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Uma publicação lançada nesta quarta-feira (1º) pelo Ministério do Turismo pretende melhorar a relação entre consumidores e empresas aéreas, de forma a garantir melhor experiência aos turistas durante as viagens. Nesta primeira edição – e nas próximas duas, ainda a serem lançadas – a cartilha Consumidor Turista é focada no transporte aéreo. A ideia é lançar, na sequência, uma cartilha voltada ao modal rodoviário.

De acordo com a pasta, as três edições voltadas ao transporte aéreo abordarão, respectivamente, os períodos de antes, durante e após as viagens. Para acessar a publicação lançada hoje, chamada Transporte Aéreo: Antes da Viagem, clique aqui.

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“Buscamos, com essas cartilhas, dar segurança jurídica na relação de consumo e [favorecer] a busca por segurança e menor preço de passagem. O Brasil tem um dos maiores preços de passagem aérea do mundo”, disse o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, durante o lançamento online da publicação.

A iniciativa tem a parceria do Ministério da Justiça, que foi representado pela secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues. “Queremos mais transparência para o consumidor [nessa relação]”, disse Juliana, ao destacar, entre as informações disponibilizadas na cartilha, questões como remarcação de passagens; melhores formas de se fechar acordos e contratos; e renegociação de viagens impactadas pela pandemia, o que inclui novas regras para reembolso e remarcação.

A cartilha reúne informações que vão desde as cobranças diferenciadas de tarifas até cuidados necessários para viagens com crianças e adolescentes, passando por acessibilidade, alterações no voo – além das regras excepcionais diante da pandemia da covid-19. Há também uma lista de legislações e de canais que detalham demais questões relacionadas ao segmento.

“Entre as orientações indicadas no documento está a cobrança diferenciada de tarifas nas passagens. Tarifas um pouco maiores podem incluir serviços opcionais, como despacho de bagagem, a marcação de assento de forma antecipada e multas menores caso seja necessário alterar o voo. Como o próprio nome diz, estes serviços são opcionais e só podem ser cobrados com a sua anuência”, informou o ministério.

 

A companhia aérea Gol ainda não informou como pretende proceder diante do vencimento de US$ 300 milhões relativo à dívida garantida pela Delta Airlines com vencimento na segunda-feira (31). A companhia vinha tentando negociar esse compromisso, mas até o momento não fez qualquer comunicado. Procurada pelo Broadcast, a empresa preferiu não comentar.

Diante da proximidade do vencimento e da ausência de um acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de um caixa apertado, a Gol teve sua classificação de risco de crédito rebaixada para CCC, ou seja, as agências de rating Fitch e S&P enxergam grande risco. Se não cumprir com o vencimento, entra em situação de calote.

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O presidente da companhia, Paulo Kakinoff tem afirmado que negocia esse passivo, assim como outros. A empresa encerrou com uma liquidez de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 9,8% na comparação anual. A aérea espera fechar o terceiro trimestre deste ano com uma liquidez de R$ 2,9 bilhões. O valor já considera a amortização com a Delta. A pandemia fez a aérea reduzir de 800 para 50 o número de decolagens por dia em abril, ápice da crise.

A Gol reportou prejuízo líquido antes da participação minoritária de R$ 1,997 bilhão no segundo trimestre de 2020. O valor representa uma ampliação significativa do resultado negativo de igual trimestre do ano anterior, de R$ 120,8 milhões.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, cobrou mais uma vez que o governo atenda a setores econômicos impactados diretamente pela crise do coronavírus. Entre os grupos citados por Maia, além do setor aéreo, estão hospitais privados que necessitam ter sua liquidez garantida porque é um serviço essencial para o combate à pandemia. Ele participou de uma live promovida pelo Santander nesta quinta-feira (2).

"É preciso financiar redes de hospitais. Não são todos que são Einstein, Sírio, são da Rede D'or. Não vi uma articulação do governo garantindo liquidez. Os hospitais são importantes e nada foi feito ainda para continuarem funcionando”, disse Maia.

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Ele fez a mesma avaliação em relação às empresa aéreas. Segundo Maia, o governo não deu solução ao setor e a proposta do liberar crédito do BNDES para ser utilizado nas operações das companhias não resolve o problema e pode criar outro no futuro.

“Do jeito que o BNDES quer, o governo vai acabar sendo dono de todas as empresas áreas, isso de um governo liberal”, afirmou Rodrigo Maia.

Para ele, o governo está tímido nas decisões e isso gera angústia em todos os setores da sociedade. Ele disse que é o Parlamento e a sociedade que estimulam o governo a agir, e a falta de um pacote único e organizado prejudica o combate à crise.

“O governo está tímido, não toma decisões e acaba gerando uma certa angústia. Precisa sempre de alguém para estimular o governo a dar outros passos. Nós vamos ficando a reboque de outros países, da sociedade e do Parlamento. Isso gera essa insegurança”, criticou o presidente.

Banco Central

Rodrigo Maia defendeu que o Banco Central, como maior autoridade monetária do País, possa garantir a liquidez das empresas brasileiras, ajudando no microcrédito com responsabilidade e transparência. Maia afirmou ainda que o BC só não pode garantir liquidez para aquele que especulou e perdeu dinheiro.

“O Banco Central é uma instituição pública que é muito protegida, não sofre interferência política. Ele não pode garantir liquidez para aquele que especulou. Precisa garantir apoio para microempresários e para as empresas que, de fato, precisam de apoio”, defendeu.

Segregação do orçamento

Maia informou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que segrega o orçamento deve ser votada em dois turnos até amanhã. Ele afirmou que é preciso garantir o debate da proposta, mas que o texto tem um amplo apoio entre os parlamentares. O presidente voltou a defender que o chamado “orçamento de guerra” dá mais clareza para a sociedade enfrentar a crise e garante que esses novos gastos criados não serão permanentes.

“Enquanto existir a crise, o Estado estará pronto para garantir a solvência das empresas, dos empregos, da estrutura de saúde, dando mais tranquilidade para sociedade manter o isolamento”, defendeu Maia.

Maia também disse que pode votar ainda nesta sexta-feira (3) o chamado Plano Mansueto, que estabelece um programa de ajuda financeira aos estados comprometidos com medidas de ajuste fiscal. Segundo ele, a Câmara tem buscado soluções para atender as demandas dos governadores de forma a garantir uma estrutura financeira mínima para poderem enfrentar a crise.

Um dos exemplos é o Projeto de Lei 1161/20, que garante os mesmos valores do ano passado (cerca de R$ 16 bilhões) por meio os recursos transferidos dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

*Da Agência Câmara

Na feira aeronáutica de Le Bourget, a maior do mundo, o governo vai tentar atrair empresas aéreas operadoras de low cost para o País. "O Brasil está criando condições para que elas operem aqui", disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

Um passo importante, segundo ele, foi a criação de novas regras para o transporte aéreo, que acabou com as franquias de bagagem. "Isso era um impeditivo muito grande", afirmou.

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A feira será realizada entre os dias 19 e 25 próximos, em Paris, e o governo brasileiro fará um roadshow sobre oportunidades de negócio em infraestrutura. O novo pacote de concessões de aeroportos, porém, não deverá ficar pronto a tempo de ser apresentado no evento, segundo Quintella.

Além do fim do transporte gratuito de bagagem despachada, a criação de um ambiente positivo para a atração de novas aéreas para o Brasil depende da aprovação, pelo Congresso, da Medida Provisória (MP) que permitirá a operação, no País, de empresas aéreas com até 100% de capital estrangeiro.

Outra proposta de interesse do setor é um projeto de resolução do Senado que fixa em 12% a alíquota máxima para o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação. A medida ajudaria a reduzir o custo de operação das aéreas.

O ministro, que é deputado federal pelo PR de Alagoas, informou que pretende se reunir com líderes partidários na semana que vem para pedir pressa na análise dessas duas propostas.

A reunião com as operadoras de low cost foi articulada porque a Ryanair, maior operadora de low cost da Europa, manifestou interesse em vir para o Brasil. A empresa já tem planos de operar na Argentina

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um projeto de lei que altera as condições de trabalho dos pilotos mobilizou as principais companhias aéreas brasileiras nas últimas semanas. As empresas alegam que a mudança pode gerar um novo choque de custo no setor e até inviabilizar algumas rotas novas e atuais. O maior impacto seria sentido pela TAM, que voa para mais destinos internacionais e compete com aéreas estrangeiras.

A proposta em análise na Comissão de Viação e Transporte da Câmara trata da criação de um sistema de gerenciamento de fadiga pelas empresas aéreas brasileiras, com foco em aumentar a segurança dos voos e melhorar a qualidade de vida dos tripulantes. O texto muda regras trabalhistas em vigor desde 1984, como folgas, jornada máxima diária ou mensal, pagamento de horas extras e disposições sobre voos na madrugada.

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Cálculos preliminares da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) estimavam um impacto de R$ 2,23 bilhões ao ano no custo das quatro maiores empresas nacionais se o texto em tramitação na Câmara fosse adiante. "Não podemos aceitar uma lei que tira a competitividade das empresas brasileiras em relação às estrangeiras e que inviabiliza a oferta de passagens a preços comparáveis com o ônibus", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e comissários, Adriano Castanho, diz que os trabalhadores estão dispostos a negociar para evitar o choque de custos e já aceitaram elevar a jornada de trabalho diária em uma hora. "A discussão é sobre segurança. Não queremos que ela tenha impacto econômico para empresas ou trabalhadores", afirmou.

Depois de diversas reuniões nas últimas semanas, as empresas aéreas e o sindicato encaminharam, na semana passada, suas propostas à deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), relatora do projeto. Será dela a decisão sobre os pontos divergentes. Clarissa diz que encaminhará o projeto para votação nas próximas sessões da comissão. "As mudanças visam a melhorar a qualidade de vida dos tripulantes e a segurança dos voos. Não queremos inviabilizar a operação das empresas."

Entre os pontos mais polêmicos estão o número de folgas - o sindicato pede ampliação de 8 dias mensais para 12 -, e as condições de descanso para pilotos nos voos longos. Algumas empresas defendem que a jornada de tripulantes seja definida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não pela lei, como ocorre nos EUA. Hoje, a questão trabalhista não é competência da Anac. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Odacy Amorim, afirmou, durante pronunciamento no plenário da Casa Legislativa nesta terça-feira (26) que solicitará informações a concessionárias aéreas sobre valores de passagens. Segundo o petista, as alterações de valores para viagens a Petrolina estão exorbitantes.

“Precisamos esclarecer como uma passagem de avião muda de preço de uma hora para outra. Pediremos informações sobre os contratos de concessão das empresas aéreas”, frisou.

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A solicitação feita em plenário foi um dos encaminhamentos da audiência publica solicitada pelo deputado e realizada na manhã de hoje, dentro da Comissão de Negócios Municipais. O debate discutiu a irregularidade na oferta e a redução no número de voos comerciais com destino ao Aeroporto de Petrolina, no Sertão do São Francisco.

Segundo Odacy, a expectativa é de que o Projeto de Lei n° 168/2015, de autoria do governo estadual e em tramitação na Assembleia, possa contribuir com a questão. “A proposta concede redução da base de cálculo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída de querosene utilizado na aviação. Com isso, pode ser um apoio à população que precisa de mais voos e com preços mais justos”, destacou o deputado.

De acordo com o superintendente da Infraero em Petrolina, George Torres, o aeroporto chegou a receber, há dois anos, oito voos diários. No entanto, os passageiros que seguem hoje para o município contam com cinco voos por dia, e, nas quintas e sábados, com apenas quatro. Para Torres, a questão não está relacionada à queda na procura ou a problemas de estrutura do terminal, que tem capacidade para atender até 1,5 milhão de passageiros ao ano, mas a outras dificuldades. 

“Em 2014, passaram pelo aeroporto 498 mil pessoas e a expectativa é de que haja um crescimento de 7% em 2015”, avaliou. Com o aumento da demanda e a queda na oferta de voos, os consumidores têm se deparado com preços maiores ao buscar uma passagem. Para o gerente jurídico do Procon Pernambuco, Roberto Campos, é preciso conhecer os termos das concessões ofertadas às empresas aéreas para identificar se abusos estão sendo praticados contra o consumidor. “Ficando comprovado o descumprimento da regulação, as penalidades podem incluir a suspensão das atividades da companhia e multas que vão de R$ 450 a R$ 9 milhões, dependendo da gravidade da infração”, explicou.

O presidente da Comissão, deputado Rogério Leão (PR), lamentou as ausências de representantes das empresas áreas Gol e Avianca, bem como da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), convocados para a Audiência. Ele informou que o colegiado fará novas reuniões a fim de esclarecer os termos da concessão. “Uma região tão forte em setores de turismo e da agroindústria não pode ficar a mercê de interesses momentâneos das empresas de aviação civil”, concluiu Odacy Amorim.

  

Não houve acordo na mais recente tentativa de acordo entre companhias aéreas e trabalhadores. Com isso, aeronautas e aeroviários confirmaram a paralisação marcada para a próxima quinta-feira (22), entre as 6h e as 7h, quando, conforme prometem, "nenhum voo decolará em todo os aeroportos do País".

Segundo comunicado já divulgado pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a ação deverá ser mantida ou intensificada nos dias subsequentes, por tempo indeterminado - "até que haja uma resposta positiva das empresas aéreas na negociação da convenção coletiva de trabalho".

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De acordo com os aeronautas, nesta sexta-feira (16), o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) rejeitou a última proposta feita pelos trabalhadores e aprovada em assembleia na última quarta-feira, 14, de reajuste salarial de 8,5%, uma pequena redução em relação aos 9% exigidos anteriormente, e uma menor pauta social.

Já as entidades patronais - o SNEA e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) - afirmaram que foi "a postura dos sindicatos" que impossibilitou o fechamento de um acordo.

Em nota, as entidades disseram que "houve avanço nas propostas, que foram recusadas pelos sindicalistas". O comunicado não dá outros detalhes, diz apenas que esta foi a segunda proposta apresentada pelas empresas com aumento real de salários e melhoria em benefícios. Afirma também que das 34 cláusulas colocadas na mesa de negociação, o SNEA e a Abear aceitaram totalmente ou parcialmente dois terços delas.

Fonte próxima às negociações contou que as empresas chegaram a sugerir uma nova proposta, de 6,83% - o que corresponde à reposição de inflação mais um ganho real de 0,50% -, mas a oferta não teria sido bem recebida pelos sindicatos e foi retirada da pauta. Os trabalhadores queriam a inclusão de uma folga remunerada, mas as companhias defendem que o tema fosse tratado separadamente.

Até a semana passada, as empresas aéreas seguiam firmes em sua proposta de reposição da inflação, de 6,33%. Na rodada anterior, na última segunda-feira, 12, ofereceram um aumento de 6,5%. O pequeno ganho real, de 0,17%, foi considerado "inaceitável" pelos trabalhadores, que em assembleia realizada na última quarta-feira decidiram pela paralisação do próximo dia 22.

O primeiro caso de ebola diagnosticado nos EUA gerou forte pressão sobre o setor aéreo do país, enquanto analistas e investidores tentam medir o potencial impacto desse fato. Segundo autoridades de saúde do Canadá, o homem infectado pariu da Libéria em 19 de setembro e chegou a Dallas, no Texas, no dia seguinte, depois de um voo que passou por Bruxelas.

Não há informações sobre a empresa aérea usada pelo paciente, mas a Brussels Airlines, a única companhia que possui voos entre Monróvia e Bruxelas e uma das poucas que ainda estão fazendo voos para a capital da Libéria, afirmou que "não pode excluir a possibilidade de esse passageiro ter estado a bordo".

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Empresas aéreas dos EUA operam poucos voos para a África e não há voos diretos entre Dallas e o continente africano. Algumas companhias europeias, como a Air France e a British Airways suspenderam em agosto alguns serviços por causa de receios sobre o Ebola.

A American Airlines Group, maior empresa aérea dos EUA em tráfego, e a Delta Air Lines, a terceira maior, afirmaram que o homem infectado não voou em suas aeronaves. A United Continental Holdings, segunda maior companhia, disse na noite de ontem que não recebeu informações suficientes das autoridades para confirmar se o paciente esteve em algum de seus voos.

Às 15h05 (de Brasília), American Airlines caía 3,33% em Nova York, Delta Air Lines recuava 3,21% e United Continental perdia 3,72%, enquanto Dow Jones tinha queda de 1,37%, Nasdaq cedia 1,60% e S&P 500 apresentava -1,24%. Na Europa, as ações da Air France fecharam com queda de 4,42% em Paris, International Consolidated Airlines Group declinaram 2,70% em Londres e Lufthansa perdeu 2,70% em Frankfurt.

Autoridades de saúde afirmam que há pouco risco de uma pessoa ser infectada pelo Ebola simplesmente ao se sentar perto de um passageiro infectado, pois o vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais de alguém que esteja mostrando sintomas da doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) prorrogou por 24 horas a proibição a que empresas aéreas norte-americanas façam voos para o aeroporto Ben Gurion, em Tel-Aviv (Israel). A agência disse que está trabalhando com o governo israelense para "revisar as informações novas e significativas que eles forneceram", para determinar "se os riscos potenciais à aviação civil dos EUA estão mitigados, de modo a "resolver essas preocupações o mais rapidamente possível".

Na terça-feira (22), depois de um foguete disparado por militantes palestinos desde o território de Gaza atingir um terreno a pouco mais de 1 km do aeroporto Ben Gurion, a FAA proibiu companhias aéreas norte-americanas de voarem para Tel-Aviv. As três empresas dos EUA com voos sem escalas para a capital israelense são Delta Air Lines, United Continental e US Airways.

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Em 16 dias de ofensiva militar de Israel contra Gaza, 680 palestinos morreram e pelo menos 4 mil ficaram feridos; 31 israelenses morreram até agora nos combates, dos quais 29 eram soldados. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ano passado foi marcado por perdas para a aviação, mas a Gol tem ao menos um bom motivo para comemorar. A companhia aérea transformou seu programa de milhagem, o Smiles, que funcionava até 2012 como um departamento, em um negócio bilionário. A empresa se tornou independente, abriu o capital e hoje vale R$ 4,4 bilhões, cerca de 50% mais do que a própria Gol.

O Smiles chegou à Gol como uma herança da Varig, adquirida em 2007 por US$ 320 milhões. O programa foi incorporado, mas a gestão de milhas era um negócio secundário dentro da complexa estrutura de uma companhia aérea.

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Com o lançamento da Multiplus, que nasceu a partir do programa de fidelidade da TAM e abriu o capital em 2010, a Gol começou a olhar com outros olhos para o Smiles. Com estrutura enxuta, margens elevadas e uma alta geração de caixa, a Multiplus logo virou a queridinha dos investidores.

A partir de 2011, a Gol iniciou uma série de análises de modelos de negócio para alavancar o Smiles. “Queríamos capturar o valor de um ativo que estava escondido dentro da empresa, seguindo um exemplo de sucesso, que era a Multiplus”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

O plano começou a sair do papel em janeiro do ano passado, quando o Smiles nasceu oficialmente como empresa independente. De lá para cá, a nova empresa acelerou na corrida para tentar aumentar sua participação no lucrativo mercado de fidelização brasileiro.

O primeiro passo foi escolher um presidente e preparar a companhia para fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O escolhido para o cargo foi o executivo Leonel Andrade, ex-presidente da Credicard, da financeira Losango e diretor executivo da Visa no Brasil.

A opção por um executivo com trajetória na indústria de cartões não foi à toa. A maior parte do faturamento do Smiles, que somou R$ 1 bilhão em 2013, vem dos bancos, que pagam à companhia cada vez que seus clientes trocam pontos do cartão de crédito por milhas.

Andrade entrou no Smiles em fevereiro, quando a empresa ainda estava incubada na sede da Gol e tinha uma equipe de dez pessoas. De lá para cá, o Smiles ganhou sede própria e hoje tem exatos 81 funcionários, muitos vindos da Credicard.

Com a missão de inovar na indústria de fidelização, eles já começaram a colocar no mercado suas invenções. Nos últimos seis meses, o Smiles passou a vender milhas aos clientes, montou um clube de assinaturas para acúmulo de pontos, liberou a transferência de milhas entre os participantes e deixou que eles reativassem os pontos vencidos - cobrando taxas.

A empresa também fez uma série de promoções com bancos para dar bônus extra aos clientes. A tentativa é convencer o dono do cartão de crédito a levar seus pontos para o Smiles e não para a concorrência.

Essas ações fazem parte da execução de um plano estratégico definido pela empresa em meados de 2013, com o auxílio do Boston Consulting Group (BCG). “A estratégia é ficar mais próximo dos bancos e melhorar a oferta de resgate com empresas aéreas”, disse Andrade. “Podemos inovar na indústria de fidelização.”

Resultado

Em seu primeiro ano como empresa autônoma, o Smiles faturou R$ 1 bilhão e deu lucro de R$ 208 milhões. A ação da empresa acumula alta de quase 70% desde a abertura de capital, em abril de 2013.

“O Smiles estava dormente e sua participação no mercado de fidelização é menor do que a da Gol no setor aéreo. A empresa tende a crescer e a conquistar uma participação que é dela naturalmente”, disse o analista do Santander, Henrique Navarro.

Gol e TAM encerraram o ano passado com uma participação no mercado doméstico muito próxima - 37,3% e 37,8%, respectivamente, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mas a Multiplus tem entre 20% e 25% mais participantes do que o Smiles e fatura o dobro do concorrente.

O Smiles saiu atrás na corrida pelo mercado de fidelização e agora tem o desafio de recuperar o tempo perdido. Mas, para os analistas, há uma vantagem em ser o segundo. “O Smiles aprendeu com os erros da Multiplus”, disse o analista do BB Investimentos, Carlos Daltozo.

Antes de montar o negócio, a equipe da Gol conversou com pelo menos 25 analistas de mercado sobre de que forma poderia aprimorar o modelo da Multiplus. A resposta foi de que deveria ter mais cuidado com a governança corporativa.

De olho nisso, o Smiles criou um sistema que requer o aval de conselheiros independentes em todos os contratos envolvendo as duas empresas. A companhia também estruturou seu IPO com o comprometimento de que o fundo General Atlantic investiria R$ 400 milhões na empresa - hoje ele é dono de 15% do Smiles. “Ter um grande acionista independente deixa o mercado mais confortável”, disse Navarro, do Santander. “Se o mercado sente o cheiro de ingerência do controlador na empresa, há um impacto na ação gigantesco.”

Multiplus

A sensação de que a TAM poderia usar a Multiplus como instrumento para reforçar seu caixa azedou a relação da Multiplus com os investidores no ano passado. A ação da empresa caiu mais de 40% no último ano e hoje já vale menos do que o Smiles, apesar de ser líder e faturar o dobro.

A empresa começou a perder valor em março, após anunciar uma operação de aumento de capital, estimada em R$ 800 milhões. O dinheiro captado seria direcionado para compra antecipada de passagens da TAM. “O movimento foi interpretado como ingerência do controlador (a TAM) na empresa. A Multiplus tinha caixa e não tinha necessidade de fazer essa capitalização”, explicou Daltozo.

A oferta foi cancelada, mas a confiança dos investidores ainda não foi recuperada. A saída do presidente e do diretor financeiro da companhia reforçaram os temores de que a empresa poderia retomar a operação. Procurada, a Multiplus não quis dar entrevista. Ao dar autonomia para o Smiles, quem mais ganhou foi a Gol. A empresa aérea ainda é controladora do Smiles e dona de 57% de suas ações. Ou seja, seu pedaço vale R$ 2,5 bilhões. As informações são do jornal.

Desafio

O desafio do Smiles é melhorar as opções de resgate para os clientes. Aproximadamente 15,5% das milhas do programa expiraram sem uso em 2013. Parte é descuido do consumidor, mas outra parte reflete a dificuldade de alguns clientes em resgatar os prêmios, uma queixa recorrente nas 5,6 mil reclamações contra o Smiles no site Reclame Aqui.

“Este é o ano de desenvolver novas opções de resgate para os clientes”, disse Leonel Andrade, presidente do Smiles. “A perda de milhas é receita de curto prazo, mas é cliente perdido.”

Apesar de oferecer outros prêmios, a passagem aérea é o item mais desejado pelo cliente. Por isso, a intenção do Smiles é fechar novas parcerias com companhias aéreas estrangeiras neste ano e criar melhores oportunidades para trocas com a Gol.

Para afinar a parceria, Andrade e o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, criaram a rotina de almoçar juntos às terças-feiras. Em um desses encontros, Andrade apresentou a Kakinoff uma lista de destinos mais procurados pelos clientes no Smiles, mas que não tinham conversão. A relação ajudou a Gol a montar a malha de voos para a alta temporada e esses destinos representaram quase metade da oferta adicionada.

Varejo

Diversas empresas de fidelização, como Multiplus, Netpoints e Dotz, têm avançado sobre o varejo para tentar vender seus pontos às empresas e oferecer os produtos delas como opção de resgate.

A tarefa não é fácil, disse Marcelo Bicudo, sócio da consultoria Epigram, especializada em varejo. “O consumidor já percebeu que sai mais caro trocar milhas por produtos e prefere as passagens. As empresas terão de revisar essa métrica.”

A estratégia do Smiles é fechar apenas acordos com varejistas âncoras, como lojas de departamento ou supermercados, mas não entrar na corrida pelo varejo. “Seria uma perda de foco”, disse Andrade.

A opção do Smiles foi participar desse movimento indiretamente, com a compra de 25% da Netpoints no ano passado, um programa focado no setor. As duas empresas vão criar um sistema conversível, que permitirá que o cliente de um programa resgate prêmios no outro.

O avanço no varejo, no entanto, não é a única saída do Smiles para criar opções de resgate. “Dá para inovar”, disse Andrade. Um exemplo é a parceria do Smiles com o cantor Roberto Carlos, anunciada ontem. Os clientes poderão comprar os ingressos dos shows do cantor antes de eles serem oferecidos na bilheteria e pagar com milhas. A ação lembra as promoções feitas pela indústria de cartão de crédito para a alta renda e dá uma ideia do que vem pela frente no setor de milhagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SALVADOR - O Aeroporto Internacional de Salvador (BA) terá, a partir desta terça-feira (07), fiscais do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) para  avaliarem se os serviços prestados pelo setor aeroportuário estão cumprindo com as normas previstas no Código de Defesa do Consumidor, além de recolher queixas e tentar solucioná-las. O novo posto de atendimento do Procon-BA, está  instalada próximo à área de desembarque do Aeroporto e  funcionará de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h.

O posto foi criado com o intuito de descentralizar os serviços do Procon-BA, órgão da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, e auxiliar o registro das queixas dos consumidores, que por vezes não tem disponibilidade  para formalizar as insatisfações sobre os serviços aéreos  nos demais postos disponíveis em Salvador, capital do estado, e no interior.

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Cresce a cada dia o número de reclamações contra os serviços da indústria brasileira de turismo, de acordo com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor que registrou em 2012, 5.492 queixas contra agências de viagens e operadoras de turismo,  506 contra a hotelaria, e 240 contra as empresas aéreas.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio dell’Orto, acredita que a falta de transparência na relação entre agentes de turismo e o consumidor é o grande problema. “O turismo é uma atividade complexa, envolve fornecedores de diferentes segmentos como agências de viagens, hotéis e companhias aéreas e, exatamente por isso, a informação torna-se essencial”, afirma Dell’Orto.

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Segundo ele, a principal ferramenta para reduzir o alto nível de ações judiciais contra as prestadoras é manter a informação clara e concisa. “É importante informar ao máximo o cliente sobre o produto ou serviço que ele está comprando, com dados detalhados e corretos. Posturas como essa diminuem problemas futuros”, conta. 

Outra medida importante, segundo o presidente, é criar ou tornar mais eficientes os mecanismos de interação com o cliente, como uma conciliação, para que os casos sejam resolvidos e encerrados na própria empresa, excluindo a possibilidade de levar as queixas diretamente ao Judiciário, reduzindo o número de processos. “Com providências como essa, as empresas conseguem minimizar o grau de insatisfação e fidelizar o cliente”, enfatiza. 

As companhias aéreas esperam aumentar em 9% o número de passageiros em 2013. Haverá mudanças para recuperar o lucro, mas está descartado o fim das promoções. A notícia foi dada pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz.

Ele disse nesta quinta-feira (17) que em 2012, embora a demanda tenha crescido 7,14%, com 75 milhões de passageiros, o setor terminou o ano com prejuízo. Ele não informou o valor da perda financeira.

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Neste ano, segundo o executivo, as empresas querem recuperar o lucro, mas as mudanças não incluem aumento do preço das passagens. Nem determinarão o encerramento das promoções de compras antecipadas com preço menor. O presidente da associação das companhias aéreas espera que em 2013 o crescimento do setor mantenha ritmo semelhante ao do Produto Interno Bruto (PIB).

Diferentemente do que planejaram, as companhias aéreas brasileiras não têm conseguido repassar para o preço das passagens a explosão de custos que o setor atravessa. Com um primeiro semestre ainda com excesso de oferta de assentos, as empresas não puderam elevar muito o valor dos bilhetes, sob risco de ver a ocupação dos voos cair. Prova de que as passagens aéreas ainda não estão pesando mais no bolso do brasileiro este ano é que o item acumula queda de 5,3%, até setembro, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação oficial, aferida pelo indicador, tem alta de 3,77% no ano.

Os números, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referem-se basicamente a passagens compradas para turismo e lazer. Em trechos em que o movimento de passageiros que voam a negócios é mais intenso, como na ponte aérea Rio-São Paulo, o consumidor se depara com bilhetes caros. A percepção do setor é de que, se os preços subirem amplamente, a nova classe média, que puxou o boom da demanda nos últimos anos, voltará a andar de ônibus. A combinação indigesta para as companhias - bilhetes muito baratos e dólar, combustível e taxas aeroportuárias em alta - resultou em prejuízos bilionários em 2011, cenário que persiste.

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"Estamos num momento em que o passageiro incorporado com a última redução de preço está chegando no limite de sua capacidade. Se o preço subir, muita gente sai do avião e volta para o ônibus", diz o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Cálculo da entidade aponta que, para cada 1% de aumento de preço, a demanda por transporte aéreo cai 1,4%.

Líder no segmento doméstico, a TAM admite que não foi possível fazer o repasse como pretendia no primeiro semestre, mas vê espaço para as passagens subirem na segunda metade de 2012. A principal base para isso seria uma maior disciplina na oferta vista desde meados do ano. A TAM planeja reduzir a oferta em 2% agora, e em cerca de 7% em 2013. Na Gol, vice-líder no mercado doméstico, a meta de redução é de entre 2% e 4,5%. A empresa não divulgou projeção para o ano que vem.

Além disso, o segundo semestre é historicamente mais aquecido do que o primeiro, com a presença de feriados importantes. "Agora, sim, conseguiremos ver essa retomada no crescimento do preço das passagens. A partir de julho, já começamos a ver isso acontecer mais fortemente", afirma a vice-presidente da unidade de Negócios Domésticos da TAM, Cláudia Sender.

A executiva diz que as passagens mais baratas não vão desaparecer do mercado, mas ressalta que o consumidor terá de planejar sua viagem com tempo para conseguir preços baixos. "Ainda existem disponíveis no mercado tarifas de lazer, mas vai ser cada vez mais importante o passageiro se programar com antecedência para comprar", explica Cláudia.

Sobre as atribulações do setor, a Gol diz que a combinação de demanda e preço no primeiro semestre ainda não foi o suficiente para fazer um resultado positivo. A Azul também reconhece que o ano está sendo complicado, mas aposta no ganho de escala que a fusão com a Trip lhe dará para atravessar o período de turbulências. Juntas, as duas empresas se consolidam como a terceira colocada nas rotas domésticas, com participação de 15% no mercado.

A companhia diz que o último trimestre, especialmente, foi complicado para o setor no que diz respeito à recuperação dos yields (valor pago por passageiro por quilômetro transportado), e só vê um cenário menos nublado nestes últimos três meses do ano. "Vemos um quadro melhor agora para o quarto trimestre", diz o diretor de Comunicação da Azul, Gianfranco Beting.

Mesmo que o aumento das passagens de fato venha, não deve ocorrer na proporção que gostariam as companhias aéreas. Na avaliação da Abear, a saída para que as aéreas voltem a dar lucro está na redução de custos. Para isso, a entidade tem mantido conversas constantes com o governo. Entre os interlocutores estão pelo menos quatro ministros e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O governo tem demonstrado preocupação com a saúde financeira das aéreas e, no mês passado, as incluiu na lista de setores que tiveram desoneração da folha de pagamento. Com isso, as cinco maiores empresas do setor no Brasil (TAM, Gol, Azul, Trip e Avianca) devem ter uma economia de R$ 300 milhões.

De acordo com Sanovicz, o próximo alvo é o combustível de aviação, que acumula alta de 18,9% este ano até 1.º de outubro. Além de o querosene custar mais que em outros países, as aéreas reclamam da alta carga de ICMS sobre o insumo. As conversas devem começar nas próximas semanas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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