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A ex-senadora Marina Silva (PSB) rebateu no facebook, nesta segunda-feira (9), as declarações de um jornalista que segundo ela teria apontado a "falta de gratidão" aos atendimentos recebidos em alguns hospitais públicos quando descobriu que estava doente, por causa da contaminação que sofreu com mercúrio em 1990. Segundo a ex-senadora, o tratamento na rede privada foi pago por ela e as consultas feitas pelo médico David Capistrano, ex-secretário de Saúde e ex-prefeito de Santos, não resultaram no diagnóstico da doença. 

Marina frisou ainda que o tratamento feito por ela no no Massachusetts General Hospital, em Boston, pago pelo Senado, enquanto ocupava uma cadeira na Casa pelo PT, foi baseado no "princípio da isonomia", já que a Mesa Diretora teria autorizado o pagamento das despesas de um outro senador, na época. De acordo com a socialista não houve nenhum "favor" prestado, mas "um direito dos cidadão". 

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Para a ex-senadora, ter "ideias próprias e não ser submissa às ordens de quem se julga dono do Estado" não é pressuposto de ingratidão, como elencou o jornalista, que segundo Marina deixou de cumprir a regra básica do bom jornalismo a apuração.

Confira o comentário na íntegra:

Na edição desta semana da revista “Carta Capital”, o jornalista Mauricio Dias dedica uma página para apontar a falta de gratidão que, segundo ele, caracteriza minha pessoa. Num texto cheio de inverdades sob o título “Um Retrato de Marina”, cita dois episódios ocorridos no período em que eu sofria os malefícios da contaminação por mercúrio, na década de 1990. Bastaria o jornalista, ao menos, ter me ligado para que eu esclarecesse as situações citadas. Não o fez – o que é estranho e me faz suspeitar de suas reais intenções –, por isso devo eu mesma relatar os fatos para repor a verdade.

Em 1991, quando passei a ter desmaios, tremores, crises alérgicas e outros padecimentos, passei a morar na casa da minha sogra, no bairro do Boqueirão, em Santos (SP), em busca de serviço médico especializado que não encontrava no Acre. Durante um ano e oito meses, fiz uma infinidade de exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, todos bancados por mim, sem que os médicos chegassem a um veredito sobre as causas de minha enfermidade. Ao ler um artigo numa revista médica sobre as consequências da presença de mercúrio no sangue, que provocava sintomas semelhantes aos meus, procurei o autor do texto que, então, me indicou dois especialistas no assunto, os doutores José Maria de Melo Barros de Santos, já falecido, e Efraim Osvalde, de São Paulo. Foram os dois que tomaram a iniciativa de enviar amostras de meu cabelo a um laboratório nos Estados Unidos, exames pagos novamente por mim e que confirmaram a presença de mercúrio em níveis elevados.

Não é verdade, portanto, que o diagnóstico da presença da substância “só foi dado a partir da perícia médica de David Capistrano Filho”, ex-secretário de Saúde e ex-prefeito de Santos, como diz Mauricio Dias. Reconheço ter recorrido muitas vezes às Policlínicas da cidade litorânea criadas por Capistrano, mas sempre por meio de agendamentos feitos por telefone ou, em crises mais agudas, recorrendo ao pronto-socorro, comportamento de qualquer cidadão que precisa de atendimento no serviço público.

Em 1997, já senadora pelo PT e ainda sofrendo da contaminação por mercúrio, fui aconselhada a fazer tratamento no Massachusetts General Hospital, em Boston. Sabedora de que o Senado havia pago as despesas de um tratamento nos Estados Unidos do senador Flaviano Melo, que havia sofrido um derrame, pedi ao líder de nossa bancada, Eduardo Suplicy, que solicitasse à Mesa que procedesse da mesma maneira em relação a meu caso. Não foi feito nenhum favor, apenas aplicou-se o princípio da isonomia.

Aprendi, como se dizia no PT daquela época, que o acesso aos serviços de saúde não são favores, mas um direito dos cidadãos. Agora dizem que é “ingratidão” ter ideias próprias e não ser submissa às ordens de quem se julga dono do Estado.

É esse preconceito que Mauricio Dias dissemina ao deixar de cumprir regra básica do bom jornalismo, promovendo um desserviço aos leitores de “Carta Capital” e ao debate democrático.

Foi sepultado neste domingo (24), no município de Escada, Zona da Mata Sul do Estado, o corpo de Matheus Henrique, de um ano. A criança sofria de Trombofilia, doença que causa uma propensão de desenvolver coágulos sanguíneos. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou uma nota afirmando que o período que o menino ficou sem o medicamento (Ceprotin), foi por falta de aviso prévio.

O órgão informou ainda que cerca de R$ 2 milhões foram investidos para a aquisição de 780 ampolas do Ceprotin. Confira a nota da secretaria na íntegra:

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“A Secretaria Estadual de Saúde informa que lamenta profundamente a morte do paciente Matheus Henrique, de um ano, mas reafirma que todas as medidas foram tomadas, pelo Estado, com o intuito de garantir ou prolongar a sua vida. No caso, que fugiu ao protocolo de aquisição de medicamentos excepcionais, houve empenho de diversos funcionários e setores deste órgão para agilizar a chegada do remédio, proibido de comercialização no País pela Anvisa, e possibilitar o tratamento, considerado experimental e sem eficácia terapêutica para a doença – rara, sem cura e com rápido agravamento do quadro clínico.

O paciente Matheus, que teve o tratamento negado pelo plano de saúde, começou a receber o Ceprotin, pelo Estado, em 2012. Ao todo, foram adquiridas 780 ampolas do medicamento, em um investimento de mais de R$ 2 milhões. Com essas aquisições, o garoto estava com estoque suficiente para os próximos três meses, ao final do qual período chegariam novas ampolas já solicitadas.

Para viabilizar o medicamento, a SES contatou diversos fornecedores e importadores, mas apenas um, a Uno Healh Care, informou ter condições de importação e pediu o prazo de duas a cinco semanas para a entrega. A SES também negociou diretamente com o laboratório Baxter, da Áustria, que solicitou prazo de 15 dias para a entrega do medicamento.

No período de um ano, o paciente ficou alguns dias sem o remédio, pois mudanças foram feitas nas dosagens, sem a prévia comunicação à SES, o que dificultou o planejamento do estoque.  Nesse período, a SES conseguiu empréstimo de 58 ampolas, junto à Bahia, o que possibilitou o tratamento até a chegada das ampolas compradas pelo Estado.

Por fim, a SES se solidariza com a família de Matheus e é natural que, em momentos de dor como este, sejam dadas declarações movidas pela emoção. Porém, assim como já fez anteriormente, tanto para a família como para a sociedade, a SES está à disposição para esclarecer as medidas adotadas pelo Estado, no sentido de garantir a assistência da criança.”

O fardo do diabetes, que mata uma pessoa a cada seis segundos no mundo, não para de crescer, com 382 milhões de portadores apenas em 2013, informou a Federação Internacional do Diabetes (FID).

Em 2013, 382 milhões de pessoas no mundo têm diabetes, ou seja, 8,4% dos adultos. Esse número deve chegar a pelo menos 592 milhões até 2035, de acordo com as últimas estimativas da FID.

A federação publicou a 6ª edição de seu Atlas do Diabetes por ocasião da Jornada Mundial do Diabetes, neste 14 de novembro.

A maioria dos portadores tem entre 40 e 59 anos, e 80% vivem em países de rendas baixa ou média, diz a FID.

Esse flagelo causou a morte de 5,1 milhões de pessoas em 2103. "A cada seis segundos, uma pessoa morre de diabetes", alertam os especialistas dessa organização não governamental fundada em 1950, que reúne mais de 200 associações de 160 países.

O avanço contínuo de casos de diabetes no mundo é um sinal de que "a batalha para preservar as populações do diabetes e de suas complicações incapacitantes e potencialmente fatais está sendo perdida", afirmam os pesquisadores.

Eles estimam em 175 milhões (46% do total) o número de diabéticos atualmente não diagnosticados. Ao ignorar a doença, muitos evoluem em suas complicações, como cegueira, amputações, ou acidentes cardiovasculares.

Esse aumento é, basicamente, devido ao diabetes do tipo 2 (o mais comum), ligado ao sedentarismo, à obesidade e às mudanças nos hábitos alimentares, como ingestão em excesso de bebidas açucaradas, entre outros.

Começa nesta segunda-feira (11) a campanha de conscientização sobre tuberculose em Pernambuco. A abertura será realizada com atividades educativas no Centro de Referência à População de Rua do bairro da Boa Vista e no presídio Aníbal Bruno, que abrigam um público considerado mais vulnerável à doença.

Com o tema “Está na hora de se tratar, Tuberculose pode matar”, a campanha busca identificar os sintomáticos respiratórios, pessoas com tosse há três semanas ou mais, além de divulgar e orientar sobre os sinais e sintomas da doença. Até sexta-feira (15), serão distribuídos materiais educativos nos terminais integrados de passageiros do Cabo, Jaboatão, Paulista, Camaragibe e Olinda.

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“Este ano, a campanha está voltada ao público vivendo em situação de rua e privada de liberdade, considerando que nessas populações vulneráveis o risco de adoecimento por tuberculose é maior que na população em geral”, afirma a gerente de Doenças Transmitidas por Micobactérias da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Lúcia de Souza.

Dados – Em 2012, Pernambuco ocupava o 3° lugar em incidência e o 2° em taxa de mortalidade, no Brasil. Ainda em 2012, o Estado notificou 4.671 casos novos, sendo 1.601 casos novos na capital.

Com informações da assessoria

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No programa dessa semana o jornalista James Alcides recebe o paratleta Mauro Sérgio, que conta um pouco sobre a sua trajetória de luta e superação. Devido a complicações geradas pela esquistossomose, doença crônica que pode afetar o sistema imunitário. Porém, apesar de todos os empecilhos que a doença lhe causou, o paratleta não parou a sua vida: casou e constituiu família.

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No Cine Vencer, Bob Anderson e Keila Fidélis comentam sobre o filme "Querido Frankie", que conta a história de uma mãe pelo seu filho surdo.

Ainda nessa edição você vai acompanhar a estreia do quadro Plantão Médico, que hoje recebe a fisioterapeuta Socorro Alves que fala sobre a ergonomia.

Toda sexta-feira, o programa Vencer é exibido pelo Portal LeiaJá

Os moradores do município de Paulista, situado na Região Metropolitana do Recife, serão contemplados com exames gratuitos e ações educativas que fazem parte da Campanha de Controle da Tuberculose 2013. Os eventos têm início nesta próxima terça-feira (12), com uma panfletagem no Terminal Integrado de Passageiros Pelópidas Silveira, contendo informativos com detalhes importantes sobre a doença. 

Palestras também fazem parte do cronograma da campanha, que contempla a rede pública de ensino e unidades de saúde da cidade. Escola Municipal Cássia Carolina, em Maranguape I, será a primeira a ser beneficiada. O encontro acontece nesta quinta-feira (14), às 14h, e também serão disponibilizados exames de baciloscopia. 

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O trabalho, que segue até o dia 21 deste mês nas comunidades do município, conta com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). No caso de identificação da doença, as pessoas contaminadas devem procurar as unidades de saúde mais próximas de suas residências.

As comunidades do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife,  receberão até o dia 8 de dezembro a campanha de enfrentamento a Esquistossomose. A ação teve início na última segunda-feira (4) na Escola Municipal Porto da Cidadania, em Lagoa das Garças, Regional Prazeres. O tratamento coletivo para a o controle da doença atenderá exclusivamente três locais: Novo Horizonte, em Barra de Jangada e em Lagoa das Garças.

O gerente de Vigilância em Saúde do município, Jadson Galindo, contou que a escolha dessas áreas é devido ao número de casos da enfermidade. Segundo ele, a meta é atender 95% da população desses bairros, que são assistidos por quatro unidades de saúde, beneficiando aproximadamente sete mil pessoas elegíveis.

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Ação consiste, primeiramente, na visita dos agentes comunitários de saúde (ACS) e de endemias, para orientá-los sobre os danos da esquistossomose. Caso o morador não receba a visita, ele pode se dirigir até uma Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de sua residência.

Com informações da assessoria 

O dia 30 de Outubro é dedicado à luta Nacional Contra o Reumatismo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 130 tipos de doenças reumáticas, entre elas, tendinite, bursite, lombalgia, fibromialgia e a osteoartrite, conhecida popularmente como "bico de papagaio", que é uma das mais comuns e atinge até 60% da população.

Essas doenças comprometem bastante a qualidade de vida do portador, devido não só ao quadro de dor mas também a limitação para a realização de diversas atividades do dia a dia. De acordo com a especialista em reumatologia, Dra. Andreia Dantas, do setor de Clínica Médica do Hospital Miguel Arraes, um dos sintomas mais frequentes é dor nas articulações.

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“O diagnóstico de uma doença reumatológica é feito a partir da análise de sintomas apresentados pelo indivíduos, alterações observadas pelo médico ao examinar o paciente, em conjunto com exames laboratoriais solicitados de acordo com a suspeita clínica. Dor nas articulações é um dos sintomas mais frequentes, mas comprometimento de outros órgãos, como pele, pulmão, coração ou rins, também podem ser sintomas de uma doença reumatológica", explica.

As medidas para prevenção e tratamento de doenças reumatológicas envolvem mudanças no estilo de vida: prática de atividades físicas, controle de peso e diminuição do consumo de álcool e cigarro.  Para Dra. Andrea, a data Nacional de Luta Contra o Reumatismo é um importante meio para educar a população e sensibilizar a classe médica e o setor público para a necessidade de implantar programas que envolvam as doenças deste tipo.

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC) afirmou nesta quarta-feira, 30, que está tratando de uma diverticulite, inflamação que provoca a formação de bolsas e quistos no intestino grosso (cólon). "Mas como sou prevenido, cortei logo a diverticulite pela raiz, tomando o antibiótico apropriado", escreveu FHC, em sua página do Facebook.

O ex-presidente informou ainda que suspendeu sua agenda de viagens e está aproveitando o tratamento para atualizar leituras e outros compromissos. FHC aproveitou a mensagem para mandar um recado para seus eventuais inimigos. "Que percam as ilusões quem achar que estou com um pé na cova", disse. Ele terminou a sua mensagem afirmando que o futuro "a Deus pertence".

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O governo de Omã anunciou o primeiro caso do coronavírus MERS no sultanato, que provocou 52 mortes na vizinha Arábia Saudita. O paciente, um omani, está hospitalizado e em situação "estável", segundo a agência local ONA. Ele sofre uma infecção das vias respiratórias.

O vírus, designado como Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), provocou 62 mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Arábia Saudita é o principal foco do coronavírus, com 124 casos, 52 deles fatais, desde o surgimento da patologia há mais de um ano.

O Catar anunciou na semana passada um novo caso confirmado de contaminação por coronavírus MERS, que já provocou duas mortes no emirado. O coronavírus pertence à mesma família do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou quase 800 mortes em todo o mundo em 2003.

Visão embaçada, dor nos olhos, dor de cabeça constante, contrações involuntárias do músculo ocular, dor nos ombros e no pulso são sintomas da Síndrome da Visão de Computador – problema que acomete entre 50% e 90% das pessoas que trabalham diante de uma tela de computador. No dia Mundial da Visão, celebrado nesta quinta-feira (10), especialista dá dicas sobre como evitar os principais indícios da doença.

Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% de doenças que causam cegueira resultam de sintomas previsíveis ou até tratáveis e sem tais cuidados adequados, a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo.

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A oftalmologista Hayana Rangel, médica do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, afirma que a Síndrome acomete principalmente aquelas pessoas que trabalham com computadores e fica o dia inteiro em locais fechados com ar condicionado. “A doença é algo frequente, mas depende muito da sensibilidade de cada um. Pessoas que trabalham em escritórios fechados com ar condicionado estão mais suscetíveis a ter este problema”.

Para quem já está sentindo os efeitos da síndrome, a especialista explica os principais métodos para minimizar os sintomas. “Manter seus óculos com o grau correto; dar intervalos de 5 à 10 minutos durante o expediente para descansar a vista; e quem já está sentindo esse ressecamento nos olhos, deve procurar um médico para que ele passe um lubrificante ocular apropriado para ele” pontua. 

O problema não se limita aos adultos, podendo dar sinais em crianças que passam muitas horas por dia com seus videogames ou adolescentes que usam o computador para estudar e também para se distrair – especialmente se a luminosidade não for ideal. 

Neste dia 5 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística. A data visa alertar a população e profissionais da saúde para que reconheçam mais facilmente a doença.  Segundo estimativa do Ministério da Saúde, a doença atinge cerca de 1,5 mil portadores no Brasil, mas nem todos os portadores têm o diagnóstico, que sem o tratamento sofrem com a progressão da doença. 

Dra. Marina Buarque de Almeida, membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) fala da importância do dia para informar a população a respeito da doença. “Um dos principais objetivos deste Dia Nacional de Conscientização é disseminar as informações sobre a Fibrose Cística, mobilizando não apenas a sociedade, mas também os profissionais de saúde, especialmente da atenção primária, a suspeitarem da doença e encaminharem os pacientes o mais rápido possível a especialistas.” 

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A doença 

A Fibrose Cística é uma doença crônica transmitida geneticamente.  Os sintomas costumam acometer principalmente o sistema respiratório e digestivo. Nas vias aéreas, há acúmulo de secreção, com algumas bactérias específicas que se proliferam no muco do paciente. Isso pode causar sinusites recorrentes ou crônicas. 

“Esse acúmulo de secreção no pulmão, com a proliferação de bactérias de forma crônica, pode acarretar uma lesão pulmonar permanente, conhecida por bronquiectasia”, explica Almeida.

Já no sistema digestivo, há uma deficiência na produção de enzimas que absorvem as gorduras dos alimentos, causando diarreia crônica e fezes explosivas com perda de gordura o que pode determinar um quadro de desnutrição do paciente. 

Outras consequências relacionadas à Fibrose Cística são a doença hepática, diabetes, polipose nasal, azoospermia, entre outros. No Brasil, o diagnóstico é realizado logo após o nascimento, por meio do chamado “Teste do Pezinho”, que é gratuito e obrigatório. 

Panorama Atual 

A expectativa de vida do portador de Fibrose Cística que anteriormente era de apenas alguns dias, hoje pode chegar à quarta década de vida.  Os avanços na área de pesquisa oferecem boa perspectiva, determinando inclusive os diferentes graus da doença e tipos de disfunção. Com o tratamento adequado, iniciado precocemente, é possível melhorar consideravelmente os sintomas da doença e oferecer ótima qualidade de vida ao paciente. 

No Brasil, o tratamento é feito em Centros de Referência, com abordagem multiprofissional que inclui, além do pneumologista, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, nutrólogo, enfermeiro, farmacêutico, endocrinologista, hepatologista, gastroenterologista, broncoscopista, endoscopista, otorrinolaringologista, radiologista, cardiologista, fonoaudiologista, geneticista, biólogos, entre outros profissionais.

Com informações da assessoria

Uma equipe de 49 pesquisadores liderada pelo neuropsiquiatra João Ricardo de Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), descobriu o terceiro gene (PDGF-B) ligado à formação de calcificações no cérebro. A anomalia atinge apenas 1% dos jovens no mundo, mas chega a 20% entre as pessoas com mais de 80 anos. 

A doença ocorre a partir da formação de material ósseo dentro do cérebro, onde o tecido não deveria existir. Essas calcificações começam a se formar no cerebelo e nos núcleos da base, que são estruturas relacionadas a várias funções. Apesar dos estudos avançados, não se descobriu as causas exatas ligadas a esse fenômeno.

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“O que dificulta é o fato dos sintomas das calcificações serem semelhantes aos da esquizofrenia, mal de parkinson e até mesmo ao da enxaqueca. Quando se estuda amostra de sangue e de urina desses pacientes não se detecta nenhuma alteração bioquímica e hormonal. Somente uma tomografia é capaz de identificar a anomalia”, explica Oliveira.

Ao longo dos anos de pesquisa os estudiosos descobriram que a deficiência ocorre através da transmissão genética, mas também pode estar relacionada a outros fatores. Os três primeiro genes explicam apenas metade das famílias com essa doença e por isso ainda é necessário buscar novos genes.

“São achados importantes para descobrir a origem das causas dessas calcificações. Isso é fundamental para definir estratégias como aconselhamento genético, onde se diminui a chance da doença ser transmitida e planejar novos tratamentos”, afirmou.

O grupo internacional encabeçado pelo professor pernambucano também desenvolveu um modelo animal para estudar os efeitos e medicamentos para a doença. Atualmente não existem tratamentos específicos para as calcificações do cérebro, somente remédios que tratam os sintomas e não as causas.

“Nós utilizamos camundongos que simulam a doença em humanos. Neles o estudo e a triagem de medicações serão feitas de forma mais rápida. Nós já desenvolvemos um ensaio clinico para pacientes brasileiros que fazem uso de medicamentos prescritos para doenças com outros tipos de calcificação e acreditamos que essa medicação pode beneficiar outros pacientes”, concluiu.

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Uma chinesa infectada pelo vírus da gripe aviária H7N9 morreu no domingo (11) por falência múltipla dos órgãos, informou um hospital de Pequim.

A mulher, de 61 anos, foi diagnosticada com o vírus em 20 de julho, depois que ficou doente na província de Hebei, norte da China. Ela foi transferida para o Hospital Chaoyang de Pequim para receber tratamento, mas não resistiu e faleceu no domingo.

A agência estatal de notícias Xinhua informou que 44 pessoas morreram por esta doença no país. No total, 134 casos foram confirmados na China continental, incluindo um em Guangdong, o primeiro nesta província do sul, que foi anunciado sábado.

O ator americano Dustin Hoffman, de 75 anos, foi submetido a um tratamento contra o câncer que se mostrou bem-sucedido, confirmou sua agente à AFP, sem dar detalhes sobre a doença.

O câncer "foi detectado a tempo e curado cirurgicamente", disse a agente do ator, Judy Gottlieb, à revista "People".

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"Dustin se sente bem e saudável", acrescentou a representante, que confirmou a informação à AFP.

Hoffman, ganhador do Oscar de melhor ator por "Rain Man" (1988) e "Kramer Vs. Kramer" (1979), fará tratamentos preventivos para evitar a recidiva do câncer, acrescentou Gottlieb.

A agente do ator não divulgou a natureza da doença, o tratamento realizado, ou em qual hospital Hoffman foi internado.

O senador e ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP), foi internado na madrugada de ontem, 28, em um hospital de São Luís-MA com quadro de infecção aguda. Sarney apresentava febre e calafrios quando chegou ao hospital, por volta de 0h30 de domingo.

Um boletim médico informa que a infecção ainda está sob investigação, já que os exames iniciais não conseguiram detectar a causa exata do problema. Um novo boletim deve ser divulgado na manhã desta segunda-feira, 29.

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Sete pessoas já morreram em decorrência da dengue em 2013 na Paraíba. Os dados constam no 8º boletim emitido pela Vigilância Epidemiológica e foram registrados em várias cidades pelo Estado.

Arara, Conde, Pitimbu, Itaporanga e João Pessoa notificaram uma morte cada, enquanto Campina Grande registrou dois casos. Os números, no entanto, não são alarmantes, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, já que se igualam aos ocorridos no mesmo período do não passado.

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Já os casos de pessoas doentes tiveram um aumento de 4,8% no período de primeiro de janeiro a 6 de julho em relação a 2012. Até agora, 3.815 ocorrências da doença, dos quais 2.833 foram confirmadas e 982 foram descartadas.

Dos 74 doentes graves, 16 estão na capital, cinco em Campina Grande, três em São João do Cariri, e uma em Santana de Mangueira, Itaporanga, Santa Rita e Uiraúna, cada. Para evitar a dengue, é preciso manter enxutos vasilhames de garrafas, pneus e tudo o que juntar água.

Com a chegada do sostício de inverno, o clima consequentemente fica mais frio e seco dando espaço para a ploriferação de doenças respiratórias, como a asma. Nesta sexta-feira (21), além de ser comemorado o primeiro dia oficial do inverno, é também celebrado o Nacional de Controle à Asma. 

Essa doença crônica que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, é responsável por deixar o ser humano com falta de ar, tosse seca e pressão torácica, dando uma sensação de sufoco permanente. O número de pessoas que apresentam essa doença vem crescendo inclusive as crianças. 

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Vários fatores podem despertar as crises de asma, como a predisposição genética, mudanças climáticas, infecções virais, fumaça de cigarro, poeira doméstica, ácaros, fungos, pelos de animais, pólens, produtos químicos e estresse emocional.

O tratamento é divido em três tipos de abordagens, como:

• Ação Educativa: entendimento sobre a doença, seus tratamentos, efeitos colaterais e uso correto de dispositivos inalatórios.

• Cuidados Ambientais: evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição e evitar o contato com cigarro.

• Tratamento farmacológico: as medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias – medicações de controle/ prevenção e para alívio das crises. Podem ser usadas por via oral, inalatória ou injetáveis.

Outra forma de conter as crises é utilizando a “bombinha”. O uso do aerossol proporciona ao paciente uma uma dose precisa devido à melhor concentração no pulmão, podendo ser usados por todas as pessoas de idades diferentes.  

Vantagens do aerossol:

• Efeitos quase imediatos, devido à rapidez com que os medicamentos chegam ao local de ação (interessante no tratamento da crise);

• Efeitos conseguidos com pequenas doses;

• Segurança no tratamento.

 

Fonte: Boehringer Ingelheim

O estilista francês Jean-Louis Scherrer faleceu nesta quinta-feira em Paris, aos 78 anos, vítima de uma longa doença. "Jean-Louis Scherrer estava hospitalizado há 10 meses por uma longa doença. O estado de saúde se agravou há alguns meses", disse Guillaume Feugeas, que trabalhou com o estilista durante 14 anos.

Nascido em 19 de fevereiro de 1935, Jean-Louis Scherrer estudou no Conservatório de Paris para ser bailarino profissional, mas um acidente impediu que continuasse na carreira. Depois da formação na Câmara Sindical da alta-costura parisiense, começou a trabalhar em 1956 com Christian Dior. Depois da morte de Dior, passou a colaborar com Yves Saint-Laurent.

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Criou sua própria marca em 1962. Em 1971, realizou o sonho de abrir uma loja na avenida Montaigne, templo da elegância parisiense, e recebeu a denominação "alta-costura". Entre seus clientes estavam Jackie Kennedy e a grande atriz francesa Michèle Morgan. Apesar dos anos de sucesso, Scherrer foi demitido pelos acionistas em 1992 e sua marca desapareceu em 2008.

A poliomielite, conhecida popularmente por paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa viral, caracterizada pela paralisia dos membros inferiores. Desde os anos 90, o vírus encontra-se erradicado no Brasil, contudo, ainda existem países como o Afeganistão e o Paquistão que tem casos da enfermidade.

Segundo o coordenador adjunto do curso de medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), o infectologista Paulo Batista, é necessário manter a campanha da vacinação. “Enquanto houver episódios da pólio no mundo, ainda existirá risco de contaminação, já que em alguns casos, o vírus não se desenvolve e só usa o corpo como reservatório de transmissão” comentou.

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A transmissão ocorre principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pela via oral através de objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores ou das gotículas de secreções ao falar, tossir ou espirrar. As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação constituem fatores que favorecem a difusão do poliovírus.

O infectologista aproveita e faz um alerta à população. “Os pais ou responsáveis devem aproveitar este sábado (8) para por em dia outras vacinas – principalmente a do Sarampo, já que tivemos alguns casos da doença, este ano, aqui em Pernambuco” pontuou. 

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