Tópicos | Efetivo policial

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apresente informações sobre o efetivo policial mobilizado desde 28 de outubro. 

A decisão foi tomada na ação na qual o ministro determinou, na segunda-feira (31), o total desbloqueio das rodovias federais que registraram paralisações de caminhoneiros. 

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“Determino à Polícia Rodoviária Federal para que informe documentalmente, no prazo de 48 horas, a evolução, por ente federado, do efetivo policial rodoviário federal mobilizado, em atuação e em pronto-emprego, entre 28 de outubro até a presente data. Determino, ainda, sejam informados os eventuais recrutamentos realizados para o segundo turno das eleições de 2022, devendo haver detalhamento das lotações de origem dos policiais, bem como para onde foram enviados em missão”, decidiu o ministro. 

No domingo (30), após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, em segundo turno, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do país. 

A PRF informou hoje que todas as rodovias federais estão livres de bloqueios. No entanto, 11 interdições parciais permanecem. Segundo a corporação, 966 manifestações já foram desfeitas.

Depois de uma carreata em Jaboatão dos Guararapes e na zona sul do Recife, Miguel Coelho fechou o clico de agendas nesse domingo (25) com uma participação no BregosoCast, podcast produzido pelo perfil do Instagram Brega Bregoso. Na conversa de quase uma hora, o candidato do União Brasil prometeu ampliar em 30% o efetivo da polícia em Pernambuco nos próximos quatro anos.  

A segurança pública no estado foi um dos temas mais explorados durante a entrevista. O ex-prefeito de Petrolina relatou como reduziu os índices de criminalidade em quase seis anos de gestão na cidade sertaneja, puxando a responsabilidade também para a prefeitura. Detalhou os investimentos e parcerias realizados no setor, criticou os atuais índices de combate à violência – responsáveis por colocar Pernambuco como o segundo estado mais violento do Brasil – e afirmou que em seu governo não haverá terra sem lei.    
Dentre as propostas elaboradas para reduzir a violência e devolver a sensação de segurança e paz aos pernambucanos, Miguel afirmou que se eleito vai investir pesado em inteligência das polícias, infraestrutura das corporações, entre outras frentes com cerca de R$ 1 bilhão nos primeiros quatro anos de gestão. Miguel também defende a integração das guardas municipais com as forças de segurança, fim das faixas salariais na Polícia Militar e nos Bombeiros, capacitação e treinamento periódicos. Em paralelo, o candidato do União Brasil afirmou que também investirá na prevenção.  
“O efetivo da PM hoje é menor que 20 anos atrás, um absurdo. Além de aumentá-lo, vamos garantir ao menos uma vez por ano essa reciclagem, capacitando e treinando nossos policiais, e investir na integração com as guardas municipais. Pernambuco tem hoje mais de 9 mil homens e mulheres nas guardas civis, que estão totalmente alheios na política de segurança. Eles precisam estar junto das polícias para dar uma resposta mais firme contra a bandidagem”, explicou. “Mas não faremos apenas a repressão. Ao mesmo tempo, vamos investir na prevenção, levar esporte e lazer, educação de qualidade, oportunidades de trabalho aos jovens. Pernambuco vai voltar a ter segurança e paz”, pontuou.
Na entrevista, Miguel também falou de ações para melhorar os indicadores sociais, como o programa de auxílio permanente unificado, que pagará uma renda mínima de R$ 300 por mês para mais de 50 mil beneficiados. Outra proposta será a criação de restaurantes populares nos grandes centros urbanos. Também disse que investirá na construção de 12 centros esportivos no estado para fomentar o interesse dos jovens com potencial para a prática de esportes, tendo em vista que Pernambuco sempre foi um celeiro de destaques em várias modalidades.

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*Da assessoria de imprensa

O efetivo policial destinado a garantir a segurança das eleições municipais deste ano é 11% menor que em 2014. A redução, apresentada nesta quinta-feira (29) durante coletiva de imprensa, se dará especificamente, segundo o secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho, na guarda de urnas eletrônicas e dos prédios de votação sem índice de ocorrências nos últimos dois pleitos (2012 e 2014). 

"A decisão não apresenta prejuízo algum ao policiamento, quanto menos policiais em prédios e guardando urnas, mais nas ruas das cidades. A redução se deu pela melhoria da logística", explicou, pontuando estar em articulação com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco desde o ano passado para tratar do assunto. 

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Uma das medidas adotadas para reduzir o número de agentes foi a logística para a distribuição das urnas. “Antes tínhamos um polo com 100 urnas e disponibilizávamos 200 policiais, agora centralizamos tudo e dois policiais vão guardá-las. As urnas agora estarão chegando no dia da votação, em vez de um dia antes, e isso reduz a necessidade de policiamento”, detalhou Alessandro. 

Um total de 13.056 agentes das polícias Militar e Civil começam a atuar a partir de hoje e seguem em atividade até a próxima segunda-feira (3). Em todo o Estado, serão 3.302 locais de votação. 

Apesar da redução geral do efetivo, na capital e Região Metropolitana 22 delegacias estarão de plantão durante o período. Já no interior, 102 unidades vão estar disponíveis, 80 a mais que no último pleito. Nos últimos dias, casos de violência com teor eleitoral vêm sendo registrados pela polícia. Indagado se o aumento de delegacias tem relação com isto, o secretário disse que não. 

“Posso afirmar, sem medo de errar, que os problemas deste ano são 20% menores que em 2012”, pontuou. “Temos reforços em determinadas cidades, mas nada que chame muita atenção. Este caso de Camutanga já há um delegado especial para fazer a apuração”, emendou, citando o caso do prefeito e candidato à reeleição de Camutanga, na Mata Norte, Armando Pimentel (PSB), foi alvejada por tiros na madrugada de hoje.

A Polícia Federal (PF) também vai operar durante o pleito para combater crimes eleitorais, como a compra e venda de votos. Eles estarão espalhados em três polos principais: Recife, com 73 agentes; Caruaru com 69 e Salgueiro 39. A atuação será por meio de delegacias itinerantes. "A PF tem como atribuição investigar todo e qualquer crime eleitoral quando a Justiça Eleitoral mandar, independente se é eleitor ou candidato", frisou o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Barros. No domingo (2), os eleitores votam para prefeito e vereador do seu município.

Este ano também não haverá emprego de tropas federais em municípios pernambucanos. “O presidente do tribunal recebeu alguns pedidos de tropas federais, mas juntamente com o coronel Gondim [assessor de segurança do TRE], foi analisado que no momento não seria necessário o envio de tropas federais, porque a Polícia Militar tem condições de dar garantias ao pleito, segundo nosso presidente”, explicou o assessor da presidência do TRE, Henrique Melo.

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