Tópicos | educação quilombola

O Projeto Ecos Feminismos está promovendo um episódio de debate com o tema “A Educação escolar na Valorização da Cultura Afro-Brasileira” e a participação da coordenadora dos quilombos do estado de Pernambuco, Dadá Quilombola.

O encontro irá discutir de forma aprofundada a abordagem educacional como um papel fundamental da compreensão mais profunda e respeitosa da herança quilombola. A conversa também irá abordar como o sistema educacional pode adotar uma função ativa na criação de uma narrativa inclusiva e enriquecedora.

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A reunião terá a apresentação da ativista ambientalista e defensora dos direitos dos povos originários e tradicionais brasileiros, Ivanilde Carvalho. A transmissão é gratuita e acontecerá nesta sexta-feira (06), às 13h, no canal do Ecos Feminismos.

Nesta segunda-feira (18), o Governo de Pernambuco enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) o projeto de lei que autoriza a contratação, por tempo determinado, de professores para a educação escolar quilombola. A iniciativa visa modificar a lei Nº 14.547, de 21 de dezembro de 2011, para incluir, como necessidade temporária, a admissão de docente de educação escolar quilombola.

De acordo com a proposta, para a contratação do profissional se deve comprovar a capacidade técnica no currículo. Ainda de acordo com o projeto de lei do executivo, as admissões iniciais terão um período de três anos, com possibilidade de recondução pelo mesmo tempo mediante novas seleções simplificadas. Segundo o Governo de Pernambuco, a proposta, caso aprovada pelos deputados, deve beneficiar cerca de 2,5 mil estudantes.

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“São medidas importantes, que dialogam com o nosso compromisso de atender as necessidades específicas da educação escolar quilombola, trazendo sentimento de pertencimento para os estudantes”, ressaltou, por meio da assessoria, a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva.

O 2º Seminário Nacional de Educação Escolar Quilombola teve início nesta quinta-feira (6) e segue até esta sexta-feira (7), em Brasília. O objetivo do evento é debater as diretrizes para a educação escolar quilombola definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), além de sua implementação.

O seminário conta com a presença de representantes de comunidades quilombolas, gestores educacionais, secretarias de educação, além de integrantes do Ministério da Educação (MEC).

Para o ministro da educação, Aloizio Mercadante, a questão dos descendentes africanos um elevado grau de importância para a educação brasileira. “A história da África e a contribuição da comunidade afrodescendente representam a maior demanda que nós temos de formação continuada de professores”, declarou Mercadante, conforme informações do MEC.

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De acordo com o MEC, a formação de professores, a discussão curricular e das identidades em comunidades quilombolas integram a regulamentação proposta pelo CNE. “As diretrizes quilombolas não são apenas para as comunidades quilombolas; elas têm que estar presentes no conjunto das salas de aula do Brasil”, completou o ministro, conforme informações do MEC.

A diretora de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Macaé Maria Evaristo, destacou a aprendizagem, entre outras ações, como procedimento importante em prol da educação quilombola. “Devemos pensar a questão da aprendizagem, do desenvolvimento e do ensino e de garantir no currículo escolar toda memória, tradição, história de luta e resistência pela terra dessas comunidades”, comentou, também de acordo com informações do ministério. 









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