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Um britânico que contraiu o coronavírus a bordo do cruzeiro "Diamond Princess", em quarentena perto de Tóquio, morreu, anunciou nesta sexta-feira (28) o ministério da Saúde do Japão.

Ele é o primeiro britânico a morrer devido ao novo coronavírus. Outros cinco passageiros do cruzeiro, todos japoneses, morreram e há mais de 700 infectados.

Um passageiro que saiu do navio Diamond Princess depois de completar o período de quarentena na semana passada deu positivo em um novo teste de coronavírus neste sábado, tornando-se o primeiro caso conhecido de infecção entre os as pessoas que estavam no cruzeiro, disseram autoridades japonesas.

A paciente é uma mulher de 60 anos da cidade de Tochigi, norte de Tóquio, que estava no navio com o marido, disse o governador de Tochigi, Tomikazu Fukuda.

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Em um teste realizado no dia 15 de fevereiro, o resultado havia dado negativo, quatro dias antes de sair do navio, sem ter nenhum sintoma. O casal pegou um trem para casa, disseram as autoridades.

Apesar das fortes dúvidas levantadas dentro e fora do país, as autoridades do Ministério da Saúde insistiram que é quase nula a possibilidade de outros passageiros que completaram a quarentena de 14 dias e não tiveram resultado positivo para o vírus, estarem infectados.

Alguns especialistas e ex-passageiros criticaram a quarentena, dizendo que as medidas para impedir a infecção eram inadequadas. EUA, Austrália e outros os governos que retiraram seus cidadãos do navio estão exigindo uma quarentena adicional de duas semanas.

O ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, disse neste sábado que 18 americanos, seis australianos e um passageiro israelense que foram expulsos do Japão por seus

respectivos governos antes do final da quarentena do navio tiveram resultados positivos depois de voltar para casa. Ele disse que os resultados eram compreensíveis porque aqueles os passageiros não cumpriram totalmente os requisitos mais rigorosos de liberação do navio.

Kato também disse que 23 passageiros deixaram o navio no final da quarentena sem ser testado para o vírus devido a erros processuais, outro sinal de negligência na quarentena, onde mais de 600 pessoas foram infectadas.

O Japão confirmou mais de 760 casos do novo vírus, que surgiu pela primeira vez na China, incluindo pelo menos 634 pessoas presente no cruzeiro Diamond Princess, que ancorou e ficou em quarentena em Yokohama, perto de Tóquio. O navio transportou inicialmente cerca de 2.600 passageiros e 1.100 tripulantes.

Fonte: Associated Press

As autoridades israelenses confirmaram, nesta sexta-feira (21), um primeiro caso de coronavírus, referente a um passageiro que foi posto em quarentena no cruzeiro "Diamond Princess", antes de ser repatriado esta semana para Israel.

"Um dos passageiros de volta do cruzeiro no Japão testou positivo ao fim dos testes feitos no laboratório central do Ministério da Saúde", afirmou o governo israelense em um breve comunicado, acrescentando que os outros cerca de dez israelenses que voltaram para casa desta mesma viagem não foram infectados.

Outras treze pessoas confinadas no cruzeiro "Diamond Princess" atracado no Japão testaram positivo para o novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira o ministério da Saúde japonês.

A confirmação dos treze novos casos, dos 52 adicionais realizados, elevam o número de pessoas infectadas no navio a 634, segundo o ministério.

Este é o maior número de contaminados em um local fora da China, onde o vírus matou 2.118 pessoas e infectou mais de 74.500.

Os passageiros do cruzeiro "Diamond Princess" começaram a desembarcar no Japão ao fim do período de quarentena decretado pelas autoridades, depois que 542 casos de contágio foram registrados no navio pelo novo coronavírus, doença que já provocou mais de 2.000 mortes na China.

Quase 500 passageiros sem sintomas, com resultados negativos nos exames e que não tiveram contatos com pessoas portadoras do vírus, devem desembarcar ao longo do dia, após o isolamento de 14 dias, informou o ministério japonês da Saúde.

"Estou aliviado. Quero descansar", declarou um japonês de 77 anos, que pretendia usar o transporte público para voltar para sua casa. "A vida a bordo era cômoda, estou bem", respondeu ao ser questionado sobre a quarentena.

Vários ônibus da cidade de Yokohama e alguns táxis aguardavam os passageiros. Alguns acenaram para as pessoas obrigadas a permanecer no navio.

O número de infecções a bordo do navio de cruzeiro, atracado no porto de Yokohama, alcançou pelo menos 542 na terça-feira, o que provocou muitas críticas sobre a gestão da quarentena por parte das autoridades nipônicas.

Na China, berço da epidemia do novo coronavírus, o balanço da doença supera 2.000 mortos e 74.000 infectados.

As 3.711 pessoas de 56 países a bordo faziam um cruzeiro pela Ásia que virou um pesadelo, entre o medo de contrair uma pneumonia viral que pode ser fatal e o tédio do confinamento em suas cabines, algumas delas sem janela, e com uma caminhada curta no convés como única distração.

"Mais uma vez nosso reconhecimento para a tripulação e o capitão por sua incrível atenção durante esta crise épica", tuitou Yardley Wong, confinado com seu filho de seis anos.

"Se você e sua companhia de cabine apresentam resultados negativos e não apresentam sintomas respiratórios ou febre podem se preparar para desembarcar", anunciaram as autoridades na terça-feira aos passageiros em uma carta.

A operação deve demorar três dias.

- "Preocupação" -

David Abel, um passageiro britânico que ganhou fama com os vídeos publicados no início da quarentena, descreveu o estado de ânimo dos passageiros confinados.

"O mais duro é não saber o que vai acontecer. Começa a nos afetar mentalmente. É muito difícil se concentrar em algo", disse Abel. Algumas horas depois, o britânico anunciou que o exame de sua esposa Sally deu positivo.

Fora da província chinesa de Hubei, "a epidemia afeta uma proporção muito pequena da população", afirmou na segunda-feira Michael Ryan, diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fora da China continental foram registrados 900 casos e apenas cinco mortes (na França, Japão, Filipinas, Taiwan e Hong Kong).

O "Diamond Princess" é, ao contrário, o principal foco de portadores do vírus depois da China, com mais infectados que o restante do planeta.

A cada dia são detectados dezenas de novos casos a bordo, o que provocou críticas à eficácia da quarentena, durante a qual os passageiros eram autorizados a caminhar em pequenos grupos pelo convés, de máscaras. Os tripulantes distribuíam comida pelas cabines.

Kentaro Iwata, professor do departamento de doenças infecciosas da Universidade de Kobe, entrou no "Diamond Princess" e chamou de "totalmente caótica" a gestão da quarentena por parte do governo.

O professor disse que teve medo como nunca havia sentido em sua carreira, uma crítica pública pouco habitual no país.

Depois de batalhar por uma autorização das autoridades, Iwata subiu no cruzeiro na terça-feira.

"Este navio é totalmente inapropriado para o controle da propagação de infecções. Não há distinção entre zonas verdes (saudáveis) e vermelhas (potencialmente infectadas) e os funcionários podem circular de um lugar para outro, comer, usar o telefone", relatou.

"Eu estive na África para trabalhar durante a epidemia de ebola. Estive em outros países afetados pelo cólera, na China em 2003 para tratar a Sars (...) Nunca tive medo de contágio", afirma em um vídeo em inglês.

"Mas dentro do Diamond Princess tive medo, porque não há nenhuma forma de dizer onde está o vírus". Ele ficou tão preocupado que decidiu permanecer em quarentena por 14 dias pelo medo de contagiar sua família.

Iwata lamenta que a gestão da crise tenha ficado inicialmente nas mãos de burocratas, sem a presença de um especialista em gestão de infecções.

Das quase 2.400 pessoas submetidas a exames no navio, 542 deram resultado positivo para o coronavírus COVID-19. Alguns resultados ainda não foram divulgados.

O ministro japonês da Saúde, Katsunobu Kato, rebateu as críticas. "Médicos especialistas que integram uma equipe de prevenção de infecções monitoram o navio", afirmou.

Ele disse ainda que os especialistas que assessoram o governo consideram a situação "sob controle". Vários países decidiram enviar aviões para repatriar seus cidadãos.

A tripulação será submetida a um período de quarentena depois que o último passageiro deixar o navio.

O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus no cruzeiro "Diamond Princess", em quarentena no Japão, subiu para 64 neste sábado (8), com três novos casos - anunciou o governo.

O cruzeiro, que chegou na segunda-feira ao porto de Yokohama, ao sudoeste de Tóquio, transporta cerca de 3.700 passageiros e tripulantes. Deste total, em torno de 280 foram submetidos a exames.

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Os três novos pacientes foram hospitalizados, anunciou o Ministério da Saúde, sem entrar em detalhes.

Na véspera, foram detectados 41 novos casos, entre eles o de um argentino.

Os testes se limitaram, inicialmente, às pessoas com sintomas, ou que estiveram em contato com um passageiro que havia desembarcado em Hong Kong e que foi diagnosticado com o vírus. Posteriormente, estenderam-se às pessoas mais vulneráveis a bordo, como os idosos e aqueles que estiveram em contato com os novos casos de infectados.

O "Diamond Princess" atracou na quinta-feira em Yokohama, um subúrbio de Tóquio, para se abastecer e poder enfrentar uma quarentena que pode durar até 19 de fevereiro.

Além dos 64 casos de coronavírus do "Diamond Princess", o Japão registrou 25 em seu território.

Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu ao Japão nesta sexta-feira (8) que tome todas as medidas necessárias para os passageiros do "Diamond Princess" confinados a bordo, incluindo apoio psicológico.

"Pode se fazer muitas coisas para ajudar estes pacientes. Não apenas do ponto de vista de sua saúde física, mas também por sua saúde mental", declarou à imprensa um alto cargo da OMS em Genebra, Michael Ryan.

"Estar nesta situação é, realmente, realmente aterrador", completou.

Alguns passageiros estão a maior parte do dia confinados em um camarote sem janela. Eventualmente, têm permissão de deixar suas cabines.

Um passageiro argentino do cruzeiro "Diamond Princess", em quarentena na costa do Japão, está entre as 61 pessoas que contraíram o novo coronavírus, anunciaram nesta sexta-feira (7) as autoridades nipônicas.

Este é o primeiro caso confirmado de um latino-americano diagnosticado com o novo coronavírus anunciado até o momento.

O cruzeiro, que chegou na segunda-feira à noite às imediações do porto de Yokohama, tem quase 3.700 passageiros e tripulantes: 273 foram submetidos a exames.

"Chegaram os resultados dos 171 testes restantes, dos quais 41 deram positivo", afirmou o ministro da Saúde japonês, Katsunobu Kato, o que triplica o número inicial de casos. Os pacientes diagnosticados com o coronavírus serão hospitalizados.

Além do argentino, 21 japoneses, oito americanos, cinco canadenses, cinco australianos e um britânico são os casos mais recentes da doença no cruzeiro.

Os exames se limitaram inicialmente às pessoas que apresentavam sintomas ou que tiveram contato com um passageiro que desembarcou em Hong Kong e foi diagnosticado com a enfermidade.

Mas agora o ministério da Saúde do Japão pretende submeter a exames adicionais pessoas consideradas vulneráveis que estão a bordo do cruzeiro, como idosos e pessoas que estiveram em contato com os novos casos positivos. O governo não divulgou um número exato de testes.

O "Diamond Princess" atracou na quinta-feira em Yokohama para uma quarentena que pode prosseguir até 19 de fevereiro.

Vinte pessoas que já haviam apresentado resultado positivo para o novo coronavírus foram retiradas da embarcação. Uma delas está em condição crítica, anunciou o ministério da Saúde, sem revelar detalhes.

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