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O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 24 anos, afirmou nesta quarta-feira ser culpado por tentar matar quase 300 pessoas a bordo de um avião que sobrevoava os Estados Unidos no dia do Natal de 2009. O suspeito teria colocado os explosivos em sua roupa de baixo.

"Você entende que tem o direito de permanecer em silêncio?", questionou a juíza Nancy Edmunds. "Sim", afirmou Abdulmutallab. A magistrada então questionou o réu sobre se ele desejava admitir todas as acusações de que era alvo. "Sim", respondeu ele.

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Filho de um rico dono de um banco, Abdulmutallab é acusado em oito quesitos. Ele pode pegar a pena de prisão perpétua.

O governo chinês rebateu nesta quarta-feira a postura dos Estados Unidos, depois que o Senado aprovou um projeto de lei sobre o câmbio que poderá prejudicar a política econômica da China. Pequim pediu a Washington que pare de politizar suas medidas econômicas, e advertiu que o projeto poderá provocar uma guerra comercial, ferindo os laços entre os dois países, o que também violará as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Pequim também defendeu sua política corrente, a qual mantém o yuan sob rígido controle, alegando que a moeda chinesa não está desvalorizada, e se aproxima de um "nível equilibrado".

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"O projeto de lei dos EUA viola as regras da OMC, e além de não resolver os problemas econômicos atuais, inclusive os relacionados à geração de empregos no EUA, também pode causar sérios danos às relações sino-americanas de comércio. A determinação pode interferir ainda nos esforços de ambos os países e da comunidade internacional para reativar a economia global", disse o Ministério do Exterior da China, em comunicado.

O Banco Popular da China usou tom semelhante ao do Ministério, e advertiu que a medida pode minar os esforços para tornar o regime cambial chinês mais flexível, uma meta política do governo para manter seu ritmo próprio, com avanço gradual.

As informações são da Dow Jones.

O movimento nacional Ocupa Wall Street está esquentando de novo, o que resultou em mais de 50 prisões em Boston na manhã desta terça-feira. Em Manhattan, os manifestantes planejam uma "Marcha dos Milionários", que tem como destino as casas de alguns dos moradores mais ricos da cidade de Nova York.

Os manifestantes do movimento Ocupa Boston foram detidos depois de terem ignorado as ordens para saírem de uma área arborizada do centro da cidade, perto de onde estão acampados há mais de uma semana, disse a polícia.

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O porta-voz policial Jamie Kenneally disse que as prisões ocorreram por volta as 13h13 (horário local) e a maioria foi por invasão. Um grupo de ambientalistas plantou US$ 150 mil em arbustos ao longo da área e as autoridades afirmaram que estavam preocupadas com os danos.

Centenas de estudantes universitários marcharam pelo centro de Boston na segunda-feira e se reuniram no Boston Common, com faixas nas quais se lia "financiem a educação, não as corporações". Os manifestantes estão irritados com o sistema educacional que segundo eles imitam "as práticas financeiras irresponsáveis, incompreensíveis e não éticas" de Wall Street.

O objetivo dos participantes da marcha é visitar as casas do executivo-chefe da News Corp., Rupert Murdoch, do principal dirigente do JP Morgan Chase, Jamie Dimon e do magnata do petróleo David Koch, entre outros. Embora não tenham permissão, eles vão caminhar em filas estreitas para não bloquear as calçadas, disse Doug Forand, líder da manifestação.

Citando os cortes de orçamento que afetam escolas e cidadãos idosos, Forand disse que o projeto do Estado de encerrar o "imposto sobre os milionários" é "injusto" e pede aos legisladores que estendam a aplicação do imposto.

Durante a marcha programada para a tarde desta terça-feira, os manifestantes vão carregar cheques em tamanho gigante para simbolizar o quanto menos que os ricos pagarão quando o imposto deixar de se pago, em dezembro.

Perguntado se ele achava que algum desses milionários estará em casa no momento do protestos, Foran disse que "eles não compartilham suas agendas comigo, mas provavelmente não".

Nesta terça-feira, várias centenas de manifestantes marcharam ao redor do distrito financeiro em Manhattan.

Os manifestantes dizem que lutam pelos "99%" da vasta maioria dos norte-americanos que não se incluem no 1% mais rico da população. O movimento ganhou força nas mídias sociais e manifestações têm ocorrido em várias outras cidade dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

A Apple Inc planeja uma cerimônia dos seus diretores no quartel-general da empresa em Cupertino, na Califórnia, na próxima semana, como parte dos esforços da companhia em homenagear a vida do seu cofundador Steve Jobs, falecido na semana passada.

Separadamente, o atestado de óbito publicado nesta segunda-feira pelas autoridades da Califórnia mostrou que Jobs morreu em sua casa de parada respiratória, provocada por um câncer no pâncreas.

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O evento da Apple, que será aberto apenas à diretoria, foi marcado para as 10h da manhã de 19 de outubro e acontecerá em um anfiteatro no campus da empresa, de acordo com um comunicado interno enviado hoje pelo executivo-chefe Tim Cook.

Cook disse que experimentou "os dias mais tristes da minha vida e derramei muitas lágrimas" desde a morte de Jobs, de acordo com uma cópia do comunicado obtida pelo Wall Street Journal. O corpo de Jobs foi sepultado no dia 7 no cemitério Alta Mesa Memorial Park em Palo Alto, de acordo com o atestado de óbito.

As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está "profundamente preocupado" com a violência no Egito, disse a Casa Branca nesta segunda-feira, e pediu que a minoria cristã egípcia seja protegida. O mandatário também ressaltou a necessidade da junta militar que governa o país realizar eleições em breve.

"O presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à trágica perda de vidas entre os manifestantes e as forças de segurança", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado. Pelo menos 26 pessoas, a maioria civis cristãos egípcios, foram mortos em choque com os militares no domingo. Os cristãos protestavam contra a demolição de uma igreja copta.

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As informações são da Dow Jones.

A seleção brasileira feminina de vôlei iniciará no próximo sábado, às 22 horas (de Brasília), contra a República Dominicana, a sua caminhada em busca do título dos Jogos Pan-Americanos de 2011. E a atacante Sheilla, campeã olímpica em 2008, afirmou que não vê os Estados Unidos entre os maiores rivais do Brasil nesta edição do Pan, em Guadalajara, no México.

Atuais campeãs do Grand Prix, derrotando justamente a seleção brasileira na final, as norte-americanas não usarão sua força total no Pan, fato que faz Sheilla acreditar que o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães precisa se preocupar, principalmente, com outros dois rivais em solo mexicano.

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"Sabemos que os Estados Unidos não estarão com o time completo, mas Cuba e República Dominicana levarão as equipes principais. As cubanas e as dominicanas serão nossas principais adversárias", afirmou Sheilla, lembrando que não encara com revanchismo o reencontro com Cuba, campeã pan-americana em 2007, no Rio, após derrotar o Brasil por 3 sets a 2 na decisão.

"Ganhar ou perder faz parte do esporte. Para falar a verdade não lembro direito daquela final. Passamos por muitos episódios desde então", opinou a campeã olímpica, que já terá as cubanas pela frente logo no terceiro jogo da primeira fase do Pan, no próximo dia 17, depois de o Brasil enfrentar as dominicanas no sábado e o Canadá no domingo, em confrontos válidos pelo Grupo A. O Grupo B conta com Estados Unidos, Porto Rico, México e Peru.

A seleção brasileira embarcará na noite desta terça-feira, no Aeroporto Internacional de em Guarulhos (SP), rumo ao México. Em Guadalajara, o Brasil tentará ser campeão pan-americano pela quarta vez no vôlei feminino, depois de ter ficado em primeiro lugar nas edições de 1959, 1963 e 1999 da competição.

Os norte-americanos Thomas Sargent e Christopher Sims ganharam hoje o Nobel de Economia "por suas pesquisas empíricas sobre causas e efeitos na macroeconomia", informou a Real Academia de Ciências da Suécia. O comitê afirmou que os vencedores desenvolveram métodos para responder a questões como de que maneira o crescimento econômico e a inflação são afetados pelo aumento temporário na taxa de juros ou por um corte nessa taxa.

Sargent e Sims, ambos com 68 anos, realizaram suas pesquisas de modo independente, nos anos 1970 e 1980. "Hoje, os métodos desenvolvidos por Sargent e Sims são ferramentas essenciais na análise macroeconômica", destaca a academia em seu comunicado.

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Sargent é professor da Universidade de Nova York, enquanto Sims leciona na Universidade Princeton. O Nobel de Economia é o último a ser anunciado no ano, e os vencedores receberão a honraria em 10 dezembro, data da morte do fundador do prêmio, Alfred Nobel. A distinção na área da Economia não está entre as originais criadas por Nobel, mas foi estabelecida em 1968 pelo Banco Central da Suécia.

Os ganhadores de hoje dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,5 milhão), pagas pelo BC sueco. A quantia é a mesma das outras categorias do Nobel. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta, após dados mostrarem que a economia dos Estados Unidos criou empregos em setembro, o que ofuscou o fato de a agência de classificação de risco Fitch Ratings ter rebaixado a nota de crédito soberano da Itália e da Espanha, duas das maiores economias europeias.

O contrato do petróleo para novembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,39, ou 0,47%, para US$ 82,98 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para novembro avançou US$ 0,15, ou 0,14%, para US$ 105,88 por barril. Pela manhã, os preços do petróleo subiram depois de o Departamento de Trabalho dos EUA divulgar que, em setembro, a economia do país criou 103 mil empregos, mais do que os 60 mil previstos por analistas. O ganho não foi suficiente para reduzir a taxa de desemprego, que permaneceu em 9,1%, mas deu aos operadores esperanças de melhora na situação norte-americana.

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"É um caso de boa notícia e má notícia. Foram criadas mais vagas do que se previa, mas isso não foi suficiente para diminuir a taxa de desemprego", disse Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates, que presta consultoria sobre o mercado de petróleo. O valor do barril, porém, perdeu força depois de a agência de classificação de risco Fitch Ratings ter reduzido a nota de crédito da Itália e da Espanha. Segundo Dominick Chirichella, analista de petróleo do Energy Management Institute, os rebaixamentos anunciados pela Fitch hoje tiraram um pouco da atenção dedicada aos dados de emprego dos EUA.

"O que a Fitch fez hoje foi lembrar todos a respeito da Europa. A Europa é que está conduzindo tudo no momento", acrescentou. A Grécia ainda está em negociações com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE) a respeito da liberação da próxima parcela do auxílio financeiro. As informações são da Dow Jones.

Os protestos contra Wall Street entraram no 18º dia nesta terça-feira, com manifestantes ao redor dos Estados Unidos mostrando a raiva contra a crise econômica e contra o que eles dizem ser a cobiça das corporações. Os protestos se alastraram de Nova York para Chicago, St. Louis, Boston e várias cidades. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, um bilionário que fez fortuna no mundo corporativo, disse que os manifestantes estão equivocados.

"Os manifestantes protestam contra pessoas que ganham entre US$ 40 mil e US$ 50 mil por ano e lutam para pagar as contas. Isso é o fundo do poço. Essas pessoas trabalham em Wall Street ou no setor bancário", disse Bloomberg em entrevista a uma rádio.

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Em Chicago, os manifestantes bateram tambores perto do setor financeiro da cidade. Outros manifestantes montaram tendas e gritaram palavras de ordem contra os motoristas dos carros em Boston, St. Louis, Kansas City e Los Angeles.

Alguns manifestantes chegam a se identificar com o movimento ultraconservador Tea Party do Partido Republicano - embora com um viés de esquerda - enquanto outros se dizem inspirados nas revoltas populares que acontecem nos países árabes. A maioria dos manifestantes são estudantes temerosos com o futuro ingresso em um estagnado mercado de trabalho, ou profissionais da meia idade que perderam os empregos.

"Nós sentimos que o poder em Washington na realidade foi comprometido por Wall Street", disse Jason Counts, um analista de sistemas de informática e um entre as dezenas de manifestantes que protestaram hoje em Saint Louis, no Missouri.

Em Boston, manifestantes montaram tendas coloridas e centenas fizeram uma passeata até a Statehouse, pedindo o fim da influência corporativa sobre o governo. "Lutem contra os ricos, não lutem as guerras deles", gritavam.

"Neste momento, nós não prevemos protestos mais amplos", disse Tim Flannelly, porta-voz do FBI, polícia federal americana, em Nova York. "Mas se eles ocorrerem na cidade (NY), tanto nós quanto a Polícia de Nova York enviaremos todas as reservas necessárias para contê-los", afirmou.

As informações são da Associated Press.

Os Estados Unidos colocaram Ibrahim Awwad Ibrahim Ali al-Badri, líder da Al-Qaeda no Iraque, em sua lista negra de terroristas e oferecem uma recompensa de US$ 10 milhões por informações sobre seu paradeiro.

O Departamento de Estado informou nesta terça-feira que colocou o líder, também conhecido como Abu Du'a, em sua lista de terroristas. A medida congela qualquer bem que ele possa ter em jurisdições norte-americanas e proíbe cidadãos dos Estados Unidos de dar a ele apoio material. Ao mesmo tempo, o departamento informou que seu programa

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Recompensa pela Justiça vai pagar US$ 10 milhões por informações que levem ao seu paradeiro.

Abu Du'a é acusado de coordenar operações de grande escala da Al-Qaeda no Iraque, dentre elas o ataque realizado em agosto contra um mesquita em Bagdá e um grande ataque contra a polícia iraquiana em maio, em retaliação pela morte de Osama bin Laden. As informações são da Associated Press.

Seis produções da TV Globo foram indicadas para o 39º International Emmy Awards. O Brasil só perdeu em número de indicações para a televisão britânica, que teve sete. Dentre os programas concorrentes estão as novelas "Araguaia" e "Laços de Sangue" e as séries "Na Forma da Lei" e "Separação".

O programa "Por Toda Minha Vida" em homenagem a Adoniram Barbosa também foi indicado, assim como as atuações de Adriana Esteves e Fábio Assunção na minissérie "Dalva e Herivelto".

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A televisão sueca recebeu três indicações, todas para a minissérie "Millennium", baseada na trilogia escrita por Stieg Larsson.

No total, 40 indicações de produções de 20 países, competem em 10 categorias do Emmy Internacional, que premia a excelência dos programas de televisão fora dos Estados Unidos.

As indicações são selecionadas a partir de mais de 1.000 inscrições de 61 países. Os vencedores serão anunciados em 21 de novembro numa cerimônia no hotel Hilton, em Nova York. As informações são da Associated Press.

O presidente Barack Obama disse nesta segunda-feira que seria "muito difícil" nos próximos dois anos que a Al-Qaeda conseguisse realizar um ataque terrorista nos moldes dos de 11 de Setembro de 2001.

"Vai ser muito difícil para eles arquitetar algo como os ataques espetaculares que vimos em 11 de Setembro", disse Obama em entrevista ao Yahoo.com e à ABC News, embora tenha alertado que o grupo extremista continua perigoso. As informações são da Dow Jones.

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A médica Richelle Cooper, que atendeu o cantor Michael Jackson no pronto-socorro no dia de sua morte, disse aos jurados nesta segunda-feira que o cardiologista Conrad Murray não mencionou que havia ministrado o poderoso anestésico propofol em seu paciente, embora tenha reconhecido que a informação provavelmente não teria salvado do Rei do Pop. O julgamento entrou hoje na segunda semana.

Cooper relatou suas conversas com Murray no dia em que Jackson morreu, dizendo aos jurados que ele disse a ela que havia apenas dado o sedativo lorazepam ao cantor. Ao ser questionada pela defesa, ela declarou que se Murray tivesse mencionado o medicamento, a informação não teria permitido que a vida de Jackson tivesse sido salva, já que o cantor estava "clinicamente morto" quando chegou ao hospital. A médica retomou seu testemunho no processo por assassinato culposo contra Murray.

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Murray, de 58 anos, declara-se inocente e seus advogados de defesa afirmam que Jackson injetou em si mesmo a dose do remédio que o vitimou, composta por sedativos e propofol, medicamento que costuma ser administrado em ambiente hospitalar. Já as autoridades dizem que Murray administrou a dose do medicamento que matou o cantor e agiu de forma imprudente ao fornecer a droga ao Rei do Pop como remédio para dormir.

A médica é a 12ª testemunha que os promotores convocaram para o julgamento, que deve durar cinco semanas. Os registros telefônicos do médico são a parte central da alegação da promotoria. Os promotores pretendem mostrar os registros das ligações telefônicas e e-mails de horas antes da morte do cantor para provar que ele estava preocupado com outras coisas - a aprovação de seu acordo para ganhar US$ 150 mil por mês para ser o médico particular de Michael Jackson, atender seus pacientes e às ligações de suas amantes. Durante uma audiência preliminar, os promotores mostraram que Murray participou de três ligações telefônicas uma hora antes de sair do quarto de Jackson e pedir ao cozinheiro que buscasse ajuda.

Nesta segunda-feira, os promotores começaram a apresentar os registros telefônicos com a presença de um representante da empresa telefônica AT&T, que detalhou os documentos para os jurados.

A ordem de apresentação das testemunhas não foi divulgada. O juiz responsável pelo caso impôs uma ordem de sigilo na semana passada, que proíbe qualquer um dos lados ou porta-vozes de falar sobre o caso fora do tribunal. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que quer que o Congresso vote, neste mês, o plano de seu governo para criar empregos, apresentado no último dia 8 e avaliado em US$ 447 bilhões. Obama afirmou também que fará um anúncio nos próximos dias em relação a três pactos pendentes sobre livre comércio.

O presidente norte-americano reiterou sua frustração pelo Congresso ainda não ter votado o Ato de Empregos Americanos (American Jobs Act). Ele disse que vai conversar sobre a votação para este mês com o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, a líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner.

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Questionado sobre os pactos de livre comércio com a Coreia do Sul, Panamá e Colômbia, Obama disse que fará um anúncio sobre isso nos próximos dias. O jornal The Wall Street Journal informou hoje que o governo Obama poderia enviar os acordos comerciais para o Congresso esta semana, os quais poderiam aumentar as exportações dos Estados Unidos para US$ 13 bilhões anualmente.

O presidente disse que seu gabinete está focado em meios de fomentar a economia por meio de ações administrativas, afirmando, porém, que o Congresso precisa dar um passo adiante e votar o plano de emprego. As informações são da Dow Jones.

Os investimentos em construção nos Estados Unidos subiram em agosto, apesar da economia em dificuldades. Os gastos em construção cresceram 1,4% em agosto, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 799,15 bilhões, informou hoje o Departamento de Comércio do país. Já o número de julho foi revisado, de queda de 1,3% para queda de 1,4%.

O dado de agosto surpreendeu economistas, que esperavam queda de 0,4% no setor. As construtoras do país relutam em iniciar projetos por causa da economia fraca. As vendas de casas estão perto dos recordes de baixa, e governos municipais lutam para lidar com seus déficits orçamentários.

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O relatório mostrou que os gastos em construção residencial nos EUA subiram 0,9% em agosto, para US$ 246,09 bilhões, em comparação com o mês anterior, após caírem fortemente em julho. O gasto em agosto em projetos que não são de moradia aumentaram 1,6%, com despesas crescentes em rodovias, igrejas e escolas.

O gasto em construção no setor privado aumentou 0,4%, para US$ 510,98 bilhões. Os gastos em construção no setor público saltaram 3,1%, para US$ 288,16 bilhões, com o aumento nos gastos de governos estaduais e municipais. Na comparação com agosto do ano anterior, porém, os gastos em obras públicas caíram 6,3%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York abriram em queda, após o governo da Grécia anunciar que não conseguirá atingir a meta estipulada para o déficit do país em 2011. Às 10h41 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,43%, o Nasdaq recuava 0,54%, e o S&P 500 tinha queda de 0,41%.

A Grécia apresentou hoje o plano orçamentário para 2012, que inclui aumentos acentuados de impostos e corte de gastos, em meio ao quarto ano de recessão econômica e uma deterioração no mercado de trabalho. O projeto deve ser votado pelo Parlamento da Grécia no fim do mês.

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Hoje, o grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) vai se reunir em Luxemburgo, mas o mercado não espera nenhuma decisão sobre a liberação da próxima parcela de ajuda para a Grécia. Essa resolução só deve ser adotada em outra reunião do Eurogrupo, no dia 13 deste mês. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rebateu seus rivais republicanos, dizendo que quem deseja ser Comandante em chefe precisa apoiar todo o Exército, incluindo os gays. Obama, em tom combativo, criticou, em jantar na noite de ontem, os candidatos republicanos às eleições presidenciais por ficarem calados quando as pessoas, em um debate recente, vaiaram um soldado gay que havia feito uma pergunta aos concorrentes via vídeo.

"Você quer ser Comandante em chefe? Pode começar apoiando homens e mulheres que vestem o uniforme dos Estados Unidos, mesmo quando não é politicamente conveniente", disse Obama, durante discurso no jantar anual da Human Rights Campaign, maior organização norte-americana de defesa dos direitos dos gays.

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Em relação às vaias durante o debate do Partido Republicano, em 27 de setembro, Obama disse: "Nós não concordamos em ficar em silêncio quando isso acontece". Obama evitou endosso ao casamento gay, dizendo apenas que "todo americano merece ser tratado de forma equânime aos olhos da lei". O presidente dos EUA disse que suas visões sobre o casamento gay estão "evoluindo", mas agora ele apoia apenas a união civil. As informações são da Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, usou sua mensagem semanal no rádio para pedir que a oposição republicana explique quais partes de seu plano para criação de empregos ela gosta ou não gosta. Ele disse que quer saber exatamente quais partes os republicanos são contra.

"Eles são contra colocarmos os professores, policiais e bombeiros de novo no emprego? São contra contratar trabalhadores da construção para reconstruir nossas estradas, pontes e escolas? São contra cortar impostos para virtualmente todos os trabalhadores e pequenas empresas da América?", perguntou.

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A proposta de US$ 447 bilhões do presidente inclui incentivos fiscais para empregados e empregadores, assim como amplia os gastos em infraestrutura que, segundo o presidente, vão criar novas vagas. Os republicanos e alguns democratas disseram que não apoiam certas medidas.

O presidente passou as últimas semanas pedindo que o Congresso aprove o pacote e exortando os norte-americanos a pressionarem os congressistas a apoiá-lo. Obama tem expressado frustração pelo fato de o Congresso ainda não ter apreciado o projeto, embora o Senado, controlado pelos democratas, não tenha deixado claro quando exatamente vai votar o pacote. As informações são da Dow Jones.

O médico acusado pela morte de Michael Jackson nunca revelou que tinha dado ao cantor um poderoso anestésico, afirmou um paramédico durante a audiência realizada nesta sexta-feira sobre a morte do rei do pop. O paramédico Richard Senneff contou que o doutor Conrad Murray disse a ele que havia dado apenas lorazepam a Jackson e que inicialmente afirmou que o cantor não tinha qualquer problema de saúde.

Posteriormente, Murray disse aos médicos que o cantor recebia tratamento por desidratação e exaustão, disse Senneff. O médico não mencionou que ministrava o anestésico cirúrgico propofol para ajudar Jackson a dormir.

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Murray pareceu agitado quando o paramédico chegou ao quarto no dia da morte de Jackson, em junho de 2009, afirmou Senneff. Ele teve de perguntar três vezes ao médico sobre o estado de saúde do cantor antes que ele respondesse. "Ele disse: 'nada. Ele não tem nada'."

O veterano paramédico disse que Jackson estava frio ao toque, seus olhos estavam abertos e secos e havia um acesso intravenoso em sua perna. Senneff foi um dos quatro paramédicos que tentaram reavivar Michael Jackson.

Murray, de 58 anos, declarou-se inocente da acusação de assassinato culposo. Se condenado, ele pode ficar quatro anos preso e perder sua licença de médico.

A promotoria afirma que o cardiologista mentiu várias vezes para os médicos do pronto-socorro sobre os medicamentos que estava ministrando ao cantor. As autoridades acreditam que Murray tenha injetado uma dose fatal de propofol e outros sedativos. O advogado de Murray afirma que Jackson injetou em si mesmo a dose depois que o médico saiu de seu quarto.

Senneff foi o primeiro paramédico a chegar ao quarto de Jackson e relatou que em poucos minutos ele e outros três profissionais tentavam reavivar o cantor. Após tentar vários medicamentos para fazer o coração do cantor voltar a bater, Jackson continuava sem vida.

Funcionários do pronto-socorro de um hospital próximo aconselharam Senneff a declarar a morte de Jackson em seu quarto, mas o cantor foi transportado porque Murray queria que as manobras de ressuscitação continuassem.

Os promotores também convocaram um executivo da fabricante de um dispositivo de dedo usado pelo doutor Murray para monitorar o nível de oxigênio no sangue de Jackson. Bob Johnson, executivo da Nonin Medical, disse aos jurados que o dispositivo de US$ 275 não era o adequado para monitorar continuamente o paciente, porque não tem uma alarme sonoro que poderia alertar sobre problemas. As informações são da Associated Press.

As bolsas de Nova York abriram em queda, em meio à cautela sobre a construção de uma possível solução para a crise na zona do euro. Os investidores estão receosos de que turbinar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) pode não bastar para amenizar os problemas no continente. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,02%, o Nasdaq recuava 1,58%, e o S&P 500 tinha queda de 1,23%.

Hoje, indicadores econômicos fracos também contribuíram para desestimular os investidores. A inflação nos 17 países da zona do euro subiu 3% em setembro ante o mesmo mês de 2010, indo ao nível mais alto em quase três anos.

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Nos Estados Unidos, a renda pessoal dos americanos caiu 0,1% em agosto, pela primeira vez desde outubro de 2009, contrariando expectativa de analistas de alta de 0,1%. Já os gastos subiram 0,2%, após aumentarem 0,7% em julho, e vieram em linha com o esperado.

Na China, por sua vez, há sinais de que o país vai bem, mas o céu não é mais de brigadeiro, conforme mostrou o índice HSBC de atividade industrial dos gerentes de compras da China, que ficou estável em 49,9 na leitura final de setembro. Índices abaixo de 50 apontam contração da economia. Segundo o economista-chefe do HSBC para China, Qu Hongbin, não há risco, porém, de uma "desaceleração aguda" da economia.

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