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Na manhã desta terça-feira (1), militantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Partido da Causa Operária (PCO) brigaram em frente à sede do Consulado da Rússia no Rio de Janeiro. Enquanto o PCO apoia a Rússia no conflito contra a Ucrânia, o MBL é contrário à invasão do país.

Pelo menos três integrantes do PCO foram presos. Segundo um vídeo que circula nas redes sociais, a confusão começou depois que o MBL dirigiu provocações ao PCO, utilizando um sistema de som. Três homens com as camisas do partido, então, passam a bater em integrantes do MBL com mastros de bandeiras.

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Pelas imagens, não é possível identificar se a militância do MBL revidou às agressões físicas. Uma transmissão ao vivo do Diário da Causa Operária, veículo de comunicação oficial do PCO, registrou o momento em que três homens foram detidos pela Polícia Militar.

Uma nota publicada pelo partido identificou os militantes presos como Heinrick, Luan, Vinicius e Caetano. PCO convocou a militância para comparecer à 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, para onde o trio foi conduzido. 

Os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de outras entidades criaram uma frente em prol da vacinação de crianças contra a covid-19 no País. O grupo, que assina um texto chamado "Pacto pela Vida e Pelo Brasil", criticou o que classifica como "circo da insensatez" as tentativas de desacreditar a imunização de crianças.

"Não nos enganemos: a sociedade brasileira não vive dentro da bolha do negacionismo. Ela conhece muito bem a dura realidade, sente na pele os desafios, escuta o que diz a ciência e assim defenderá o direito à vacina infantil, contra o SARS-CoV-2", diz o texto divulgado na sexta-feira.

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As entidades argumentam que não se pode aceitar a "campanha de sabotagem" em torno da vacinação pediátrica, "desprezando o direito à vida e à saúde de uma faixa etária com cerca de 69 milhões de brasileiros". "É disso que se trata, em flagrante desrespeito à Constituição e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)", destaca o grupo.

'LUCIDEZ'

As entidades criticam ainda "declarações enganosas" de autoridades do governo, na "contramão" do que tem sido feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pedem que os brasileiros formem um "cinturão de lucidez" do combate à pandemia - uma nota técnica do Ministério da Saúde afirma que "kit covid" é eficaz contra a doença, e vacina não.

A vacinação para crianças estimulou uma onda de ativismo de bolsonaristas contra o imunizante, como mostrou o Estadão em dezembro. Uma campanha de desinformação contra a vacina ganhou força após a Anvisa da aval à aplicação em crianças de 5 a 11 anos. Neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a pôr em dúvida, sem apresentar provas, a imunização de crianças.

No documento, as entidades afirmam que o Brasil é reconhecido internacionalmente por seu programa de imunização, destacando que "gerações cresceram atendendo às convocações para vacinações diversas e assim foi possível controlar doenças que assombraram a população infantil e tantas famílias - entre elas, o sarampo e a poliomielite".

O texto é assinado por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, da CNBB, Felipe Santa Cruz, da OAB, José Carlos Dias, da Comissão Arns, Luiz Davidovich, da Academia Brasileira de Ciências, Paulo Jeronimo de Sousa, da Associação Brasileira de Imprensa; e Renato Janine Ribeiro, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

ELDORADO

Neste sábado, em Eldorado, Bolsonaro disse que diz ter conversado com o pai da criança de Lençóis Paulista que teve uma parada cardíaca cerca de 12 horas após receber a vacina da Pfizer na terça-feira. "O que ele falou para gente é preocupante", disse. "Foi a vacina ou não foi?", perguntou. O governo de São Paulo, porém, afirmou que a parada cardiorrespiratória foi causada por uma doença cardíaca rara que a família desconhecia e não teve relação com o imunizante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (9), a escultura de uma vaca magra foi instalada de frente para a Bolsa de Valores brasileira (B3), no centro de São Paulo. A obra, da artista cearense Márcia Pinheiro, ocupa o mesmo local em que ficava acomodado o "Touro de Ouro", encomendado pela B3.

A instalação chama a atenção do público para a fome e a seca causadas pelas mudanças climáticas. Ao todo, dez “Vacas Magras” foram espalhadas em diversas cidades do Brasil, em espaços como a entrada da Secretaria de Educação do Ceará e a sede do Departamento Nacional de Infraestrutura Hídrica e Convivência com a Seca e Combate à Desertificação (DNOCS), ambas em Fortaleza.

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O Touro de Ouro foi retirado da calçada da Bolsa de Valores no dia 23 de novembro, por determinação da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Para o órgão, trata-se de uma peça publicitária, que foi instalada em via pública sem autorização.

A CPPU interpretou que o touro representa uma das marcas do seu idealizador, Pablo Spyer, sócio da XP investimentos e presidente da empresa de educação financeira Vai Tourinho. O empresário também apresenta um programa na Jovem Pan, intitulado Minuto Touro de Ouro.

O Touro de Ouro imitava o famoso Touro de Wall Street, nos Estados Unidos, um dos grandes símbolos do mercado financeiro norte-americano. Os chifres apontados para cima são uma metáfora com o “bull market” (mercado do touro), conforme os investidores denominam os movimentos de alta nos papéis. No Brasil, a réplica causou polêmica, em razão da desconexão entre sua opulência e a crise econômica enfrentada pelo país.

A Frente Parlamentar Brasil-China do Congresso Nacional emitiu uma nota classificando como “lamentáveis” as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o vírus da Covid-19. Durante uma reunião com ministros, nessa terça-feira (27), Guedes disse que o novo coronavírus teria sido fabricado pela China. A declaração repercutiu negativamente. O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se desculpou e tentou minimizar a situação.

A nota aponta que a culpa atribuída à China é uma “estratégia desbotada do Governo Federal”. “Sempre que um ministro não consegue cumprir o prometido ao povo brasileiro, ele copia uma narrativa dos bolsonaristas ‘terraplanistas’ e a solta na mídia como se fosse uma ‘pérola’ para desviar a atenção do seu fracasso”, diz a nota assinada pelo deputado federal Fausto Pinato, presidente da Frente Parlamentar.

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O comunicado observa que Paulo Guedes, “ciente de que a economia do Brasil vai muito mal, decidiu criticar a nossa maior parceria comercial, a China, como se fosse a inimiga da nação brasileira”.

Ainda na nota, citando “irresponsabilidade e inconsequência política” do governo, a Frente salienta que “em qualquer governo sério um ministro que vai a público falar mentiras sobre o maior parceiro comercial do seu país certamente seria demitido de imediato. Lamentavelmente, isso não acontece no Brasil, onde as narrativas mentirosas contra a China são tidas como estratégia positiva pelo clã bolsonarista.”

 Às 15h desta segunda (15), a Câmara dos Vereadores do Recife instalará a Frente Parlamentar pela Renda Básica, composta por vereadores de diversos partidos. A articulação é fruto do Projeto de Resolução 4/2021, de autoria do vereador Rinaldo Júnior (PSB). A Frente tem por objetivo a fiscalização de políticas públicas voltadas para o combate às desigualdades sociais e o encaminhamento de projetos ligados à renda básica.

Dentre os debates previstos, a articulação abordará a criação de um auxílio permanente para quem vive abaixo da linha da pobreza. Com sua aprovação, os próximos passos são a definição dos membros, bem como a eleição de um presidente e um vice-presidente, com mandato de um ano.

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As reuniões serão públicas e abertas à participação da sociedade civil. A realização dos encontros se dará periodicamente nas datas e locais definidos por seus membros. Já existe uma Frente Parlamentar da Renda Básica no congresso nacional, criada pelo atual prefeito do Recife, João Campos (PSB) em 2019, quando o político ainda era deputado federal.

Na segunda-feira (1), o prefeito João Campos (PSB) formalizou seu interesse em participar da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em articulação para aquisição de vacinas contra a covid-19. Nesta terça, em uma publicação em suas redes sociais, o gestor informou que a prefeitura já definiu que serão solicitadas pelo menos 200 mil doses.

“Com isso, vamos conseguir aumentar a velocidade da vacinação dos idosos e conseguir fazer a vacinação dos trabalhadores da educação. Só na rede própria, são mais de dez mil trabalhadores que queremos vacinar da maneira mais rápida possível”, comentou o prefeito.

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Com mais de 100 mil prefeitos associados, o consórcio deve realizar uma visita ao laboratório responsável pela produção da vacina russa Sputnik V, que ainda não possui o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A FNP foi criada para realizar a compra dos imunizantes contra o novo coronavírus, diante da lentidão do Plano Nacional de Imunização (PNI).

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O novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária tomou posse hoje. O deputado Sérgio Souza (MDB-PR) substitui o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) e estará à frente do grupo até o fim de 2022. A vice-presidência do colegiado será exercida pelo senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

“A missão da frente é proteger o setor que tanto gera empregos, renda, impostos e responde por 50%, de forma direta e indireta, do PIB desse País”, disse Sérgio Souza.

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Eleito em dezembro do ano passado, o novo presidente também listou pautas prioritárias da frente, entre elas, a regularização fundiária, o licenciamento ambiental e a regulamentação do uso de defensivos agrícolas.

“[A regularização fundiária] vai dar título a quem tem direito, mas trará responsabilidade a quem tiver o título, no que diz respeito à utilização do solo de maneira ilegal”, defendeu o parlamentar. A regularização, segundo Souza, também permitirá identificar quem de fato desmata ilegalmente no Brasil.

O deputado também criticou os custos do licenciamento ambiental no País que, segundo ele, consumiu 25% dos recursos gastos na construção da usina de Belo Monte.

Antes de passar o cargo ao novo presidente, Alceu Moreira agradeceu aos presentes e ressaltou o desempenho do setor agropecuário brasileiro. “[Nós] tocamos essa roda dentada chamada Brasil e é da nossa força que esse povo depende.”

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que também já presidiu a Frente da Agropecuária (2018), destacou a importância do colegiado. “Nós estamos juntos para um novo momento para que as pautas do agro possam caminhar. Acho que é isso que os produtores e brasileiros esperam de nós.”

Grupo suprapartidário

Frente parlamentar é uma associação de deputados de vários partidos para debater um assunto determinado. Para ser criada, a frente deve registrar um requerimento com o apoio de pelo menos 1/3 de membros do Poder Legislativo.

A Frente da Agropecuária é integrada por 241 deputados e 39 senadores.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Trabalhadoras domésticas estão sendo privadas de folgas durante a pandemia do novo coronavírus. É o que denuncia a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), que recebe os relatos e denúncias da categoria, e se refere às ocorrências como situações de "cárcere privado". Segundo a instituição, para evitar exposição à Covid-19, alguns empregadores ameaçam demitir as funcionárias que se recusarem a abrir mão do direito de voltar para as próprias casas no fim do expediente.

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“Desde o começo da pandemia, recebemos denúncias nesse sentido. Aqui no Rio de Janeiro, uma patroa tentou obrigar a trabalhadora doméstica a passar três meses presa dentro de sua casa. Nesse caso, a trabalhadora fez a denúncia e foi embora, mas temos relatos de outros em que a polícia chegou a ser acionada para retirar a trabalhadora doméstica”, conta Cleide Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Domésticos de Nova Iguaçu e diretora da Fenatrad.

De acordo com Cleide, alguns empregadores estão alegando que o deslocamento das domésticas, geralmente possibilitado pelo transporte público, até o local de trabalho, aumenta o risco de a trabalhadora contrair Covid-19. “Esses dias chegou no sindicato a denúncia de que uma patroa estava ‘exigindo’ que uma trabalhadora ficasse direto em sua casa, caso não topasse pagar para ir e voltar do serviço de Uber. Se o patrão faz essa exigência, é ele quem tem que arcar com os custos das viagens”, completa.

No dia 17 de março deste ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT) publicou a nota técnica conjunta 04/2020 que orienta a ação da instituição diante das medidas governamentais de contenção da pandemia do novo coronavírus entre trabalhadores domésticos, cuidadores ou vinculados. No documento, o MPT recomenda que empresas, órgãos públicos, empregadores pessoas físicas, sindicatos patronais e profissionais de todos os setores econômicos garantam a dispensa remunerada das trabalhadoras domésticas pelo período de isolamento ou quarentena de seus empregadores, bem como permitam que “o deslocamento da pessoa que realiza o trabalho doméstico, da trabalhadora ou do trabalhador de empresas prestadoras de serviços de limpeza ou de cuidado, ocorra em horários de menor movimentação de pessoas, para evitar a exposição a aglomerações, em hipótese de utilização de transporte coletivo de passageiros”.

Em Pernambuco, MPT investiga pelo menos duas denúncias de domésticas em situação de cárcere. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Vale ressaltar ainda que nem toda situação de permanência no local de trabalho configura cárcere privado. “A gente tem que analisar caso a caso, para não generalizar. Porque, no Brasil, ainda é muito comum essa escala de 15 em 15 dias que alguns patrões fazem, com as trabalhadoras dormindo em suas casas, mas tendo o direito à folga semanal. Precisamos observar se está havendo impedimento, se a trabalhadora doméstica está tendo o direito a tirar sua folga semanal, afinal, ela pode sair de casa com os devidos cuidados, não é? Se não está sendo dada essa opção, pode sim ser considerada uma situação de cárcere”, pontua Débora Tito, procuradora do MPT.

Segundo a instituição, em Pernambuco, são investigados pelo menos dois casos de cárcere privado envolvendo trabalhadoras domésticas durante o período da pandemia da Covid-19. “A moradia na casa do patrão em si não é uma irregularidade. Na construção civil, por exemplo, é comum que os trabalhadores durmam no local onde desempenham suas funções. O problema que a gente encontra é a precariedade do alojamento”, completa a procuradora.

Fraudes na dispensa

Fenatrad também denuncia irregularidades nas suspensões previstas pela Medida Provisória nº 936. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A Fenatrad ressalta, contudo, que as denúncias mais comuns são aquelas que estão associadas à dispensa das trabalhadoras sem o recolhimento correto do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dentre outras verbas rescisórias. Durante a pandemia, o Congresso Nacional aprovou a Medida Provisória (MP) nº 936, transformando-a na Lei 14.020/2020, que autoriza a redução proporcional da jornada e salário das domésticas, desde que haja acordo entre elas e seus empregadores. “Tem empregador suspendendo o contrato da trabalhadora, informando que ela receberá o salário do governo, sem efetivar a dispensa, mas a lei foi feita para que ela possa ficar em casa. Estamos vendo muitas fraudes nesse sentido”, alerta Cleide Pereira.

Com o sistema implementado pela nova Lei, o Estado é o encarregado de conceder o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda aos trabalhadores que tiverem sua jornada reduzida, mas o período de suspensão só conta como tempo de contribuição previdenciária se o beneficiário arcar com o INSS individualmente. “Como o trabalhador vai concordar com a perda de direitos? Acontece que alguns patrões colocam a empregada para assinar a rescisão como se fosse acordo e elas, distraídas, não leem o documento. Os 40% do FGTS acabam voltando para o patrão, como ocorre em casos de justa causa ou acordo”, explica Cleide.

Essenciais?

Para a presidente da Fenatrad, Luísa Batista, as fraudes na suspensão de contrato e as ocorrências de cárcere privado escancaram as contradições do debate sobre a essencialidade da profissão nos momentos de quarentena rígida. “A gente sempre lutou pelo reconhecimento do valor social do trabalho doméstico, que é essencial para a organização da sociedade, o que nunca aconteceu. Aí chega uma pandemia e a gente vê que o que as pessoas querem a servidão, colocando trabalhadores em risco”, pontua. Em maio, a Fenatrad e o Sindicato dos Trabalhadores(as) Domésticos(as) do Estado do Maranhão (Sindomestico-MA) solicitaram que o governador Flávio Dino revisasse o Decreto nº 35.784, no sentido de afastar qualquer interpretação que pudesse incluir a atividade como essencial. A mesma reivindicação foi feita pela categoria no Pará, onde o trabalho doméstico foi considerado essencial pelo Decreto nº 729, revisto após as mobilizações.

Luísa Batista lembra que a Lei Federal 13.979/2020, a qual versa sobre as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus, não cita o serviço doméstico como atividade essencial. “Essencial é segurança, saúde, distribuição de combustíveis, água, luz e alimentos, pois se esses serviços parassem o país certamente entraria em colapso. Em uma pandemia, para as domésticas, mais do que nunca, essenciais são nossos direitos”, conclui.

Passo a passo// Como fazer denúncia ao MPT?

1. No site http://ww.prt6.mpt.mp/br/, vá até o menu “Serviços” e procure a opção “Denúncias”;

2. Selecione a opção “Estou ciente e desejo oferecer uma Denúncia” e aperte em “Prosseguir”;

3. Informe a localidade dos fatos e prossiga;

4. Na seção “Notícia dos fatos”, informe o ocorrido;

5. Depois, informe os dados do denunciado, ou seja, contra quem é feita a denúncia;

6. Por fim, informe os dados do denunciante, ou seja, quem está cadastrando a denúncia, lembrando que ela pode se dar de forma anônima.

Ladeado por representantes de sete partidos de esquerda, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, lançou, nesta sexta-feira (20), a Frente Democrática Por São Paulo, uma tentativa de empurrar o adversário Bruno Covas (PSDB), que tem apoio de Celso Russomanno e partidos do Centrão, para o campo do bolsonarismo.

Estiveram no ato representantes do PT, PDT, PSB, PC do B, Rede, PCB e UP. Lideranças nacionais como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o governador do Maranhão, Flavio Dino (PC do B) já gravaram mensagens de apoio a Boulos e devem ser exibidos no horário eleitoral da TV ainda neste final de semana. Embora o PSB estivesse representado, o candidato derrotado do partido, Marcio França, ainda não se posicionou sobre o segundo turno.

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O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, destacou o caráter nacional da aliança. ¨Estamos dando um sinal para o Brasil de que esta eleição transcende as fronteiras de São Paulo. Queremos fazer de São Paulo uma vitrine para o Brasil. A unidade das forças democráticas é possível. Estamos travando uma disputa não só por São Paulo mas pelo Brasil¨, disse Medeiros.

O dirigente do PSOL, Boulos e vários outros oradores lembraram que além do apoio de Russomanno e partidos que integram a base do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, Covas é ligado ao governador João Doria que se elegeu em 2018 sob o lema BolsoDoria antes de virar desafeto do Planalto.

O objetivo é aproveitar o rechaço a Bolsonaro expressado pelos eleitores no primeiro turno das eleições municipais e criar uma onda anti-bolsonarista capaz de reverter a desvantagem de Boulos nas pesquisas do segundo turno. Segundo o Ibope, Covas tem 47% das preferências contra 35% de Boulos.

Hoje, dezenas de lideranças de movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e Marcha Mundial das Mulheres também anunciaram apoio a Boulos. Amanhã centrais sindicais como a CUT e a Conlutas também devem aderir à candidatura do PSOL.

"Este é o momento mais importante da nossa campanha até aqui. Agora no segundo turno é outro jogo. Não é mais a a minha campanha com a (Luiza) Erundina. É a campanha de uma frente democrática por justiça social na cidade de São Paulo", disse Boulos.

O candidato voltou a associar Covas ao bolsonarismo pelo apoio de Russomanno. ¨O BolsoDoria de 2018 foi reeditado em 2020. O apoio do Russomanno ao Covas é a reedição do BolsoDoria¨, afirmou.

Indagado sobre um possível efeito negativo do anti-petismo sobre sua campanha, Boulos comemorou a aliança com o PT. ¨Todos estes apoios fazem a nossa campanha crescer ainda mais¨, disse ele.

O candidato afirmou que ainda espera o apoio de Marcio França que também fez uma campanha ¨anti-Doria¨ no primeiro turno. Segundo fontes do PSB, o candidato derrotado é o único entrave para que o partido declare apoio formal a Boulos. Representante do PSB no ato, o sociólogo Fernando Guimarães, que também coordena o movimento Direitos Já, disse que o presidente do partido, Carlos Siqueira, ¨manifesta grande entusiasmo pela campanha¨ de Boulos e tem ¨certeza de que nós, militantes do PSB, estaremos juntos no segundo turno¨.

Um homem foi executado com dois tiros, na última sexta (2), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. Identificado como Wellington Silva, de 31 anos, ele morreu no local.

A vítima estava diante de uma borracharia, quando foi abordada por dois homens de moto. Um deles efetuou os disparos e, em seguida, a dupla fugiu do local. A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Palmares.

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, chegou na quarta-feira (2) a Washington, nos EUA, para o lançamento oficial da Aliança Internacional de Liberdade Religiosa. Na prática, o objetivo será monitorar e denunciar abusos e violações à liberdade religiosa pelo mundo.

Além do governo brasileiro, participam do evento EUA, Polônia e Hungria - nações com as quais o Brasil tem estreitado relações desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro.

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Em comunicado conjunto, Brasil e Polônia afirmaram ter princípios e valores comuns como "liberdade, democracia e economia de mercado". Também disseram que as duas nações estão comprometidas a trabalhar juntas para fortalecer suas "identidades nacionais". "O Brasil e a Polônia estão profundamente comprometidos com a liberdade religiosa no mundo", afirma o documento.

Na avaliação de Uziel Santana, presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos no Brasil (Anajure), a entrada do Brasil nas discussões internacionais sobre a perseguição religiosa pode ajudar no convencimento das demais nações sobre o tema.

"Quando EUA ou Europa reivindicam uma situação no Iraque, por exemplo, é diferente de um país latino-americano fazer isso. Eles realmente param para ouvir, não existe aquele 'ranço' de um neocolonialismo. É importante o Brasil assumir esse protagonismo."

O filósofo Luiz Bueno, professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), disse que é preciso acompanhar as ações e propostas da aliança. "Aparentemente, é a defesa de um direito universal. Mas, concretamente, é preciso ver que iniciativas o grupo vai patrocinar", afirmou Bueno, que fez doutorado em ciências da religião.

De acordo com ele, o Brasil não tem problemas de perseguição religiosa. "O que há são conflitos entre crenças, mas não é como acontece no Oriente Médio ou na África", afirmou. Para Bueno, a iniciativa pode ser um recado de Bolsonaro ao seu eleitorado, aos moldes do que faz Donald Trump, nos EUA. "É um discurso que agrada a base do Trump e pode agradar aqui a base do presidente."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao completar os primeiros vinte dias, o governo Bolsonaro começa a revelar os traços básicos de seu perfil. Com as movimentações iniciais dos 22 ministros e as nomeações de boa parte dos ocupantes do segundo e terceiro escalões, tornou-se possível identificar algumas marcas do novo governo. É um período curto para tirar conclusões definitivas, mas já dá para ter ao menos uma ideia do que pode vir por aí.

Em meio a declarações desencontradas e recuos do presidente e de seus ministros em anúncios de medidas oficiais, ficou clara a existência de uma babel ideológica no governo, que gerou diversos conflitos desde a posse, em 1.º de janeiro.

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Aparentemente, as divergências até agora não deixaram feridas profundas. Mas podem ameaçar a unidade da grande frente formada para eleger Bolsonaro, refletida no novo Ministério, se os conflitos aumentarem, em vez de diminuírem, nas próximas semanas e meses.

A frente inclui seis grandes grupos, com pesos diferentes na administração e influência distinta junto ao presidente - os militares, os liberais, os lavajatistas, os políticos, os evangélicos e os ideólogos e olavistas, que seguem as teorias do pensador e escritor Olavo de Carvalho.

Em paralelo, com forte influência sobre as decisões do presidente e uma identidade maior com militares e olavistas, opera o núcleo familiar, composto pelos três filhos de Bolsonaro: Flávio, senador eleito pelo Rio de Janeiro, suspeito de envolvimento em operações irregulares com funcionários, Eduardo, deputado federal por São Paulo e talvez o mais influente da troika, e Carlos, vereador no Rio, todos integrantes do PSL, o mesmo partido do pai.

Mosaico ideológico

Muitas vezes, esses grupos têm ideias e visões divergentes e contraditórias sobre o País e o mundo. Não por acaso alguns analistas estão chamando esse processo de "balcanização", em referência à divisão de poder entre grupos conflitantes ocorrida na Península Balcânica, localizada na região sudeste da Europa, entre o início dos séculos 19 e 20.

De certa forma, o mosaico ideológico montado pelo novo governo também existia nas gestões do PT e mesmo do PSDB. Agora, porém, a fragmentação parece mais acentuada, talvez porque os grupos só tenham se aproximado para valer após as eleições e, em alguns casos, só depois da posse.

Um exemplo que ilustra com perfeição o "cabo de guerra" travado dentro do governo é a disputa pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), entre a ala liberal, liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a ala dos olavistas, representada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Guedes contava com a transferência da Apex para sua órbita, com o objetivo de dinamizá-la e transformá-la numa ferramenta poderosa de negócios no exterior. Mas o órgão, que já foi ligado ao extinto Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços, acabou ficando mesmo com o Itamaraty, onde já estava no governo Temer. A decisão foi consumada apesar dos sinais emitidos por Araújo de que poderá levar em conta aspectos ideológicos na atuação da Apex, em prejuízo de uma filosofia mais pragmática do comércio internacional.

Pivô das divergências

Para completar o quadro, Araújo ainda nomeou dois diretores da Apex ligados a Eduardo Bolsonaro - a empresária Letícia Catelani e o advogado Márcio Coimbra, ex-assessor parlamentar do Senado, que acompanhou o filho do presidente em sua recente viagem aos Estados Unidos. Letícia teria sido responsável pela tumultuada saída do ex-presidente da empresa, Alex Carreiro, substituído pelo diplomata Mário Vilalva apenas uma semana depois de nomeado.

Numa outra frente, o grupo dos lavajatistas, capitaneado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, levou a pior num conflito com a ala dos políticos, à qual pertence o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, talvez o grande pivô das divergências no governo desde a eleição de Bolsonaro. Moro, a quem a Fundação Nacional do Índio (Funai) era ligada até ser transferida para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, havia determinado a exoneração de Azelene Inácio, diretora de Proteção Territorial do órgão. Mas uma semana depois Onyx ainda não havia levado adiante a decisão e publicado o desligamento de Azelene no Diário Oficial da União.

Nas próximas semanas, novas disputas do gênero estão no radar. No início de fevereiro, com o provável encaminhamento do projeto de reforma da Previdência ao Congresso, tudo indica que as tensões vão se acentuar entre a ala dos militares, que defende em público a manutenção dos privilégios da categoria - com a exceção do vice-presidente, o general Hamilton Mourão -, e a dos liberais, que apoia uma mudança ampla, englobando o pessoal da caserna.

O próprio presidente terá de tomar partido nesta questão e pelo que se pode deduzir do que tem dito a tendência é ele cerrar fileira com os militares e a ala política representada por Onyx, também defensor de uma reforma mais branda, mesmo com o déficit da Previdência chegando à estratosfera e comprometendo o equilíbrio das contas públicas. "A melhor reforma é a que passa na Câmara e no Senado", disse Bolsonaro, sugerindo que está pouco inclinado a apresentar um projeto mais duro para resolver o problema de vez, como propõe a ala liberal.

Vantagem militar

A avaliação da força dos grupos não pode ser feita apenas com base no número de ministérios conquistados por cada um. Ela tem de incluir seus tentáculos nos escalões inferiores em todas as pastas. Depende também do orçamento total controlado por cada ala, do impacto das pastas na economia e do grau de prestígio de seus representantes junto ao presidente e a seus filhos, cuja participação ativa no governo preocupa até os aliados mais próximos.

Dito isso e levando em conta apenas o primeiro escalão, pode-se dizer que os grupos militar e político, à frente de sete ministérios cada um, são os que concentram a maior fatia de poder no governo. Depois deles, vêm as alas liberal, com três ministérios, incluindo o Banco Central, lavajatista e olavista, com dois cada, e evangélica, com apenas um ministério.

Quando se consideram também as nomeações de segundo escalão claramente identificadas com uma das alas, o grupo militar leva larga vantagem, com nada menos que 32 representantes, espalhados por 13 ministérios, seguido pelos núcleos político, com 16 integrantes, liberal, com 13, olavista, com 12, lavajatista, com 10, e evangélico, com 3.

Cartilha

Conhecido até pouco tempo atrás por um contingente restrito de iniciados e seguidores, entre eles Bolsonaro e seus filhos, Olavo de Carvalho ganhou os holofotes e conquistou trincheiras importantes na nova gestão. "Vivi para ver um filósofo indicar mais gente para o governo que o MDB", afirmou na semana passada o cineasta Josias Teófilo, diretor do filme O Jardim das Aflições, sobre a vida e a obra de Olavo. No primeiro escalão, o MDB amealhou apenas o Ministério da Cidadania, ocupado pelo deputado federal gaúcho Osmar Terra.

Além de ter indicado os ministros Ernesto Araújo, de Relações Exteriores, e Ricardo Velez Rodriguez, da Educação, duas áreas consideradas essenciais pelos seus pupilos para determinar o sucesso do governo, Olavo também é o "padrinho" de Filipe Garcia Martins Pereira, assessor internacional de Bolsonaro, instalado no Palácio do Planalto, de Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do Ministério da Educação, e de Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, um território dominado por liberais que não rezam pela sua cartilha.

Como se pode observar, na babel ideológica do governo Bolsonaro, parece complicado os diferentes grupos falarem a mesma língua. Só o tempo vai dizer se o presidente conseguirá administrar as divergências entre as alas e se ele vai enfrentar o problema sem causar grandes solavancos.

Para manter unida a frente heterogênea que lhe dá suporte, Bolsonaro terá de mostrar que está preparado para atuar como um magistrado nos conflitos.

Divisor de águas

Segundo relatos de quem já teve contato com Bolsonaro e por tudo o que se pôde observar desde a campanha, ele tende a mudar de opinião conforme a visão de seu interlocutor sobre uma questão qualquer. Ele também já mostrou que costuma falar sobre temas que não domina, antes de formar uma convicção a respeito do melhor caminho a seguir. Assim, acaba dando a impressão de ser uma espécie de biruta, que oscila de acordo com a direção do vento, gerando insegurança não só no mundo dos negócios, mas para todos os brasileiros que acompanham seus movimentos e têm de tomar decisões para si mesmos e suas famílias.

Como diz a expressão criada pelo poeta inglês John Donne (1572-1631) e imortalizada pelo escritor americano Ernest Hemingway (1899-1961), a grande questão é saber por quem dobrarão os sinos de Bolsonaro nos próximos meses e anos. Aparentemente, nas primeiras semanas de governo, ele se curvou às alas política, militar e olavista nas questões que envolviam a economia, em detrimento da ala liberal, encarregada de conduzir as reformas de que o Brasil precisa para voltar a crescer.

Bolsonaro também demonstrou enorme interesse nas questões de costumes e educacionais, caras às alas olavista e evangélica, e nas de política externa, uma espécie de fetiche para os seguidores de Olavo. Sua postura em relação à reforma da Previdência pode ser um "divisor de águas" ou confirmar as previsões mais sombrias. Logo mais, se o envio da reforma previdenciária ao Congresso no início de fevereiro se confirmar, a gente saberá a resposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltando menos de um mês para a eleição, o governador Paulo Câmara (PSB) vem afirmando que é bem recebido por onde passa. Neste sábado (8), o pessebista foi até o município de Belém de São Francisco e disse que a recepção foi com muito carinho na feira livre da cidade. “Cada abraço veio acompanhado de palavras de apoio e incentivo à nossa reeleição. Pernambuco precisa continuar na frente”, ressaltou por meio do Facebook.

Entre os argumentos para afirmar que o estado está avançando, Paulo cita a educação pública. “Pernambuco tem a melhor escola pública do Brasil. Os dados são do Ideb. A Escola de Aplicação do Recife, vinculada à nossa UPE, tem média 7,7. Esse resultado é fruto de um trabalho feito em conjunto com professores, estudantes e toda a nossa equipe que trabalha todos os dias”. 

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O governador ressaltou que a educação é o caminho para a "construção do futuro que queremos". Ele chegou a dizer, em meados do mês passado, que Pernambuco mostra ao Brasil como se faz gestão. 

“Nossa determinação em fazer mais com menos nos coloca com a melhor Educação do País, nos faz reduzir a violência em um patamar que nenhum outro Estado conseguiu. Nos permite levar água a cidades que sofrem com a seca. Enfim, nos permite melhorar a vida dos pernambucanos. E esse é o meu compromisso”, salientou.

Nesta quinta-feira (21), na política pernambucana, o que mais se comenta é o rompimento do deputado estadual André Ferreira (PSC) e do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PSC), com o governador Paulo Câmara (PSB). O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) decidiu opinar sobre o fim da aliança.

Se mostrando tranquilo, Jarbas garantiu que Paulo Câmara possui “firmeza” para conduzir o processo no que diz respeito à disputa eleitoral. “A discussão sobre as eleições deste ano, no âmbito da Frente Popular, tem acontecido por meio do diálogo liderado pelo governador Paulo Câmara, que tem tido a largueza e a firmeza para conduzir esse processo. Eu e o MDB pernambucano somos testemunhas disso”, ressaltou o emedebista. 

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A opinião de Jarbas é bem distinta dos Ferreira. Em nota sobre o fim o desligamento, André e Anderson chegaram a disparar contra o governo Câmara. “A este governo falta diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança”. Ainda chegaram a afirmar que queriam um Pernambuco no qual as pessoas se sintam “protegidas e amparadas”. 

Câmara pode perder com a saída dos Ferreira um grande parceiro na eleição deste ano. O prefeito Anderson (PR), o deputado estadual André (PSC), o vereador Fred (PSC) e o patriarca e ex-deputado Manoel Ferreira são representantes de uma das famílias com maior representação evangélica em Pernambuco. 

O governado Paulo Câmara (PSB), que vem afirmando que mais importante do que possíveis alianças é o trabalho que vem sendo realizado, declarou que o Partido dos Trabalhadores será "bem-vindo", caso queria se aliar ao PSB. 

“Veja, eu estou trabalhado. Como governador, a gente tem que se dedicar às agendas administrativas e trabalhar. As questões políticas estão sendo discutidas e, em agosto, a gente vai ter a oportunidade de fazer o nosso lançamento e de ver a Frente Popular unida. Se o PT vier será bem-vindo, mas também nós temos que trabalhar em torno da nossa Frente Popular, que é muito grande e nós estamos fazendo”, ressaltou após cumprir uma agenda de governo nessa segunda-feira (11). 

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Questionado se uma aliança com o PT pode afastar atuais parceiros, o governador falou que a consciência de sua equipe é de unificar. “Quem quiser vir ao nosso palanque, que pense como nós, que sabe que a forma que o Governo Federal está administrando o Brasil não pode continuar, então se o PT assim decidir se unir conosco, será bem-vindo”, repetiu garantindo que em agosto haverá uma frente consolidada e muito bem unida. O pessebista descartou um possível apoio à pré-candidata a presidente Marina Silva (Rede). “Não, não tem essa possibilidade”, finalizou. 

Uma pesquisa estimulada da Datamétrica sobre as eleições deste ano, realizada entre 8 e 9 de junho, revela que o primeiro turno para governador de Pernambuco apresenta um empate técnico entre os três primeiros pré-candidatos, Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro. O governador, do PSB, vem em primeiro lugar, com 20%, seguido da candidata do PT, com 17%, e do candidato do PTB, com 14%.

Após a não bem sucedida tentativa de entregar o “Troféu Lata de Sardinhaao governador Paulo Câmara (PSB), na quinta (1), durante a primeira sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de 2018, a Frente de Luta pelo Transporte Público protocolou no gabinete do governador um pedido de audiência com o pessebista. 

A Frente destaca que o encontro é necessário para que a sociedade civil organizada possa apresentar uma agenda com propostas para o segmento do transporte. “Para que as palavras do governador não sejam apenas 'palavras ao vento', basta aceitar o convite para uma audiência, onde o próprio governo possa apresentar um cronograma para implementação das promessas de campanha de Paulo Câmara, em especial a adoção da Tarifa Única e da integração Temporal, sobretudo por 2018 ser o último ano de seu mandato”, diz o texto. 

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Os representantes também ressaltaram que vai intensificar a coleta de assinaturas dos deputados da oposição e da base para abertura da CPI dos Transportes, na Alepe. 

A abertura dos trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta quinta-feira (1º), foi marcada por momentos de tensão quando os representantes da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco, que participavam da sessão na galeria da Casa Joaquim Nabuco, em coro, pediram para falar. No entanto, o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), no primeiro momento, ignorou o pedido e, quando os manifestantes insistiram, disse que quando a sessão fosse finalizada iria conversar pessoalmente com eles.

Com uma faixa escrita "aumento de passagem é roubo", os representantes da Frente tentaram novamente falar no momento em que o deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) iria iniciar sua explanação: "Está é a casa do povo e o povo não pode ser silenciado" e "o povo não é bobo, o aumento de passagem é roubo". 

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Nesse momento Uchoa rebateu. "Gostaria que vocês respeitarem a palavra do deputado. A reunião vai continuar e se continuarem vou ter que esvaziar. Se continuarem, não vão permanecer aí, mas a sessão vai ter que continuar (...) respeitemos agora a palavra do deputado", insistiu Uchoa. 

Os manifestantes tentaram, por algumas vezes, interromper o discurso de Isaltino, que continuo sua fala em defesa do Governo de Pernambuco. "O debate de ideias é importante", minimizou o parlamentar.

O debate sobre “ideologia de gênero” tem sido bastante repercutido na sociedade, inclusive, na última terça (24), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou uma indicação do pastor Cleiton Collins (PP) pedindo ao Ministério da Educação (MEC) a retirada da Base Nacional Curricular Comum sobre qualquer referência ao termo. Um dia antes, a Câmara do Recife tinha aprovado a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT. 

A proposta da criação da Frente LGBT é da vereadora Marília Arraes (PT), que comemorou a “importante vitória” contra o preconceito. Em entrevista ao LeiaJá, a parlamentar falou sobre a frente e afirmou: “ideologia de gênero não existe”. 

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“Ideologia de gênero é um termo preconceituoso que foi utilizado para designar certas condutas que sempre foram pautas da educação que é você procurar educar as crianças para que elas cresçam sem preconceito e sem estigma de gênero para que a criança, sendo menino ou menina, possa fazer o que ela quiser da vida dela e respeitar os outros. Acredito que essa pauta já deveria ser, na verdade, ultrapassada na sociedade da gente”, declarou a vereadora. 

Marília lamentou o “clima de ódio” não apenas o Recife, mas no mundo inteiro. “Não só acontece aqui no Recife ou no Brasil e para isso temos que ter ações desse tipo que combatam o ódio e o desrespeito ao diferente, essa intolerância que precisa ser combatida”. 

Dessa forma, ela acredita que a Frente LGBT será um espaço importante para esse enfrentamento. “É mais um instrumento e mais um recado para a sociedade de que a Câmara do Recife vai trabalhar contra essa onda de violência que está sendo instalada”.  

A petista falou que a frente irá fiscalizar as políticas públicas para o segmento, que também será importante para poder escutá-los, bem como elaborar as proposições que cabem ao Poder Legislativo. “Estamos trabalhando na composição da Frente, mas Ivan Moraes (PSOL) e Jayme Asfora (PMDB) já se colocaram como interessados em participar. Isso vai ser decidido com a presidência da Casa”.

Ao todo, foram 19 votos a favor, seis contrários e duas abstenções. A neta de Miguel Arraes afirmou que respeitava os votos contra. Questionada se todos os parlamentares, independente das crenças particulares, não deveriam apoiar a ideia já que "a casa é do povo", ela respondeu: “Veja, essa é a minha opinião, mas eu tenho que respeitar a opinião alheia, então eu respeito o posicionamento de todos”, frisou.

Nesta segunda-feira (23), a Câmara Municipal do Recife aprovou a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT. A autora da proposta é a vereadora Marília Arraes (PT). A petista declarou que essa foi uma “importante vitória” contra o preconceito. 

“O projeto, de autoria de nosso mandato, representa uma importante vitória contra o preconceito e a cultura do ódio que infelizmente persegue, oprime e mata gays, lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros. Em meio a uma onda conservadora e retrógrada, que ameaça direitos históricos, a mobilização popular foi essencial para garantir esta vitória, que é de todos nós”, escreveu a parlamentar. 

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De acordo com Marília, a sociedade e os movimentos sociais terão por meio da Frente “um espaço de discussão e proposição” de ações e projetos que tem como principal foco o respeito à diversidade e aos direitos humanos. 

O vereador Ivan Moraes (Psol) também comemorou. “Vivemos tempos de avanço do conservadorismo, é verdade, mas nem tudo é retrocesso. As galerias estavam cheias, como deve ser, com a militância LGBT lutando por seus direitos. A proposta estava na ordem o dia desde a semana passada. Sua votação, no entanto, foi adiada duas vezes por falta de quórum de vereadores que não queriam vê-la aprovada”, contou.

O psolista lembrou que, em maio passado, a criação do Conselho de Cidadania LGBT no Recife não foi aprovado. “Que poderia estabelecer diretrizes para as políticas públicas voltadas a esse segmento da população. Agora, com a Frente, poderemos nos reunir e discutir políticas LGBT com a sociedade civil e com os parlamentares interessado dentro da Casa José Mariano”, destacou. 

Nem mesmo após ter sido interrompido por pessoas que estavam na galeria da Câmara Municipal do Recife, na tarde desta segunda (23), o vereador Jayme Asfora (PMDB) deixou de justificar seu voto a favor da criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT. O peemedebista disse que a frente é a esperança a ser incrementada na luta da população LGBT. 

Asfora falou sobre a necessidade de lutar contra todo tipo de intolerância e que votou “sim à família”. “Eu votei sim porque aqui não conseguimos criar, sequer, a comissão de políticas públicas LGBT, o que foi um absurdo (...) A família é composta por dois homens, por duas mulheres, por dois homens e uma mulher, por três mulheres e um homem porque todas as famílias são iguais e merecem respeito. A constituição prescreve que o Estado é laico e precisa ser respeitado”, discursou. 

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O parlamentar ressaltou que não existe “ideologia de gênero”. “Me incorporo com entusiasmo para lutar contra projetos que proíbam discussão de gênero e de orientação sexual nas escolas e nos livros didáticos para que a gente possa lutar contra a criação disso, que uma parte do Brasil conservadora chama de ideologia de gênero, que não existe”.

Jayme Asfora disse que há “um movimento coletivo” que querem mais homossexuais assassinados. “Eu votei a favor dessa frente porque é preciso que a gente faça um movimento coletivo contra outro movimento coletivo que quer restringir os direitos das pessoas homossexuais, que querem que homossexuais sejam mais assassinados, que cresça mais a homofobia, que inventou essa coisa de ideologia de gênero que não existe. É uma criação por parte da bancada evangélica do Congresso Nacional. É por isso que votei sim porque a população LGBT é igual a população heterossexual do Recife”, afirmou.

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