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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta terça-feira (14), que não há casos investigados de varíola dos macacos em Pernambuco. Até esta segunda (13), três casos da doença foram confirmados no Brasil pelo Ministério da Saúde.

A pasta estadual acrescentou que já elabora um informe técnico de alerta para os serviços de saúde, com recomendações diversas relacionadas ao tema, como transmissão, sintomatologia, manejo para coleta de materiais biológicos para exames, protocolo de notificação e isolamento de pessoas com suspeita.

Varíola dos macacos no Brasil

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Na noite do domingo (12), um homem de 51 anos, morador de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi isolado após apresentar sintomas depois de uma viagem a Portugal.

Outros dois casos foram confirmados em São Paulo, sendo um homem, de 29, que foi isolado no município de Vinhedo, e um homem, de 41, que foi internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital. Os dois têm histórico de viagem recente à Espanha.

Pernambuco tem atravessado um período difícil provocado pelas fortes chuvas. Nessa época, junto com inundações de rios e córregos temos a presença de agentes infecciosos nas águas, com sintomas que podem demorar a surgir. Além do temporal, o acúmulo de lixo nas ruas e a possibilidade de animais, como ratos, contaminarem a água com sua urina propiciam as infecções.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), até o momento foram notificados 120 casos suspeitos de leptospirose, sendo 28 confirmados, 29 descartados e 63 que permanecem em investigação - dois óbitos foram confirmados. 

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Esses dados são referentes a última atualização que leva em consideração os casos do início de 2022 até o dia 7 de maio deste ano. Os municípios com maiores incidências são Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.

A SES detalha que a leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores, principalmente por ocasião das enchentes. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais (bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem). 

Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Podem também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias. Pode haver necessidade de internação hospitalar. 

A pasta aponta ainda que o período de incubação, ou seja, o tempo que a pessoa leva para manifestar os sintomas desde a infecção da doença pode variar de 1 a 30 dias e, normalmente, ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição à situação de risco.

Como a população pode se proteger?

Obras de saneamento básico (drenagem de águas paradas suspeitas de contaminação, rede de coleta e abastecimento de água, construção e manutenção de galerias de esgoto e águas pluviais, coleta e tratamento de lixo e esgotos, desassoreamento, limpeza e canalização de córregos), melhorias nas habitações humanas e o controle de roedores.

É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata as leptospiras e deve ser utilizada para desinfetar reservatórios de água: um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório. Para limpeza e desinfecção de locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada, a orientação é diluir 2 xícaras de chá (400ml) de água sanitária para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos.

Controle de roedores - acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d´água, vedação de frestas e aberturas em portas e paredes, etc. O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.

Não existe uma vacina para uso humano contra a leptospirose no Brasil. A vacinação de animais domésticos e de produção (cães, bovinos e suínos), disponível em serviços particulares, evita que estes adoeçam e transmitam a doença por aqueles sorovares que a vacina protege, ficando a critério do proprietário, vacinar ou não o animal, sendo válida como estratégia de proteção individual.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que foram confirmados 780 casos de varíola do macaco em 27 países onde o vírus não é endêmico, e sustenta que o nível de risco global é moderado.

Além disso, o número de 780 casos, registrados desde 13 de maio até a última quinta-feira (2), está provavelmente subestimado devido às informações epidemiológicas e de laboratório limitadas.

"É altamente provável que outros países identifiquem mais casos e que haverá maior expansão do vírus", garantiu a organização de saúde do sistema ONU.

Os países onde o vírus não é endêmico que registraram mais casos são, segundo a OMS, Reino Unido (207), Espanha (156), Portugal (138), Canadá (58) e Alemanha (57).

Além de Europa e América do Norte, foram registrados alguns casos em Argentina, Austrália, Marrocos e Emirados Árabes Unidos.

Um simples caso de varíola do macaco em um país não endêmico já é considerado como um surto.

A varíola do macaco é uma doença rara, menos severa que sua versão humana, que provoca pústulas que se proliferam pelo corpo, febre, calafrios e dores, entre outros sintomas.

"Embora o risco para a saúde humana e para o público em geral continue sendo baixo, o risco para a saúde pública pode ser elevado se o vírus conseguir se estabelecer em países não endêmicos como patógeno humano generalizado", afirmou a organização.

"A OMS avalia o risco global como moderado, considerando que é a primeira vez que há registros de casos de varíola do macaco de forma simultânea em países não endêmicos e endêmicos."

Segundo a organização, os países endêmicos são: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo (Brazzaville), República Democrática do Congo, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Gabão e Costa do Marfim, além de Gana, onde vírus só foi identificado em animais.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (4) que ainda não há casos confirmados de varíola de macaco no país. A informação foi divulgada por meio de seu perfil na rede social Twitter.

Segundo ele, o Ministério da Saúde continua monitorando possíveis casos da doença. Queiroga explicou que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.

O ministro afirmou que todos seguem isolados e em monitoramento.

Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram nesta sexta-feira (3) que têm conhecimento de mais de 700 casos de varíola do macaco em todo o mundo, 21 deles no próprio país, onde as pesquisas sugerem que já existe transmissão comunitária da doença.

Dezesseis dos primeiros 17 casos nos Estados Unidos envolvem pessoas que se identificam como homens que praticam relações sexuais com outros homens, segundo o novo relatório do CDC, e 14 deles estariam relacionados com viagens ao exterior.

Contudo, todos os casos nos EUA estão em vias de recuperação ou já foram curados e não há registro de vítimas fatais.

"Também há alguns casos nos EUA que sabemos que estão vinculados a outros casos conhecidos", afirmou Jennifer McQuiston, vice-diretora da Divisão de Patógenos e Patologia de Alta Consequência dos CDC, aos jornalistas. "Além disso, há pelo menos um caso nos EUA que não está relacionado a viagens e do qual não sabemos como foi adquirida a infecção", acrescentou.

A varíola do macaco é uma doença rara relacionada com a varíola humana, mas menos grave que esta. Seus principais sintomas são lesões na pele, febre, calafrios e dores no corpo, entre outros.

Geralmente restrita a países da África central e ocidental, a doença tem sido diagnosticada na Europa desde meados de maio, e o número de países afetados vem crescendo desde então.

Embora o novo surto possa estar vinculado a festivais voltados para o público gay na Europa, não é uma doença considerada sexualmente transmissível. O principal fator de risco de contágio é o contato pele com pele com alguém que apresente as lesões características da doença.

Um indivíduo é considerado contagioso até que todas as feridas estejam curadas e uma nova camada de pele seja formada.

Raj Panjabi, diretor-sênior da Divisão de Biodefesa e Segurança Sanitária da Casa Branca, acrescentou que 1.200 vacinas e 100 cursos de tratamentos foram distribuídos aos estados americanos, onde estão sendo oferecidos a contatos próximos de pessoas infectadas.

Atualmente, existem duas vacinas autorizadas no país: ACAM2000 e JYNNEOS, que originalmente foram desenvolvidas contra a varíola humana. Apesar de esta doença ter sido erradicada, os Estados Unidos mantêm vacinas contra a mesma em um reserva estratégica para o caso de uso como arma biológica.

A JYNNEOS é a mais moderna das duas, com menos efeitos colaterais.

"Seguimos tendo vacinas disponíveis mais que o suficiente", assinalou aos jornalistas Dawn O'Connell, secretário adjunto para Preparação e Resposta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.

No fim de maio, os CDC afirmaram que tinham 100 milhões de doses da ACAM200 e mil doses da JYNNEOS disponíveis, mas O'Connell assinalou nesta sexta-feira que esses números mudaram, mas que não poderia divulgar as quantidades exatas por motivos estratégicos.

Os CDC também autorizaram dois antivirais usados para o tratamento contra a varíola humana, TPOXX e Cidofovir, para serem reaproveitados para o tratamento da varíola do macaco.

"Qualquer um pode pegar a varíola do macaco e estamos monitorando cuidadosamente os casos que podem estar sendo transmitidos em qualquer população, inclusive entre aqueles que não se identificam como homens que mantêm relações sexuais com outros homens", afirmou McQuiston.

A varíola do macaco, da qual foram detectados vários casos na Europa e na América do Norte, é uma doença rara originária da África, que geralmente é curada espontaneamente.

- O que é essa doença? -

A varíola do macaco, ou "ortopoxvirosis simia", é uma doença rara cujo patógeno pode ser transmitido do animal para o homem e vice-versa.

Quando o vírus se propaga para o ser humano, é principalmente a partir de diversos animais selvagens, roedores ou primatas.

A transmissão de um ser humano para outro é pequena, explicou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Seus sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias.

Depois, aparecem erupções - no rosto, palmas das mãos e solas dos pés -, lesões, pústulas e finalmente crostas.

Esta doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, em um menino de 9 anos que vivia em uma região onde a varíola havia sido erradicada desde 1968.

Desde 1970, foram registrados casos humanos de "ortopoxvirosis simia" em 10 países africanos. No início de 2003, também foram confirmados casos nos Estados Unidos, os primeiros fora do continente africano.

- Como é transmitida? -

A infecção nos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou membranas mucosas de animais infectados.

A transmissão secundária, de pessoa para pessoa, pode ser resultado do contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados com fluidos biológicos ou materiais das lesões de um paciente.

Na terça-feira, a OMS afirmou que queria esclarecer, com a ajuda do Reino Unido, os casos detectados desde o início de maio, especialmente na comunidade homossexual.

"Provavelmente é muito cedo para tirar conclusões sobre o modo de transmissão ou assumir que a atividade sexual é necessária para a transmissão", disse Michael Skinner, virologista do Imperial College London, Science Center (SMC).

- Qual a gravidade? -

A 'varíola do macaco' geralmente se cura por conta própria, com sintomas que duram de 14 a 21 dias.

Os casos graves ocorrem com mais frequência em crianças e estão relacionados à extensão da exposição ao vírus, ao estado de saúde do paciente e à gravidade das complicações.

Analisando as epidemias, a taxa de mortalidade apresentou grande variação, mas se manteve abaixo dos 10% em todos os casos documentados, principalmente em crianças pequenas.

"Estima-se que a cepa da África ocidental, que afeta casos britânicos, tenha uma taxa de mortalidade em torno de 1%. Há também uma cepa encontrada na região do Congo que pode ser fatal em 10% dos casos, mas os casos britânicos não têm essa cepa", disse Simon Clarke, professor de microbiologia celular da Universidade de Reading, no SMC.

- Há tratamento? -

Não existem tratamentos específicos ou vacinas contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas, explica a OMS.

No passado, a vacinação contra a varíola mostrou ser 85% eficaz na prevenção da "ortopoxvirosis simia". Mas a vacina não está mais disponível, depois que sua fabricação foi descontinuada após a erradicação mundial da doença.

"A boa notícia é que a vacina contra a varíola funciona contra a varíola do macaco; a má notícia é que a maioria dos menores de 45 anos não é vacinada", tuitou o epidemiologista Eric Feigl Ding.

Em virtude do Dia Internacional da Conscientização das Mucopolissacaridoses, a Casa Hunter, dedicada a apoiar pacientes que possuem doenças raras e seus familiares, promove a MPS Week, uma semana de atividades focadas na disseminação de informações sobre a doença, com o apoio das farmacêuticas JCR, Sanofi, Ultragenyx, Sigylon, Regenxbio e BioMarin e lança Guia de Manejo, com informações da jornada do paciente com MPS tipo II. 

Para ampliar o alcance das mensagens e levar informação sobre MPS para mais e mais pessoas, a Casa Hunter em parceria com a Otima, empresa de mobiliário urbano, promove a campanha de conscientização nos pontos de ônibus na cidade de São Paulo. 

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Para o presidente da Casa Hunter e da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas), Antoine Daher, o Guia de Manejo é uma forma de contribuir para a melhoria da jornada do paciente e dos cuidadores. “Muitas são as questões que cercam a doença, como os cuidados, as dúvidas e até mesmo os sentimentos, tanto do paciente quanto da família. Queremos, com o Guia de Manejo, aumentar o conhecimento sobre a patologia e acolher toda a rede de apoio”, comentou Daher. 

De acordo com o estudo “Updated birth prevalence and relative frequency of mucopolysaccharidoses across Brazilian regions”, no Brasil estima-se que 13 milhões de pessoas tenham alguma doença rara. Entre elas, estão as Mucopolissacaridoses (MPS), que são doenças genéticas, degenerativas, progressivas, multissistêmicas, das quais fazem parte os erros inatos do metabolismo.

Na MPS, a produção de enzimas responsáveis pela degradação de alguns compostos é afetada e ocorre o acúmulo progressivo destes no organismo do paciente. E também a MPS tipo II, conhecida como Síndrome de Hunter, é a mais prevalente e impacta uma a cada 20 mil nascidos vivos.  

As mucopolissacaridoses podem ser classificadas em 11 tipos diferentes, de acordo com a deficiência da enzima no organismo. Os sinais da MPS tipo II costumam surgir na infância, com quadros clínicos variáveis de pessoa para pessoa, o que dificulta e retarda o diagnóstico. A doença acomete as vias aéreas, ouvido, pele, face, abdômen, fígado e baço. Ela prevalece no sexo masculino e a falta do tratamento adequado pode levar à morte do paciente até os 14 anos de idade. Entre as consequências, podem estar: limitações articulares, perda auditiva, problemas respiratórios e cardíacos, entre outras. No Brasil, o exame está contemplado na nova Lei 14.154, que entrará em vigor a partir do próximo dia 26 de maio.  

O tratamento torna possível o controle da doença, o aumento da expectativa e a qualidade de vida do paciente. Segundo o médico geneticinista Roberto Giugliani, que conduz vários estudos sobre a doença, mesmo sem cura, o diagnóstico precoce, através do teste do pezinho e novos tratamentos abrem perspectivas para o ganho de qualidade de vida dos pacientes com MPS, 

Por Camily Maciel 

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que está monitorando 28 casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem até agora desconhecida. São dois no estado do Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, três no Paraná, dois em Pernambuco, sete no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina e oito em São Paulo.

“Os casos seguem em investigação. Os centros de informações estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como casos suspeitos da doença”, disse a pasta em comunicado.

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O ministério orientou os profissionais de saúde a notificar imediatamente à autoridade sanitária os casos suspeitos da doença. 

A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças em, ao menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos foi necessário realizar o transplante de fígado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 casos, até o último dia 29, haviam sido reportados no mundo, a maioria (163) no Reino Unido. Houve relatos também na Espanha, Israel, Estados Unidos, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, Noruega, França, Romênia, Bélgica e Argentina. A doença atinge principalmente crianças de um mês a 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de uma criança.

Em comunicado divulgado em 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a Covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas Covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a Covid-19”.

Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com o maior número de casos relatados, disse também que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus. “A maioria das crianças afetadas tem menos de cinco anos, jovens demais para receber a vacina”.

Sintomas

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas e Caribe, os pacientes da hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos, e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre. 

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada. 

Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. 

Um detalhamento dos sintomas da doença pode ser encontrado no site da Opas.

A campanha antivacina promovida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), membros do seu governo e aliados, parece não ter afetado somente quem corre o risco de contrair a Covid-19. Um levantamento do projeto VAX*SIM mostrou que a vacinação infantil contra o sarampo não atingiu as metas nos últimos anos e a doença – que havia sido erradicada do País em 2016 – voltou a acometer os pequenos, provocando mortes.

Na última segunda-feira (2), teve início a Campanha Nacional contra o Sarampo de 2022, para crianças de seis meses até 5 anos de idade. A meta é atingir 95% deste público alvo, o que não ocorreu na grande maioria das cidades no ano passado.

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Em 2021, nenhum estado brasileiro atingiu a meta de vacinação infantil contra sarampo. Só 660 (cerca de 12%) das 5.500 cidades alcançaram a meta. Pior. A vacinação contra o sarampo é feita em duas doses, mas de cada três crianças brasileiras que tomaram a primeira dose do imunizante, uma não voltou para completar o esquema vacinal, ou seja, não ficaram completamente imunizadas.

“O Brasil tem um programa nacional de imunização estruturado, que serve de referência para o mundo inteiro. A vacinação infantil é uma das ações mais importantes para prevenir mortes evitáveis de crianças de até 5 anos, com um excelente custo-benefício. É inaceitável que tenhamos que lamentar mortes por uma doença para a qual há vacina disponível de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde [SUS] há décadas”, afirma Patricia de Moraes Mello Boccolini, coordenadora do VAX*SIM.

Em 2020, o Brasil registrou o recorde de 10 mortes de crianças menores de 5 anos por sarampo. Foi o maior número das últimas duas décadas. Entre 2018 e 2021, 26 crianças nessa faixa etária morreram pela doença, um retrocesso em um país que entre 2000 e 2017 havia registrado apenas uma morte, no ano de 2013.

“Mortes infantis por sarampo podem ser evitadas com uma estratégia simples e consolidada no SUS: a vacinação. Uma única morte nesse contexto pode ser considerada uma tragédia”, aponta Patrícia.

O número de hospitalizações por sarampo também disparou nos últimos anos. Entre 2018 e 2021, 1.606 crianças foram hospitalizadas com a doença no Brasil. Nos quatro anos anteriores, entre 2014 e 2017, o país havia registrado um total de 137 hospitalizações infantis por sarampo.

Outros tempos

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de país livre de sarampo. Três anos depois, em 2019, o status foi retirado após a confirmação de um caso endêmico da doença no Pará.

Pesquisa

O levantamento do VAX*SIM cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa-Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos.

O objetivo do projeto é compreender e analisar os determinantes da cobertura vacinal no território brasileiro, utilizando um modelo teórico-conceitual para avaliar sua associação com fatores socioeconômicos, cobertura da Atenção Primária em Saúde (APS) e do Programa Bolsa Família (PBF). A iniciativa também visa avaliar a influência dos padrões de disseminação de conteúdos sobre imunização nas mídias sociais.

O projeto é parte do Observatório de Saúde na Infância - Observa Infância, uma iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos.

O objetivo é ampliar o acesso à informação qualificada e facilitar a compreensão sobre dados obtidos junto aos sistemas nacionais de informação.

As evidências científicas trabalhadas são resultado de investigações desenvolvidas pelos pesquisadores Patricia e Cristiano Boccolini no âmbito do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates.

Da redação, com informações da Agência Fiocruz de Notícias

O papa Francisco, de 85 anos, cancelou pelo segunda vez em menos de uma semana suas atividades planejadas devido a dores no joelho, anunciou o Vaticano.

"Devido a dores no joelho e por recomendação médica, o papa Francisco suspendeu as atividades programadas para hoje, incluindo sua participação no Conselho dos Cardeais", anunciou o serviço de imprensa da Santa Sé.

Na sexta-feira passada, o pontífice, que em várias ocasiões nos últimos dias deixou transparecer a dor que sente, cancelou seus compromissos para se submeter a exames médicos.

Francisco, que iniciou seu décimo ano de pontificado em março, sofre de dores "agudas" no joelho direito, que recentemente o impediu de participar de alguns eventos e presidir algumas celebrações.

Ele também tem dores no quadril que o fazem mancar e em julho de 2021 passou por uma cirurgia no cólon.

Hoje (25) é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Malária. A malária é uma doença infecciosa febril aguda causada por um protozoário. As espécies que podem causar essa doença nos seres humanos são: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae, Plasmodium ovale e Plasmodium knowlesi. No Brasil, somente três dessas espécies se transmitem em humanos, que são Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax e Plasmodium malariae.  

A malária apresenta um período de preparação de sete a 14 dias, porém isso varia conforme o agente causador, podendo chegar a meses. Os sintomas são calafrios, sudorese e febre, que pode atingir acima de 40 ºC. Também podem ocorrer dores de cabeça, dores musculares, náusea e vômitos. Dentro dos grupos mais sujeitos à doença, destacam-se as gestantes e crianças. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, no Brasil, a maioria dos casos se concentra na região amazônica. Em 2019, houve uma redução de 10,5% nos casos.  

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A equipe do LeiaJá entrevistou a biomédica e também aluna de doutorado do Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas (NPDN), Ana Carolina Mengarda. “A maior concentração de pacientes infectados são nessas regiões não só pela caracterização do ambiente, mas também por um grande número de indivíduos residirem em ambientes onde ocorrem alta proliferação de mosquitos”, explica a biomédica sobre os dados do Ministério da Saúde.  

As formas de prevenção da malária são medidas coletivas que incluem drenagem de coleções de água, aterro, modificação do fluxo da água e controle da vegetação aquática “A forma mais eficaz de prevenção é evitar contato com o vetor (inseto) que transmite a doença. No caso, mosquitos fêmeas do gênero Anopheles infectadas com o parasito causador da doença, protozoários do gênero Plasmodium”, aponta Ana Carolina. “Programas coletivos de quimioprofilaxia também são realizados como forma de prevenção, que seria basicamente o uso de medicamentos em regiões endêmicas para malária.”, complementa. 

TRATAMENTO

Para o tratamento da malária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda combinações terapêuticas à base de artemisinina para infecções causadas pela espécie Plasmodium falciparum. Para infecções causadas por Plasmodium vivax, o tratamento recomendado é o uso de cloroquina em áreas onde o medicamento ainda não é resistente. “Em áreas resistentes à cloroquina, faz-se o uso de artemisinina. Para quadros graves de malária o tratamento inicial consiste na administração de artesunato injetável via intramuscular e intravenosa, seguido de tratamento à base de artemisinina assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos via oral.”, esclarece a biomédica. 

Por Camily Maciel

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (25), mais três óbitos e 221 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 21.575 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta segunda-feira, dois são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 219 são leves.

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Pernambuco totaliza 919.107 casos confirmados de Covid-19, sendo 58.500 graves e 860.607 leves. Os três óbitos são considerados antigos, sendo recuperados pelas unidades de saúde ou secretarias municipais. Eles ocorreram nos dias 11, 18 e 19 de fevereiro deste ano.

O Ministério da Saúde divulgou, neste domingo (24), novos números sobre a covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, no acumulado, 30,3 milhões de casos confirmados da doença e 662,6 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 29,3 milhões (96,8% dos casos).

Em 24 horas, o ministério registrou mais 3,8 mil novos casos e 36 mortes pela doença.

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O estado de São Paulo tem, até o momento, o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 5,3 milhões, e também  de mortes: 168 mil. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 3,3 milhões de casos e 61,2 mil óbitos; Paraná. com 2,4 milhões de casos e 43 mil óbitos) e Rio Grande do Sul, com 2,3 milhões de casos e 39,2 mil óbitos.

Uma menina britânica de 3 anos, foi diagnosticada com um caso raríssimo de demência precoce. A mãe da garota começou a desconfiar que existia algo errado quando a menina começou a ter dificuldades para se alimentar, tudo que comia vomitava, além de ter passado a dormir 22h por dia. 

A mãe também relatou que levou a filha ao hospital várias vezes, mas os médicos não identificavam o problema. A menina Florence foi apresentando mais mudanças, ela desaprendeu todas as palavras que havia aprendido. 

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Após várias tentativas, Florence foi diagnosticada com doença de Batten, conhecida como uma demência precoce. 

Sobre a doença

A doença é genética, degenerativa e a expectativa de vida fica entre seis a doze anos.

Hoje (4) é comemorado o Dia do Parkinsoniano, ou seja, pessoas que possuem a Doença de Parkinson ou Mal de Parkinson. Essa doença é um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento dos braços e pernas, muitas vezes incluindo tremores. Alguns artistas possuem essa doença, como os atores Michael J. Fox, o cantor e ator Eduardo Dussek, James C. Reynolds (1941-2015) e Paulo José (1937-2021). 

Michael J. Fox – Descobriu há três décadas. Ele prefere mostrar integridade e ver a parte positiva dessa doença. Em entrevista à revista “AARP”, Fox afirmou que para ele, não faz diferença não dispor da cura e que está "feliz" com a jornada que percorre. O que o afeta é deixar de lado o cinema, a carreira de seu sonho. Ele aprendeu a lidar com a doença e aceitar a sua realidade. 

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Eduardo Dussek – Em entrevista à revista “Quem”, Dussek explicou que tenta extrair os pontos positivos da doença, assim como Claudia Rodrigues que luta contra a esclerose múltipla. Também explicou que suas mãos tremem, mas consegue controlar. Descobriu há oito anos e quer ajudar pessoas a lidarem com essa doença, para isso, pretende escrever um livro. Para controlar, pratica atividades físicas e conta com a ajuda de seis médicos. 

James C. Reynolds (1941-2015) - Pai do ator Ryan Reynolds, sofria da doença há cerca de 20 anos. Segundo a revista “People”, Ryan afirmou que seu pai não contava sobre a doença com as pessoas e que fez com que o diagnóstico aproximasse a família. No Twitter, Ryan pediu a seus seguidores que acessassem o link da fundação “Michael J. Fox Foundation”. 

Paulo José (1937-2021) - Ele descobriu em 1993 que sofria da doença caracterizada por movimentos involuntários e tremores. Em entrevista à revista “Época”, Paulo afirmou que a doença não aparecia visualmente nos exames, mas os sintomas a cada vez, se tornavam mais fortes e que, a descoberta da doença foi a parte mais fácil, se comparado com os sintomas. Mesmo com a doença, Paulo dirigiu dez peças e participou de 19 filmes. Morreu em 11 de agosto do ano passado, em decorrência de uma pneumonia.

Por Camily Maciel

Bruce Willis está decidido a passar mais tempo com a família. Logo depois de anunciar a aposentadoria por conta do diagnóstico de afasia, distúrbio no cérebro que afeta a comunicação, o jornal PageSix surpreendeu os fãs ao revelar que o astro vem preparando o afastamento há algum tempo.

Segundo o veículo, o ator vendeu uma série de imóveis que possuía em Nova York com a intensão de se esconder dos holofotes e focar o tempo na família, por cerca de 65 milhões de dólares, mais de R$ 303 milhões.

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"Bruce está se preparando para esse momento há muito tempo. Ele sabia que haveria um momento, à medida que sua saúde declinasse, em que seu poder de ganho não seria tão grande quanto antes", entregou uma fonte próxima ao astro de Hollywood.

A cerimônia do Oscar, realizada na noite de domingo (27), continua repercutindo mundo afora. Após fazer uma piada com a atriz e apresentadora Jada Pinkett Smith, o ator e comediante Chris Rock acabou sendo agredido por Will Smith. De acordo com informações do site TMZ, um amigo de Chris revelou que ele não sabia da doença autoimune de Jada.

“Ele não tem uma maldade sequer dentro de si", revelou a pessoa próxima ao roteirista. Quando recebeu um tapa no rosto de Will Smith, Chris Rock decidiu então deixar o evento. Ele teria ficado chocado com a situação embaraçosa instalada no palco do Oscar.

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Jada Pinkett Smith sofre de alopecia, doença que causa a queda de cabelo em várias partes do corpo. No ano passado, ela raspou o cabelo por incentivo da filha, a cantora Willow Smith.

Um homem de 37 anos foi preso por suspeita de transmitir HIV propositalmente para mulheres na cidade de Pontalina, na região Central de Goiás. Após sua foto ser divulgada, supostas novas vítimas buscaram as autoridades. 

O inquérito foi instaurado há cerca de 15 dias, quando seis mulheres denunciaram o suspeito. Metade já tem o diagnóstico confirmado e as outras três esperam o resultado dos exames. 

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O suspeito, identificado como Leovaldo Francisco da Silva, trabalha como vigilante da Prefeitura. Ele foi preso preventivamente por lesão corporal gravíssima na segunda-feira (21), mas negou que sabia sobre sua doença.

Novas denúncias

Após a foto ser divulgada junto com suas iniciais, nessa terça (22), mais três mulheres procuraram o delegado Leylton Barros, que estima que o número de vítimas pode subir para 10.

A Polícia suspeita que ele sabia que a investigação já estava em curso para justificar o descobrimento da doença neste mês. Na verdade, ele teria sido contaminado em 2019 e, mesmo sabendo da condição, evitava usar preservativos. 

"Ele alega que soube que era soropositivo, só no início do mês, no dia 13 de março. Mas, nessa data, a investigação já havia começado", disse o delegado ao Uol.

Hábitos saudáveis, exercícios físicos e controle do peso podem prevenir a incontinência urinária – sintoma caracterizado pela perda involuntária da urina, problema que acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

De acordo com o doutor em urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da SBU, Carlos Sacomani, a incontinência, quando moderada ou grave, pode afetar a vida sexual, profissional e o convívio pessoal do paciente. “Em termos de comprometimento da qualidade de vida, pode ser bastante importante se a intensidade for de moderada a grave”, destaca.

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Segundo o médico, quando ocorre em mulheres, as causas principais estão ligadas ao esforço, em pacientes que sofreram um enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. “Quando elas tossem, espirram ou fazem esforço físico, alguma atividade física, escapa urina”, explica. De acordo com ele, a musculatura do assoalho pélvico pode ser sobrecarregada em caso de mulheres com muitos partos, gravidez de gêmeos ou de crianças muito pesadas.

As pacientes também podem ter incontinência devido a um quadro de bexiga hiperativa, explica o médico, quadro que pode ser acentuado pelo consumo de café e chá preto. “São mulheres que têm alteração na bexiga, elas têm vontade de urinar e se elas não forem rapidamente ao banheiro, perdem urina”.

Nos homens, o quadro de bexiga hiperativa ocorre também, mas é mais comum nos pacientes  idosos. A incontinência urinária ainda ocorre em homens como sintoma secundário à cirurgia de próstata. “Há pacientes que fizeram cirurgia de próstata, principalmente por câncer, e que evoluem com perda urinária depois da cirurgia. A causa é a própria cirurgia”, ressalta Sacomani.

O tratamento da incontinência pode começar pela mudança do estilo de vida e fisioterapia do assoalho pélvico. Nos casos de bexiga hiperativa, há a possibilidade da utilização de medicamentos e até o implante de um marca-passo da bexiga. Nos pacientes com perda de urina associada ao esforço, pode-se também fazer o tratamento cirúrgico.

A prevenção passa por hábitos saudáveis, segundo o médico. “São aqueles hábitos de sempre, entre eles praticar atividade física adequada e evitar obesidade, que está diretamente relacionada à incontinência urinária - quanto maior o sobrepeso, maior a chance de incontinência urinária”. 

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser sacado em diferentes situações, como demissão sem justa causa, término de contrato, aposentadoria, desastres naturais, entre outras. Uma delas é em caso de doença grave ou necessidade importante de saúde, como colocação de próteses. Só em 2021, de acordo com a Caixa Econômica Federal, gestora do fundo, mais de 440 mil trabalhadores acessaram o benefício por esses motivos. 

Pelas regras em vigor, a conta do FGTS pode ser movimentada quando o trabalhador for portador de HIV/Aids, estiver com câncer ou em estágio terminal de outras doenças graves, ou ainda se estiver com cardiopatia grave, alienação mental, cegueira, contaminação por radiação, doença de Parkinson, tuberculose ativa, paralisia irreversível/incapacitante, espondiloartrose anquilosante, hanseníase, hepatopatia grave, nefropatia grave ou estado avançado da doença de Paget (que afeta os ossos).

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O acesso ao recurso também poderá ser feito se a pessoa acometida pela doença for dependente do trabalhador titular da conta vinculada. Se autorizado, nesses casos, o acesso será ao saldo total disponível no fundo. 

O trabalhador também pode acessar o recurso do FGTS para comprar prótese ou órtese. Nesse caso, no entanto, a pessoa precisa estar impedida de atuar de forma plena no mercado por pelo menos dois anos. Além disso, o valor que poderá ser sacado estará limitado ao preço da prótese ou órtese correspondente.  

A relação de documentos necessários e formulários a serem preenchidos em caso de solicitação do benefício pode ser consultada diretamente na página da Caixa na internet. Essa solicitação tanto pode ser feita presencialmente nas agências da Caixa quanto pela internet e aplicativos para dispositivos eletrônicos, como tablets e smartphones. 

Caso o pedido seja negado, o trabalhador pode interpor recurso administrativo até 30 dias após a emissão do laudo pela perícia médica que analisará a solicitação. Se o indeferimento persistir, o solicitante ainda tem a opção de acionar a Justiça.

"A Defensoria Pública da União presta assistência jurídica gratuita àqueles que não têm condições de pagar um advogado. Assim, caso um requerimento tenha sido indeferido, o trabalhador ou seu dependente pode procurar a unidade mais próxima da Defensoria Pública para que seja realizada a análise do caso e, eventualmente, ajuizar a ação", explica o advogado Rodrigo Alvez Zannetti, defensor público da União.

*Com informações da TV Brasil. 

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