Tópicos | escalada

Mais de 24 horas após ter escalado um poste de transmissão de energia para fugir da Polícia Militar em Itabira, no interior de Minas Gerais, o homem de 38 anos que estava fugindo da Polícia Militar desceu do local. As negociações chegaram ao fim às 17h15 deste sábado, 5.

Após descer do local, o homem comeu uma vasilha de arroz doce, tomou água e então concordou em se entregar à Polícia Militar.

##RECOMENDA##

Ele foi encaminhado à uma unidade de saúde e depois será conduzido à delegacia de Itabira.

A ocorrência foi registrada às 17h25 da sexta-feira, 4, pela corporação, mas o homem já estava há quase uma hora em cima do poste quando os bombeiros foram acionados pela Polícia Militar.

No início da tarde deste sábado, oficiais e militares do Corpo de Bombeiros ainda tentavam convencê-lo a descer.

"A situação permanece da mesma forma. Alguns advogados e representantes de associação de moradores estão no local, que permanece isolado e monitorado", afirmavam os bombeiros antes do desfecho.

Conforme o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o homem estaria foragido e teria sido identificado em uma operação policial. Ele subiu em cima do poste, ao fugir da polícia.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar não foi localizada para dar mais detalhes do caso e possíveis exigências do indivíduo.

"O homem estava bastante agressivo, ameaçando quem se aproximasse dele", afirmou o Corpo de Bombeiros.

Por medidas de segurança, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) precisou desligar a rede elétrica no local. Equipes da empresa ainda atuam no local e a previsão é de que os 59 clientes afetados pela ocorrência tenham o fornecimento restabelecido ainda na noite deste sábado.

Um homem de 38 anos que estava fugindo da Polícia Militar de Minas Gerais escalou um poste de transmissão de energia com um bastão na mão no bairro Clóvis Alvim Um, em Itabira, na região central do Estado, na tarde de sexta-feira, 4. A ocorrência foi registrada às 17h25 pela corporação, mas ele já estava havia quase uma hora em cima do poste quando os bombeiros foram acionados pela Polícia Militar. Quase 24 horas depois, o indivíduo ainda permanece no topo do poste irredutível, segundo afirmou o Corpo de Bombeiros na tarde deste sábado, 5.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Policiais e militares do Corpo de Bombeiros ainda tentam convencê-lo a descer. "A situação permanece da mesma forma. Alguns advogados e representantes de associação de moradores estão no local, que permanece isolado e monitorado", afirmaram os bombeiros.

Conforme o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o homem estaria foragido e teria sido identificado em uma operação policial.

Ele subiu em cima do poste, ao fugir da polícia.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar não foi localizada para dar mais detalhes do caso e possíveis exigências do indivíduo.

"O homem estava bastante agressivo, ameaçando quem se aproximasse dele. Bombeiros e PM ainda tentam realizar a abordagem para a descida em segurança", afirmou o Corpo de Bombeiros.

Por medidas de segurança, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) precisou desligar a rede elétrica no local. "No momento, permanecem 59 unidades consumidoras desligadas", afirmou a companhia.

Gritos, empurrões, socos. Mentiras, ameaças e intimidações. Jornalistas passaram a sofrer, em pleno expediente ou até fora dele, violências de diferentes tipos que tentavam calar quem trabalha com a palavra e com a imagem.

No ano de 2022, segundo o mais recente relatório divulgado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), profissionais no país foram vítimas de 557 ataques, 23% a mais do que no ano anterior, o que demonstrou uma escalada “sem precedentes” de violência.

##RECOMENDA##

Entidades que defendem a categoria avaliam que é urgente e possível reverter esse cenário com a participação de diferentes setores da sociedade e de medidas do Poder Público. 

O ano de 2022 foi marcado pela violência política contra profissionais, com 31,6% das agressões relacionadas diretamente à cobertura eleitoral. Na maior parte das ocasiões (56,7%), segundo o documento, agressores foram agentes estatais, como gestores públicos eleitos ou funcionários públicos, como as forças de segurança.

“O relatório de monitoramento da Abraji mostra muito claramente esse crescimento. É importante dizer que esse fenômeno não é uma exclusividade brasileira, mas, no Brasil, há particularidades”, explica a presidente da Abraji, Katia Brembatti.

Descredibilizar a imprensa para que não seja um um fiscal efetivo de governo (uma das funções da atividade) teve uma própria trajetória no país. “Foi mais acentuado a partir das jornadas de junho de 2013 e nos anos seguintes a partir de discursos políticos. Mas o que a gente viu a partir da campanha eleitoral de 2018 não tem precedentes”, explica. 

A violência foi incorporada por pessoas comuns também. “Houve uma relação entre as ações dos apoiadores ao discurso do então presidente da República Jair Bolsonaro (2018-2022). Muitas vezes, os apoiadores não ficavam só nos discursos, o que já é grave, mas passavam para a agressão física”, afirma Katia Brembatti.

De acordo com a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Samira de Castro, as agressões por parte das forças do estado contra jornalistas a partir das jornadas de junho de 2013 serviram de estopim perigoso.

“Depois vimos crescer uma violência que a gente pode caracterizar como generalizada na sociedade. São pessoas comuns que agridem jornalistas. Essas pessoas querem se basear em informações fraudulentas repassadas pelas redes de mensagens”, avalia. 

“É possível reverter”

As entidades avaliam que a escalada da violência é reversível, ainda que reconheçam que o cenário de agressões não vai acabar de um dia para o outro.

“Uma forma de reverter é trabalhar pela sensibilização dos poderes e de toda a sociedade. As discordâncias deveriam ser embasadas em argumentos e não com a prática de crimes. Outra mudança urgente é lutar contra a impunidade”, diz a presidente da Abraji.

Para as entidades, os setores devem agir tanto em conjunto quanto isoladamente. “A gente também precisa de políticas públicas”, diz a presidente da Abraji, em entrevista à Agência Brasil.

As entidades avaliam como positiva a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais instalado pelo Ministério da Justiça.

Katia Brembatti entende que esse observatório deve ser mais do que um contador de casos, ou enumerador de estatísticas, mas também uma política de tomada de providências.

Para a presidente da Fenaj, Samira de Castro, a criação do observatório foi um primeiro passo importante. “Esse observatório vai ter um poder importante de avaliar as estatísticas, os casos, as denúncias que chegam e, a partir desse levantamento, produzir um diagnóstico para viabilizar essas políticas públicas”. Por isso, entende que essa medida ajuda a chancelar um protocolo nacional de segurança em prol da categoria e contra a impunidade. “Podem, por exemplo, fazer articulações junto ao Congresso Nacional para que se aprove uma lei federalizando as investigações de crimes contra jornalistas”

Para a presidente da Abraji, o Brasil precisa que a polícia, o Ministério Público e o Poder Judiciário estejam atentos para o fato de que esses casos não são violências comuns.

“Quando você ataca uma profissional de imprensa, se ataca o que essa pessoa faz e a democracia. Para uma reversão do cenário, é preciso que exista uma rede de suporte para as pessoas atacadas porque elas precisam saber quais são os seus direitos e saber como recorrer.

Estar atento às vulnerabilidades das regiões também é fundamental. “O que a gente percebe é que os principais alvos estão em cidades pequenas, em que a disputa política costuma ser muito acirrada", afirma. 

"Até pouco tempo atrás, o Brasil não era, em geral, um lugar perigoso para ser jornalista. Hoje virou quase uma questão de guerra ir pra rua”, diz a presidente da Abraji.

Violência contra a mulher 

No ano de 2022, foram registrados 145 ataques explícitos de gênero com agressões contra mulheres jornalistas. As presidentes das entidades entendem que, além dos números,  é necessário contextualizar que a gravidade da agressão é mais cruel e virulenta.

“Há ataques contra a reputação das mulheres jornalistas e especialmente contra as mulheres jornalistas pretas. Elas são vítimas de agressões recorrentes graves e que vão minando a saúde mental dessas profissionais.”

Um divisor de águas a respeito da escalada da violência ocorreu nos atos terroristas de 8 de janeiro. Um outro dossiê publicado neste ano pela Abraji contabilizou, ao menos, 45 agressões contra jornalistas da data dos atentados até o dia 11 daquele mês .

“Aquele dia foi trágico. Espero que seja um dia histórico e que jamais se repita. A gente sabe que esse movimento de ampliação das agressões, que foi construído ano a ano, não desaparece do dia pra noite, mas temos esperança que isso diminua”, avalia Kátia. 

A iraniana Elnaz Rekabi voltou à capital do seu país nesta quarta-feira depois de competir na escalada no Campeonato Asiático, disputado na Coreia do Sul, sem usar um véu na cabeça, um ato amplamente visto como apoio a manifestantes antigovernamentais em meio a semanas de protestos contra o hijab obrigatório. Seu paradeiro era motivo de preocupação.

Protestos em todo o país foram desencadeados após a morte de uma mulher de 22 anos em 16 de setembro. Mahsa Amini foi detida pela polícia por causa de suas roupas - e sua morte levou as mulheres a tirarem seus véus em público.

##RECOMENDA##

Após o desembarque, Rekabi deu uma entrevista cuidadosa e sem emoção à televisão estatal do Irã, dizendo que ficar sem o hijab foi um ato "não intencional" de sua parte. No entanto, centenas de pessoas se reuniram do lado de fora do Aeroporto Internacional Imam Khomeini, incluindo mulheres que não usavam o hijab e aplaudiram "Elnaz, a campeã".

"Voltei ao Irã com paz de espírito, embora tivesse muita tensão e estresse. Mas até agora, graças a Deus, nada aconteceu", disse ela, que usava um boné de beisebol preto e um capuz.

O futuro que Rekabi enfrenta depois de voltar para casa permanece incerto. Apoiadores se preocuparam com a segurança de Rekabi após seu retorno, especialmente porque ativistas dizem que as manifestações viram as forças de segurança prenderem milhares até agora.

No início, Rekabi repetiu uma explicação postada anteriormente em uma conta do Instagram em seu nome, dizendo que não usar o hijab foi um ato "não intencional". Rekabi disse que estava em uma área de espera só para mulheres antes de sua escalada. "Porque eu estava ocupada colocando meus sapatos e meu equipamento, isso me fez esquecer de colocar meu hijab e então eu fui competir", afirmou.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que realizou uma reunião conjunta com a Federação Internacional de Escalada Esportiva e autoridades do Irã. O COI informou que recebeu "garantias claras de que Rekabi não sofrerá nenhuma consequência e continuará treinando e competindo".

Uma tempestade repentina matou cinco pessoas que escalavam o monte Elbrus, o maior pico da Europa, localizado no Cáucaso russo, informaram nesta sexta-feira (24) as equipes de emergência.

"Conseguimos salvar 14 pessoas, que foram transportadas e atendidas por equipes médicas. Lamentavelmente, cinco pessoas morreram", afirmou o ministério de Emergências da Rússia em um comunicado.

Os 19 alpinistas ficaram bloqueados a mais de 5.000 metros de altura quando as condições meteorológicas mudaram de maneira repentina.

Depois de receber um alerta, o serviço de emergência enviou uma equipe de 69 pessoas e 16 veículos para o resgate.

"Os socorristas trabalharam em condições muito difíceis. A força do vento alcançou entre 40-70 metros por segundo e a temperatura caiu a 20 graus negativos", explicou o ministério.

A operação de resgate durou quase cinco horas e só terminou durante a madrugada de sexta-feira.

Citado pela agência de notícias TASS, Denis Alimov, que organizou a escalada, afirmou que uma mulher da expedição passou mal na manhã de quinta-feira e decidiu retornar com um guia.

Apesar do abandono, o restante do grupo prosseguiu até ser surpreendido pela tempestade.

A mulher faleceu durante a descida, segundo Alimov.

O monte Elbrus, de 5.642 metros de altura, é o maior do Cáucaso e da Europa.

Montanhistas aproveitaram a reabertura do lado chinês do Monte Everest para escalar a montanha em meio a pandemia do coronavírus. A expectativa é de que os 24 participantes cheguem ao acampamento base na sexta-feira (10). 

A escalada tem sido realizada pela face norte da montanha mais alta do mundo. A face sul da montanha que fica localizada no Nepal está fechada e as expedições proibidas. 

##RECOMENDA##

Caso os 24 chineses consigam chegar até o cume da montanha será um feito para os montanhistas. A última vez que apenas chineses chegaram ao topo da montanha em uma só temporada foi em 1960 segundo Richard Salisbury do Himalayan Database que registra expedições na região.

Durante um incêndio em um prédio na Filadélfia, nos Estados Unidos, um homem de 35 anos decidiu escalar 15 andares para resgatar a mãe. Esta foi a forma de tentar “salvá-la” das chamas, pois ela estava doente e os elevadores não funcionavam.

Ao tentar visitar a mãe que estava acamada, Jermaine deparou-se com a entrada do edifício bloqueada por policiais, devido ao incêndio ocorrido na última quinta-feira (18). O bloqueio não o impediu de saber o estado da mãe. "É a minha mãe, nada podia me deter. Quando era criança costumava subir em telhados. Ainda bem que tenho prática", disse à emissora WPVI. 

##RECOMENDA##

A mãe foi surpreendida ao ver o filho na varanda do imóvel, sobretudo, por que não precisava de ajuda. Ela não corria perigo e o filho teve que descer da mesma forma que subiu. "Assim que desci, um policial me aguardava. Ele disse que eu iria para a cadeia se não sumisse imediatamente", relembrou.

Acompanhe

[@#video#@]

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira que o breakdance, o skate, a escalada esportiva e o surfe foram incluídos de forma provisória no programa de modalidades dos Jogos de Paris-2024. A entidade revelou a provável entrada destes esportes no calendário da Olimpíada durante reunião ocorrida em Lausanne, na Suíça, onde representantes do Comitê Organizador francês apresentaram a proposta de inclusão após discutirem esta possibilidade com 19 federações internacionais reconhecidas pelo máximo órgão olímpico.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o COI deixou claro que estas quatro modalidades têm grandes chances de serem confirmadas nos Jogos de 2024 ao ressaltar que a "proposta foi totalmente apoiada pela sua Comissão do Programa Olímpico e fortemente endossada pelo Conselho Executivo" da entidade.

##RECOMENDA##

O COI, porém, esclareceu que a decisão final sobre este assunto só será tomada em dezembro do próximo ano, depois de três destas modalidades (skate, escalada esportiva e o surfe) estrearem em uma edição da Olimpíada nos Jogos de Tóquio-2020.

"A Comissão do Programa Olímpico agora continuará sua análise e observação dos quatro esportes propostos por Paris-2024. Isso incluirá observações oficiais conjuntas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com (representantes de) Paris-2024 e a Comissão do Programa Olímpico", informou.

O presidente do COI, Thomas Bach, não escondeu a sua empolgação com a provável confirmação do breakdance, do skate, da escalada esportivo e do surfe nos Jogos de 2024. "Os quatro esportes que Paris propôs estão totalmente em linha com a Agenda Olímpica de 2020 porque contribuem para tornar o programa mais equilibrado e mais urbano, e oferece a oportunidade de se conectar com a geração mais jovem", disse o dirigente nesta terça-feira.

"Os esportes propostos estão alinhados com esses princípios e aprimoram o conceito geral dos Jogos dinâmicos de Paris-2024, que se concentram na inclusão, inspirando um novo público e abrigando Jogos socialmente responsáveis", reforçou.

O breakdance e a escalada foram incluídos entre os eventos que valeram medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires, na Argentina, e a proposta apresentada agora pelos organizadores da Olimpíada na capital francesa promete uma evolução do programa de Tóquio-2020. Este apresentado para 2024 prevê 248 atletas participando destes quatro esportes provisoriamente incluídos, sendo que este número entrará na cota total de 10.500 competidores, divididos igualmente entre homens e mulheres, que participação do grande evento que ocorrerá daqui a cinco anos.

"Estou muito satisfeito com a votação da sessão do COI em favor da nossa proposta de incluir o breakdance, a escalada esportiva, o skate e o surfe no programa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024", afirmou Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador da Olimpíada em solo francês.

"Nosso objetivo desde o início foi destacar qual tem sido a força dos Jogos durante 32 Olimpíadas - a diversidade dos esportes e a emoção que vem com o desempenho - ao mesmo tempo em que aproveitamos a oportunidade oferecida pelo COI para melhorar o programa e oferecer uma nova dimensão", reforçou o dirigente.

Ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle?", manifestantes amanheceram no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, para marcar um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco. Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL, partido da vereadora, chegou ao local às 7h, e alertou para o risco de escalada da violência nas próximas eleições.

"Quem prega a violência no lugar do debate tem conseguido impor sua pauta", disse, ressaltando que a maior homenagem à vereadora morta é o enfrentamento. "A criminalização das lutas sociais no Brasil vem de muito tempo e o que se fazia à noite, nos becos, está acontecendo à luz do dia. Há uma escalada preocupante de violência política", completou.

##RECOMENDA##

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse que o assassinato é um dos crimes mais complexos do Rio de Janeiro. Afirmou, porém, acreditar no trabalho da polícia. "Vamos cobrar que o Estado não pare. Temos respeito pelo trabalho da Delegacia de Homicídios (DH). Somos contra a federalização (das investigações). Precisamos apoiar, mas precisamos acreditar que estão investigando."

"No momento em que os políticos enfrentam uma grande rejeição, uma execução como essa bagunça a cabeça de todo mundo", disse o vereador Tarcísio Motta, do mesmo partido.

Ele ressaltou que o assassinato deu visibilidade às causas da vereadora, que atuava no campo dos direitos humanos e foi a quinta mais votada nas últimas eleições. "É muito triste que as pessoas tenham conhecido Marielle em um momento como esse", disse.

De acordo com Freixo, o "Amanhecer por Marielle" é a forma de responder à violência política mostrando que a luta da vereadora cresceu com a execução. "Nossa resposta é a do afeto. Queremos justiça e não vingança", completou.

A Austrália decidiu proibir a partir de 2019 o acesso ao Uluru, maior monólito do mundo, pelo temor de que a região se transforme em um "parque temático", sem o respeito necessário ao profundo significado cultural da gigantesca rocha vermelha.

Escalar o monólito, também conhecido como Ayers Rock, é considerado por muitos turistas como uma atividade obrigatória durante a visita à Austrália.

As escaladas acontecem contra a vontade dos aborígenes proprietários, os Anangu, que consideram o local sagrado.

Em uma reunião da diretoria do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta, integrado por proprietários aborígenes e representantes do parque nacional, foi aprovada por unanimidade a proibição do acesso aos turistas.

A medida entrará em vigor em outubro de 2019.

"Desta decisão podem ficar orgulhosos tanto os Anangu como os não-Anangu, e ter consciência de que fechá-lo é apropriado", disse o presidente da diretoria, Sammy Wilson.

Ele afirmou ao canal ABC que o local "não é um parque temático".

"Algumas pessoas no setor turístico e no governo poderiam dizer que é necessário mantê-lo aberto, mas não são eles que fazem a lei nestas terras. É um local extremamente importante, não um espaço de jogos ou um parque temático ao estilo Disney", completou

A relação dos aborígenes com a rocha tem milhares de anos e para eles a região tem um alto significado espiritual e cultural.

Wilson pediu aos turistas que respeitem a medida.

"Se viajo a outro país e há um local sagrado, uma zona de acesso restrito, não entro e começo a escalar, eu respeito".

"O mesmo acontece com os Anangu. Recebemos bem os turistas, não estamos impedindo o turismo, apenas esta atividade", completou.

Há muitos anos as autoridades do parque tentam proibir a escalada de forma definitiva. Atualmente o acesso ao monólito de 348 metros de altura é livre.

Quase 300.000 pessoas visitam a região a cada ano. Não existem números oficiais sobre as escaladas, mas as autoridades acreditam que a quantidade diminuiu consideravelmente.

Escalar o Uluru não é uma missão fácil e muitos morreram na tentativa ao longo dos anos nesta região do centro da Austrália, onde no verão a temperatura alcançar 45 graus centígrados.

Como ultramaratonista, Fernanda Maciel está acostumada a superar os seus limites. Mas desta vez ela foi além do imaginável e quebrou dois recordes mundiais na Tanzânia ao subir e descer o Kilimanjaro, montanha mais alta da África, no menor tempo na história. "É uma conquista pessoal, mas também é como se fosse um novo esporte. Sou corredora e gosto de fazer isso em montanhas super altas. É como se tivesse criando um tipo de corrida extrema. Esse recorde representa tudo isso", disse empolgada.

Ela saiu da porta do Parque Nacional, a Umbwe Gate, que está a 1.670 metros de altitude, e chegou ao cume da montanha que fica a 5.895 metros de altitude, em 7 horas e 8 minutos. Depois, voltou correndo e completou o percurso em 10 horas e 6 minutos, estabelecendo dois recordes mundiais. As marcas anteriores eram da corredora alemã Anne Marie Flammersfeld, que tinha feito a subida em 8 horas e 32 minutos e o percurso total em 12 horas e 58 minutos, em 2015.

##RECOMENDA##

"Foi uma corrida bem extrema. Correr com muito pouco oxigênio no cérebro é algo que continua sendo novo para mim. A rota que fiz começa por um terreno técnico, passando por florestas e depois terreno de alta montanha com bastante escalada até o topo. Nada de gelo, apesar de correr ao lado de um glaciar", explicou Fernanda Maciel.

Aos 37 anos, a mineira nascida em Belo Horizonte é especializada em ultramaratona. Sabe que possui força para a escalada, mas passou por grandes dificuldades ao subir o Kilimanjaro. "Lá não tem escalada em gelo, mas o que teve, que foi muito perigoso, foi uma avalanche de pedra. Imagina uma pedra do tamanho de um fogão descendo a montanha em sua direção".

Quando ela estava subindo correndo para fazer um treino, a 5.200 metros de altitude, viu essa enorme pedra descendo. "Estávamos eu, o fotógrafo e dois guias. Aí eu corri como uma cobra, me arrastando no chão, e me escondi atrás de uma pedra. Foi quando cortei meu joelho. Nessa montanha o desafio é esse. Quando estava dormindo no acampamento-base, dava para escutar várias avalanches", contou.

Fernanda Maciel explica que de dia costuma fazer calor na montanha que fica na Tanzânia, na fronteira com o Quênia. Com isso a geleira vai se desfazendo e as pedras vão se soltando lá do alto. "Na minha subida, tive de reservar bastante energia para essa parte acima dos 5.200 metros, para ter a capacidade de ir super rápida no meio desse vale que é a parte mais perigosa", lembrou a atleta.

Atualmente Fernanda Maciel vive em Coll de Nargó, na Espanha, perto dos Pirineus. Depois da façanha na Tanzânia, ela já se prepara para outra prova que terá de superar seus limites. "Daqui duas semanas vou cruzar correndo as Ilhas Reunião. É a última etapa da Copa do Mundo de ultramaratona. Vou correr 160 km com muitas subidas e descidas. Tem praia, vulcão e espero ir bem lá", concluiu, deixando no ar o seu próximo projeto. "Será no Rio, no ano que vem, mas não posso dar detalhes".

Num gesto para atrair jovens e uma nova geração para o movimento olímpico, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira a entrada do surfe, skate e escalada. No pacote, a entidade ainda vai fazer um gesto aos japoneses, organizadores dos Jogos Olímpicos de 2020, e incluirão o beisebol/softball e caratê no evento a ser realizado daqui a quatro anos. As medidas visam rejuvenescer o movimento olímpico e, para isso, a aposta é cada vez maior em redes sociais e na internet.

"É um pacote histórico", declarou Thomas Bach, presidente do COI. O pacote de esportes foi aprovado por unanimidade. A lista foi escolhida a partir de 18 modalidades que competiam por um espaço, incluindo boliche, squash e outras modalidades de artes marciais. "Esses esportes terão um apelo aos jovens", afirmou Toshiro Muto, diretor técnico dos Jogos de 2020, em Tóquio.

##RECOMENDA##

Em estudos internos sobre audiência, o COI constatou que vem perdendo espaço entre os mais jovens. Duas estratégias foram adotadas: investir em plataformas sociais, digital e internet, além de incluir modalidades atraentes ao novo público. Os levantamentos apontaram que os jovens não têm sido a maior audiência em provas nobres, como o atletismo. Além disso, a média de idade da audiência dos Jogos vem aumentando, de 46,9 anos de idade em Pequim-2008 para 48,2 em Londres-2012.

Uma das estratégias foi apostar em canais digitais e, pela primeira vez, o COI em 2016 vai investir mais na internet que na transmissão de TV. Redes como a NBC contrataram alguns dos "astros" da web para comentar e transmitir os esportes, com seguidores acumulados de 120 milhões de pessoas.

Temendo se distanciar dos jovens, a ordem no COI foi a de buscar modalidades essencialmente vista por essa faixa etária. No caso do surfe, a decisão anunciada nesta quarta-feira coloca fim a uma campanha que começou em 1923. Nos anos 90, a Associação Internacional de Surfe passou a buscar apoio, criando federações nacionais e promovendo a ideia da modalidade como esporte olímpico.

A esperança do COI é de que, junto com o surfe, a nova audiência também gere maior receita de televisão e de patrocinadores. A competição de skate também segue a mesma lógica e será disputada em duas ruas e dois parques, com 40 competidores cada. Na modalidade de escalada, as competições também serão destinadas a atrair o novo público.

Mas a adesão de novos esportes também atende a um outro objetivo do COI: a de adaptar os Jogos ao país que está recebendo o evento. No caso de Tóquio, a escolha foi por dois dos esportes mais populares na cultura japonesa: o caratê e o beisebol, o esporte nacional do Japão - o softball entra como a versão feminina do beisebol.

Não há ainda uma confirmação se o retorno do beisebol aos Jogos significará a adesão dos atletas que atuam nos Estados Unidos, na maior liga do mundo. Franco Carraro, membro do COI que elaborou a proposta, admitiu que os americanos são os únicos que até agora não aceitaram parar suas competições locais para permitir que os atletas possam viajar. "Se não houver um acordo, o beisebol pode ter vida curta", admitiu.

Alguns dos membros chegaram a questionar se haverá a participação dos principais atletas do mundo, depois que a entrada do golfe para o Rio terminou com um fracasso em convencer Tiger Woods e outros. Oficialmente, mais de 15 atletas anunciaram que não virão ao Rio, temendo o vírus zika. "Essa é uma desculpa ridícula", disse Carraro.

Não existem garantias, porém, de que as modalidades sejam mantidas para 2024 ou 2028. O certo é que as 28 modalidades presentes no Rio vão ser mantidas nas próximas edições dos Jogos, o que cria um problema extra aos organizadores em um evento cada vez maior.

Apenas em 2020, os novos esportes significarão 474 novos atletas na Olimpíada, um aumento de 5% em relação a 2016. Críticos da decisão alertam que o COI está criando exigências cada vez maiores sobre cidades, caminhando num sentido oposto ao que se pedia para que os gastos fossem controlados.

Segundo a cúpula do COI, porém, a audiência e patrocinadores vão compensar, ainda que parte significativa dessa nova renda não seja direcionado para as cidades anfitriãs. "Vamos trabalhar para que essa inclusão não signifique um aumento de custos", afirmou Muto.

Surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol deram mais um passo para estarem nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Após o comitê organizador da competição selecionar essas cinco modalidades entre mais de 20 que se candidataram, nessa segunda-feira (30) o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou, por unanimidade, a recomendação. O tema será votado pela Assembleia Geral do COI em agosto, no Rio, logo após a Olimpíada no Brasil.

A edição de 2020 é a primeira a ser organizada a partir das diretrizes da Agenda 2020, do COI, que quebra uma série de paradigmas dos Jogos. Um deles é a que a inclusão de uma modalidade precisava ser permanente. Agora, o programa olímpico é flexível, atendendo aos interesses do COI e do comitê organizador.

##RECOMENDA##

Quando o processo foi aberto, mais de 20 modalidades se inscreveram, incluindo futebol americano, cabo de guerra, xadrez, dança, frisbee, squash e boliche. Coube ao Comitê Organizador Tóquio-2020 fazer a filtragem. Em setembro do ano passado, os japoneses recomendaram ao COI a inclusão de surfe, caratê, skate, escalada e beisebol/softbol.

Nesta quarta, essa lista foi aprovada também pelo Comitê Executivo do COI. John Coates, vice-presidente da entidade, comentou que essas cinco modalidades representam "um boa combinação de esportes muito populares no Japão com aqueles com melhor engajamento jovem".

O beisebol foi esporte de exibição em sete oportunidades (incluindo os Jogos de Tóquio em 1964, com um jogo entre EUA e Japão) e foi parte do programa olímpico de 1992 a 2008. A modalidade foi excluída a partir de 2012 por ser exclusivamente masculina e envolver um número alto de 300 atletas. Agora, o retorno seria associado ao softbol, que é uma modalidade diversa, ainda que seja administrada pela mesma federação internacional.

O surfe não é uma modalidade popular no Japão, mas pode atrair jovens para a Olimpíada, assim como o skate. A escalada tem crescido em popularidade na Europa, enquanto o caratê é bastante praticado na Ásia e, especialmente, no Japão.

Daniele Suzuki, que está perto dos 40 anos, já pode se preparar, porque ela vai ter que voltar a colocar seu lado atriz para trabalhar. Isso porque, a bela, que está no programa The Voice, está escalada para uma novela global que será exibida no horário das seis. 

Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, a trama é de Walther Negrão com Julio Fischer, e tem como diretor Leonardo Nogueira.

##RECOMENDA##

O folhetim conta com um núcleo de personagens com ascendência japonesa, e estão sendo feitos testes por todo o Brasil para encontrar atores para ele.

Vale lembrar que essa ainda não é a próxima trama. A que ficará no lugar de Além do Tempo é Êta Mundo Bom, que conta com a participação de Camila Queiroz.

O público vibrou com a competição de escalada no prédio da faculdade Cásper Líbero e da TV Gazeta, na Avenida Paulista, na região central da capital, na tarde deste sábado, 20. A atração também faz parte da oitava edição da Virada Esportiva, que vai até este domingo, 21.

Dez profissionais da área participaram da atividade e tentavam escalar o prédio de 19 metros de altura no menor tempo possível. As manobras feitas durante a escalada também contavam pontos para os competidores.

##RECOMENDA##

O mecânico de aeronaves Felipe Basílio Caldeira Ramos, 23 anos, saiu do Jardim Santa Teresinha, na zona leste, só para acompanhar o evento."Vim porque aqui é um local de fácil acesso. Estou achando legal", disse. Ramos assistiu à atração com a mãe, a administradora Bernadete Ramos, 49 anos.

O casal Ana Paula Dias Alves, 37 anos, e Fernando Gamez de Oliveira, 35 anos, veio de São José dos Campos, no interior paulista, para passear na cidade. A dentista e o publicitário aproveitaram para conhecer a iniciativa. "Aqui é um cartão postal da cidade, mas as pessoas estão sempre na correria e não conseguem aproveitar", afirmou Ana Paula. Oliveira também elogiou a atividade. "É importante integrar o esporte à cidade", acrescentou.

Chuva

No centro da cidade, a chuva que caiu por volta das 14h afastou parte do público da Virada Esportiva no Vale do Anhangabaú, mas teve quem não abriu mão de aproveitar o evento gratuito para se aventurar em atrações radicais, como a tirolesa e o rapel.

O torneiro mecânico Ramon Quaresma Rocha, de 29 anos, passava pelo local quando resolveu experimentar o rapel. Morador de Cidade Tiradentes, na zona leste, ele foi à região para fazer um curso.

"É a primeira vez que faço rapel, fiz pela adrenalina e foi uma experiência maravilhosa." Rocha praticou ainda arco e flecha. A estação mais movimentada era a de jogos eletrônicos, que atraiu, principalmente, crianças e jovens. Um deles foi o pizzaiolo André Pereira, 27 anos, que escolheu um simulador de soco para se divertir.

"Já conhecia o evento, mas é a primeira vez que venho. Deveriam fazer mais vezes no ano. Vou voltar amanhã", afirmou.

O técnico Kwesi Appiah, de Gana, divulgou nesta segunda-feira uma lista de 26 jogadores para a Copa do Mundo. A relação, que ainda será reduzida para 23 até o dia 2 de junho, confirma a presença dos irmãos Jordan e Andre Ayew e o meio-campista Kevin-Prince Boateng.

Appiah também listou a dupla Michael Essien e Sulley Ali Muntari, do Milan. E o atacante Asamoah Gyan, do Al-Ain, que foi destaque da seleção na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A equipe daquele Mundial será a base do treinador para a Copa no Brasil.

##RECOMENDA##

Caso seja confirmado na lista final de Gana, Kevin-Prince Boateng enfrentará o irmão Jerome Boateng, que também tem origem ganesa mas optou por ter nacionalidade alemã. O confronto entre Gana e Alemanha se dará na segunda rodada do Grupo G, no dia 21 de junho, em Fortaleza. Portugal e Estados Unidos completam a chave.

Confira a relação de convocados da seleção de Gana:

Goleiros - Adam Larsen Kwarasey (Strømsgodset), Fatau Dauda (Orlando Pirates), Stephen Adams (Aduana Stars);

Defensores - Samuel Inkoom (Platanias), Daniel Opare (Standard Liège), Harrison Afful (Esperance) Jeffery Schlupp (Leicester City), John Boye (Rennes), Jonathan Mensah (Evian), Rashid Sumaila (Mamelodi Sundowns), Jerry Akaminko (Eskisehirspor);

Meio-campistas - Michael Essien (Milan), Sulley Ali Muntari (Milan), Rabiu Mohammed (Kuban Krasnodar), Kwadwo Asamoah (Juventus), Emmanuel Agyemang Badu (Udinese), Afriyie Acquah (Parma), Andre Ayew (Olympique de Marselha), Mubarak Wakaso (Rubin Kazan), Christian Atsu Twasam (Vitesse), Albert Adomah (Middlesbrough), David Titi Accam (Helsingborg);

Atacantes - Asamoah Gyan (Al Ain), Kevin-Prince Boateng (Milan), Abdul Majeed Waris (Valenciennes) e Jordan Ayew (Sochaux).

O secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, admitiu ontem, pela primeira vez, que a criminalidade está crescendo na capital. A afirmação foi dada durante apresentação dos novos soldados que deverão atuar no patrulhamento de Guarulhos e região, ao comentar o assassinato do italiano Tomasso Lotto, de 26 anos, na tarde de sábado na Avenida 9 de Julho, em São Paulo.

"Esses roubos praticados por ladrões de motocicleta têm mais agilidade, mobilidade. É um a mais que ocorre na capital. A gente lamenta, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e o Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado) estão fazendo todas as investigações no sentido de elucidar esse crime. Mas isso ocorre lá (no Itaim-Bibi), ocorre na Cidade Tiradentes, em Itaquera, no Jardim Ângela. Lamentavelmente, é a escalada da violência."

##RECOMENDA##

Ferreira Pinto disse ainda que o aumento de confrontos e mortes de suspeitos está diretamente ligado ao aumento da violência. Mesmo assim, garantiu que a letalidade é controlada periodicamente pela polícia. A discussão ressurgiu na semana passada, após a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino pela Força Tática.

"Nós tivemos condições de aumentar o efetivo da polícia, de ter uma comunicação mais rápida e a possibilidade de a polícia chegar logo após a ocorrência ou enquanto ela está acontecendo. Em razão disso, o confronto é inevitável." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando