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A Copa do Catar começa para o Brasil com o duelo desta quinta-feira (24), contra a Sérvia, pelo Grupo G, às 16h (horário de Brasília). Se a estreia já é por si só um momento especial, imagine para quem nunca jogou um Mundial na carreira. Este é o caso de 16 dos 26 convocados pelo técnico Tite para defender a amarelinha no Catar.

O grupo de estreantes reúne jogadores experientes e bem conhecidos no futebol nacional, como o meio-campista Éverton Ribeiro (Flamengo) e o goleiro Weverton (Palmeiras), ambos com extensa experiência profissional. Boa parte do elenco, no entanto, foi revelada por times brasileiros e deixou o país logo após completar 18 anos, para atuar em clubes europeus, como ocorreu com Vinícus Júnior e Rodrygo (ambos do Real Madrid) e Fabinho (Liverpoool).

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Jovens ou experientes, os estreantes listados abaixo vão lembrar para sempre desta 22ª edição da Copa do Mundo. 

GOLEIRO 

Weverton Ribeiro

Nascido em Rio Branco (AC), Weverton é cria do Andirá, clube local onde jogou no Sub-15, mas foi defendendo o Juventus do Acre que ganhou notoriedade ao competir na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. De olho em novos talentos, o Corinthians contratou Weverton, na ocasião com 17 anos, e foi no Timão que ele alçou a equipe profissional.

Hoje no Palmeiras o acreano está prestes a estrear em Mundiais, vestindo a amarelinha.  Aos 34 anos, Weverton é o terceiro goleiro da seleção. Foi campeão olímpico na Rio 2016 - ouro até então inédito - e, no ano seguinte, estreou na seleção principal. 

DEFENSORES

Alex Sandro

O lateral-esquerdo de 31 anos nasceu em Catanduva, no interior paulista, mas foi no Athletico-PR que iniciou a carreira no futebol. Aos 17 anos já conquistava o Campeonato Paranaense de 2009 com o time profissional. No ano seguinte foi para o Santos, onde colecionou títulos: Paulista (2010 e 2011), Copa do Brasil (2011) e Libertadores (2011). O desempenho chamou a atenção do Porto (Portugal) que o contratou em 2011. Quatro anos depois foi para a Juventus (Itália) e segue até hoje no clube. 

Alex Sandro foi vice-campeão olímpico nos Jogos de Londres e campeão da Copa América de 2019 pela seleção principal. Atuou 37 vezes com a amarelinha e é um dos favoritos a ocupar a lateral-esquerda do escrete canarinho, após uma lesão grave impedir o Guilherme Arana de ir à Copa.

Alex Telles

O lateral-esquerdo de 29 anos teve sua primeira chance com o técnico Tite em 2019 e de lá pra cá atuou oito vezes com a amarelinha. Gaúcho, de Caxias do Sul, Telles foi revelado nas categorias de base do Juventude, onde se tornou profissional em 2011, aos 19 anos.

Contratado pelo Grêmio no início de 2013, brilhou no campeonato nacional, sendo escolhido o melhor lateral-esquerdo da competição no Prêmio Craque do Brasileirão. No ano seguinte, o brasileiro começou sua carreira internacional pelo Galatasaray (Turquia).  Desde então, já defendeu Inter de Milão (Itália), Porto (Portugal), Manchester United (Inglaterra) e, atualmente, defende o Sevilla (Espanha).  

Bremer

Ao ser batizado, o baiano da pequena Itapitanga, cidade vizinha à Ilhéus, ganhou o nome em homenagem ao zagueiro alemão Gleison Bremer, campeão mundial na Copa da Itália (1990). Coincidência ou não, Bremer seguiu carreira no futebol e joga na defesa. Recém-contratado pela Juventus, durante a apresentação oficial,  revelou seu grande sonho: vestir a amarelinha. “A Juve tem jogadores brasileiros e isso me ajudará a chegar à Seleção. Não é fácil, fiz uma grande temporada no ano passado, mas não fui convocado”, disse o zagueiro.

No último dia 7, o que era sonho virou realidade. Bremer está no Catar. Convocado apenas para os dois últimos amistosos antes do Mundial (Gana e Tunísia), o jogador esteve em campo durante 45 minutos no duelo contra Gana. 

O primeiro clube na carreira de Bremer foi o Desportivo Brasil, de São Paulo, no qual ingressou em 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao São Paulo, onde estreou como profissional. Em 2017 foi contratado pelo Atlético-MG e, no ano seguinte, teve o passe vendido para o Torino (Itália). Em julho passou a defender a Juventus.  

Éder Militão

Aos 14 anos, Éder Militão deixou Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), para jogar na capital, na base do São Paulo. Agora, 10 anos depois, Militão está prestes a disputar sua primeira Copa do Mundo com a amarelinha. 

No Tricolor Paulista, o defensor foi galgando as categorias de base até se profissionalizar aos 19 anos. Em 2017 integrou o time B e também a equipe principal do São Paulo, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pelo Porto (Portugal).

A passagem pelo futebol lusitano durou menos de um ano: em setembro de 2019 o brasileiro chegou ao Real Madrid (Espanha) e segue até hoje no time merengue. Militão estreou na seleção brasileira em 2018 e de lá para cá já atuou em 23 confrontos. 

MEIO-CAMPISTAS

Bruno Guimarães

O volante do Newcastle (Inglaterra), 24 anos, é carioca de São Cristóvão, na zona Central da capital. Aos cinco anos frequentou a escolinha do Vasco e se apaixonou pelo esporte. Após ser reprovado em testes do Botafogo e Flamengo, Bruno não esmoreceu: resolveu começar a carreira pelo pequeno Audax Rio, clube de São João de Meriti (RJ). Escolha acertada: após três anos, foi transferido para o Audax Osasco, onde se destacou na Copinha de 2017, entrando logo depois  no time profissional. No mesmo ano foi emprestado ao Athletico-PR, onde brilhou na conquista da Copa do Brasil. Após dois anos no Furacão, o jogador deixou o Brasil para atuar pelo Lyon (França)d. Em janeiro foi contratado pelo Newcastle.  

Bruno estreou em 2020 na seleção brasileira e marcou uma vez na goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia na última rodada das Eliminatórias da Copa. O jogador atuou em sete partidas do escrete canarinho. 

Éverton Ribeiro

O jogador pertence à geração multicampeã do Flamengo, que desde 2019 vem amealhando troféus em competições nacionais e do continente sul-americano. Em grande fase, o meio-campista voltou a ser convocado para a seleção em 2020 -  jogos contra o Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa -  após um hiato de cinco anos sem vestir a amarelinha. Coube ao técnico Tite convocar o o experiente meio-campista de 33 anos para o primeiro Mundial da extensa carreira.

Éverton nasceu em Arujá, região metropolitana de São Paulo. Aos nove anos passou na primeira peneira e ingressou na Portuguesa, na zona leste de São Paulo, e três anos depois já estava no Corinthians. Gostava de jogar na lateral-esquerda e aos 17 anos ganhou projeção ao disputar a Copinha de Futebol Júnior (2007). Daí em diante, alçou vôo: passou pelo São Caetano e Coritiba, até chegar ao Cruzeiro em 2013, onde permaneceu por dois anos. Em 2015 o jogador foi jogar no Al-Ahli, nos Emirados Árabes Unidos, até retornar dois anos depois para o Brasil, contratado pelo Flamengo. 

Fabinho

Nascido em Campinas (SP), o jogador de 28 anos é multifacetado. Atualmente no Liverpool (Inglaterra), ele atua como volante, mas também se sai bem na lateral-direita. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira em 2015, Fabinho já soma 28 jogos com a amarelinha. 

 O primeiro clube na carreira foi o Paulínia, dos sete aos 12 anos, quando foi contratado pelo Fluminense. Embora tenha se profissionalizado no clube carioca, nunca entrou em campo com o uniforme grená. Em 2018, o meio-camplista teve o passe vendido em 2012 ao Rio Ave (Portugal), quando tinha 18 anos. Depois passou pelo Real Madrid (Espanha) e Mônaco (França), antes de ser contratado em 2018 pelos Reds. 

Lucas Paquetá

O meia-atacante Lucas Tolentino Coelho de Lima nasceu na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, e foi lá que despertou para o futebol. Aos 10 anos, ele cruzou a Baía de Guanabara para assinar seu primeiro contrato com o Flamengo. Começou pelo Sub-11 até chegar ao time profissional, aos 19 anos. Três anos depois, partiu para a Itália, contratado pelo Milan. Lucas Paquetá já passou pelo Lyon (França) e atualmente joga no West Ham (Inglaterra). 

Habilidoso, o meia estreou com a amarelinha em 2018. De lá para cá foram 35 jogos e sete gols marcados. O mais marcante, foi o que carimbou o passaporte da seleção para o Catar, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias no final do ano passado.

ATACANTES

Antony

O ponta-direita de 22 anos estreia na Copa do Catar no melhor momento da carreira. Depois de dois anos no Ajax (Holanda), onde conquistou dois títulos nacionais consecutivos, o paulista de Osasco foi contratado em julho pelo Manchester United (Inglaterra) por 100 milhões de euros (equivalente a R$ 558 milhões) - a maior transação da história do futebol holandês. 

Antony é cria do São Paulo: chegou ao clube com 10 anos, foi promovido a profissional oito ano depois. Em 2019 conquistou a Copinha de Futebol Júnior (2019) e, na equipe principal, faturou o vice-campeonato do Paulistão. No ano seguinte, deixou o país para atuar no Ajax. O ponta-direita sobressaiu ano passado na conquista dodo bicampeonato na Olimpíada de Tóquio e quatro meses depois foi convocado por Tite para a seleção principal. Na estreia, diante da Venezuela, bastaram 15 minutos em campo para Antony marcar seu primeiro gol com a amarelinha. Em um ano, participou de 11 confrontos. 

Gabriel Martinelli

O caçula da seleção brasileira tem 21 anos - é cinco meses mais novo que Rodrygo - e vem brilhando no Campeonato Inglês (Premier League) como atacante do Arsenal. 

Nasceu em Guarulhos (SP) e com nove anos começou a jogar futsal nas categorias de base do Corinthians. Dois anos depois, também no Timão, trocou a quadra dura pelo gramado. E gostou. Em 2015 migrou para o time Sub-15 do Ituano, onde estreou como profissional três anos depois, com pouco mais de 16 anos. Ao completar a maioridade teve o passe vendido para o Arsenal, por aproximadamente 6 milhões de libras (o equivalente a R$ 38 milhões). 

Martinelli é campeão olímpico, título conquistado nos Jogos de Tóquio, no ano passado. Estreou na equipe principal me março deste ano, e atuou outras duas vezes com a amarelinha. 

Pedro

Revelado pela base do Flamengo, o atacante assegurou presença no Mundial do Catar após brilhar nesta temporada, em que o Rubro-Negro faturou o tricampeonato da Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. O centroavante de 25 anos atuou apenas duas vezes pela seleção: a primeira em 2020 contra a Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, e a última há dois meses, na goleada do Brasil sobre a Tunísia (5 a1), em amistoso. Neste último, Pedro balançou a rede, após entrar no segundo tempo. 

Carioca do Méier, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, o jogador passou pela base do Flamengo, mas foi no rival Fluminense que amadureceu e se tornou profissional aos 21 anos, participando da conquista da Taça Rio de 2018. No mesmo ano teve o passe vendido para a Fiorentina (Itália). Após dois anos no clube, e escalado apenas quatro vezes, voltou para o Brasil, para ser titular no Flamengo.

Raphinha

Nascido em Porto Alegre, o ponta-direita foi revelado pela base do Avaí, no estado vizinho de Santa Catarina. Foi no Leão da Ilha que o gaúcho também se profissionalizou em 2016, mas sequer jogou na equipe principal. Aos 20 anos foi contratado pelo Vitória de Guimarães (Portugal). No futebol lusitano jogou também no Sporting, e depois passou pelo Rennes (França) e Leeds (Inglaterra), até ser contratado este ano pelo Barcelona.   

Raphinha estreou ano passado em grande estilo na seleção de Tite: marcou duas vezes na vitória do Brasil sobre o Uruguai (4 a 1) pelas Eliminatórias da Copa. Em 11 jogos com a amarelinha, fez cinco gols. 

Richarlison

O caminho de Richarlison até a estreia no Mundial do Catar teve início no Real Noroeste, clube da cidade de Águia Branca (ES), onde começou a jogar futebol aos 16 anos. Logo foi contratado pelo Sub-20 do América-MG, onde estreou como profissional em 2015. No ano seguinte, já defendia o Fluminense, mas não demorou a sair do Brasil com destino à Inglaterra, em 2017, para atuar no Watford. Seu segundo clube no Reino Unido foi o Everton, onde permaneceu por três anos. 

Desde julho deste ano Richarlison, de 25 anos, é jogador do Tottenham. O atacante foi campeão olímpico de futebol nos Jogos de Tóquio no ano passado. Ele estreou na seleção principal, em 2018, e desde então marcou 17 gols em 38 partidas com a amarelinha. 

Rodrygo

Rodrygo é cria do Santos, de onde saiu aos 18 anos direto para o Real Madrid (Espanha), onde é conhecido como Rayo (raio). O ponta-direita, nasceu em Osasco (SP), em janeiro de 2001, apenas cinco meses antes de Martinelli, caçula da seleção. Aos 11 anos, Rodrygo foi contratado pelo clube da Vila Belmiro e passados cinco anos estreou entre os profissionais. Atuou no Brasil até meados de 2019, mesmo ano em que estreou com a amarelinha. 

Rodrygo faturou o segundo ouro olímpico do Brasil ano passado, nos Jogos de Tóquio. Na seleção principal, comandada por Tite, participou de oito confrontos. 

Vinícius Júnior

Eleito um dos 10 melhores jogadores do mundo na última temporada 2021/22 europeia, o brasileiro de 22 anos estreia em seu primeiro Mundial após colecionar títulos pelo Real Madrid nos últimos quatro anos: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos nacionais/ LaLiga, duas Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa. 

Vini nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Despertou para o futebol aos seis anos, quando matriculado pelo pai numa escolinha local do Flamengo. Quatro anos depois foi federado pelo Rubro-Negro carioca e aos 16 anos estreou precocemente como profissional. Jogou poucos meses no time principal do clube da Gávea até ter o passe vendido ao Real Madrid em meados de 2018.

Desde que estreou na seleção em 2019, Vini jogou em 16 partidas.  Seu primeiro e único gol com a amarelinha saiu na goleada sobre o Chile (4 a 0), no Maracanã, pelas Eliminatórias.

Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

Enquanto ex-vereadores veem projetos indicados em emendas para este ano preteridos na execução orçamentária, os estreantes na Câmara Municipal de São Paulo já têm tido a oportunidade de indicar e ter recursos liberados para emendas parlamentares. Entre os 21 novos vereadores, 14 já tiveram emendas liberadas num valor total de R$ 24 milhões.

Diferentemente das emendas indicadas ao Orçamento de cada ano, a que cada vereador tem direito ao correspondente a R$ 4 milhões, estas que já atendem demandas apresentadas por vereadores no primeiro ano de mandato estão sendo liberadas em "lotes" pela Prefeitura. Após a liberação do recurso é que os parlamentares fazem a indicação. Depois é feito o empenho e a execução.

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Entre os que mais tiveram emendas liberadas até o momento está o vereador Sansão Pereira (Republicanos), que indicou desde projetos de oficinas ambientais a eventos esportivos, cursos profissionais e custeio de insumos de saúde. "Já realizei trabalhos sociais em comunidades, acompanho associações, lugares onde pode haver melhoras no espaço público", afirmou.

Foi a partir desse contato prévio, segundo ele, que passou a definir a aplicação das emendas.

Mesmo inserida no processo que condiciona emendas a pressão e atuação política, a vereadora Cris Monteiro (Novo), que está em seu primeiro mandato, adotou um método diferente para a definição das indicações.

Ela decidiu usar o recurso oferecido para contemplar projetos escolhidos por um comitê formado por integrantes da sociedade civil de acordo com critérios que incluem a contribuição para educação, empoderamento feminino, saúde e sustentabilidade, também por meio de edital. "Normalmente o vereador é eleito por um bairro e em geral coloca as emendas naquele bairro. Eu não tenho um bairro, meus votos são diluídos na cidade", disse. "Pensei o seguinte, como vou distribuir essas emendas para que ela não seja um instrumento eleitoreiro?"

Com o edital recém finalizado, até o momento, a vereadora ainda não tem emendas liberadas. A parlamentar afirma, no entanto, esperar que a execução dos recursos ocorra ainda neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 2018, um terço dos governadores eleitos nunca havia pedido um voto. Dois anos após uma eleição marcada pela reprovação da política tradicional e a ascensão de novatos, pesquisas feitas pelo Ibope mostram que campanhas estreantes enfrentam dificuldades no País. Candidatos a prefeito que nunca disputaram o voto popular aparecem nas primeiras colocações de apenas três capitais. Ainda segundo as pesquisas de intenção de votos mais recentes, nove dos 13 prefeitos que buscam a reeleição lideram a disputa.

As três cidades em que os estreantes pontuam melhor ficam no Nordeste. Em Maceió, o ex-procurador de Justiça e ex-secretário estadual de Segurança Pública de Alagoas Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) aparece em empate técnico na primeira colocação. Embora seja um nome novo, é apoiado por políticos tradicionais: o governador Renan Filho (MDB) e o atual prefeito, Rui Palmeira, que deixou o PSDB em fevereiro. Segundo Ibope divulgado ontem, Mendonça tem 26%, JHC (PSB), 22% e Davi Davino Filho (Progressistas), 19%.

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Delegada da Polícia Civil, Danielle Garcia (Cidadania) participa pela primeira vez de uma campanha eleitoral e aparece em segundo lugar na intenção de votos em Aracaju. Com discurso focado no combate à corrupção e apoiada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), ela registrou 19% no último levantamento, divulgado dia 22, ante 34% de Edvaldo Nogueira (PDT), atual prefeito da cidade.

Em João Pessoa, o radialista Nilvan Ferreira (MDB) aparece numericamente na segunda colocação do Ibope mais recente, de 22 de outubro, atrás de Cícero Lucena (PP), que já foi prefeito, governador e senador. Ferreira apresenta um programa popular de rádio, defende pautas bolsonaristas e é crítico aos governos locais.

Na maioria das cidades, o Ibope não aponta desempenho forte dos "outsiders". Em Macapá, por exemplo, Josiel Alcolumbre (DEM) apareceu com 26% das intenções de voto no Ibope de ontem - seguido por Patrícia Ferraz (Podemos), com 18%, e Dr. Furlan (Cidadania), com 17%. Embora dispute a prefeitura pela primeira vez, Josiel foi 1º suplente do irmão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), nas eleições de 2014. Nomes que já apareceram na urna alguma vez estão em evidência em outras 22 capitais.

Discurso

O discurso antipolítica de 2018 ajudou a eleger oito governadores novatos, como Wilson Witzel (PSC), no Rio, e Carlos Moisés (PSL), em Santa Catarina. No decorrer do mandato, ambos perderam apoio dos deputados estaduais nas respectivas Assembleias, foram acusados de irregularidades durante a gestão do novo coronavírus e foram afastados.

Há dois anos, os eleitores renovaram também 47,3% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 85,2% no Senado. Algumas legendas tentaram lançar, neste ano, candidatos que foram bem-sucedidos na estreia de 2018, como a deputada federal Joice Hasselmann (PSL), que aparece numericamente na sétima colocação na pesquisa Ibope para a Prefeitura de São Paulo divulgada segunda-feira.

Em 2016, foram escolhidos "outsiders" para comandar São Paulo, João Doria (PSDB); Belo Horizonte, Alexandre Kalil (hoje no PSD); e Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). Doria virou governador do Estado, enquanto os outros dois lideram pesquisas em suas cidades.

Assumir a responsabilidade de se apresentar para, aproximadamente, 70 mil pessoas não deve ser uma tarefa muito fácil, mesmo para os atores mais veteranos. Pelo menos foi o que afirmaram os estreantes da 49ª edição da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, no município de Brejo da Madre de Deus, Agreste Pernambucano. O espetáculo, que começou a ser exibido nesta sexta-feira (18), contou com a atuação de nomes de peso da dramaturgia brasileira.

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Para 2016, vários atores foram convidados como Bianca Rinaldi, que interpreta Maria, Antonio Caloni, como Herodes, Odilon Wagner, como Pilatos, Fiuk, como Apóstolo João e Igor Rickli, interpretando Jesus pelo segundo ano consecutivo. Durante entrevista coletiva, os artistas falaram sobre suas principais dificuldade, bem como do significado de estar participando de uma das maiores encenações ao ar livre, reconhecida nacionalmente e até mundialmente.

O ator Antonio Caloni que já está na estrada há anos e possui vasta vivência no teatro, no cinema e na TV, revelou que enfrentou um dos mais diferentes desafios para interpretar Herodes. “Estamos falando da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, algo grandioso e que requer muita atenção tanto na fala quando nas interpretações gestuais. Esses são os grandes desafios. Você tem que ter muita precisão do limite das falas e do posicionamento do corpo para não atropelar o texto, que está gravado, limitando de certa forma o improviso”, falou o artista.

Quanto ao convite e a oportunidade de participar da Paixão, Caloni diz que já recebeu inúmeros chamados, porém, só agora pode participar. “Já foi convidado muitas vezes, mas sempre tinha outro trabalho acontecendo. Mas, este ano, tive o prazer de fazer parte do elenco e estar aqui é uma exclusividade”, contou. Ainda em entrevista, ele relatou que mesmo com os desafios quando o artista está disponível e permeável com as energias e o momento, tudo flui.

Extremamente emocionado, o ator Odilon Wagner que interpretar o governador de Roma, afirmou que a passagem do evangelho para essa cena traz uma reflexão muito latente nos dias atuais. “Considero que Pilatos é o antagonista de Jesus. Enquanto, o Messias prega o amor ao próximo, Pilatos é exageradamente egoísta. Colocando no cenário que vivemos, podemos pensar e refletir como agimos, como, deixando a torneira aberta e cuidando da natureza, por exemplo. Até quando vamos lavar nossas mãos”, alertou.

Odilon falou também sobre experiência de conviver com os atores locais e de se apresentar para um público tão expressivo. “É simplesmente fascinante! Você como ator, poder encenar para mais de 10 mil pessoas, diariamente, é uma troca de energia muito grande. Sem contar com as experiências que compartilhamos com os artistas locais”, exaltou.

Bastante conhecida por interpretar a Escrava Isaura, a atriz Bianca Rinaldi estreou na Paixão de Cristo, atuando como Maria. Para ela, viver a mãe de Jesus não muda sua percepção de mãe, nem de mulher. “Somos todas guerreiras! Tudo o que vivi aqui reforça minhas palavras e em tudo o que acredito. Perceber e representar o que Maria passou em ver seu filho sofrer, é permear e reforçar o meu dia a dia”, contou.

O mais novo do grupo de atores é o arista Fiuk. Também estreando no espetáculo da Paixão, ele conta que se sente abençoado com a oportunidade. “Sempre fui muito travado com o Teatro, mas estar aqui é maravilhoso, porque pude me dedicar bastante para o papel e a história”, considerou. 

O espetáculo da Paixão de Cristo segue suas encenações a partir deste sábado (19) até o dia 26 de março.

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Meza, Danilo, Wendel, Léo e Robert Flores. Essa é a lista dos atletas que estrearam pelo Sport na partida contra o Central. Desses, apenas os volantes Léo e Wendel entraram no decorrer da partida. Contudo, todos foram elogiados pelo técnico Eduardo Baptista após o jogo, mesmo com o empate por 1x1, na Ilha do Retiro.

“Os estreantes ficaram acima da expectativa. Sabemos que estreia é sempre complicada e o adversário dificultou. Todos eles tentaram jogar e gostei muito das atuações”, afirmou o comandante rubro-negro.

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Dos que começaram jogando, dois foram destacados por Eduardo Baptista. O primeiro foi o zagueiro Meza. “Ele ainda está se adaptando ao futebol brasileiro e estava apenas treinamento. Mas, se postou bem e precisa apenas de adaptação. Acho que com mais ritmo, a tendência é melhorar”, avaliou o treinador, antes de falar sobre o lateral-esquerdo Danilo.

“É um atleta jovem, de muita força física e que quer ajudar. Deixou alguns espaços atrás, mas em nenhum momento se escondeu. É um jogador que se propõe a ajudar e teve uma estreia positiva”, concluiu Eduardo Baptista.

Ansiosos pela estreia com a camisa da seleção brasileira, os novatos Ralf, Dedé e Luiz Gustavo não escondem a empolgação pela oportunidade concedida pelo técnico Mano Menezes. "É uma grande oportunidade, a maior da minha carreira, e tenho de aproveitá-la", afirma o volante Ralf.

A motivação é compartilhada por Luiz Gustavo, que disputa uma vaga no meio-campo com o atleta do Corinthians. "Sou um volante que sabe marcar, mas que gosta também de sair jogando. Sempre sonhei em chegar à seleção, sabia que era muito difícil, mas agora que aconteceu, quero voltar outras vezes", projeta o jogador do Bayern de Munique.

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Outro novato no grupo, o zagueiro Dedé comemorou a valorização do trabalho realizado no Vasco. "Só o fato de ter sido lembrado é muito bom, sinal de que o seu trabalho vem sendo bem feito. E estou mesmo muito animado, quem não estaria fazendo parte da seleção brasileira?".

Ralf, Luiz Gustavo e Dedé participarão do primeiro treino da seleção nesta terça, na única atividade de preparação para o amistoso com a Alemanha, quarta, em Stuttgart, às 15h45 (horário de Brasília).

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