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Diante do risco iminente do rompimento, nos próximos dias, de um talude da Mina de Gongo Soco, em Barão dos Cocais (MG), muncípio à 100 quilômetros (km) de Belo Horizonte, um novo treinamento da população do município mineiro foi marcado para às 15h deste sábado (18).

Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho Pereira, coordenador Adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, o simulado tem como objetivo indicar rotas de fuga e pontos de encontro, principalmente, para as cerca de 2,4 mil pessoas que não participaram da primeira iniciativa, feita em 25 de março.

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Orientações

Pessoas idosas, com dificuldade de locomoção e portadoras de necessidades especiais que moram em outras áreas de risco estão mapeadas “Estamos indo de casa em casa iremos conversar mesmo que tiver uma negativa, vamos conscientizá-las que elas saiam porque uma pessoa com dificuldade de locomoção pode aumentar a dificuldade do socorro”, observou Godinho.

Ainda segundo o tenente-coronel, a Vale está obrigada a manter vigilância particular 24 horas por dia nos locais interditados para que ninguém retorne às suas casas. Nesse sentido, estão sendo feitas novas buscas para garantir que ninguém tenha retornado a esses locais.

“A gente sabe que as pessoas demoram anos para construir seus bens, mas a orientação da Defesa Civil é que elas sigam para os pontos de encontro e larguem seus bens para trás”, ressaltou o tenente coronel.

Outra orientação dada por Godinho é que as pessoas não utilizem carro para deixar os locais de risco. “Saiam caminhando porque numa situção nervosa você pode colidir o seu veículo, causar um acidente e interromper uma via onde a Policia Militar, o Samu poderiam socorrer alguém”, explicou.

Consequências

Desta vez, segundo a Defesa Civil, o rompimento deverá atingir também – além de duas comunidades (Socorro e Tabuleiro) que estão logo abaixo da barragem e já foram totalmente evacuadas –, o Rio São João que, apesar de pequeno e de pouca profundidade, poderia se misturar aos rejeitos e arrastá-los até a cidade. “Teríamos um acesso desse rejeito no centro e na entrada de Barão de Cocais, adiantou Flávio Godinho.

Prevenção

Nas áreas de maior risco, a Prefeitura de Barão dos Cocais pintou os meios-fios da cidade de cor chamativa para que qualquer um identifique que está em zona de perigo. Os locais não sinalizados são considerados seguros pelas autoridades.

Ao admitir que após a elevação do risco de rompimento da barragem ao nível máximo pela Vale, as autoridades trabalham com a expectativa de que “o pior cenário” se confirme, desde a madrugada de ontem (17) foi instalado na região um posto de comando que tem a Defesa Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público e a Prefeitura de Barão de Cocais em alerta.

Consequências

Desta vez, segundo a Defesa Civil, um novo rompimento, além de duas comunidades que estão logo abaixo da barragem – Socorro e Tabuleiro - totalmente evacuadas, deverá atingir também o Rio São João que, apesar de pequeno e de pouca profundidade, poderia se misturar aos rejeitos arrastá-los até a cidade . “Teríamos um acesso desse rejeito no centro e na entrada de Barão de Cocais, adiantou Flávio Godinho.

Ações

Ao admitir que após a elevação do risco de rompimento da barragem ao nível máximo pela Vale, as autoridades trabalham com a expectativa de que “o pior cenário” se confirme, desde a madrugada de ontem (17), foi instalado na região um posto de comando que tem a Defesa Civil, a Polícia Militar o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público e a Prefeitura de Barão dos Cocais em alerta 24 horas.

Em caso de necessidade, todos os leitos de hotéis de Barão de Cocais até Belo Horizonte foram mapeados para encaminhar as famílias eventualmente atingidas. As despesas com possíveis hospedagens, deslocamentos e alimentação ficarão sob a responsabilidade da Vale, que deve fazer tudo de “forma rápida”. Estratégias para garantir água à população e máquinas pesadas para desobstruir estradas também já estão traçadas.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que irá evacuar na noite deste sábado, dia 16, uma área de risco das barragens B3/B4 da Mina de Mar Azul, da Vale, no município de Nova Lima (MG). Entre 170 e 200 pessoas terão que ser retiradas do local, que abrange cerca de 49 edificações, entre residências e estabelecimentos comerciais.

Procurada, a Vale informou que acionou na noite deste sábado o nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) para a barragem B3/B4 da mina Mar Azul, em Nova Lima (MG). DE acordo com a empresa, a medida, preventiva, foi tomada "por segurança".

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"A decisão é uma medida preventiva e se dá após a revisão dos dados dos relatórios de análise de empresas especializadas contratadas para assessorar a Vale. Cabe ressaltar que a estrutura está inativa e essa iniciativa tem caráter preventivo", frisou a empresa em nota enviada por sua assessoria de imprensa.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a auditoria se negou a atestar segurança da estrutura, o que motivou a evacuação preventiva. As barragens têm cerca de 3 milhões de metros cúbicos de rejeito em alteamento à montante. Ou seja, foi construída com o mesmo tipo de estrutura da Barragem I da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, que rompeu no fim de janeiro, em uma tragédia que caminha para ter mais de 300 mortos.

Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil e Polícia Militar foram acionados e estão com equipes no local. "A barragem está no nível 1, mas será modificada para nível 2 dentro de alguns minutos, seguindo o protocolo uma vez que a auditoria não atestou a segurança. A sirene será acionada dentro de alguns minutos", informou assessoria do Corpo de Bombeiros por volta das 20h15.

"O trabalho está sendo conduzido pela Vale com apoio da Defesa Civil e demais órgãos competentes. As pessoas evacuadas estão sendo acolhidas e registradas no centro comunitário, onde receberão informações adicionais. Posteriormente, elas serão acomodadas em hotéis da região. A Vale dará toda a assistência e apoio necessários até que a situação seja normalizada", declarou a empresa.

Moradores do município de Barão de Cocais, a 80 km de Belo Horizonte, foram retirados de suas casas na manhã desta sexta-feira (8) depois que soou uma sirene que monitora uma barragem da Vale que fica na cidade, segundo informações da prefeitura.

"Diante de observações e monitoramentos realizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), Defesa Civil do Estado e do município, e pela empresa Vale, foi acionado o Nível 2 de risco na barragem Sul Superior da Mina do Gongo Soco. A informação até esse instante é de um desnível na estrutura", diz a nota prefeitura no Facebook.

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"Por esse motivo, seguindo as recomendações repassadas pelos entes responsáveis e pela mineradora, os moradores da comunidade do Socorro e adjacências estão sendo evacuados neste momento por ônibus da Vale e demais veículos de apoio."

A prefeitura de Barão de Cocais ressalta que o procedimento está sendo realizado por precaução. Conforme a administração municipal, os moradores estão sendo encaminhados ao ginásio poliesportivo da cidade.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, por volta das 05:30 da manhã de hoje, 27, houve acionamento da sirene de evacuação da barragem 6, que fica ao lado da barragem 1, que rompeu na sexta-feira, 25, iniciando a retirada das pessoas da área, em Brumadinho, Minas Gerais. Diferentemente da barragem 1, que possui rejeitos, a barragem 6 contém água. As áreas que as pessoas estão sendo levadas está no Plano de Emergência da barragem.

Técnicos que estão em Brumadinho apresentaram risco iminente de rompimento na barragem 6, que fica ao lado da barragem 1, que rompeu na sexta-feira, 25, e, por conta disso, a sirene de evacuação soou, orientando pessoas que deixassem suas casas. Segundo a corporação, a tropa está em condição de iniciar a retirada das pessoas da área a qualquer momento, somente aguardando a chegada do chefe de segurança.

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Buscas

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros retomaram neste domingo, 27, as buscas por vítimas do rompimento de uma barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. O desastre ocorreu na tarde de sexta, 25, e deixou dezenas de mortos e centenas de feridos, segundo balanços divulgados por autoridades. Ainda não há informações sobre as causas do acidente.

No sábado, 26, o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a região e se reuniu com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Bolsonaro afirmou que o governo de Israel ofereceu ajuda para auxiliar no resgate e localização das vítimas.

Em entrevista, Raquel Dodge disse que "certamente há culpado ou mais de um culpado" pela tragédia. A barragem da Vale era alvo de processo aberto no ano passado pelo Ministério Público mineiro para investigar as condições de segurança da estrutura. Em dezembro, o Conselho de Política Ambiental de Minas aprovou licença para que a Vale ampliasse a capacidade produtiva da Mina Jangada e do Córrego do Feijão, onde ocorreu o desastre.

No Planalto, o governo federal disse ter a intenção de mudar o protocolo de licenciamento das barragens brasileiras. Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, é "importante e urgente" que as estruturas que oferecem mais riscos sejam submetidas a novas vistorias.

Em Brumadinho, voluntários ajudam nas buscas aos desaparecidos; e empresas de telefonia deverão entregar às autoridades dados sobre os sinais de aparelhos de pessoas que estavam no local do desastre.

O parque de Inhotim teve que ser evacuado às pressas em meio aos temores de que a lama proveniente da ruptura de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) atingisse o parque. O jardim e museu de arte contemporânea a céu aberto são as maiores atrações turísticas da região, reunindo obras de arte dos mais importantes artistas contemporâneos.

O local não foi ainda atingido, mas não se sabe se a lama pode alcançar o parque. São 600 funcionários e cerca de mil visitantes por dia. Mas não se sabe quantas pessoas estavam no parque no horário do fechamento.

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Assim como Brumadinho, outros municípios da região metropolitana de Belo Horizonte estão emitindo comunicados de alerta à população em decorrência do rompimento da barragem na Mina Córrego do Feijão, pertencente à Vale. Devido a imagens que revelam o vazamento de um grande volume de rejeito de mineração, os moradores dessas cidades estão sendo orientados a se prevenir de qualquer incidente.

Uma evacuação em massa está em curso em Fano, cidade italiana situada na região de Marcas, centro do país, por causa de um "artefato bélico" encontrado em um canteiro de obras. As autoridades determinaram a remoção de todas as pessoas em um raio de 1,8 km a partir do local onde a bomba foi achada, o que totaliza 23 mil indivíduos.

Da Ansa

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Pouco mais de 1.450 mil pessoas foram evacuadas de dois estabelecimentos na região de West End, área central de Londres, devido a um vazamento de gás. As pessoas, que estavam em um local de festas e em um hotel, descreveram uma situação de "caos" na região.

Segundo os bombeiros, durante a madrugada de terça-feira (23), por volta de 2h (hora local), foram detectados "grandes níveis de gás natural" na Craven Street, que é uma travessa de uma avenida principal da cidade, a A4 Strand. O vazamento teria sido causado pelo rompimento de um cano.

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De acordo com a polícia local, a via A4 Strand foi bloqueada, tanto para veículos, como para pedestres. Outras ruas foram fechadas parcialmente, como a Northumberland, mas ambas já foram liberadas. Além disso, a estação de trem Charing Cross ficou fechada.

A Companhia de Gás "Cadent" informou que o vazamento foi contido, mas que ainda verifica os prédios pela região. A previsão é que a estação e as vias sejam abertas durante a manhã de quarta-feira (24). 

Da Ansa

As inundações provocadas pela tempestade Harvey nos Estados Unidos causaram o rompimento de um dique ao sul da cidade de Houston, declararam as autoridades, que pediram aos habitantes que deixem a área imediatamente.

"O dique em Columbia Lakes se rompeu!!", declarou o governo do condado de Brazoria em sua conta oficial no Twitter. "SAIAM AGORA!!"

A área de Columbia Lakes se encontra ao sul de Houston, quarta maior cidade dos Estados Unidos, que permanece em grande parte debaixo d'água quatro dias depois de Harvey tocar a terra na costa do Golfo dos Estados Unidos, provocando enormes inundações.

Três grandes incêndios atingiram 2.000 hectares na Córsega na noite de sexta-feira (11) e levaram à evacuação de mais de mil pessoas, sem deixar vítimas - disse neste sábado à AFP o prefeito do Departamento da Alta Córsega, Gérard Gavory.

Um homem "suspeito de ter iniciado cinco incêndios na Bastia"", uma cidade de 40.000 habitantes no norte da ilha, foi detido durante a noite, acrescentou Gavory.

Nas últimas 24 horas, a ilha está sendo devorada por vários incêndios. Dois aviões-tanque tentavam apagar as chamas, neste sábado, à espera de um terceiro aparelho, enquanto 230 bombeiros estão mobilizados em terra.

Diante do avanço das chamas, cerca de mil pessoas (500 do camping de Pietracorbara, 202 habitantes de localidades da região e 180 turistas de outro camping, em Sisco, além de dezenas de excursionistas) tiveram de ser levadas para escolas, ou abrigos, completou o prefeito.

Desde meados de julho, o sudeste da França e a Córsega foram atingidos por repetidos incêndios que devastaram mais de 7.000 hectares de vegetação.

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Dois grandes incêndios florestais fizeram com que quase oito mil pessoas se deslocassem com segurança no estado mais rico dos Estados Unidos, a Califórnia.

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O Departamento de Proteção Florestal da Califórnia disse que os incêndios consumiram a vegetação de cerca de 20 quilômetros quadrados e destruíram pelo menos dez estruturas.

A porta-voz do departamento, Mary Ann Aldrich, disse que sua equipe está tentando determinar a extensão dos estragos. No sul da Califórnia, cerca de 3.600 pessoas evacuaram como resultado de incêndio florestal no Vale de Santa Ynez, a leste de Santa Bárbara.

Além da Califórnia, mais de 200 incêndios na província canadense da Columbia Britânica forçaram a evacuação de milhares de pessoas.

No estado norte-americano de Nevada, autoridades também ordenaram evacuações em regiões próximas a locais onde a vegetação já foi consumida pelas chamas. Fonte: Associated Press.

Uma criança causou alvoroço nesta quarta-feira em uma creche na Alemanha ao levar uma bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada em uma floresta, provocando a evacuação do local, segundo a polícia.

A criança havia encontrado a bomba durante uma caminhada na floresta perto da cidade de Darmstadt, no estado de Hesse, no centro do país, antes de levá-la para a escola.

Ao constatarem o "objeto estranho", os professores alertaram a polícia "e levaram as crianças para a área de lazer da creche" à espera dos serviços de emergência, segundo a polícia, que não deu mais detalhes sobre o idade ou sexo da criança.

Membros do esquadrão antibombas correram para o local e recolheram a bomba em segurança, permitindo o retorno das crianças para a escola.

Artefatos explosivos lançados pelos aliados contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial ainda são encontrados com frequência em território alemão, principalmente em locais de construção, florestas e campos.

A maioria evacuação deste tipo ocorreu em dezembro de 2016, quando 54.000 pessoas tiveram que deixar suas casas em Augsburg, no sul do país.

Na tarde deste sábado (1º) o terminal 2F do aeroporto Paris-Charle de Gaulle foi evacuado, levando ao cancelamento de oito voos e atraso de outros 20, afetando cerca de dois mil passageiros. De acordo com informações da agência AFP, a evacuação se deu devido a uma falha de segurança que foi causada por um homem que teria invadido a área de embarque sem passar pelo controle de segurança do aeroporto. 

O homem teria entrado na área de embarque por uma porta destinada apenas para saída, aproveitando a ausência de um funcionário responsável pela guarda da área. A polícia realizou a evacuação do terminal e revistou toda a área em busca de objetos suspeitos, não encontrando nada, também de acordo com informações da AFP. 

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Através do twitter, o aeroporto de Paris comunicou, em inglês, que o terminal foi evacuado por medidas de segurança e que a situação está gradualmente voltando ao normal. No twitter, alguns passageiros comentaram a situação e publicaram fotos do aeroporto lotado após a evacuação do terminal 2F.

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Mais de três mil pessoas devem deixar quatro áreas da Síria neste domingo (16) como parte de um programa de transferência brevemente montado um dia depois de uma explosão a qual deixou mais de uma centena de mortos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) não está supervisionando a transferência de pessoas, que envolve residentes dos vilarejos pró-governo de Foua e Kfarya e das cidades comandadas pela oposição Madaya e Zabadani. Os quatro locais estão sob cerco há anos.

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Rami Abdurrahman, que comanda o Observatório Sírio para Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, e a rede de TV Al-Manar afirmam que 3 mil pessoas deixarão Foua e Kfarya enquanto 200 pessoas, a maioria deles combatentes, vai sair de Zabadani e Madaya.

Abdurrahman afirmou que a explosão de sábado matou 112 pessoas. Ele disse ainda que 98 dos mortos eram de Foua e Kfarya.

O coordenador da ONU, Stephen O'Brien, afirmou que estava "horrorizado" com a explosão e que as Nações Unidas - embora o órgão não esteja envolvido com a transferência - podem aumentar apoio à população sendo transferida. Fonte: Associated Press.

Autoridades suspenderam nesta terça-feira (15) a ordem de evacuação sob risco por danos em uma represa no norte da Califórnia, e as cerca de 200 mil pessoas afetadas poderão voltar para casa.

O departamento do xerife do condado de Butte anunciou ter rebaixado a "ordem de evacuação" a "advertência de evacuação" pelo incidente da represa de Oroville.

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"Esta redução permite às pessoas voltar às suas casas, retomar seus negócios, mas têm que estar vigilantes", disse o xerife Kory Honea em coletiva de imprensa.

Quando a ordem de retirada foi anunciada no domingo (12), as autoridades alertaram os moradores que a área próxima da represa poderia entrar em colapso em uma hora. Agora a situação é considerada estável, mas o estado permanece em emergência.

O presidente Donald Trump "autorizou a Agência Federal para a Administração de Emergências (FEMA) e o Departamento de Segurança Interna a coordenar todos os esforços de assistência a desastres que buscam aliviar a adversidade e o sofrimento causado pela emergência" na Califórnia, afirma um comunicado divulgado pela Casa Branca.

Moradora da região, Patricia teve menos de uma hora para recolher alguns pertences e deixar a sua casa, localizada na zona evacuada do norte da Califórnia onde há risco de inundações devido a danos em uma represa.

Assim como ela, cerca de 200.000 pessoas foram parar em abrigos improvisados em escolas, ginásios e bases militares, enquanto as autoridades tentam reduzir o nível do reservatório da represa de Oroville através de vertedouros comprometidos.

O risco não é pela represa em si, mas pelo transbordamento do reservatório de emergência que canaliza o excesso de água. Um enorme buraco se abriu no reservatório principal da represa na semana passada, o que obrigou as autoridades a ativarem pela primeira vez o reservatório de emergência no sábado.

Mas o mesmo começou a sofrer um desgaste, ameaçando romper e desviar a água para as cidades do vale. "Só tivemos uma hora ou menos de aviso, pegamos qualquer coisa e saímos de casa. Sei que vão resolver a situação, mas não sei quanto tempo vão precisar", disse Patricia à AFP.

Na segunda-feira, as autoridades afirmaram que o nível da represa, que havia aumentado após várias semanas de fortes chuvas, tinha diminuído, e que os riscos haviam reduzido. No entanto, estima-se um período de pelo menos duas semanas para que a situação seja normalizada, e espera-se um novo ciclo de tempestades a partir de quinta-feira.

Na terça-feira, as autoridades continuavam drenando cerca de 3.000 metros cúbicos de água por segundo através do reservatório principal. As áreas desgastadas do reservatório de emergência estão sendo cobertas com pedras, antes das chuvas previstas para quarta e quinta-feira, que podem voltar a encher a represa. Patricia está refugiada em um centro de eventos do condado Placer, que tem capacidade para 500 pessoas. 

Voluntários recebiam doações enquanto os afetados eram alojados em um espaço aberto com colchões infláveis, segundo um jornalista da AFP no local. "Oferecemos mantas e travesseiros, mas também comida, e há banheiros atrás. Muitas dessas pessoas têm baixos recursos e não podem pagar um hotel", explicou o oficial de polícia Merv Screeton.

O governador da Califórnia, Jerry Brown, pediu na segunda-feira ao presidente Donald Trump que "emita uma Declaração de Emergência para Assistência Federal Direta" aos condados afetados.

"O incidente é de tal severidade e magnitude que uma capacidade de resposta efetiva e contínua escapa das capacidades do estado e dos governos locais afetados", acrescentou.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para consertar a represa e que [os evacuados] possam voltar às suas vidas de forma segura e sem medo", indicou Brown em uma coletiva de imprensa.

Mais de 60 mil moradores de Thessaloniki, segunda maior cidade da Grécia, precisarão evacuar parte do local. A medida foi confirmada por autoridades gregas após uma bomba não detonada, da época da Segunda Guerra Mundial, ter sido encontrada. 

De acordo com informações publicadas pelo Chicago Tribune, moradores de até um raio de 2 km ao redor da bomba precisarão ficar fora do perímetro por até cinco horas. A tentativa de desativação da bomba está prevista para acontecer no próximo domingo (12). 

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Militares e policiais atuarão em conjunto durante a ação. O explosivo está a 5 metros de profundido, próxima a uma estação ferroviária. As autoridades já tentaram remover o artefato, mas não obtiveram sucesso. 

A evacuação que deveria ter acontecido neste domingo (18)na cidade de Aleppo (Síria) e nas localidades xiitas de Fua e Kafraya foi adiada até nova ordem, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). As informações são da AFP.

O diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, indicou que a suspensão se deveu a um ataque de homens armados a 20 ônibus enviados para a evacuação das localidades xiitas. Yasser al-Yussef, do grupo rebelde Nurredin al-Zinki, confirmou à AFP o "adiamento momentâneo" da operação, assinalando que o incidente não terá impacto na retomada da mesma.

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Yasser al-Youssef, do grupo rebelde Nurredin al-Zinki, confirmou à AFP o "adiamento momentâneo" da operação, assinalando que o incidente não terá impacto na retomada da mesma.

Neste domingo, 20 ônibus que deveriam entrar em Fua e Kafraya, localizadas na península de Idlib, controlada pelos rebeldes, foram atacados e incendiados por homens armados. O motorista de um dos veículos morreu no ataque, segundo o OSDH.

Segundo a mesma fonte, o acordo entre os beligerantes determinava que as evacuações acontecessem de forma sincronizada, primeiro em Fua e Kafraya e, depois, em Aleppo.

Segundo a ONU, na antiga capital econômica da Síria restam 40 mil civis e entre 1,5 mil e 5 mil combatentes e suas famílias.

Ativistas sírios afirmam que forças do governo de Bashar Assad atiraram em ambulâncias que tentavam deixar Aleppo, ferindo ao menos três pessoas.

Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, as ambulâncias ainda estavam em território da oposição quando foram atacadas por homens que portavam armas de calibre baixo.

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Já o diretor do hospital local e ativista da oposição, Hamza Khatib, nenhuma ambulância conseguiu deixar o leste de Aleppo ainda.

A Defesa Civil da Síria afirmou nas mídias sociais que dois de seus membros foram feridos por forças do governo quando tentavam deixar a região em ambulâncias.

O grupo ativista afirma que eles estavam retirando civis feridos e rebeldes como parte do acordo para retornar o controle ao governo. Fonte: Associated Press.

A polícia da Dinamarca evacuou dois aeroportos, uma praça pública e um shopping center após uma série de ameaças de bomba em cidades próximas à capital Copenhague. Não foi dado qualquer detalhe sobre as ameaças desta segunda-feira, mas a polícia garante não ter nenhum ferido.

Em Roskilde, a oeste de Copenhague, foram evacuados o aeroporto local e uma praça pública e em Slagelse, a cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Copenhague, dado um alerta de evacuação em um shopping center. O aeroporto de Aarhus, em Jutland, também foi evacuado.

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De acordo com a imprensa local, também houve ameaças de bomba em Copenhague, inclusive no aeroporto internacional, mas a polícia avaliou que as ameaças não procediam. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Centro Nacional de Furacões, nos Estados Unidos, alertaram que o furacão Matthew segue em direção à costa da Flórida, devendo se aproximar do local entre quinta-feira e sábado. O instituto prevê que a tempestade vá para o leste, em seguida, na direção do Atlântico, desviando-se da costa americana.

Os governos dos estados da Flórida, Geórgia e Carolina do Norte e do Sul declararam estado de emergência. Os deslocamentos em massa irão continuar nas comunidades litorâneas da Carolina do Sul. O governo fechou escritórios e escolas em quase todo o estado, e orientou a população a se distanciar da costa em no mínimo 100 milhas. Ao todo, 250 mil pessoas deverão ser realocadas.

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As companhias aéreas americanas expandiram a lista de aeroportos sob risco de serem afetados pela tempestade. Ao mesmo tempo, as empresas trabalham para restabelecer o serviço no Caribe.

O furacão perdeu força e velocidade ao passar pelo Haiti e o leste de Cuba. No entanto, enquanto se aproxima das Bahamas, poderá adquirir maiores dimensões. Pelo menos 11 pessoas morreram em consequência dos desastres provocados pela tempestade no Caribe. Entre elas, cinco foram no Haiti.

O instituto alerta que, embora não seja possível prever o impacto do furacão no restante da região, praias e atividades costeiras devem ser evitadas entre amanhã e todo o fim de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

A polícia francesa começou a evacuar na manhã desta sexta-feira (16) um acampamento provisório no norte de Paris, onde ao menos 1.500 migrantes viviam em condições deploráveis, constatou um jornalista da AFP.

A evacuação, realizada sob um forte dispositivo policial, começou às 07h00 locais (02h00 de Brasília). Os migrantes, em sua maioria sudaneses, afegãos e eritreus - incluindo mulheres e crianças - eram retirados em ônibus.

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Este acampamento já havia sido desmantelado no dia 17 de agosto. Um total de 700 pessoas foram transferidas a centros de acolhida. Mas, desde então, centenas de migrantes voltaram a se instalar em barracas ou em simples colchões no chão.

"Há muitas famílias com crianças, mais que de costume. É claro que vamos nos encarregar delas", declarou à AFP a ministra francesa de Habitação, Emmanuelle Cosse, presente durante a operação. Os migrantes serão levados em meia centena de ônibus a centros de acolhida na região parisiense.

Ibrahim, um sudanês que vivia há um mês neste acampamento, disse à AFP que queria entrar em um dos ônibus para "ir para qualquer lugar, mas não aqui. Dormir na rua é difícil. Choveu, estou cansado, quero descansar", contou.

No dia 22 de julho, cerca de 2.500 migrantes foram retirados de um acampamento localizado no norte da capital, no que representou a operação de maior envergadura deste tipo realizada até agora na capital francesa. Para oferecer uma alternativa a estes migrantes, a prefeitura de Paris prepara um primeiro centro de acolhida no norte da capital que abrirá suas portas em meados de outubro.

O centro, exclusivamente para homens e com uma capacidade para 600 pessoas, será um lugar de passagem, onde os migrantes poderão se beneficiar de atendimento médico, ajuda psicológica e conselhos jurídicos antes de ser orientados a outras estruturas.

Outro centro para mulheres e crianças, de 350 lugares, abrirá as portas no fim do ano na periferia sul de Paris.

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