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Presente na cerimônia que marca a formatura dos primeiros estudantes de medicina, através do Programa Mais Médicos, nesta terça-feira (12), o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e ex-candidato ao governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), em entrevista ao LeiaJá, falou sobre a preparação do partido para pleito municipal de 2024.

À reportagem, o presidente do PL Pernambuco ressaltou que a organização já iniciou as movimentações. "O PL já está se organizando. Hoje mesmo, estou viajando para Toritama. Temos cidades com articulações e já temos pré-candidatos [à prefeitura] em Olinda, Jaboatão [dos Guararapes], Paulista e Recife”, listou.

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Na capital pernambucana, Gilson Machado, ex-ministro na gestão de Jair Bolsonaro (PL), já se configura como nome na disputa eleitoral. Questionado pelo LeiaJá sobre a oficialização da pré-candidatura de Machado, Anderson Ferreira afirma que haverá uma convenção partidária, após o Carnaval, para a consolidação do ex-ministro do turismo à prefeitura do Recife.

 

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) afirmou que a decisão sobre a sua candidatura a prefeito de São Paulo será tomada nesta terça-feira, 12, e que existem apenas duas opções: ou o PL barra o apoio ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e anuncia seu nome na disputa, ou ele se filiará ao PRD, partido oriundo da fusão entre o PTB e o Patriota, que aceitou lançar campanha na eleição municipal como condição para a sua entrada.

Em entrevista ao Estadão, Salles disse que terá uma "última conversa" sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A reunião deve ocorrer depois do evento de filiação do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

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"Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar", declarou Salles. "Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta (para desfiliação sem perder mandato) e mudar de partido."

Fontes do PL, no entanto, não confirmam a reunião e dizem que Salles estaria tentando "encurralar" Costa Neto em meio às tratativas do partido com Nunes. Dentro do partido há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca.

Bolsonaro é um entusiasta da candidatura de Salles e tenta convencê-lo a permanecer no partido depois de o político ter tido a candidatura rifada no primeiro semestre pelo comando do PL. O deputado espera contar com uma saída amigável para não perder o mandato caso realmente deixe a sigla pela qual se elegeu como o quarto mais votado em São Paulo.

Integrante do PRD confirma acerto com deputado

Ricardo Salles tem acerto verbal com o Partido Renovação Democrática (PRD) e de fato teria postergado a troca de legenda na semana passada por conta de tratativas ainda em andamento com o PL, segundo confidenciou uma das lideranças da mais nova sigla ao Estadão. Faltaria a palavra final do ex-ministro de Bolsonaro, mas o movimento está "100% acordado", de acordo com essa liderança.

"Eu conversei com eles, negociei e está tudo certo. Se eu for para lá, serei candidato. A única hipótese de não ir é justamente o PL me dar a legenda. Já tinha avisado que nesse caso eu não iria", afirma Salles.

A fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota possibilita o recebimento de recursos públicos do fundo partidário e acesso à propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV. Sozinhos, os dois partidos não alcançaram a cláusula de barreira na eleição passada.

Salles começou sua carreira política apadrinhado pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), mas ganhou projeção como ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2021. Ele deixou o cargo após se tornar alvo de uma investigação sobre o suposto envolvimento com um esquema ilegal de retirada e venda de madeira. O deputado nega as acusações e se diz perseguido politicamente.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo com o Congresso, defendeu que uma vitória expressiva do PT nas eleições municipais de 2024 é "decisiva" para tentar mudar a correlação de forças no Legislativo na disputa de 2026.

"Hoje, do jeito que é feita a disputa política, a organização orçamentária, não tenho dúvida que a extrema-direita olha a eleição municipal buscando projetar lideranças para disputar o governo federal daqui a três anos, para disputar eleição estadual, consolidar a relação deles com prefeitos", disse o ministro, durante a Conferência Eleitoral do partido.

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"Não tenho dúvida nenhuma que se a gente quiser mudar a realidade do Congresso Nacional, ajudar a vida do Guimarães na Câmara dos Deputados, a gente precisa pensar essas eleições dessas formas, fazer uma vitória política-eleitoral", emendou Padilha.

Ao longo deste primeiro ano de governo, Lula enfrentou uma série de insatisfações políticas de partidos do Centrão, grupo político de centro-direita que domina o Congresso. Os deputados e senadores exigiram mais agilidade na liberação de emendas parlamentares e cobraram nomeações de aliados para cargos no Executivo. Em maio, o governo foi derrotado na tentativa de mudar o Marco do Saneamento e também no projeto de lei das Fake News.

Como mostrou o Broadcast Político, o Congresso exige do governo R$ 6 bilhões - R$ 4 bilhões em recursos extras para os deputados e R$ 2 bilhões para os senadores ainda este ano - em recursos extras para destravar a agenda econômica.

O relatório da medida provisória que trata das subvenções do ICMS seria apresentado e lido nesta quarta-feira, 6, mas acabou adiado para a semana que vem. O projeto de lei das apostas esportivas também foi postergado para a próxima semana no Senado, enquanto a reforma tributária aguarda um desfecho na Câmara dos Deputados.

Nesta sexta-feira, 8, o PT aprovou a versão preliminar de uma resolução política que faz críticas ao Centrão. "As forças conservadoras e fisiológicas do chamado Centrão, fortalecido pela absurda norma do orçamento impositivo num regime presidencialista, exercem influência desmedida sobre o Legislativo e o Executivo, atrasando, constrangendo e até tentando deformar a agenda política vitoriosa na eleição presidencial", diz um trecho do documento.

Para aprovar sua agenda no Congresso, Lula fez uma série de mudanças ministeriais ao longo do ano para incluir na Esplanada partidos do Centrão. A aliança do governo com esse grupo político incluiu a ida de André Fufuca (PP) para o Ministério do Esporte e a de Silvio Costa Filho (Republicanos) para Portos e Aeroportos.

Além disso, a presidência da Caixa Econômica Federal foi assumida por Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) também está em negociação.

Na conferência, Padilha defendeu também que a federação do PT com o PCdoB e o PV, liderada pelos petistas, receba integrantes de outros partidos que queiram fazer parte de suas fileiras. "Não é hora de fazer DR discutir a relação com quem estava envergonhado em apoiar o governo Lula antes", disse o ministro. Além disso, ele afirmou que é preciso fazer disputa política com os bolsonaristas nos municípios.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta sexta-feira, 8, em evento do partido sobre as eleições de 2024, que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso. A declaração foi acompanhada de gritos de "sem anistia" por parte da plateia de militantes petistas presentes no auditório.

"Destino de Bolsonaro não pode ser somente a inelegibilidade, tem de ser a cadeia", afirmou Gleisi.

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A presidente do PT disse que "com a extrema direita não se brinca" e que "não basta só mostrar os bons programas que estamos implementando".

"Temos embate político com extrema direita, que a cada dia se mostra mais ousada, movimentando-se pelo país e atacando o governo e o PT com suas fake news. Precisamos enfrentar essa gente, com a extrema direita não se brinca. Não se dá anistia. Governo, partidos e movimentos têm de estar na luta política. Não basta só mostrar os bons programas que estamos implementando. É preciso mostrar a destruição que Bolsonaro e sua turma fizeram ao Estado brasileiro. Esse campo político não pode baixar a guarda", afirmou.

"Derrotamos Bolsonaro, mas ainda temos de derrotar o bolsonarismo temos de fortalecer nossas ações nas redes sociais", completou.

Gleisi também criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo ele, está "sabotando o País" com a atual taxa de juros.

"Brasil só não cresceu mais por conta da maior taxa de juros do planeta, juros escorchantes, impostos por uma direção do Banco Central indicada por Bolsonaro, cujo presidente permanece sabotando o país, apesar de suas posições neoliberais terem sido derrotadas nas urnas", disse.

Para a presidente do PT, "não precisamos prestar contas ao mercado, precisamos prestar contas ao povo brasileiro".

Gleisi disse que o partido está "retomando sua organização em modo campanha" para as eleições de 2024. No ano que vem, a sigla terá o desafio de deixar para trás resultados ruins registrados em 2016 e 2020 nas eleições municipais e voltar a ser um partido relevante do ponto de vista do número de prefeituras em todo o País, principalmente nos grandes centros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira, 8, que será um "bom cabo eleitoral" para os candidatos petistas nas eleições municipais e que as ações do governo começarão a aparecer a partir do ano que vem.

"Não tenho pressa, faz um ano que assumimos e não aconteceu tudo. As coisas não nascem no dia. 90% das coisas que anunciamos ainda não brotou. E é o ano que vem que vai começar a brotar e vocês vão estar em campanha", afirmou o presidente.

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Lula disse que não conseguirá visitar todas as cidades, mas se comprometeu a seguir o que a direção do partido definir para fazer campanha no ano que vem. Também colocou seus ministros à disposição para ajudarem nas campanhas eleitorais.

"É uma campanha que vamos ter que nacionalizar. Ministros não podem fazer campanha no horário de trabalho, mas depois a gente pode dar um pitaco, quando tiver acabado a jornada da gente", afirmou, em tom de brincadeira.

Apesar disso, o presidente tentou incentivar o trabalho de militância ao dizer que não são as ações do governo federal que vão, por si só, garantir as eleições.

"Não tem nenhum governo em nenhum País que em tão pouco tempo fez o que fizemos nos primeiros meses do nosso governo, mas não é isso que vai ganhar as eleições. Pode ajudar. Mas o que vai ganhar as eleições é a gente ter coragem de fazer o embate político ideológico com os nossos adversários, para que a gente possa mostrar a diferença de projetos de cidades", afirmou.

O presidente tentou blindar a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a direção do partido dos pedidos recorrentes por fatias do fundo eleitoral no ano que vem. Disse diversas vezes que o dinheiro é importante, mas não mais que o trabalho de militância.

"O dinheiro pesa, mas o trabalho de base não tem dinheiro que compre. E precisamos voltar a fazer trabalho de base. Não podemos ter candidato querendo comprar apoio de um líder de bairro, não podemos ter candidato querendo comprar apoio não. Apoio se conquista, a gente trabalha, vai para a rua", afirmou o presidente.

Apesar das críticas construtivas aos aliados, Lula foi ovacionado e aplaudido algumas vezes durante o seu discurso e contou com o apoio da plateia e dos petistas que estavam ao palco ao seu lado, como a presidente do PT, alguns ministros, governadores e parlamentares.

A segunda reportagem sobre o crescimento de políticos de grupos de minorias, que buscam protagonismo nas eleições municipais do próximo ano, escutou o vereador Vinícius Castello (PT-PE) da cidade de Olinda. O parlamentar afirmou que se colocou a disposição do Partido dos Trabalhadores para disputar a prefeitura do município de mais de 340 mil habitantes.

De olho em 2024

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Se na reportagem anterior, a vereadora Flávia Hellen (PT) brincou ao afirmar que o partido do presidente Lula (PT) tem “a bola e uma rede sem goleiro”, quando se referiu as próximas disputas municipais, Vinícius Castello afirma que a sigla está com a “faca e o queijo na mão” para competir em 2024.

“Eu acredito que o partido dos trabalhadores tem todas as possibilidades de ocupar o Executivo da cidade de Olinda, não só pela sua força, mas sim por ser um partido que está inserido em toda a cidade. Essa força vem principalmente, por a gente ter de volta o maior líder político da América Latina, um dos maiores líderes políticos do mundo, como presidente do Brasil”, pontua o parlamentar.

É com essa confiança que o político deseja enfrentar a próxima disputa do município. Porém, o vereador, que está em seu primeiro mandato, ainda segue com a dúvida: a sua sigla, que está pela quinta vez no comando da Presidência, escolherá um jovem parlamentar que tem papel ativo na militância da esquerda no estado ou apoiará outra figura política de alguma legenda da base governista?

Mesmo ainda não tendo essa resposta, o petista acredita que será importante disputar a próxima eleição, pois a mesma cidade que o escolheu em 2020 para uma cadeira na Câmara dos Vereadores, ainda deseja ter um gestor que resolva os problemas da sua população. Além disso, Vinícius enxerga que o apoio dos seus eleitores alimenta a sua vontade em querer ocupar a prefeitura.

“Apesar de eu ser hoje uma das principais figuras de oposição da cidade e um dos políticos com maior inserção na sociedade olindense, é importante que a gente consiga perceber e entender também que isso é fruto de uma construção social. Uma construção junto com os movimentos sociais, junto com a juventude, com a periferia, com as vozes que foram silenciadas e que agora estão tendo a oportunidade de construir ao meu lado uma perspectiva política que vise dar protagonismo para a classe trabalhadora”, diz.

Trajetória

Posicionado na oposição do segundo mandato do prefeito Professor Lupércio (PSD-PE), Vinícius Castello se elegeu na última eleição municipal com 2.007 votos. Sua campanha ficou conhecida pelo trabalho de mobilização nas redes sociais, na qual conseguiu alcançar a confiança dos eleitores olindenses através de publicações que explicavam seus projetos para o desenvolvimento da cidade.

Criado na Barreira do Rosário, na periferia do município, Vini conseguiu o feito de ser o vereador mais jovem e o primeiro assumidamente LGBTQIAP+ do município. Ele, que é formado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), foi a primeira pessoa da sua família a entrar em uma instituição de ensino superior e a concluir uma graduação. No ambiente acadêmico, coordenou o Quilombo Marielle Franco, coletivo de estudantes negros e negras da Unicap. Foi através desse coletivo, que mais de 1,6 mil estudantes conquistaram bolsa de estudos.

Em 2022, o parlamentar disputou a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), mas acabou como suplente. Mesmo com o resultado não esperado, a derrota foi vista com bons olhos pelo petista. “Saí de 2.007 votos em 2020, quando ganhei para vereador, para 22.713. Isso só mostra que o trabalho que faço em Olinda é reconhecido pelos pernambucanos. Esses votos me deram força e fôlego para poder começar a construir dentro do partido essa possibilidade de dialogar a respeito da disputa municipal aqui na cidade”.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Vinícius, que defende as bandeiras do movimento negro e LGBTQIAP+, ao entrar na Câmara de Vereadores precisou lidar com diversos ataques. Um deles, aconteceu em junho do ano passado, quando o vereador Jojó Guerra (PL-PE) o chamou de "viado" ao falar sobre um projeto de lei que previa a proibição da discriminação pela orientação sexual e de gênero em Olinda.

Ciente que poderá enfrentar preconceitos ao tentar disputar a Prefeitura de Olinda, o vereador ver a política como um caminho “árduo e desafiador”, mas diz que vem enfrentando esses ataques com muita luta e responsabilidade.

"Ser uma pessoa jovem, uma pessoa negra, uma pessoa LGBT, uma pessoa que não é herdeira, dentro dessa estrutura política, é lidar com a violência, é lidar com a tentativa de boicote. Mas, já passou o tempo de eu não acreditar na potência de corpos como os meus”, pontua.

Qual será a decisão do PT?

O LeiaJá procurou o Partido dos Trabalhadores para saber se Vinícius representará a sigla na disputa do próximo ano. No entanto, o secretário geral do PT em Pernambuco, Sérgio Goiana, afirmou que devido Olinda possuir mais de 100 mil habitantes, quem decide o nome para a corrida eleitoral é o diretório nacional do partido.

Já a senadora Teresa Leitão (PT-PE), em entrevista a Folha de Pernambuco na última segunda-feira (4), afirmou que no município a sigla “está com uma pré-candidatura”, porém “ainda não bateu martelo”. Ela pontuou que não existe outro nome colocado na disputa a não ser o de Vinícius.

 

A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), disparou críticas o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Embratur, Gilson Machado (PL), logo após ele assumir a presidência do PL em Pernambuco e ter seu nome anunciado como pré-candidato à Prefeitura do Recife. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Cirne disse que Gilson é um dos maiores “bajuladores, conivente e cúmplice” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

A petista também afirmou que enquanto ministro, o pernambucano “cumpria um papel vergonhoso na garupa de Bolsonaro em suas motociatas”.  "Um dos maiores bajuladores, conivente e cúmplice de Bolsonaro, quer ser prefeito do Recife. A marca de Gilson, enquanto ministro, foi de garupeiro do inelegível. Nas poucas agendas em Pernambuco com seu chefe, ele cumpria um papel vergonhoso na garupa de Bolsonaro em suas motociatas antidemocráticas. Nossa cidade não merece ter um gestor que faz parte da cúpula suja, composta com o pior da política", disparou. 

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Posse como presidente do PL 

Gilson Machado foi empossado como presidente da sigla em uma cerimônia realizada nesta quarta-feira (6), em Brasília, no Distrito Federal. A cerimônia contou com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos deputados Coronel Meira, Marco Feliciano e André Ferreira, o senador Magno Malta e outras lideranças locais e nacionais.

O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan disse nesta quarta-feira, 6, que as eleições de 2024, quando serão escolhidos 5.568 prefeitos e mais de 58 mil vereadores, vai redesenhar o mapa dos pesos relativos dos principais políticos do Brasil. Isso, de acordo com ele, vai ser determinante na escolha de dois cargos que são fundamentais na República: os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. "Um é o terceiro na linha sucessória e o outro é o quarto", lembrou.

"Isso desmanchará imediatamente o processo que vem tendo lugar desde o começo deste ano, que é sucessão de Arthur Lira à Presidência da Câmara. Ele não poderá ser eleito e já deve estar pensando em seu futuro, em ser ministro de alguma coisa no atual governo, e já tem quatro candidatos estabelecidos lá e conhecidos. Cada um deles gostaria de ter o apoio do governo, já que o PT, tendo apenas 13% dos votos no Congresso, dificilmente fará uma tentativa de eleger um presidente da Câmara para chamar de seu. Vai apoiar alguém", analisou Malan.

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Para ele, o processo de negociações começará de maneira mais intensa a partir do resultado das eleições de 2024 e esse cenário passará a ser acompanhado com lupa pela imprensa e pelos agentes econômicos, que por obrigação de ofício tentarão formar suas expectativas sobre os custos de eventos futuros.

Em seguida, de acordo com o ex-ministro, assim que forem eleitos os presidentes da Câmara e do Senado e formadas as comissões parlamentares, em março de 2025, serão iniciadas também imediatamente as negociações para a eleição presidencial de 2026.

"E os termos do debate e o estágio em que se encontrará a economia naquele momento serão fundamentais. Eu gostaria que estivéssemos discutindo uma agenda eu fosse para além de 2026, mas temos que chegar até lá. Mas acho que nesse processo de ter que chegar até lá nós tivemos algumas coisas positivas na área macroeconômica, como o regime de taxa de câmbio flutuante e que vem servindo bem o País", disse, acrescentando não conhecer alguém que tenha aventado a mudar a taxa de câmbio flutuante no Brasil.

Ele citou também como outra linha de defesa a adoção de metas de inflação, que não são do Banco Central, e sim de uma decisão política de cada governo, que pode estabelecer qual a melhor meta e ao BC cabe correr atrás.

"O governo se reserva ao direito de definir a meta porque tem dois ministros no Conselho Monetário. Outra coisa positiva que conseguimos foi a independência operacional do BC. Eu nunca gostei do termo independência porque quem define a meta é o governo. O BC só operacionaliza a meta através das decisões que toma", disse.

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que havia antecipado, em novembro, estar de olho na Prefeitura do Recife, deve se oficializar pré-candidato na capital pernambucana nesta quinta-feira (7), em Brasília. O registro será feito junto ao patrono do Partido Liberal (PL), o ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é do Blog do Jamildo. 

A cerimônia de posse da Executiva Municipal do partido no Recife aconteceu nesta quarta-feira (6). Em um vídeo publicado no Instagram, Gilson Machado já é mencionado como presidente da Executiva local e aparece junto a lideranças políticas, como o deputado Alberto Feitosa, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, o deputado federal Magno Malta e o Coronel Meira. 

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Em novembro, quando divulgou que seria parte da disputa, Gilson Machado relembrou os resultados na disputa ao Senado Federal e o destaque que teve, como pernambucano, ao chegar no cargo de ministro de Estado. 

“Depois do Presidente Bolsonaro, fui o Nordestino com mais votos do nosso Partido, considerando inclusive estados que tem o dobro do eleitorado de Pernambuco. Nunca encarei qualquer Missão como um fardo pois tudo que é fardo está fadado ao fracasso. Me lembro das palavras do Presidente chegando no aeroporto de Caruaru: ‘Gilson, tens noção do que Deus pode fazer nas nossas vidas? Se lembra em 2015 das pessoas desdenhando de nós? Hoje você chega em Pernambuco como ministro e eu, como Presidente”, escreveu em uma publicação nas redes em 11 de novembro. 

Gilson Machado, natural do Recife, foi ministro do Turismo no Governo Bolsonaro e presidente da Embratur. O político também foi coordenador do grupo de transição em 2018. No Recife, recebeu cerca de 320 mil votos ao disputar o Senado e, em todo o estado, recebeu 1.320.55 votos (29,55% dos votos válidos), ficando atrás apenas de Teresa Leitão (PT). 

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, assinou na última terça-feira (5), um acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para acelerar o processo de remoção de sites identificados como propagadores de fake news.

Antes, o processo dependia de que um oficial de Justiça comunicasse a decisão judicial de bloqueio da página. Com o novo acordo, o TSE passará a comunicar a decisão diretamente à Anatel de forma virtual, e a agência deve prosseguir imediatamente com a derrubada do site que seja julgado prejudicial ao processo eleitoral.

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O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou que o objetivo da cooperação é cumprir "as decisões da Justiça Eleitoral da forma mais rápida possível, protegendo, assim, o eleitor e as eleições".

Durante a assinatura do acordo, Moraes ainda destacou que o TSE dará atenção especial ao uso de inteligência artificial por parte de "milícia digitais", que, segundo ele, disseminam informações falsas para interferir nas eleições.

O uso de IA como recurso eleitoral de grande escala foi visto pela primeira vez na disputa presidencial da Argentina neste ano. Milhares de imagens foram geradas artificialmente para favorecer e atacar às candidaturas do presidente eleito Javier Milei e do candidato Sérgio Massa.

Como mostrou o Estadão, alguns pré-candidatos já admitem que utilizarão IA nas eleições municipais do ano que vem. Diante desse cenário, o TSE fala em 'desafio macro para a Justiça'.

"O que não pode no mundo real, não pode no mundo virtual", disse Moraes. "Não basta a prevenção. Não basta a regulamentação prévia. Há a necessidade de sanções severas, para que aqueles que se utilizam da inteligência artificial, para desvirtuar a vontade do eleitor e atingir o poder, ganhar as eleições, saibam que, se utilizarem disso e for comprovado, o registro será cassado, o mandato será cassado e que ficarão inelegíveis. Porque senão o crime vai compensar", completou.

Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça-feira (28), o vereador Vinícius Castello (PT-PE), que se colocou a disposição do Partido dos Trabalhadores para a disputa pela Prefeitura de Olinda do próximo ano, fez duras críticas aos últimos acontecimentos envolvendo a gestão do prefeito Professor Lupércio (PSD-PE). O vereador, que foi criado na periferia olindense, citou problemas que estão sendo denunciados pelos moradores do município com a maior densidade populacional de Pernambuco, segundo o último Censo do IBGE.

De acordo com parlamentar, “os vários problemas” enfrentados pelos mais de 345 mil habitantes, obrigam uma “atuação mais árdua” do seu mandato, que desde o início de 2021 “busca soluções” para resolvê-los. “São problemas muitos reais que tornam a nossa atuação, como parlamentar, mais árdua. Pois a gente precisa fiscalizar, a gente precisa denunciar, a gente precisa participar”.

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Recentemente, um dos assuntos mais falados envolvendo a cidade é a exoneração de servidores. Lideranças políticas do município, como o Márcio Botelho (PP-PE), que é o atual vice-prefeito, e o próprio Vinícius, se posicionaram publicamente para denunciarem as demissões de centenas de trabalhadores do município. Mesmo com os opositores cientes de que a decisão da prefeitura foi tomada a partir de uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), eles acusam que as exonerações estão paralisando serviços básicos do município.

Em julho, o MPPE recomendou que a gestão Lupércio demitisse todos os servidores temporários que foram admitidos para cargos previstos em concursos públicos já homologados. Ainda de acordo com o órgão, após várias denúncias encaminhadas à 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda, foi constatado que a cidade mantinha "um grande número de contratos temporários" enquanto aprovados em concursos aguardam nomeação.

“Me posicionei, na verdade, muitos meses antes. Eu falava de como a gestão municipal estava em descontrole, fazendo contratos exorbitantes, convocando diversas pessoas para poder, de fato, se fortalecer politicamente. A gente percebia que a situação só se agravava cada vez mais. Foi uma falta de planejamento interno muito grande dentro de uma cidade que você precisa ter muita responsabilidade. E, infelizmente, essa consequência foi sentida por quem vive o dia a dia do município”, afirmou o Vinícius Castello.

Ele ainda revelou que por ter denunciado esses problemas, teve que enfrentar alguns ataques vindos de Lupércio. “O prefeito foi a público para me chamar de mentiroso. Chamou a oposição de mentirosa”.

Questionado sobre a insegurança, que fez o município ser considerado, por uma pesquisa do Instituto Fogo Cruzado, como a terceira cidade que mais sofre com a violência armada no estado, o vereador petista fez questão de pontuar que a “falta de diálogo entre Lupércio e a governadora Raquel Lyra” contribui para “a difícil tarefa” em diminuir os números da criminalidade em Olinda. Vinícius também culpa o “aceleramento desenfreado das desigualdades” que, segundo ele, ocasiona o aumento das violências.

“Percebe-se uma quantidade muito grande de pessoas em situação de rua. Isso é pelo sucateamento da própria gestão nos centros de população de rua. A gente percebe que faltam políticas de ressocialização e de assistência. Se não tem uma gestão que se responsabilize, desde a base até todas as outras fases, em evitar que pessoas escolham a criminalidade como a última alternativa, a gente tem um aumento gradativo de uma violência que mata. É isso que está acontecendo na cidade. As pessoas estão morrendo. Não só as pessoas que são envolvidas na criminalidade, mas também os trabalhadores e trabalhadoras”, explicou.

O parlamentar acredita que esses problemas podem prejudicar os planos de Lupércio no próximo ano, quando o atual gestor for apoiar a candidatura de um nome político para assumir a vaga que será deixada por ele na Prefeitura de Olinda.

“Não vai ser tão fácil como ele acredita que será a próxima disputa. E, infelizmente, o que ele poderia utilizar como plataforma, que é uma cidade bem cuidada, ele não pode ter essa carta, pois não foi isso que ele fez nesses sete anos de gestão”, completou.

O teste público de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2024 foi iniciado nesta segunda-feira (27). Desde 2009, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza este procedimento, em que profissionais de tecnologia da informação verificam a segurança dos equipamentos que fazem a coleta e a transmissão dos votos dos eleitores.

Em um ambiente reservado no 3º andar da sede da Corte, em Brasília, os especialistas vão inspecionar os firmwares das urnas. Ou seja, eles vão analisar os programas que fazem o controle das peças eletrônicas do equipamento, e, também, do sistema que faz a apuração e a votação.

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Ao todo, são 40 pessoas habilitadas, que se inscreveram no programa espontaneamente. Até a próxima sexta-feira, dia 1º, o grupo vai estar empenhado na realização de 34 planos de testes nas dependências do Tribunal.

Em 2021, também foram feitos testes para as eleições de 2022. No procedimento, foram encontrados pontos vulneráveis. De acordo com o TSE, estas falhas foram corrigidas no mês de maio seguinte, antes das eleições. O sigilo do voto e da totalização da apuração não foram violados.

Caso tenham êxito na empreitada, os participantes voltam ao TSE em maio do ano que vem para o Teste de Confirmação, etapa em que são verificados se eventuais achados foram devidamente solucionados.

A deputada estadual Rosa Amorim está de olho no comando da prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Nesta sexta-feira (24), Rosa realiza um encontro para oficializar o seu nome como uma opção para o PT na disputa municipal de 2024. O evento será às 9h, no auditório da Fiepe, no centro de Caruaru.

Segundo Rosa, o PT tem condições de apresentar novos rumos para Caruaru. "Nossa meta é construir em Caruaru o projeto de Lula, que está colocando o Brasil num novo rumo. Queremos uma Caruaru desenvolvida, que seja motivo de orgulho para todo Pernambuco”, declarou.

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Lideranças petistas, como o senador Humberto Costa, são esperadas no evento que deve endossar o nome da deputada. Rosa é do Movimento Sem Terra, mais especificamente do Assentamento Normandia que fica na capital do agreste, e foi eleita em 2022 para ocupar uma vaga na Alepe com 42.632 votos.

 

O jornalista e apresentador José Luiz Datena se desfiliou do PDT na última segunda-feira, 13, após ficar no partido por oito meses. A saída da legenda ocorreu após a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) convidar Datena para ser o seu vice na disputa pela Prefeitura de São Paulo no ano que vem.

Em um ofício enviado ao PDT, o jornalista disse que a sua desfiliação foi motivada por "motivos de ordem pessoal". Em uma entrevista para a Jovem Pan no dia em que Datena pediu para sair do partido, Tabata disse que deseja ter o apresentador "dentro do PSB" e que ele tem "histórico e tamanho" para ser o seu vice nas eleições municipais.

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"É uma das melhores pessoas e uma das que mais interagem com o tema da segurança pública. Faz todo sentido tê-lo ao meu lado, foi feito o convite, dentro do PSB, cabe a ele aceitá-lo. Ele tem histórico e pauta pra isso, mas é uma decisão dele pro ano que vem", afirmou a deputada.

Datena fechou com o PDT em março deste ano, visando uma candidatura para a Prefeitura pela sigla. Ao Estadão, o ministro da Previdência Social e o presidente da sigla, Carlos Lupi, afirmou que Datena seria o nome do partido para concorrer ao cargo de prefeito de São Paulo. "Ficamos bastante felizes e empolgados com esta decisão. Irá fortalecer o nosso partido e nossa causa, pois é um homem comprometido com as causas populares", disse.

No final de agosto, uma pesquisa do Datafolha mostrou que Tabata figura no terceiro lugar nas intenções de voto entre os cotados para disputar a prefeitura paulistana. A deputada tinha 11% da preferência do eleitorado, atrás do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), com 32% e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 24% e que tenta a reeleição.

Em 2022, quando era filiado ao União Brasil, Datena anunciou que se candidataria ao Senado por São Paulo. No entanto, o apresentador deixou o partido de Luciano Bivar e se filiou ao PSC. Ele chegou a figurar como favorito à cadeira no Legislativo.

A primeira tentativa de Datena de entrar na política se deu em 2016, quando ele disse que disputaria a Prefeitura de São Paulo pelo PP. A candidatura não foi para frente após o ex-governador Paulo Maluf anunciar um apoio ao ex-prefeito e ministro da Fazenda Fernando Haddad.

Em 2018, ele cogitou se lançar como candidato a uma vaga no Senado pelo DEM, atual União Brasil. No ano de 2020, Datena foi cotado para vice-prefeito de São Paulo na chapa de reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ele não chegou a disputar nenhuma das eleições.

O secretário de Saúde de Camaragibe, Antônio Amato, anunciou ser pré-candidato à Prefeitura Municipal para as Eleições 2024. A pré-candidatura foi revelada em um encontro do Solidariedade, nessa sexta-feira (17), sob a presença da vice-presidente nacional do partido e ex-deputada, Marília Arraes. Além do nome de Amato, outros podem ser lançados para as prefeituras do Grande Recife até o ano que vem.  

"Essa fase atual é de muito diálogo com outras forças partidárias e políticas. É o que estamos fazendo neste instante. Buscando unir um conjunto de pessoas na direção de um projeto político que atenda às demandas econômicas e sociais de cada município da Região Metropolitana. Quem vai representar esse projeto em cada cidade, dentro de uma unidade política sincera e recíproca, a gente vai ajudar nessa construção", disse Marília.  

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Segundo ela, o nome de Antônio Amato, pelo Solidariedade, é um passo importante no curso desse debate que a legenda propõe que seja amplo e plural, e que foi definido em comum acordo com a direção municipal em Camaragibe.

Antônio é biomédico, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e tem quase duas décadas de experiência como assistente técnico em gestão universitária no Hospital Oswaldo Cruz/UPE. Foi secretário de Saúde adjunto, em Camaragibe, e há três anos é o chefe da pasta no município. 

“Marília é uma amiga do município. Como deputada federal, ela mostrou seu compromisso com Camaragibe, alocando mais de R$12 milhões para ações na cidade. Falamos sobre o enorme potencial que nossa cidade possui, projetos futuros, ideias inovadoras e como continuar a trajetória de crescimento e sucesso e os rumos do Solidariedade na cidade. Camaragibe não é apenas uma cidade, é um símbolo de progresso e esperança para todos nós”, disse o secretário, após o encontro. 

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No momento em que a família Bolsonaro aumenta a pressão por apoio a pré-candidatura de Ricardo Salles (PL-SP) a prefeito de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) fez novos acenos ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), nesta quarta-feira (15). O governador e o prefeito participaram da inauguração da nova sede da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém na zona Leste da capital.

Havia expectativa entre aliados de Nunes de que Tarcísio anunciasse o apoio ao prefeito durante o evento religioso, o que não ocorreu. Mas o prefeito disse, ao fim do ato, que ouviu do governador, em conversa entre eles no evento, que terá esse apoio. Tarcísio não deu entrevista.

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O governador e o prefeito sentaram lado a lado, conversaram e riram juntos em diversos momentos da cerimônia. À vontade com o aliado, Nunes parabenizou Tarcísio por ter completado 27 anos de casado e o chamou de "irmão mais velho". "Ele pinta o cabelo, tenho certeza", respondeu o governador, em tom de brincadeira durante seu discurso. No início da semana, Tarcísio organizou uma festa surpresa de aniversário para o prefeito no Palácio dos Bandeirantes.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, no mês passado, ter esperança que Ricardo Salles tenha sucesso na candidatura a prefeito de São Paulo, enquanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo no qual afirma que o ex-ministro do Meio Ambiente tem "todos os atributos" para ser o candidato conservador no pleito.

"Eu tenho a expectativa de que ele vai me apoiar, até porque a gente precisa ganhar. Não dá só para participar para ficar com alguém só dando tiro, inconsequente. A gente precisa ter uma candidatura com condições de vitória para derrotar a extrema-esquerda e derrotar quem está ligado ao Hamas e associado ao Comando Vermelho", disse Ricardo Nunes se referindo ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), principal adversário na disputa até o momento.

No início do conflito com Israel, o psolista não criticou diretamente o Hamas, mas depois endureceu sua posição contra a organização terrorista. O prefeito também se referiu ao fato de, como revelado pelo Estadão, o deputado federal ter posado para foto com a esposa de um dos líderes da facção criminosa no Amazonas.

"O deputado foi abordado no Salão Verde da Câmara por duas mulheres, que se apresentaram como representantes do Instituto Liberdade do Amazonas, que pediram para apresentar suas demandas. O deputado, então, ouviu as demandas no próprio Salão Verde, que é uma área de livre circulação", disse Boulos, em nota enviada ao Estadão na segunda-feira, 13. "Demandas como essa são apresentadas presencialmente todos os dias aos parlamentares por pessoas de todo o Brasil, o que impossibilita que se saiba com antecedência o histórico ou as ligações de cada uma delas", continua o texto.

O Estadão procurou novamente o deputado nesta quarta-feira, 15, para ele se posicionar sobre as declarações do prefeito, mas não houve resposta. Nunes ainda ironizou a entrevista de Salles ao jornal Folha de S.Paulo na qual o bolsonarista disse que Boulos é mais sincero do que ele. "Fica um bom ensaio ali. Um ser vice do outro, um elogiando outro", alfinetou.

Nunes também faz gesto aos evangélicos e a Kassab

Ricardo Nunes tem intensificado os encontros com lideranças religiosas de olho no potencial de votos evangélicos. Na Assembleia de Deus, ele lembrou o tempo em que era vereador da capital paulista. "A gente integrava a frente parlamentar cristã e esse trabalho era fundamental para estar sempre atento às questões de interesse da igreja", disse Nunes em seu discurso. Na entrevista à imprensa, ele reforçou que o segmento é importante, mas que estava no evento como prefeito de São Paulo e não como candidato.

Nunes elogiou o trabalho de ampliação da evangelização em São Paulo e pediu que os fiéis rezassem por ele, por Tarcísio e pelo presidente do PSD e ex-prefeito, Gilberto Kassab, que também estava presente. Em determinado momento, o chefe do Executivo expressou "reconhecimento" e "gratidão" por tudo que Kassab fez pela igreja e pela cidade.

Segundo o jornal O Globo, o presidente do PSD intermediou um encontro de Boulos com empresários dos setores da construção civil e do comércio. Questionado, Nunes afirmou que não houvesse movimento e demonstrou confiança que receberá o apoio do partido. "Eu jantei na casa do Kassab no dia do meu aniversário. Ele tem falado que vai estar com a gente e os vereadores todos do PSD já declararam que querem estar com a gente. Esse está bem consolidado", avaliou.

O governador Tarcísio de Freitas não falou sobre política em seu discurso. Católico, ele fez uma fala religiosa onde citou uma passagem bíblica sobre Deus e Moisés. A ênfase do governador levou um dos pastores que comandavam a cerimônia a brincar que Tarcísio teria uma carteirinha de pastor escondida.

O pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, comemorou, nesta terça-feira (14), o apoio do Republicanos à ampla frente progressista-democrática que tem sido construída com foco nas eleições de 2024. O anúncio foi feito há pouco, por meio de uma publicação no Instagram, após encontro entre Elias e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e que contou ainda com a participação do secretário de Saneamento do Recife, Tomé Franca, e do presidente do Republicanos em Pernambuco, Samuel Andrade.

A formalização do apoio do Republicanos à pré-candidatura de Elias Gomes irá ocorrer no próximo domingo (19), em um ato no Hotel Barramares, no bairro de Piedade. O evento é aberto ao público e irá reunir as principais lideranças dos partidos e de legendas aliadas, a exemplo do PV e do PCdoB, que ao lado do PT integram a federação Brasil da Esperança.

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"Sem dúvida alguma, Elias foi o melhor prefeito da história do Jaboatão, e tenho muita confiança de que voltará a ser prefeito, levando um conjunto de investimentos para a cidade, trabalhando ao lado do presidente Lula (PT) pelo desenvolvimento econômico, pelo bem-estar social e fazendo muito do que fez lá atrás", afirmou o ministro Silvio Costa Filho. "Conte comigo, Elias", acrescentou.

"É com uma enorme alegria que recebo esse voto de confiança, esse apoio em favor do nosso projeto, mas, principalmente, em favor da cidade do Jaboatão. Essa é uma união norteada pelo sentimento de prosperidade e pela vontade conjunta de fazer o município voltar a trilhar o rumo do desenvolvimento. Obrigado, ministro", pontuou Elias.

*Da assessoria de imprensa

O ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR) afirmou que avalia ser candidato à prefeitura de Curitiba nas eleições municipais de 2024. O ex-procurador da Lava Jato ainda incluiu a mulher, a advogada Fernanda Dallagnol, também filiada ao Novo, na lista de cotados a disputar o cargo pela sigla.

Durante encontro do partido, no sábado (11), ele anunciou que o Novo terá candidatura própria na capital paranaense.

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Além dele e da mulher, as vereadoras de Curitiba Amália Tortato e Indiara Barbosa são outros nomes que poderiam concorrer.

"O Novo está em primeiro lugar nas pesquisas e tem excelentes nomes que podem ser lançados para a prefeitura de Curitiba", declarou o ex-deputado.

Deltan teve o mandato na Câmara dos Deputados cassado em maio deste ano e se filiou ao partido Novo em setembro.

Vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa se reuniu, nesta quarta-feira (8), com o presidente Lula, em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Na pauta, o fortalecimento da sigla em todo o país. Humberto é coordenador nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido e a meta é ampliar o número de prefeituras e de vereadores do PT em todo o Brasil.

“O presidente está otimista quanto à eleição do ano que vem. O governo Lula vem avançando a passos largos na reconstrução do Brasil. É claro que isso vai ter repercussão na disputa. Nós temos o maior e melhor cabo eleitoral do Brasil”, disse o senador, que tem atuado em todos os estados e conversado com os diretórios municipais e estaduais para buscar entendimentos e construir o caminho de fortalecimento do partido.
Humberto aproveitou a ocasião para agradecer o empenho do presidente em incluir na reforma tributária, aprovada nessa quarta-feira (8) pelo Senado, a prorrogação dos benefícios fiscais para o setor automotivo no Nordeste e no Centro Oeste até 2032. “O presidente teve um papel muito importante para que a gente conseguisse incluir os incentivos para empresas automotivas na reforma. Os benefícios vão assegurar empregos e ajudar o nosso estado a avançar”, afirmou.
Humberto disse que o presidente também planeja retornar a Pernambuco assim que for possível. “Lula está com todo gás e falou que quer muito percorrer todo o Brasil. Nosso estado, claro, está entre as prioridades. Ele tem um carinho enorme pelos pernambucanos”, afirmou. Após o encontro, Humberto participou, junto com o presidente, a governadora Raquel Lyra (PSDB), ministros e a bancada de Pernambuco da assinatura da Ordem de Serviço da duplicação da BR-423, cujas obras começarão pelo trecho São Caetano-Lajedo, orçado em R$ 330,3 milhões. 

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*Da assessoria de imprensa

O vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa se reuniu, nesta quarta-feira (8), com o presidente Lula, em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Na pauta, o fortalecimento da sigla em todo o país. Humberto é coordenador nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido e a meta é ampliar o número de prefeituras e de vereadores do PT em todo o Brasil.

“O presidente está otimista quanto à eleição do ano que vem. O governo Lula vem avançando a passos largos na reconstrução do Brasil. É claro que isso vai ter repercussão na disputa. Nós temos o maior e melhor cabo eleitoral do Brasil”, disse o senador, que tem atuado em todos os estados e conversado com os diretórios municipais e estaduais para buscar entendimentos e construir o caminho de fortalecimento do partido.

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Humberto aproveitou a ocasião para agradecer o empenho do presidente em incluir na reforma tributária, aprovada nesta quarta-feira (8) pelo Senado, a prorrogação dos benefícios fiscais para o setor automotivo no Nordeste e no Centro Oeste até 2032.

“O presidente teve um papel muito importante para que a gente conseguisse incluir os incentivos para empresas automotivas na reforma. Os benefícios vão assegurar empregos e ajudar o nosso estado a avançar”, afirmou.

Humberto disse que o presidente também planeja retornar a Pernambuco assim que for possível. “Lula está com todo gás e falou que quer muito percorrer todo o Brasil. Nosso estado, claro, está entre as prioridades. Ele tem um carinho enorme pelos pernambucanos”, afirmou. Após o encontro, Humberto participou, junto com o presidente, a governadora Raquel Lyra (PSDB), ministros e a bancada de Pernambuco da assinatura da Ordem de Serviço da duplicação da BR-423, cujas obras começarão pelo trecho São Caetano-Lajedo, orçado em R$ 330,3 milhões.

*Da assessoria 

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