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Pouco mais de cinco meses depois de protagonizar a maior tragédia da história do futebol, a Chapecoense voltou a Medellín. Nesta segunda-feira (8), o elenco do clube catarinense desembarcou na cidade colombiana para a segunda partida da decisão da Recopa Sul-Americana, diante do Atlético Nacional, quarta-feira (10), no Estádio Atanásio Girardot.

Mas não foram apenas os integrantes do elenco da Chapecoense que viajaram com o clube nesta segunda. Sobreviventes do acidente aéreo de novembro do ano passado, Jackson Follmann, Alan Ruschel, Neto e o jornalista Rafael Henzel desembarcaram no Aeroporto Internacional José María Córdova e foram recebidos com muita festa pelo povo colombiano.

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"Voltar a este país tão querido me remete a diversas memórias, sendo uma delas o meu renascimento. Renasci na Colômbia, em torno de um misto de sentimentos. Minha gratidão será eterna! Gracias, Colômbia", escreveu Follmann em sua página no Instagram.

O ex-goleiro também postou um vídeo no qual mostrava a recepção de crianças e funcionários do aeroporto a ele e Alan Ruschel. Um pouco depois, Rafael Henzel e Neto desembarcaram com a mesma festa, recebidos por aplausos. Todos eles viajaram acompanhados de seus familiares.

Como aconteceu quando o Atlético Nacional chegou a Santa Catarina, para a disputa da primeira partida da final, o elenco da Chapecoense também foi recebido com honrarias, inclusive com um carro de bombeiros jogando água no avião do clube brasileiro, em sinal de boas-vindas.

Follmann, Alan Ruschel, Neto e Rafael Henzel foram os únicos brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que deixou 71 mortos, sendo boa parte deles integrantes da delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado. Henzel já voltou a exercer seu ofício de jornalista, enquanto Neto e Ruschel lutam para retomar a carreira. Já Follmann teve a perna direita amputada.

Em campo, a Chapecoense terá a chance nesta quarta-feira de conquistar o segundo título em menos de uma semana. Campeã catarinense no domingo, a equipe venceu o jogo de ida com o Atlético Nacional por 2 a 1, em casa, e pode empatar ou perder por um gol, desde que o placar seja superior a 2 a 1, que levantará o troféu da Recopa.

Mais um sobrevivente do trágico acidente aéreo da Chapecoense está próximo de receber alta. O zagueiro Neto, último a ser resgatado e aquele que teve situação mais grave ao longo deste processo, tem se recuperado bem e deve deixar o Hospital Unimed, onde está internado, nesta quinta-feira. No mais tardar, o jogador será liberado na sexta.

"Provavelmente, vai ter alta amanhã, se as coisas correrem bem. Exames foram coletados hoje, a gente faz a checagem dos exames, avalia, e provavelmente deve ter alta amanhã. Está ansioso, com astral bom. O próprio Follmann está bem. Os dois estão bem. Acho que estamos em uma fase encerrando este período e começando a fase de reabilitação deles", explicou o médico Edson Stakonski ao SporTV.

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A provável alta de Neto mostra a rápida evolução do zagueiro, que foi quem correu mais riscos entre os sobreviventes. Além de diversas fraturas pelo impacto da queda, o zagueiro desenvolveu um quadro pulmonar bastante grave e corria risco de morte até cerca de duas semanas atrás, muito em função das quase dez horas que ficou esperando o resgate.

Se Neto está bem próximo de ser liberado, a caminhada de Follmann ainda seguirá. O goleiro, outro dos sobreviventes do acidente, ainda sofre com os efeitos da amputação de parte de sua perna direita e na última terça, foi submetido a uma cirurgia para reparação da parte do órgão que foi mantida. Além disso, tem um problema no pé esquerdo que também requererá ao menos mais um procedimento operatório.

"O Follmann passou por cirurgia grande ontem, em que foi feita a preparação do coto para receber uma prótese. Deve ir nos próximos 15 ou 20 dias a São Paulo para começar a organizar e estruturar para a gente por esta prótese. Ontem, também, ele passou por cirurgia no pé esquerdo para retirada do talos e fixação do tornozelo. Sexta-feira, se tudo estiver bem, deve passar por uma fixação definitiva deste tornozelo", afirmou Stakonski.

Os outros dois sobreviventes brasileiros do acidente, o jogador Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, já receberam alta nos últimos dias. Todos eles estavam no avião que levava a Chapecoense para a decisão da Copa Sul-Americana, em Medellín, e caiu nas cercanias da cidade, deixando 71 mortos.

Um dos seis sobreviventes da queda de avião que matou 71 pessoas no fim do mês passado, sendo boa parte delas integrantes do elenco da Chapecoense, o goleiro Jackson Follmann ainda sofre as consequências do acidente. Em recuperação após ter parte da perna direita amputada, o jogador sequer gosta de comentar sobre o ocorrido no último dia 29.

"Eu queria não falar sobre isso (momentos que antecederam o acidente), não quero me envolver nesse ponto. Procuro não ver muita coisa, até porque estou muito focado na minha recuperação", declarou em breve entrevista reproduzida pela TV Globo no último domingo.

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Follmann falou por telefone com o jornalista Tadeu Schmidt e mostrou estar com a saúde ainda bastante debilitada. Quase afônico, lembrou do momento em que foi informado da amputação de parte de sua perna direita, que depois precisou ter um pedaço ainda maior retirado por conta de complicações.

"Eu fiquei sabendo da amputação da minha perna lá na Colômbia. Não é que foi um baque, eu procurei segurar da melhor forma, porque eu queria começar a minha recuperação, queria ficar bem, e é isso que está acontecendo. Estou muito feliz", disse. "O processo de recuperação está sendo bom, estou fazendo fono, fisioterapia."

O goleiro chegou a Chapecó no último sábado, após quatro dias internado em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, para realização de uma cirurgia na coluna. Apesar da boa evolução física, continua sem previsão de alta. "Ainda não tenho data de alta, porque as coisas têm que ser devagar", explicou.

Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que vitimou boa parte do elenco da Chapecoense, Alan Ruschel está de volta à sua terra natal: Nova Hartz, no Rio Grande do Sul. A felicidade por protagonizar um "milagre", como ele mesmo definiu, só não é maior pela tristeza da perda de tantos companheiros. Entre eles, um especial: o goleiro Danilo, com quem o jogador revelou que tinha uma relação muito próxima.

"Estou bem, feliz por estar vivo. É uma mistura de sentimentos, porque estou feliz por poder estar perto de quem eu gosto, vivo, poder estar andando, e ao mesmo tempo tenho aquela sensação de perda, porque perdi muitos amigos. O Danilo era um cara que eu andava para cima e para baixo. Ele e o Follmann", declarou em entrevista à TV Globo, exibida no domingo à noite.

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Danilo era o goleiro titular da Chapecoense e foi um dos 71 mortos no acidente do dia 29 de novembro, quando o avião que levava a equipe para a primeira decisão da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, caiu nas cercanias de Medellín. Alan Ruschel prometeu "honrar" o goleiro e todos os outros que "foram morar com deus".

"Sempre tem alguém que você se aproxima mais, e o Danilo era um cara que há um, dois finais de semana atrás, eu e minha noiva tínhamos ido passear com ele, com a noiva dele e o filhinho dele. E essa semana, a mulher dele colocou uma foto pedindo para eu tomar conta dela e do filhinho dela", revelou o jogador, que não segurou as lágrimas.

Ruschel também lembrou dos momentos que antecederam o acidente e considerou que sua vida foi salva por Jackson Follmann, outro dos sobreviventes. Seu companheiro, que era o goleiro reserva de Danilo, o chamou para sentar a seu lado momentos antes da queda do avião.

"Lembro que eu estava sentado no fundo, nas três últimas poltronas, e olhei para o Follmann. Ele me chama de Rato, e disse: 'Rato, senta aqui'. A gente se conhece desde 2007, então saí do meu lugar e fui sentar com ele. Ele estava salvando a minha vida", comentou.

Ruschel teve fratura vertebral, além de outras lesões menores. Chegou a correr o risco de ficar paraplégico, mas foi operado com sucesso e foi o primeiro a deixar o hospital na Colômbia, na semana passada. A evolução física é tanta, que o jogador já pensa até no retorno aos gramados.

"Pelo que conversei com os médicos, acho que volto a jogar em uns cinco, seis meses. Preciso de três meses para calcificar bem a coluna e, depois, recuperar a massa muscular. Emagreci muito, perdi nove quilos", disse.

Um dos sobreviventes da tragédia da Chapecoense, o goleiro Jackson Follmann desembarcou em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, no início da tarde deste sábado. O jogador estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde que voltou ao Brasil na madrugada de terça-feira.

Em São Paulo, Follmann foi submetido a uma cirurgia na coluna. Apresentando boa recuperação, foi transferido para Chapecó neste sábado. Após desembarcar no aeroporto Serafin Enoss Bertaso, o goleiro entrou em uma ambulância para ser deslocado diretamente para o Hospital Unimed, onde já estão internados o zagueiro Neto e o jornalista Rafael Henzel. Na sexta-feira, o lateral Alan Ruschel recebeu alta no mesmo hospital.

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Follmann foi recebido com aplausos e gritos da torcida tanto no aeroporto quanto na entrada do hospital. Os fãs gritavam o nome do jogador e da Chapecoense. Emocionado, ele agradeceu com acenos da maca.

Goleiro reserva da Chapecoense, Follmann precisou amputar parte da perna direita ainda na Colômbia, poucos dias depois do acidente aéreo que causou a morte de 71 pessoas. Ele foi um dos seis sobreviventes da tragédia ocorrida no dia 29 de novembro, nas proximidades da cidade de Medellín.

Após o anúncio da transferência do jornalista Rafael Henzel da Unidade de Terapia Semi-Intensiva para o quarto do hospital, neste sábado, os médicos do Hospital San Vicente Fundación divulgaram mais uma boa notícia sobre os sobreviventes da tragédia aérea com o voo da Chapecoense na Colômbia: não será necessário ampliar a amputação da perna direita de Jackson Follmann.

Segundo informe da comissão médica, a partir de domingo, os pacientes começam a ser preparados para o retorno ao Brasil, mas o melhor quadro de momento não significa a prioridade no transporte. A volta ao País será feita de acordo com a particularidade de cada aeronave disponibilizada.

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Mais cedo neste sábado, Henzel apresentou boa evolução e foi levado para o quarto. Segundo os responsáveis, ele respira sem cateter nasal ou suporte de oxigênio. Agora o jornalista precisa ser submetido a uma tomografia de tórax para assegurar a viabilidade do transporte de volta ao Brasil.

Já Follmann foi submetido a uma revisão cirúrgica na sexta-feira e os médicos descartaram uma ampliação da perna, pois a área não apresentou sinais de infecção. Por enquanto, o goleiro permanece com curativo, com necessidade de observação nas próximas horas, e a tendência é a "regularização" do procedimento em São Paulo.

Se na sexta-feira foi identificada a bactéria causadora da infecção urinaria no lateral Alan Ruschel, neste sábado os médicos informaram que o problema está sendo tratado com antibióticos. Agora a equipe estuda a logística para o transporte do atleta a Chapecó nos próximos dias.

O quadro que demanda maiores cuidados ainda é de Neto, que já consegue conversar e não precisa de drogas de suporte, mas segue em cuidados intensivos e com uma infecção. Um dia após ser desentubado, o zagueiro passou por um trabalho de ventilação mecânica não invasiva, melhorando o seu quadro pulmonar. A equipe médica ainda mantém o atleta em condição de alerta, principalmente nas próximas 24 horas.

Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que provocou a morte de 71 pessoas no avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na última terça-feira, na Colômbia, o goleiro Follmann recebeu uma boa notícia nesta quinta. O jogador, que precisou ter parte da perna direita amputada por causa das sérias condições em que chegou ao hospital após ser resgatado, se livrou do risco de sofrer mais uma amputação, que temia-se que pudesse ser feita no seu pé esquerdo.

O hospital San Vicente informou que ele foi submetido a uma nova cirurgia, que "evidenciou boas condições da amputação na perna direita". "Na perna esquerda, as lesões têm evoluído adequadamente e chegou-se à conclusão que não é necessária outra amputação", disse o comunicado, que é assinado pelo diretor médico Ferney Rodríguez Tobón.

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O diretor médico da Chapecoense, Carlos Mendonça, está se esforçando para reunir em Medellín no mesmo hospital os quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo de terça-feira. Estão internados em estado crítico o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o jornalista Rafael Henzel, que cobriria a final da Copa Sul-Americana que o time faria contra o Atlético Nacional na última quarta.

"A intenção de juntar todos os pacientes em um só local é para a logística médica e familiar ficar melhor. Só temos a agradecer ao povo da Colômbia pelo carinho. Todos os sobreviventes estão sendo muito bem tratados", afirmou.

Neto e Henzel estão em La Ceja, cidade mais próxima ao local da queda, em Cerro El Gordo. O hospital fica a cerca de 1h30 de viagem de Medellín. O defensor foi o último a ser resgatado após a queda da aeronave. Já o jornalista tem um trauma torácico e uma fratura de perna.

Em outra cidade próxima a Medellín, Rionegro, estava internado na clínica Somer o lateral Alan Ruschel, que corre risco de ficar paraplégico.

Nesta quinta-feira os familiares dos sobreviventes começaram a chegar à cidade. Quem também está em Medellín é o presidente da Comissão Nacional de Médicos da Futebol, da CBF, Jorge Pagura. Ele vai acompanhar a recuperação dos sobreviventes e o trabalho de reconhecimento dos corpos.

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