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Um perito criminal processou a rede de supermercados Extra por danos morais após ingerir um filé de salmão com formol. O produto foi comprado na unidade de Santos, no Litoral de São Paulo, e a etiqueta de validade indicava que não estava vencido. As informações são do G1.

A filha do perito Fernando Salles pagou R$ 89,57 em um quilo de filé de salmão com pele, que foi preparado para o jantar da família no mesmo dia. Um forte odor foi percebido assim que a embalagem foi aberta.

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Ele verificou na etiqueta que o peixe comprado no dia 11 de setembro tinha validade até o dia 13 e decidiu experimentar um pedaço. Fernando estranhou o gosto e guardou a peça.

No dia seguinte, ele começou a vomitar e foi diagnosticado com infecção alimentar após atendimento médico. O cliente voltou ao mercado com a nota fiscal para questionar sobre o cheiro forte e lhe foi sugerido apenas que trocasse o produto por outro.

Fernando acionou a Vigilância Sanitária e registrou uma queixa na Polícia Militar. Depois, levou o salmão para a perita criminal Paula Carpes Victorio, que confirmou o alto teor de formaldeído, substância altamente tóxica usada para esconder o avançado estado de putrefação.

O salmão apresentava pontos acinzentados, de odor fétido, e estava impróprio para consumo humano. "Quando ingerido, em condição aguda, pode ser um depressor do sistema nervoso central [...] Por conseguinte, náuseas, tonturas e desmaio podem ocorrer. Independentemente da dose ingerida e do estado clínico do indivíduo, a exposição é potencialmente fatal", destacou no laudo. Os advogados da família também pedem que o Ministério Público investigue a possibilidade de autuar o Extra por crime contra a saúde pública.

A rede disse à reportagem que as alegações não conduzem com as normas e prodecimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgão competentes. A empresa reforçou que vai  buscar mais informações para colaborar com a apuração e elucidas os fatos. A Secretaria de Saúde de Santos comunicou que não há registro desta ocorrência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (3) a fabricação, a distribuição, o comércio e o uso em todo o país do Lote 01-01/10 do cosmético Alinhamento Amarula (data de fabricação agosto/2011).

Por meio de nota, o órgão informou que a decisão de suspender o produto foi tomada porque o cosmético, além de não ter registro, é suspeito de conter formol. A Anvisa foi notificada após denúncia de intoxicação grave encaminhada pela Vigilância em Medicamentos e Congêneres da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.

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Também foram suspensos todos os produtos da empresa fabricante do cosmético, John Hair, que não tem autorização para funcionar. A suspensão tem validade imediata. A medida foi publicada de ontem (3) no Diário Oficial da União.

A orientação da Anvisa é que as pessoas que já tiverem comprado algum produto da empresa interrompam o uso.

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