem a ponte da Avenida Olinda até a ponte Nova Esperança (R$ 20 milhões) e da ponte Nova Esperança até a BR-101 (R$ 18 milhões). Ao todo, 13 quilômetros do rio passarão pelas intervenções, beneficiando cerca de 590 mil pessoas que moram na bacia do Beberibe. Serão investidos R$ 63 milhões e o prazo de conclusão do projeto está estimado para o segundo semestre de 2014.

O Seviço Social da Indústria promove mesa redonda nesta quinta-feira (6), na unidade do Ibura, em Recife, das 8h às 12h, para tratar sobre desenvolvimento sustentável. Os professores da Universidade Federal de Pernambuco e especialistas em geografia, desenvolvimento e meio ambiente, Celso Cardoso Gomes e João Paulo Aragão, participam do encontro que faz parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente.

Interessados devem ligar para (81) 3339-5983 ou enviar e-mail para consultoria.rsocial@pe.sesi.org.br.

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Já estão abertas as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável, pela internet, até o dia 7 de outubro. Podem participar e inscrever seus projetos, estudantes de cursos de graduação de todo o Brasil. Para isso, é necessário que um dos integrantes do grupo de autores seja aluno dos cursos de engenharia, agronomia ou arquitetura.

O objetivo da ação é incentivar a geração de conhecimento acerca de temáticas relacionadas à contribuição das engenharias para o desenvolvimento sustentável. Além disso, o projeto visa difundir esses conhecimentos para a comunidade acadêmica brasileira, bem como para a sociedade.

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De acordo com a Odebrecht, serão premiados cinco trabalhos em que cada um receberá R$ 60 mil. Além disso, os estudantes - autores dos projetos classificados -, também serão convidados a participar de processos seletivos para vagas nas empresas da Organização Odebrecht.

O Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizará o I Congresso Internacional de Ecotoxicologia Marinha, do dia 3 a 7 de dezembro deste ano, na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). O tema do evento é “Desenvolvimento sustentável em relação ao mar”, e o estado de Pernambuco será o foco.

Os interessados em participar da ação podem se inscrever até o dia 30 deste mês, através do site do congresso. Profissionais pagam R$ 250 pela inscrição, estudantes de pós-graduação pagam R$ 180, e alunos de graduação pagam R$ 150. Os valores aumentarão para quem for se inscrever no dia da atividade.

“Desenvolvimento sustentável: estratégias de sobrevivência, para um Pernambuco competitivo”, “Ecoturismo x econegócios: oportunidades, estratégias de marketing, qualificação profissional e o turismo como moeda de sobrevivência" e “Marcadores orgânicos x biossensores marinhos: tecnologias aliadas para o monitoramento ambiental”, são algumas das temáticas que serão discutidas no congresso. Mais informações sobre a ação podem ser encontradas na página virtual do evento. A Fafire fica localizada na Avenida Conde da Boa Vista, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O Sebrae vai patrocinar projetos que estimulem a competitividade, o desenvolvimento sustentável para as micro e pequenas empresas e o fomento ao empreendedorismo. As inscrições para o edital foram abertas nessa segunda-feira (23) e seguem até o dia 23 de agosto. Para se inscrever, é preciso acessar o endereço eletrônico do Sebrae. 

Os projetos selecionados receberão os recursos em 2013 no valor de até R$ 250 mil. Este é o terceiro ano em que o Sebrae realiza chamada publica de patrocínio, de acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias.

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Segundo o edital, os projetos vão concorrer nos quesitos inovação e originalidade, clareza e coerência na apresentação, aplicabilidade das ações propostas, potencial do projeto para a produção e difusão de conhecimento e outros benefícios para os pequenos negócios. A qualidade das contrapartidas também será avaliada. Em 2011, o Sebrae recebeu 490 projetos, sendo que 78 foram selecionados e estão obtendo patrocínio neste ano.

Após retirar o selo verde da EPEAT de seus produtos, e receber uma torrente de críticas de clientes e especialistas, a Apple resolveu rever sua atitude. Hoje (13), através de uma carta na página "Apple e o Meio Ambiente”, o vice-presidente sênior de engenharia de hardware, Bob Mansfield, escreveu uma carta aberta sobre o assunto.

No documento, Mansfield afirma que a classificação da EPEAT "não está acompanhando o rápido progresso de seus produtos" e que, por isso, a empresa optou por "abandonar a classificação". Porém, devido à comoção das pessoas, a empresa voltou atrás na decisão e está conversando com a EPEAT para que o sistema de classificação seja revisto.

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Enquanto isso, organizações americanas não poderão adquirir computadores de mesa da Apple por não possuírem o selo. A carta pode ser lida na íntegra no link (em inglês).

Estão abertas, até sexta-feira (30), as incrições para os interessados em participar do IV Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC), que, este ano, acontecerá em Belém (PA), entre os dias 17 e 19 de abril.

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) foi procurada pela organização da FORTEC com a finalidade de identificar iniciativas sustentáveis como parques, incubadoras e empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação. Os materiais escolhidos no processo de triagem farão parte do Catálogo de Tecnologias Verdes.

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Esse documento será apresentado durante a Conferência Rio+20 que é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O evento acontece entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.

A moda pernambucana e desenvolvimento sustentável serão tema central no "Primeiro Ciclo Pernambucano de Arte, Moda e Sustentabilidade", evento idealizado pelo artista plástico Leopoldo Nóbrega, em parceria com a arte educadora Maria do Carmo Xavier, e que acontece de quinta (22) até sábado (24), no Espaço Multicultural Arte Plena.

Destinado a estilistas, artistas, designers, produtores, gestores culturais, governamentais, estudantes e o público em geral, o encontro pretende estimular o diálogo sobre a produção autoral e o desenvolvimento sustentável. A programação também conta com 10 workshops, palestras e mesas redondas.

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O registro em vídeo do evento será realizado pelo coletivo Ativistas da Moda e o resultado irá compor a série de documentários “Doc.Moda#Pernambuco Sustentável”.

SERVIÇO:

“Primeiro Ciclo Pernambucano de Arte, Moda e Sustentabilidade”

De 22 a 24 de março, no Espaço Multicultural Arte Plena (Rua Monte Azul, 225 – Arruda)

Informações e inscrições: 8825-8044 (Leopoldo Nóbrega) e 8189-9401 (Luíza)

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